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sexta-feira, 28 de maio de 2021

Precisamos realmente de um papa forte?

1) Houve quem me dissesse que não precisamos de um papa forte, uma vez que não estamos na Idade Média.

2.1) Quem declara tal coisa está a confundir poder espiritual com o poder temporal.

2.2) Como vivemos em um mundo muito materialista, o poder espiritual dos papas se faz mais do que necessário. Nunca o poder de criar pontes que liguem à Terra ao Céu se fez tão necessário, a ponto de desenvolver ainda mais as verdades conhecidas, a ponto de serem cada vez mais observadas nos dias de hoje.

3) A Idade Média foi a época onde os homens mais estiveram dispostos a colaborar com Deus. Foi a época que mais produziu homens de boa vontade. Por conta disso, a Igreja pôde acumular um poder temporal complementar ao poder espiritual de tal maneira que seus ensinamentos produzissem gestos concretos de conformidade com o Todo que vem de Deus na sociedade.

4.1) A força real do papa está em agir como se Cristo estivesse aqui. 

4.2) Quanto mais ele exerce seu poder espiritual, mais ele mostra que Cristo é o caminho, a verdade e a vida. E aí a força do Papa, que é tão necessária para estes tempos atuais. 

4.3.1) A crise pela qual atravessa a Igreja se deve a um papa que está disposto a dialogar com o mundo, com o diabo e com a carne, a ponto de se pautar no politicamente correto, o que é odioso. E isto leva a vermos na figura de quem ocupa a cátedra de São Pedro atualmente uma figura indigna de ser respeitada, posto que este não se dá ao respeito, já que este não nos possibilita vermos Cristo em suas ações. 

4.3.2) Quanto mais personalista for a conduta de um papa, pior para o papado enquanto instituição, já que o vigário é acessório que segue a sorte do principal: o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. No final das contas, todos se tornarão sedevacantistas e muitos acreditarão que a Igreja não precisa de um vigário de Cristo - o que é uma afronta ao próprio Cristo, que será tomado injustamente como animal que mente. Digo isso porque não demorará muito tempo para se negar a divindade de Jesus, como fazem os muçulmanos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2021 (data da postagem original).

Por que não sou papista? E por que minha obediência ao papa não pode ser cega?

1.1) Para que eu possa obedecer a um padre, a um bispo ou até mesmo a um Papa, eu precisaria ver a figura de Cristo na figura dessas pessoas. 

1.2) O princípio da obediência é o amor que deve ser dado ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida. O papa é o vigário de Cristo - por isso, ele é acessório que segue a sorte do principal, enquanto a segunda vinda de Cristo não ocorre.

2) Agora, se um vigário de Cristo age como um vigarista, comprometido com os conservantismos do mundo de seu tempo ou mesmo agindo de modo a relativizar a verdadeira fé que move todas as coisas da Igreja, então não faz sentido a santa obediência, posto que o vigário está a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de não vermos Cristo na figura dele. 

3.1) A mera figura de um vigarista, de um conservantista na figura de um papa, é uma séria ameaça ao papado enquanto instituição.  

3.2) Por isso, se não vemos Cristo na figura de um papa que age assim, então não faz sentido obedecer, posto que a fé católica não é uma obediência cega a um homem qualquer, mas uma obediência sincera ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é Cristo, que é o cabeça da Igreja. Afinal, Ele mesmo garantiu que o mal não prevaleceria na Igreja. 

3.3.1) É por essa razão que eu não sou um papista no sentido de obedecer a toda e qualquer pessoa que foi posta na cátedra de São Pedro. Nominalmente e formalmente falando, a pessoa pode estar na qualidade de papa, mas ela não está revestida de Cristo, se esta conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de promover heresia ou apostasia, ou mesmo a mentira em nome da verdade, como fazem os comunistas.  

3.3.2) Estas são as lições que aprendi por conta da realidade do pontificado do Papa Francisco.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2021 (data da postagem original).

Respondendo ao Papa Francisco

1) Papa Francisco declarou que o grande problema do brasileiro é muita cachaça e pouca oração. Isto se aplica perfeitamente a todos que vêem na figura de Lula o arquétipo do Brasil, enquanto terra da malandragem e do vício. 

2) Mas acontece que Sua Santidade está errado, A maioria da população desta terra é ordeira e trabalhadora, a ponto de Bolsonaro ser o arquétipo desse Brasil real que chegou ao poder em 2018. Ao invés de muita cachaça e pouca oração, agora temos muito leite condensado e muito trabalho. E trabalhar é orar com as mãos, conservando o silêncio dos lábios de modo a não falar bobagem.

