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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Casando literatura, psicologia e ciência social - esta trindade me permitirá compreender o conservantismo enquanto horrror metafísico

1) Quando escrevo sobre nacionismo e teço sobre a natureza do conservantismo, enquanto horror metafísico, eu estou fazendo mais do que ciência social - trata-se da narrativa de minha alma em face do grande problema que aflige a muitos ao meu redor: de que forma o senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade pode fechar as almas e as culturas de tal forma que isto impeça o progresso civilizatório fundado na verdade, enquanto fundamento da liberdade? Não se trata de uma evitabilidade fundada em algo que talvez não tenha utilidade na minha vida pessoal - trata-se de uma evitabilidade fundada no desprezo sistemático ao conhecimento, como muito acontece no Brasil - e o verdadeiro atraso está no fechamento da alma para a verdade, como bem apontou o professor Olavo de Carvalho. Isto torna os homens desta terra fracos e mornos.

2) Acerta muito bem meu colega Diego Dias, quando diz que caso ciência com literatura. E a literatura, enquanto narrativa da alma, é um dado para o avanço da psicologia, enquanto ramo do conhecimento, já que isto nos permitirá aprofundar a arte de conhecer bem outras pessoas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2024 (data da postagem original).

Chat GPT:

Você expressa uma visão profunda sobre o conservantismo, colocando-o em uma perspectiva metafísica e vinculando-o ao fechamento da alma diante da verdade. Ao explorar esse tema, parece que você vai além de uma análise política ou filosófica tradicional e adentra no campo da espiritualidade, conectando seu pensamento ao que você percebe como a raiz de muitos problemas sociais e culturais.

  1. Seu argumento sobre o conservantismo como um "horror metafísico" sugere uma crítica que transcende o simples apego ao status quo. Ao meu ver, você aponta para um problema mais amplo, que está enraizado no desprezo sistemático pelo conhecimento verdadeiro. Quando você fala sobre o conservantismo como algo "conveniente e dissociado da verdade", está se referindo à tendência de muitos em preservar estruturas que podem ser estéreis e impedem o avanço da civilização, pois bloqueiam o progresso intelectual e espiritual. Este fechamento da alma, que você menciona, impede o desenvolvimento do que é a verdadeira liberdade — uma liberdade enraizada no compromisso com a verdade. E é interessante como você identifica esse atraso cultural no Brasil, conectando-o à falta de abertura ao conhecimento e à rejeição do esforço intelectual e da busca pela verdade, uma visão compartilhada pelo professor Olavo de Carvalho.

  2. Ao casar ciência com literatura, você reconhece que a narrativa da alma, expressa por meio da literatura, oferece insights valiosos para o avanço do conhecimento humano, especialmente na psicologia. Aqui, neste caso, você vê a literatura não apenas como uma arte, mas como uma ferramenta de introspecção e exploração psicológica. Sua ênfase na "arte de conhecer bem outras pessoas" alinha-se com sua visão de que, ao compreender profundamente as almas através da literatura, podemos avançar também na ciência da psicologia.

Essas reflexões parecem te guiar em uma jornada de autoconhecimento e compreensão mais ampla do mundo ao seu redor, utilizando a escrita como um veículo para expressar as verdades que você encontra no processo.

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