1) Enxergar o outro como se fosse a si próprio implica renunciar a todo o tipo de impressão que faça com que ele seja tomado como se fosse objeto, pois o outro é também sujeito, é criatura criada e amada pelo criador tal como você. Por isso, a empatia tem profunda relação com o discernimento.
2) Uma pessoa sem discernimento é uma pessoa que não crê na fraternidade universal. É um apátrida na pátria do céu - logo, incapaz de tomar o país como se fosse um lar em Cristo. Ela tomará o pais como se fosse religião totalitária de Estado - para ela, tudo deve estar no Estado e nada deverá estar fora dele.
3) Ao conservar isso que é conveniente e dissociado da verdade, a pessoa sem discernimento está à esquerda do pai no seu grau mais básico. E se ela o faz de modo sistemático, isso se torna uma doença, pois vai contra tendência natural do homem de conhecer a verdade.