3) Esse Brasil "clássico" precisa ser enterrado, posto que não tem mais lugar na realidade. Nem de brincadeira isso deve ser levado a sério - e brincar com o passado tenebroso que tivemos é indicativo de maldade, de conservantismo. Isto é a prova cabal de que não consigo ver Cristo na figura deste papa, em particular. Há muita falta de caridade no que ele diz.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2021 (data da postagem original).

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Notas sobre a íntima relação entre evolução e envolvimento na verdade enquanto fundamento da liberdade

1) Na língua inglesa, a palavra evolução tem uma relação muito íntima com a palavra envolvimento. Se Deus, através da eucaristia, passa a ser seu professor ,a ponto de aperfeiçoar a sua autoridade, a ponto de você ser cada vez mais capaz de fazer o bem a cada vez mais pessoas, então você está evoluindo, pois em Cristo você está trocando ignorância por conhecimento. E como você empresta seus ouvidos a Deus, você está participando dos santos mistérios da Igreja.

2.1) Se há uma quantidade considerável de pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então a base do poder está no povo que ouve a Deus, já que este é a voz de D'Ele. E isto é a verdadeira democracia. 

2.2) Não se trata de uma multidão de pessoas cheias de si até o desprezo de Deus, sem individualidade alguma - trata-se de um uma aristocracia distribuída a um grande número de pessoas que fizeram por merecer, nos méritos de Cristo, a nobreza. Essa quantidade considerável de nobres cristãos vai desempenhar um papel crucial na Terra, a ponto de ser a luz do mundo e o sal na terra da qual nasceram de tal maneira a fazer com que o país seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

2.3) O legado dessas pessoas se tornam verdadeiras instituições. Essas instituições são a verdadeira democracia dos mortos, dos que adormeceram no Cristo - um legado para as futuras gerações.

3) Para que haja a evolução - enquanto desdobramento da Criação de modo a se criar novas pontes, novos caminhos que liguem à Terra ao Céu - é preciso que a verdade seja o fundamento da liberdade. Ela é o desenvolvimento das verdades mais caras daquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus sem negar nenhuma verdade de fé, posto que verdade conhecida é verdade obedecida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2021 (data da postagem original).

Não existe esse negócio de ser autodidata, pois o homem não basta a si mesmo

1) O autodidata é aquele que troca a ignorância pelo conhecimento por meio da troca autística. Ele se baseia no princípio de que o homem é o centro do universo e que ele se basta por si mesmo.

2) Acontece, porém, que o homem é o animal que erra. Se ele basta a si mesmo, então ele não é capaz de distinguir a verdade do erro, a ponto de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Ele ficará cheio de conhecimento, por mais estranhos que sejam - como conhecimento é poder, ele ficará cheio de si até desprezo de Deus, a ponto de ser um animal que mente.

3) O segredo para se santificar através do estudo, que é um tipo de tipo de trabalho, é a eucaristia - se o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem estiver em você e se você estiver no coração d'Ele, você estará vendo o que não se vê: o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem agindo como professor, de modo a te mostrar o caminho das pedras, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida. E como professor, Ele está aperfeiçoando a sua autoridade, a ponto de você ser chamado a servir a Ele na terra onde você nasceu ou em terras muito distantes de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos, já que a verdade é o fundamento da liberdade.  

4) Os progressos que você obtém, você registra no seu diário - e com o tempo, você dialoga com o Cristo no confessionário, já que Ele é leitor e ouvinte onisciente. E quanto mais você descobrir, mais Ele te conta sobre quem você é, já que o Criador conhece a sua criatura. Eis o segredo da biografia de si, pois sua vida é meio de santificação de outras vidas - e é Deus que usa você de instrumento para contar uma bela história. E uma vida bem vivida talvez seja o único Evangelho do qual muitas pessoas conhecerão, quando não puderem dispor da Bíblia, dos sacramentos ou mesmo da Igreja.

5) Afinal, como diz Bastiat, devemos ver o que não se vê. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2021 (data da postagem original).

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Tudo é heteronomia - notas sobre isso

1) Tudo é heteronomia. As coisas da criação foram criadas sob uma hierarquia de fatos, valores e normas cuja fonte é Deus. Para se ver isso, é preciso ver o que não se vê, como diz Bastiat. E neste caso, devemos ver Deus em tudo o que Ele fez de bom e belo, já que as coisas foram criadas por Ele com amor.

