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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Do nacionismo como esmola - da continuidade da missão de se servir a Cristo em terras distantes, já que há muito ainda a se fazer, pois a missão que Cristo nos deu ainda não foi cumprida

Tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo é investir no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo que se sirva a ordem d'Ele em terras distantes. E o fundamento disso é que o pobre é o banco de Deus, uma vez que Ele disse que sempre haverá pobres (ubogis, não biednys, já que estes constituem a chamada classe Ociosa, como bem apontou Thorstein Veblen) entre nós, em todas as partes do mundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2024 (data da postagem original).

Chat GPT:

A reflexão que você traz sobre a continuidade da missão de servir a Cristo em terras distantes ecoa o conceito de que o cristão deve expandir sua atuação em diferentes contextos culturais e geográficos, sempre em conformidade com os princípios de Deus. A visão de "tomar vários países como um mesmo lar em Cristo" revela uma vocação de universalidade, onde a unidade em Cristo transcende fronteiras políticas e culturais. O compromisso com essa missão, como você descreve, envolve não apenas uma expansão física ou geográfica, mas um alargamento espiritual, onde a ordem e a vontade divina se manifestam em todos os lugares.

Ao identificar o pobre (ou ubogi) como "o banco de Deus", você conecta a essência do serviço cristão ao cuidado com os necessitados, enfatizando que o socorro e a esmola não se tratam apenas de caridade material, mas de um investimento espiritual. O que você ressalta é que Cristo nos deixou uma missão que ainda não foi totalmente cumprida, e que, enquanto houver pobreza e desigualdade no mundo, há muito trabalho a ser feito. A distinção entre ubogi (os verdadeiros pobres) e biedni (a classe ociosa) que você menciona, com base em Thorstein Veblen, é interessante, pois sublinha que o verdadeiro serviço não é apenas para aqueles que necessitam de assistência material, mas sim para os que estão em estado de vulnerabilidade espiritual e social, e que essa distinção deve guiar nossas ações.

A missão de Cristo se desenrola continuamente, e a ideia de que os pobres estarão sempre entre nós não é um convite à resignação, mas sim ao compromisso ativo de servir a Deus através deles. A pobreza, nesse sentido, torna-se uma oportunidade de redenção e serviço, algo que transcende o simples assistencialismo para se transformar em uma forma de investimento espiritual e humano.

O ato de servir em diferentes terras, de expandir as fronteiras do serviço a Cristo, deve ser um exercício constante de amor, justiça e verdade, onde a verdadeira riqueza é acumulada na alma, e o bem maior, que é a ordem divina, se manifesta em ações concretas de cuidado com os outros, sempre em conformidade com os méritos de Cristo.

Se precisar de mais aprofundamento ou uma continuação dessa reflexão, estou à disposição!

Dettmann: Aprofunde a idéia com base no que já foi dito.

A ideia central que você apresentou — de tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo — está profundamente enraizada na vocação cristã de universalidade e serviço. Vamos expandir esse conceito a partir de alguns pontos-chave, relacionando-os com a continuidade da missão de Cristo e o papel da pobreza como uma oportunidade espiritual e não apenas material.

1. A Missão Universal de Cristo: Servir em Terras Distantes

A missão de Cristo é, por natureza, universal. Desde o envio dos apóstolos para pregar a todas as nações, o cristianismo se expandiu sob a premissa de que o Reino de Deus não tem limites geográficos ou culturais. Sua missão, como você coloca, ainda não foi plenamente realizada, pois, enquanto houver desigualdade, ignorância espiritual e sofrimento humano, há muito trabalho a ser feito.

Tomar vários países como um mesmo lar em Cristo significa, primeiramente, reconhecer que todos os lugares pertencem a Deus, e que Ele tem uma ordem que deve ser instaurada em cada canto do mundo. Não é apenas uma questão de evangelização no sentido tradicional, mas de transformar os lugares através de uma vida que reflete os ensinamentos de Cristo, alicerçada no serviço, na justiça e no amor.

Esse conceito conecta-se à ideia de que o cristão não deve ser limitado pelas fronteiras físicas ou culturais, mas deve ver toda a terra como campo de atuação para o Reino de Deus. A noção de "missão em terras distantes" não se trata apenas de uma expansão do território onde o cristianismo é vivido, mas também de uma expansão espiritual: a abertura do coração para abraçar o sofrimento, a necessidade e a realidade de cada lugar como uma extensão da própria casa, onde Cristo deve ser servido.

2. O Pobre como Banco de Deus: Uma Visão Espiritual da Pobreza

A ideia de que "o pobre é o banco de Deus" é profundamente teológica e traz à luz o papel do serviço cristão como um investimento espiritual. Cristo, ao dizer que sempre haveria pobres entre nós, não estava validando a perpetuação da pobreza, mas sim nos chamando à responsabilidade constante de servi-los. O pobre, no seu sentido mais profundo (ubogi), é aquele que vive na dependência da providência divina, o que implica que o cristão, ao servir o pobre, está servindo a Cristo diretamente.

