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sábado, 24 de setembro de 2016

Do verdadeiro significado do verde em nossa bandeira

1) A Casa de Bragança descende de D. Afonso Henriques - este, por sua vez, descendia de Carlos Magno, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico. E o herdeiro direto do Sacro Império Romano-Germânico é a Áustria, fundada pelos Habsburgo.

2) A cor de bandeira pessoal de D. Pedro, nosso príncipe regente, era verde. E verde é a combinação de amarelo com azul. Não é à toa que é a cor da Aliança do Altar com o Trono, uma vez que tudo que é organizado de modo a cuidar do bem comum prepara as pessoas para vida na conformidade com o Todo que vem de Deus, essencial para se tomar aquilo que se fundou em Ourique como se fosse um lar em Cristo, o que nos leva até a pátria no Céu, nossa pátria definitiva.

3) Verde é também a cor do tempo comum: a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus deve ser buscada nas coisas mais comuns, nas pequenas coisas. Se a pessoa é atenta àquilo que decorre das pequenas, esta também será atenta nas grandes coisas. A maior prova disso é que, quando cuidamos de nossos entes queridos, nós estamos nos preparando para cuidar de uma comunidade inteira como esta fosse parte de nossa família, uma vez que pátria é família ampliada. Não é à toa que a monarquia é sagrada, uma vez que a família é sagrada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2016.

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Notas sobre a importância das nuances da linguagem para a filosofia - o caso da palavra "ridículo", tanto em inglês quanto no português

1) Como já foi dito, a grande vantagem de se aprender línguas estrangeiras é que você é capaz de aprender diferentes nuances. E essas nuances precisam ser passadas de um jeito que o leitor de nossa língua seja capaz de ouvir e compreender. Não é à toa que João Guimarães Rosa falava que isso é mais do que traduzir - trata-se de um traduziradaptar.

2.1) Exemplo disso está na acepção da palavra "ridículo". No português, o que é absurdo é digno risos; no inglês, o que é digno de espanto é causa do ridículo, seja para o bem, seja o para o mal.

2.2) Trata-se de algo mais amplo do que no português: não só as coisas absurdas em si mesmas são ridículas mas também coisas assombrosas, extraordinárias, são ridículas; se você as contar para outra pessoa, esta pode achar essa história absurda, a não que ser uma imagem comprove isto ao seu favor, uma vez que isso vale mais do que mil palavras.

2.3) Na linguagem televisiva americana, essa nuance do termo "ridículo" é extremamente interessante, uma vez que ela poupa a fala para aquilo que é útil, pois a imagem, objetivamente falando, provará o que o argumento não provará, por ser um dado subjetivo, dado que é difícil de ser obtido, a não ser que haja um verdadeiro esforço individual para isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2016.

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Estudo de caso: como combater o superfaturamento nas compras governamentais. O caso dos materiais de higiene.

1) É bem comum haver superfaturamento nas compras governamentais destinadas à manutenção das instituições públicas. E um dos indícios está nos altos custos dos materiais de higiene, sobretudo no custo unitário das vassouras.

2) Sabe o que o meu professor de Processo Civil mandou fazer? Ele mandou o acusado de superfaturamento provar que a vassoura voa, ao perceber que o custo unitário das vassouras era bem mais alto do que o que se costuma praticar no mercado.

3) Não deu outra: o sujeito foi condenado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2016 (data da postagem original).

Por que não confundo educação com instrução?

1) Educação vem de berço. É desde a Igreja Doméstica, a família, que aprendo a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, assim como aprendo desde cedo a noção de certo e de errado. E se meus pais têm formação e tempo para me capacitar tecnicamente para vida, eu aprenderei os primeiros passos de minha profissão a partir das habilidades da minha mãe e do meu pai - e se eu for capaz de fundir as duas coisas, então eu acabo inventando minha própria profissão, o que é próprio da genialidade. Se meu pai tem irmãos, eu aprenderei o que houver de interessante dos meus tios; se minha mãe tiver irmãos, aprenderei através dos meus tios da linha materna. Do mesmo modo, com os pais do meu pai e com os pais de minha mãe, uma vez que família é comunidade fundada naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, donde vem o afeto, e é comunidade formada por laços de sangue também.

2) Aquilo que o conjunto da minha própria família não puder suprir, eu aprenderei na escola da paróquia. Lá poderei me capacitar em coisas que não encontrarei no meu ambiente familiar. Se a minha paróquia não tem escola, posso fazer isso numa escola particular - ou pública, se minha família não tiver condições de pagar pelos serviços prestados por uma escola particular.

3) É por essa razão que não confundo minha formação de berço com a minha capacitação técnica para a vida civil. Aliás, para eu ser um bom profissional, eu preciso necessariamente ser uma pessoa íntegra primeiro. É por essa razão que não confundo educação com instrução especializada, com capacitação técnica - a partir do momento em que há essa confusão, a tarefa dos pais de educar seus filhos naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus acaba sendo substituída pelo Estado, que é tomado como se fosse religião de tal modo a abolir a religião verdadeira. Não é à toa que isso é herético e uma verdadeira apostasia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2016.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Comentários sobre a presença de José Serra na pasta que já foi ocupada pelo Barão do Rio-Branco ou notas sobre a diplomacia malminorista de Michel Temer

1) Uma coisa eu nunca aceitei: José Serra no Itamaraty, ocupando a pasta que foi um dia do Barão.