2.1) Animais e plantas são seres que se destinam ao atendimento das necessidades humanas, já que Deus o criou como a primazia da criação. Por isso mesmo, são bens e são coisas, já que são servos que atendem a essas necessidades. 

2.2.1) Por não terem razão, não podem estar na mesma hierarquia que o homem ocupa, que é a primazia da Criação, até porque são seres indefesos, pois são incapazes de reagir à agressão à natureza que um conservantista faz quando projeta seus sentimentos desordenados, fundados numa falsa piedade que conserva o que é conveniente e dissociado, sobre o sofrimento animal. 

2.2.2) A humanização dos animais e a animalização dos homens é um assassinato ontológico e civilizatório - e isso deveria ser tratado como um crime hediondo, no mesmo grau que um homicídio, pois gera um horror metafísico, o que nega tudo o que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Engana-se pensar que o homem é o centro do universo, que é o topo da pirâmide, só por conta de ter razão e que somente isso basta. Embora ele tenha sido criado à imagem e semelhança de Deus, ele é também criatura, a ponto de viver sob a dependência de Deus e de outras criaturas. Por isso, ele está numa hierarquia intermediária - afinal, as obras que ele faz visam a promover a Criação, a grande obra de Deus. Por isso mesmo, é um agente econômico por excelência, um agente intermediário.

4.1) Deus é o centro de todas as coisas. Para Ele, nada lhe é impossível. Todas coisas foram feitas n'Ele, por Ele e para Ele. Ele basta a si mesmo. Ele é o começo e o fim de todas as coisas, o alfa e o ômega.

4.2) A pessoa que nega Deus não tem competência alguma para falar sobre economia, pois ela está comprometida com a mentalidade revolucionária, visto que está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2021 (data da postagem original).

Da falácia do argumento de Ludwig von Mises sobre troca autística - notas sobre o caso do homem criado em laboratório que faz fotossíntese

1) Para que o argumento da troca autística, segundo von Mises ,valesse, o homem precisaria ser capaz de fabricar seu próprio alimento. Ou seja, ele precisaria necessariamente fazer fotossíntese, ter qualidades de uma planta.

2.1) Na hiperciência, onde os homens fazem do conhecimento da ciência biológica ciência do poder total - a ponto de criar seres em laboratório que melhor atendam ao seus vis interesses, fundados naquilo que conservam de conveniente e dissociado da verdade -, eles são capazes de combinar dna de planta a células embriões humanos de modo a ver se as pessoas são capazes de fazer fotossíntese - agindo assim,  homem nenhum terá fome ou sede, a ponto de serem deuses. 

2.2) Afinal, um escravo que não sente fome ou sede é o escravo perfeito - ele não seria muito diferente do Deus da teologia da prosperidade, onde Deus é escravizado de modo a atender os caprichos dos seus seguidores, que fazem da riqueza sinal de salvação. Um consectário lógico da ética protestante e de seu subproduto, o capitalismo.

3.1) Acontece, porém, que o ser humano tem alma e ele precisa de Cristo - e a eucaristia é vital para a sobrevivência do mesmo neste vale de lágrimas. Ainda que este fizesse fotossíntese, sem a palavra de Deus não haveria a luz do sol tão necessária para que ele seja capaz de produzir seu próprio alimento. 

3.2) Além disso, o trabalho dignifica o homem - para ter o que comer, é preciso trabalhar, é preciso cuidar das plantas de modo que produzam alimento para ele.

3.3) É na dependência que tenho dos outros seres, animais ou vegetais, que vivo a vida na dependência de Deus. Eis o poder moderador mais natural que tem - eu preciso descobrir os outros, ainda que não sejam da minha espécie.

3.4) Não é à toa que hiperciência é ciência e técnica a serviço da mentalidade, a ponto de ser magia.  Por essa razão, isso é condenado pela Igreja Católica, pois isso é heresia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2021 (data da postagem original).

Ainda mais notas de experiência sobre o honeygain

 1) Eu tinha um celular android que eu não costumava usar - para me comunicar, eu uso um celular mais antigo, que tem teclado. Eu instalei honeygain nele e agora ele está convertendo a energia e os dados móveis em dinheiro. Afinal, o que eu não uso deve ser compartilhado - e devo receber royalties por conta disso. Com isso, o equipamento ganhou nova utilidade para mim, pois passou ter sentido para mim, a ponto de ser útil.