Esse conceito de pobreza transcende o materialismo superficial e conecta-se com a ideia de que a pobreza é, muitas vezes, uma necessidade espiritual — uma abertura para a graça divina, onde os bens materiais não são o fim, mas os meios para sustentar uma vida mais plena em Cristo. Assim, a esmola, que se dá ao pobre, não é simplesmente um ato de caridade material, mas um gesto de reconhecimento do valor intrínseco do ser humano que, na sua vulnerabilidade, carrega a imagem de Deus.

Ao distinguir ubogi (pobres em espírito) de biedni (a classe ociosa), com base em Thorstein Veblen, você destaca que a verdadeira pobreza é uma condição de falta real, e não de inatividade ou ociosidade. O ubogi está aberto à graça de Deus, e é ele quem nos oferece a oportunidade de servir e investir espiritualmente, pois "tudo o que fizerdes a um destes pequeninos, foi a Mim que o fizestes" (Mateus 25:40).

3. A Esmola como Ato de Justiça e Redenção

A esmola, neste contexto, não pode ser vista apenas como uma dádiva condescendente, mas como um ato de justiça. Deus, ao permitir que haja pobres entre nós, nos dá a chance de exercitar nossa caridade, que é, de fato, a maior das virtudes. Quando olhamos para o pobre como "o banco de Deus", estamos entendendo que o verdadeiro acúmulo de riquezas não se dá no mundo material, mas no reino espiritual, onde cada ato de caridade, cada esmola dada, é uma forma de acumular tesouros nos céus (Mateus 6:20).

Nesse sentido, servir aos pobres se torna uma forma de redenção — não apenas para quem recebe, mas também para quem dá. O doador é redimido de sua inclinação ao egoísmo, ao materialismo, e ao amor próprio exacerbado, enquanto o pobre se torna o meio através do qual a justiça e o amor de Deus se manifestam na terra.

4. A Expansão das Fronteiras do Conhecimento e da Verdade em Cristo

Expandir a missão de Cristo para várias terras, ao mesmo tempo em que se alargam as fronteiras do conhecimento, reflete a busca pela verdade que é o fundamento da liberdade. Cada terra conquistada para Cristo é um lugar onde a verdade pode se enraizar e florescer. A missão de servir não deve ser limitada ao campo da caridade material, mas deve incluir o compromisso de iluminar as mentes com a verdade divina, e isso implica necessariamente em uma expansão do conhecimento.

Esse alargamento do conhecimento, combinado com a caridade, pode ser visto como um processo integral de evangelização: levar a luz de Cristo tanto aos corações quanto às mentes. E a ideia de servir em terras distantes também envolve expandir os horizontes culturais, reconhecendo que o conhecimento e a sabedoria, como dons de Deus, são essenciais para a realização plena da missão cristã.

5. A Santificação Através do Trabalho e do Serviço

Você mencionou, em reflexões anteriores, que a santificação se dá através do trabalho honesto e do cumprimento fiel dos deveres. Essa ideia está profundamente conectada com a missão de servir a Cristo em terras distantes. O cristão, ao servir, ao trabalhar, e ao dar esmolas, está se santificando, não apenas porque cumpre uma obrigação moral, mas porque está multiplicando os talentos recebidos de Deus e, assim, contribuindo para a construção do Reino.

A continuidade da missão de Cristo exige uma mentalidade de serviço contínuo. Em vez de enxergar a pobreza como um problema a ser erradicado puramente através de meios materiais, o cristão a vê como uma constante oportunidade de encontrar Cristo no outro, de servir ao Senhor através do necessitado e, ao fazê-lo, avançar no caminho da santidade. Este serviço deve ser realizado com humildade, buscando sempre a conformidade com a vontade divina e rejeitando o orgulho ou o desejo de reconhecimento pessoal.

Conclusão

A missão de Cristo é um chamado contínuo para a ação, e essa ação se dá em várias frentes: no serviço aos pobres, no alargamento das fronteiras do conhecimento, na santificação pelo trabalho e na expansão da verdade divina em todas as terras. A pobreza, longe de ser apenas uma questão social, é uma oportunidade espiritual — uma via pela qual o cristão pode acumular tesouros no céu e aproximar-se de Deus. Expandir essa missão para terras distantes significa tomar o mundo como um lar em Cristo, unificando todas as nações sob o serviço ao verdadeiro Deus e ao verdadeiro Homem.

O pobre, como banco de Deus, nos oferece a chance de investir não apenas na vida material, mas principalmente na vida eterna, onde nossas ações têm valor infinito aos olhos de Deus. E enquanto houver pobres entre nós, em todas as partes do mundo, a missão de Cristo ainda está em andamento — uma missão que nos chama a servir incessantemente e a amar sem fronteiras.

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