Paloma Sessa:
1) O que prefere para o seu dia de hoje: traduzir a frase latina " libertat absoluta: liure mercat, liura industria, impòstes fòrça basses o nuls, liure mercat del trabalh e intervencion minima dels govèrns." X Você receber os alimentos, sem poder olhar um dicionário? O que acha ser bíblicamente mais valoroso? Ou, melhor dizendo, que ato prefere que exista no dia de hoje, para a sua pessoa (não-fisiocrata): Opcão 1) Prefere que hoje você receba alimentos, podendo ter as refeições no dia de hoje e de amanhã? 2) Prefere não receber alimentos nem hoje e nem amanhã, mas poder traduzir a frase acima?
2) Se você escolheu a opcão 1, você, como eu, é um fisiocrata. Na Bíblia, Deus se usa da fisiocracia, dos construtores, pescadores, como Doutores da Palavra, do padre TAMBÉM. O Paul faz isso, se tem alguém sem teto, ele vai lá ajudar, e sabe trechos bíblicos os quais a maior parte dos padres não saberia. Notei que o padre como disse, não havia lido o Deuteronômio, na parte sobre cortes, mas havia recebido os alimentos em seu conforto. No contrato de Anticrese com Deus, devemos cuidar bem de nossos corpos, agradecendo aos céus termos as peles sãs e santas, na minha opinião. O que prefere, a opcão 1 ou a opcão 2?
3) Se, como eu, você dá prioridade a opcão 2, dentre as numeradas acima, é um fisiocrata, também. Os padres são, na verdade, fisiocratas, ao escolherem nomes bíblicos, como José e Noé, como principais. Estes fazem ambas as coisas. E você, escolhe a opcão 1, alimentar-se, no dia de hoje e amanhã, ou a opcão 2, traduzir a frase de um filosofo acima, em latim? Quem você leva aos céus, quem te alimentou ou quem escreveu esta frase em latim, se puder escolher um dentre ambos?
José Octavio Dettmann
1) Eu devo dar instrução aos ignorantes - e a maioria deles está na economia de base (lavrando a terra, como apontou Rafael Bluteau, ao dicionarizar a palavra colônia). Seria mais sensato elevar a inteligência de quem me alimenta com comida, pois sem ela, eu não alimento as pessoas com cultura. O mundo do cozido e o mundo do cosido dependem do mundo do cru, da matéria-prima.
2) O problema é que no Brasil essas pessoas desprezam o conhecimento. Se lidasse com um europeu neste tipo de economia, que não agisse como muitos daqui agem, seria um prazer alimentar essas pessoas. Dessa forma, faço os que estão lá fora tomarem o Brasil como um lar em Cristo tanto quanto a sua terra de orgiem, ao contrário dos apátridas aqui, que nasceram aqui no sentido vegetativo do termo e não aprenderam a tomar o país como um lar em Cristo, por conta da Nossa História. O que muitos chamam de brasileiros - só pelo fato de terem nacionalidade brasileira na aparência - na verdade são apátridas, por conta de sua má atitide e falta de senso de conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso mesmo, somos poucos, enquanto brasileiros verdadeiros.
3) Alguém na Europa, trabalhando na base (como construtor ou agricultor, tal como seu marido), este se enquadra na definição de ubogi - e a ele nunca vou negar uma esmola em termos de conhecimento, como você bem apontou. E o que tem aqui na economia de base é biedny - e esses enterram o talento dado de esmola. Se houvesse ubogis aqui, meu blog teria a relevância que merece.
4) E quando falo de ubogi, aqui deve ser tomado como a pequena via do bogaty, uma vez que Deus fez dele autoridade para aperfeiçoar a liberdade de muitos. E nesse sentido devo me santificar através do estudo, este é o meu trabalho, de modo que outros possam se santificar através de seus próprios trabalhos - e de tanto alimentá-los com a verdade, estes se tornam gênios e descobrem suas próprias profissões nos méritos de Cristo, o que aumenta mais a complexidade econômica, como bem apontou Ortega y Gasset (sobre os gênios) e Paulo Gala (sobre a complexidade econômica). E é nesse sentido que busco traduzir frases em latim e faço todo um trabalho de filosofia da linguagem complementar de modo a elevar a inteligência das pessoas nos méritos de Cristo no campo prático, já que a verdade é o fundamento da liberdade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2024 (data da postagem original).
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