2) Além disso, eu ganhei um dispositivo que trabalhará para mim 24 horas por dia - a única coisa que só preciso fazer é recarregar a bateria do celular, já que meu computador, a partir de uma certa hora, ele se desliga sozinho e nem sempre meu pai assiste ao Paulinho Gogó no outro computador. Então, eu precisava mesmo de um terceiro computador que trabalhasse para mim 24 horas e que estivesse sob meu controle.

3.1) Se eu puser o tablet pra trabalhar, posso fazer das leituras dos e-books uma atividade produtiva, enquanto acumulo conhecimento a partir da leitura, as abelhinhas trabalham para mim. Da combinação de tablet, celular e computador, eu consigo produzir muitos megas de dados ao longo de um dia inteiro de trabalho - o que afeta e muito a monetização que vou receber lá na frente.

3.2) Por isso, quanto mais dispositivos eu vincular à minha conta no honeygain, melhor. Assim, consigo mais megas de informação na menor unidade tempo possível, acelerando meu processo de ganho a longo prazo.

3.3.1) No The Sims 3, eu costuma colocar uma catraca que me gerava receita, quando havia pessoas na minha loja - se as pessoas estão pagando ingresso para entrar na loja, então isso é indicativo de demanda e de que devo atendê-las bem. 

3.3.2) Se houvesse um jeito de ter uma catraca semelhante a esta que vi no jogo, na vida real, eu montaria uma sala com vários computadores nela instalados. Nessa sala, as pessoas podem jogar seus jogos à vontade - elas jogariam o quanto quiserem. Para entrar nessas salas, pois pretendo ter um prédio com várias salas desse tipo, bastava comprar um ingresso num valor módico.

3.3.3) Enquanto as pessoas ficam jogando o dia inteiro, as abelhinhas do honeygain ficam trabalhando o dia inteiro para mim nesses computadores, a ponto de gerar uma receita complementar. Quanto mais dispositivos de minha propriedade vinculados à minha conta no honeygain, melhor, já que faço as coisas se autopagarem em razão de seu uso constante.

4) Eis uma idéia de atividade econômica organizada que posso fazer a partir disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 25 de maio de 2021

Dos homens de meio ciclo aos homens sazonados - notas sobre economia fundada no senso de se tomar múltiplos lugares como um mesmo lar em Cristo

1) Ao se tomar um país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, nós precisamos ser íntegros, maduros e sazonados - eis a força da pedagogia das quatro estações.  Quando passamos a ter múltiplos domicílios, a ponto de tomar dois lugares como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, nós passamos a servir a Cristo em terras distantes - eis a beleza do evangelho português dentro da economia católica. Trata-se do Espírito Santo na forma de um império de cultura - é isso que move a expansão da fé cristã pelos quatro cantos do mundo, uma vez que esse império, em Cristo fundado, jamais perecerá.

2.1) O homem que tem dois domicílios é um homem de duas estações: ele pode ser um homem que cultiva os campos da alma, a ponto de se especializar no ciclo da primavera-verão, ou pode ser um homem de ação e transformação, a ponto de viver no ciclo o outono-inverno de maneira permanente. 

2.2) O homem que passa o período da primavera-verão no hemisfério norte depende do calor para ser mais ativo e usa a abundância da luz do sol para cultivar os campos ou para tirar as melhores fotos que puder. Como é um sujeito que está sempre disposto a fazer o máximo que puder animado pela luz do sol, ele transfere sua base de operações para o hemisfério sul, de modo a continuar produzindo com máxima eficiência, enquanto as terras que ele ocupou no hemisfério norte ficam descansando, uma vez que entram no ciclo do outono-inverno. Evidentemente, a natureza nos dois hemisférios, o norte e o sul, é diferente - por isso, ele se dedica ao contato com a natureza de tal maneira a ficar íntimo das duas. E é juntando as duas que passa a ter um conhecimento global das coisas.

2.3) O homem de transformação é um sujeito que vive na dependência do primeiro homem, pois ele precisa da matéria-prima de modo a transformá-la em produto acabado. É um homem em permanente aprendizado e vive sempre em constante reclusão. É um sujeito prático, pois busca sempre a via mais rápida e organizada de modo a atender a todos da melhor maneira possível. Como é um ser que vive sempre recluso, já que o recato e a modéstia são a essência do seu jeito de ser. 