2) Serra é um comunista e é do PT de banho tomado: o PSDB. Por enquanto, ele não fez nada comprometedor na pasta até o momento, perto dos crimes que o Celso Amorim e o famigerado do Patriota fizeram.

3) Pelo menos, é um mal menor, perto de escreverem um artigo comparando o Amorim com o lendário Barão, apenas pelo fato de terem exercido a pasta por 4 presidências ou mais. Mas Amorim é que nem o Mantega: o efeito do tempo, ao reger o ato, é para destruir a nação, ao passo que o Barão é um ilustre varão do Império do Brazil, tanto é que o Itamaraty foi por muitos anos uma ilha de excelência, perto da mediocridade republicana, a tal ponto que o Brasil tomou a fama de ser a pátria da diplomacia.

4) Enfim, comparar Amorim com o Barão é como comparar D. Pedro II, o Magnânimo, com o Bolsonaro: uma heresia. As figuras do presente não são dignas de serem comparadas com a grandeza de D. Pedro II ou mesmo do Barão - eu me sentiria ofendido se houvesse tal tentativa, nas nossas atuais circunstâncias. Talvez num futuro não muito distante, quando a monarquia for restaurada - e isso só o tempo dirá.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2016.

Notas sobre os atos terroristas de Reinaldo Azevedo

1) Idéias devem ser combatidas com idéias, desde que no âmbito do debate haja a sincera busca pela verdade.

2) No caso do Reinaldo Azevedo, o que ele faz é crime, é desonestidade. Ele deveria ser preso por crime de opinião, uma vez que está a distorcer os fatos de modo a edificar má consciência sistemática, melando todas as conquistas decorrentes desse trabalho que a Lava-a-Jato está a fazer pelo país. Reinaldo Azevedo está servindo ao PT, tal como o FHC está a proteger o Lula. Por conta dessa condescendência criminosa, o PSDB precisa ser FECHADO.

3) O dever do jornalismo é informar e opinar de maneira caridosa e servindo à verdade. Quem age fora da conformidade com o Todo que vem de Deus deveria ser proibido de trabalhar com comunicação social.

4) Por isso que defendo a censura. Defendo censura à circulação de idéias que só edificam liberdade para o nada, a ponto de relativizar tudo o que é verdadeiro, sensato. Liberdade sem freio é anarquia - e opinar sem estudar e sem amor pela verdade é um verdadeiro ato de terrorismo, uma vez que ele não é feito com armas e explosivos, mas com a palavra escrita, falada e televisionada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2016.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Notas sobre ciência política fundada na nossa realidade

1) Se a Ciência Política é a ciência do possível, então a verdadeira liberdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, não te obriga ao impossível, uma vez que o ser humano não é Deus, mas uma criatura feita à imagem e semelhança de seu Criador - e feita com muito amor.

2) A ciência do possível, a ciência do poder - quando amparada na verdade - não fica adstrita às competências do cargo que estou exercendo. Há muitas possibilidades e escolhas a fazer. Preciso saber muito bem saber fazer amigos, preciso honrar a palavra empenhada e preciso levar sempre em conta o bem comum, aquilo que faz com que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. E o primeiro bem comum a ser levado em conta é a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi feito em Ourique. E é isto que me norteia, pois aprendi a ter consciência disso - e precisei de 20 anos para entender realmente a realidade das coisas, ao longo dos meus estudos de História do Brasil.

3.1) A política começa antes mesmo do cargo: preciso construir prestígio junto aos que me ouvem primeiro. Começa na Igreja doméstica e na vida paroquial.

3.2) Preciso ser versado nas coisas mais importantes, de modo a ser útil para a cidade - de uma forma ou de outra, eu precisaria ser uma espécie de polímata, coisa que não se faz mais hoje em dia. Precisaria estudar História, Geografia, Economia, Sociologia, Filosofia e até Relações Internacionais de modo a conhecer as coisas de uma maneira integrada e interligada, de tal modo a poder desempenhar bem o meu papel na vida pública.

3.3) Isso, como diz o professor Olavo, não é feito, uma vez que as pessoas estão mais interessadas em ganhar dinheiro e viver a vida no mais puro hedonismo, visto que isso edifica liberdade para o nada.

3.4) Não é à toa que esse modo de buscar conhecimento com fins profissionais favorece à ação comunista, pois os melhores servirão pelo dinheiro e não ao país, dado que moramos numa ordem de impessoais, onde a fraternidade universal simplesmente não existe - e isso é fora da nossa realidade histórica, edificada em Ourique.

3.5) Eis aí porque precisamos desamericanizar a nossa sociedade primeiro. Somos uma subcultura decorrente da americana, totalmente divorciada do nosso sentido histórico original - e isso é fora da nossa verdadeira constituição historicamente falando, posto que isso se fundou por força de milagre. Não é à toa que luto contra o quinhentismo e pela conscientização de se estudar o milagre de Ourique como pré-requisito para se estudar a História do Brasil.

4) Enfim, vai muito além do que o Olavo fala. Precisamos de filmes sobre Ourique e sobre a viagem de Descobrimento, assim como de filmes que tratem da história da nossa colonização. E isso pede muitos Josias Teófilos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2016.