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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Das conseqüências maléficas do equilíbrio político provocado pelo preceito do "Um Príncipe, Uma Religião", de Lutero

1) Uma das coisas que Lutero introduziu no mundo moderno foi o preceito do Um Príncipe, Uma religião. Se o príncipe for católico, todos sob sua proteção serão católicos; se o príncipe for protestante, todos serão protestantes.

2) Lutero estabeleceu com isso o princípio das nacionalidades em Direito Internacional. A nação - sob o governo do príncipe, que representa o Estado - será tomada com base na religião do príncipe.

3) E quando se dinamitou o preceito do principado para o preceito republicano na ordem internacional, a nação por si mesma, representada pelo Estado, seria tomada como se fosse a religião.

4) Enfim, a gradual degenerescência, que corroeu as instituições do direito interno, se distribuiu por toda a ordem internacional. 

5) O sistema de equilíbrio westfaliano, tal como expliquei no ponto,1 facilitou o trabalho revolucionário, pois cada nação, com base na fé de seu príncipe, tinha sua verdade - e com base no princípio da não-intervenção, nada foi feito para se impedir o estrago revolucionário. Esse neopaganismo foi praticado a ponto de isso afastar civilizações inteiras dos valores de Cristo.

5) Com a gradual internacionalização da mentalidade revolucionária, até ela se tornar uma cosmópolis, o equilíbrio westfaliano está, pouco a pouco, sendo dinamitado em favor da crescente onda de centralização de toda a política e segurança internacionais nas mãos do Conselho de Segurança da ONU.

6) Eis o desastre que se costura após mais de 500 anos de mentalidade revolucionária, coisa que se começou quando Lutero começou a atacar a autoridade da Igreja, que era quem mantinha o mundo seguro, com base nos valores de Cristo.

7) Enfim, o quadro não é nada animador.

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