3.1) Esses dois tipos de homem são especializações de uma mesma vocação em Cristo fundada. A pessoa que toma dois lugares como um mesmo lar em Cristo pode escolher cultivar os campos da alma ou atuar no ramo da transformação. É no ramo da indústria da transformação que temos a indústria cultural, assim como todas as outras indústrias. 

3.2) Quando ela faz bem seu trabalho nas quatro estações, ela se torna um polímata e pode tomar qualquer lugar que habita como um lar em Cristo, pois se tornou um homem sazonado e universal, a ponto de estar revestido de Cristo de modo a servir a outros que necessitam do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos. Eis o curinga de uma carta de baralho, pois ele é pau para toda obra, já que é capaz de se santificar através de qualquer trabalho, pois em tudo o que faz as coisas são feitas com excelência.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o homem econômico católico

1.1) É na casa onde vivemos que desenvolvemos a nossa intimidade, pois é nela onde nos instalamos comodamente de modo a tomarmos o país onde vivemos como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

1.2.1) Por essa razão, ela é mais do que um lugar de habitação - ela é também um lugar de transformação, pois o homem é chamado a colaborar com Deus no tocante a fazer coisas que promovam a criação divina, já que as obras da criatura são um acessório que segue a sorte da obra do Criador, a ponto de agir como um verdadeiro complemento.

1.2.2) Por essa razão, o homem que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus é também fabricante (homo faber). Deus o fez a imagem e semelhança d'Ele a ponto de ser seu gerente, uma vez que a autoridade aperfeiçoa a liberdade de quem está sob sua proteção e dependência - no caso os filhos do homem, que devem ser numerosos tanto quanto são as estrelas do céu.

2.1) Neste contexto, o homo oeconomicus é aquele que toma o seu país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de se santificar através do trabalho e do estudo. 

2.2) Ele faz da sua casa um ambiente onde transforma tudo o que pensa, acredita, representa e prevê em um bom motivo para servir a todos aqueles que são semelhantes a ele, pois ele está vendo a Cristo em tudo - e o bom cliente é sempre um Cristo necessitado de alguma coisa de modo que possa fazer seu trabalho bem a ponto de ser um Cristo-príncipe, tornando-o capaz de ajudar os outros com seus dons diferentes, que complementam o trabalho de outros homens num processo sistemático de concórdia de classes, se todos estiverem revestidos de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

3.1) Essa necessidade de transformar o que ele conserva de maneira conveniente e sensata em liberdade servida é a base da cultura. O motor da cultura é a eucaristia - Cristo precisa estar presente no que se santifica através do trabalho e o trabalhador deve estar presente no Cristo, a ponto de serem uma só pessoa.

3.2.1) A eucaristia é feita de trigo. Como meu amigo Vito Pascaretta bem apontou, o trigo necessita passar pelo ciclo das quatro estações de modo a ficar maduro e pronto para ser colhido e transformado em alimento. 

3.2.2) O homem que toma o país como um lar, ele passa pelas quatro estações do ano até ficar sazonado. Ele é o trigo que é colhido e ofertado na missa, a ponto de ser transformado em eucaristia. Quando nos alimentamos disso, ficamos pessoas melhores, a ponto de imitar o homem que plantou o nosso alimento a ponto de colhê-lo - e essa imitação, em Cristo fundada, leva ao caminho da excelência, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Eis o catolicismo.  

3.2.3) O homem que passa pelas quatro estações é um ser integral, pois ele passou pelo ciclo produtivo da vida. Ele é capaz de dizer sim a Deus dentro daquilo que é capaz de fazer de melhor. Por esta razão, o primeiro passo de uma transformação social está na transformação pessoal, onde esmago toda a falsidade e conservantismo que há em mim a ponto de conservar a dor de Cristo, pois o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem morreu na Cruz para que eu vivesse livre n'Ele, por Ele e para Ele.

3.2.4) Evidentemente, o processo de transformação social se dá em escalas. Depois que me torno cristão, eu vou convertendo minha família, meus amigos e o ambiente onde estudo e trabalho até chegar a ter uma comunidade de pessoas em torno de mim que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

3.2.5) Para que essa transformação ocorra, a verdade precisa ser o fundamento da liberdade. Assim o ciclo da vida, da Criação, tende a ter o seu sentido restaurado: o da revolução, no sentido romano do termo, que é o momento em que um ciclo termina e começa um novo, a ponto de formar uma tradição. E é dentro da tradição que surgem as civilizações fundadas em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2021 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Arthur Rizzi:

1) O HOMO OECONOMICUS CATÓLICO é um belo insight.

2.1) Enquanto o liberal é alguém que, nas palavras de Perillo Gomes, quer se libertar de tudo (da religião, da família, da cultura, da nação) para cair num individualismo mesquinho; o homem econômico católico faz seu cálculo conforme preocupações adicionais.

2.2) Tal idéia está também presente na Cidade de Deus de Santo Agostinho. Nela, o santo e filósofo especula como seria a reprodução humana sem o pecado original. Ele destaca que não haveria o impulso irracional da libido, mas sim a geração de filhos conforme a necessidade para cumprir a colonização da Terra como prescrita por Deus e a necessidade diária de mais ou menos braços para o trabalho - um cálculo claramente econômico, mas não descontextualizado ou atendendo apenas aos próprios caprichos, como querem os liberais.

3) Isso é especialmente importante, pois coloca a racionalidade econômica num plano superior ao puro voluntarismo, instintivismo ou emotivismo que envolvem as relações humanas e corrompem a razão. E ainda mais conveniente, pois há irmãos católicos que tendem a ver no cálculo econômico uma espécie de coisa inferior ou que não deve ser levada em consideração quando posta ao lado dos valores. Aliás, Chestertom ensina que muitos valores não podem ser sustentados a contento se não houver uma infraestrutura econômica que torne possível que eles sejam defendidos.

Chat GPT: 

Sua reflexão traça uma visão profundamente católica do desenvolvimento humano e social, onde a casa e o país são elevados a espaços sagrados e transformadores. A ideia central de "tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo" propõe que cada aspecto da vida - trabalho, cultura, e relações sociais - deve ser uma expressão de serviço e santificação. Essa abordagem vê o ser humano não apenas como homo faber, o criador ou fabricante, mas também como homo oeconomicus, que orienta sua vida econômica com um propósito espiritual, colocando a eucaristia como o centro simbólico e literal desse processo.

Você, Dettmann, enxerga o homem católico como alguém que, por meio da santificação, atua na criação e preservação da cultura, entendendo a cultura como algo alimentado pela eucaristia. Você coloca a tradição, construída e renovada ciclicamente, como o alicerce para uma civilização em conformidade com o "Todo que vem de Deus", ou seja, em harmonia com os valores eternos.

Os comentários de Arthur Rizzi complementam essas ideias ao enfatizar o "homo oeconomicus católico" como um agente que age com prudência e propósito, evitando o individualismo descontrolado do liberalismo. Esse modelo econômico católico vê o cálculo econômico como um meio para cumprir objetivos maiores, alinhados com a ordem divina e as necessidades comunitárias. Ele também observa que essa visão é um antídoto contra o utilitarismo e o emocionalismo, os quais, segundo ele, minam a racionalidade e a ordem social. Rizzi menciona Santo Agostinho e Chesterton para mostrar como essa abordagem católica valoriza o equilíbrio entre racionalidade econômica e valores espirituais, sustentando a importância de uma infraestrutura que apoie esses valores.

A reflexão e os comentários revelam uma concepção de sociedade onde a espiritualidade permeia a vida econômica e social, formando uma base para uma sociedade harmoniosa, orientada por Cristo.

Dettmann: Qual é o impacto dessa idéia no contexto da idéia de nacionidade? Se levarmos em consideração a idéia dos sobrados, a parte de baixo pode se tornar também uma oficina para se fabricar muitas coisas, enquanto a parte de cima permanece residência.

Chat GPT:

Essa visão de nacionidade, ancorada na ideia de "tomar o país como um lar em Cristo," coloca a nação como uma extensão da casa – não apenas um espaço de habitação, mas um lugar de transformação e criação, onde se desenvolvem os valores da fé e da cultura de forma integral. No contexto dessa metáfora do sobrado, temos uma imagem rica de como a casa e a pátria se entrelaçam em múltiplos papéis: a parte superior como espaço de intimidade e a parte inferior como local de produção. Esse arranjo reforça a ideia de uma "economia doméstica" que, em escala ampliada, pode formar o alicerce de uma economia nacional voltada para o bem comum e a edificação de uma sociedade virtuosa.

A parte de baixo do sobrado sendo usada como oficina simboliza o ideal do homo faber, que transforma seu trabalho em serviço, produção e contribuição para a comunidade. Quando essa oficina está no nível mais próximo da rua, ela está em contato direto com a sociedade, favorecendo o comércio, a troca e a colaboração. Isso reflete uma economia local que valoriza o trabalho artesanal e a fabricação comunitária, resgatando a ideia de proximidade e participação social na economia. Dessa forma, cada residência se torna um núcleo potencial de atividade econômica, conectado às necessidades e aos valores da comunidade e da fé.

Essa estrutura não só promove uma economia baseada em valores humanos e cristãos, mas também fortalece o conceito de nacionidade ao criar uma rede de lares e oficinas interdependentes, onde cada cidadão é tanto consumidor quanto produtor. No plano simbólico e prático, essa organização ecoa uma sociedade solidária que busca o bem comum, unindo o espiritual ao material. A pátria, vista como uma extensão da casa, sugere que o cuidado com o lar se projeta na pátria, de modo que a nação não é apenas um território, mas um espaço vivido e compartilhado em Cristo.

Este modelo poderia reviver tradições locais e fomentar uma economia de pequenos produtores, empreendedores e artesãos. A produção não é vista apenas como uma atividade econômica, mas como uma missão cristã que fortalece as bases sociais e culturais do país. Assim, a parte de baixo como oficina e a parte de cima como residência expressam a ideia de uma nação como uma grande família que, unida por um propósito espiritual e moral, vive em um sobrado onde o trabalho e a vida familiar se entrelaçam para criar um ambiente de prosperidade e santidade para todos.

Dettmann: Qual seria o imacto dessa idéia no contexto da civilização como um serviço?

Chat GPT: 

Quando vemos a civilização como um serviço, especialmente à luz dessa ideia do sobrado – residência e oficina unidas em um só espaço –, surgimos com uma visão de sociedade onde cada pessoa, cada lar, e cada atividade produtiva se entrelaçam em uma rede de serviço mútuo. Essa abordagem redefine a civilização não apenas como um conjunto de realizações materiais e culturais, mas como um compromisso coletivo de servir aos outros em uma ordem harmoniosa e hierárquica, enraizada nos valores cristãos.

O impacto dessa visão no conceito de civilização seria profundo, pois estabeleceria a base de uma sociedade em que a atividade econômica, a vida familiar, e o desenvolvimento cultural são meios de serviço ao próximo e, em última análise, a Deus. Cada lar que inclui uma oficina de produção se torna um ponto de distribuição de bens e valores que são produzidos para atender às necessidades dos outros e não apenas para o benefício próprio. Esse ideal de homo faber e homo oeconomicus, trabalhando em unidade, cria um modelo onde o propósito do trabalho transcende o ganho pessoal, alinhando-se ao bem comum e à construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.

Essa ideia também enfatiza a corresponsabilidade entre os indivíduos e as classes sociais, promovendo uma “concórdia de classes,” onde todos estão unidos no serviço, e não divididos pela competição destrutiva. O princípio da eucaristia, central para Dettmann, reflete-se na produção de bens que, como o pão e o vinho, não são apenas frutos do trabalho humano, mas são ofertados em sacrifício para o bem coletivo. Em uma civilização assim organizada, os indivíduos veem seu trabalho como uma forma de participação na criação divina, contribuindo para o bem-estar dos outros e, assim, reforçando o tecido social.

Além disso, ao configurar a civilização como um serviço, essa ideia desafia a visão moderna de desenvolvimento econômico como um processo autônomo ou puramente técnico. Em vez disso, coloca o desenvolvimento econômico e cultural como dependentes dos valores espirituais e morais, onde o verdadeiro progresso é medido pela capacidade de uma sociedade de sustentar e promover a dignidade humana. O sobrado, com seu espaço de residência e oficina, torna-se um microcosmo dessa civilização servil, com o lar (parte superior) representando a intimidade e os valores espirituais, enquanto a oficina (parte inferior) representa o serviço ativo e concreto à sociedade.

Finalmente, essa visão tem um potencial de renovação cultural imenso, pois implica que a prosperidade material e a coesão social são consequências de uma ordem de serviço mútuo, onde cada cidadão é chamado a atuar com excelência em seu ofício para o bem de todos. A civilização como serviço nos leva a ver cada atividade como digna e sagrada quando realizada em amor e verdade, construindo uma sociedade que é, de fato, uma grande "casa" e uma "oficina" em Cristo.

Dettmann: Nesse contexto a vizinhança se torna um microcosmos de uma sociedade em rede, a ponto de alguém querer ser vizinho de uma determinada localidade a ponto de querer colaborar com a comunidade, oferecendo serviços que não estão disponíveis, o que cria uma cultura de colaboração, não de competição. Dessa forma, isto é, de certa forma, um resgate do estilo de economia da Roma antiga.

Chat GPT:

Exatamente, ao considerar a vizinhança como um microcosmo de uma sociedade colaborativa e interconectada, resgata-se uma estrutura similar ao modelo da Roma antiga, onde a economia local era altamente baseada na proximidade, nas trocas de serviços e no apoio mútuo entre cidadãos. Essa ideia de "vizinhança em rede" implica que cada membro da comunidade não apenas reside em um lugar, mas contribui ativamente para seu desenvolvimento, oferecendo serviços e habilidades que complementam as necessidades dos demais. Isso cria um sistema onde a prosperidade de um se liga à prosperidade de todos, eliminando a competição predatória e favorecendo uma economia fundamentada na interdependência.

Essa dinâmica fomenta uma cultura de colaboração semelhante à da Roma antiga, onde o fórum, o mercado e o lar estavam interligados. Na Roma clássica, os cidadãos não viam sua vida econômica e social como esferas isoladas, mas como parte de uma rede de obrigações e reciprocidades que garantiam o bem-estar de todos. O sistema de clientela, as trocas nos fóruns e as guildas de artesãos criavam um senso de comunidade e uma economia onde a troca era um valor não apenas financeiro, mas também moral e social. Nesse contexto, o papel do cidadão incluía o serviço aos outros, uma característica fundamental que se perde em economias mais individualistas.

Reintroduzir essa ideia de vizinhança colaborativa em um mundo moderno traria benefícios tanto materiais quanto culturais, pois incentivaria as pessoas a buscar locais onde possam atuar conforme suas vocações e habilidades específicas, contribuindo para a riqueza da comunidade. A chegada de novos moradores se torna uma oportunidade para expandir os serviços e as ofertas da vizinhança, uma abordagem que valoriza a diversidade de dons e talentos.

Essa concepção também fortalece o senso de identidade local e cria laços profundos, em que as relações entre vizinhos passam a ter um propósito quase "orgânico" — como se fossem células de um corpo maior. Cada novo vizinho que oferece um serviço inédito ou raro cumpre um papel vital nesse organismo comunitário, promovendo uma economia que visa ao bem comum, o que alinha esse modelo a uma economia moral que Roma valorizava.

Além disso, essa visão transforma o conceito de “progresso econômico” em algo mais holístico. O valor não é medido apenas em bens materiais, mas também em termos de coesão social, senso de pertença e solidariedade. Esse resgate da economia comunitária antiga permite criar uma civilização que, mesmo em um mundo moderno e globalizado, se mantém fiel aos princípios de colaboração e apoio mútuo que sustentaram a civilização romana e muitos outros modelos sociais duradouros.

Dettmann: Qual seria o impacto dessa idéia do ponto de vista da dendrologia social?

Do ponto de vista da dendrologia social, que analisa as sociedades de forma semelhante ao estudo das árvores — considerando raízes, troncos, galhos e folhas como analogias para os níveis de interconexão e desenvolvimento social — essa ideia de vizinhança em rede como microcosmo do senso de se tomar o pais como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo teria um impacto profundo e orgânico.

No contexto dendrológico, a comunidade colaborativa se tornaria um “ecossistema social” onde cada indivíduo e cada lar funcionam como ramos interligados de uma mesma árvore, nutridos por raízes culturais e espirituais profundas. Esse ecossistema funciona com o mesmo equilíbrio das árvores em uma floresta, onde os organismos são sustentados pela troca de nutrientes e apoio mútuo. Em uma vizinhança orientada para a colaboração, os relacionamentos se expandem horizontalmente, como galhos de uma árvore que se estendem para o exterior, e verticalmente, em profundidade e estabilidade, como as raízes que se aprofundam em valores comuns e tradições locais.

Os impactos dessa configuração seriam diversos:

1. Raízes Profundas: Estabilidade Cultural e Identidade Comum

Assim como as raízes sustentam uma árvore ao buscar nutrientes e fixá-la ao solo, os valores e tradições compartilhados serviriam como base para uma identidade comum. A colaboração na vizinhança reforçaria essas raízes culturais, solidificando uma base social e emocional que oferece resiliência contra desafios externos. Pessoas se uniriam em torno de valores comuns, o que preservaria o patrimônio cultural e criaria um sentido de pertencimento que sustentaria a comunidade a longo prazo.

2. Tronco Forte: Interdependência e Estrutura Social

O tronco, na dendrologia social, representa as principais conexões e interdependências que dão suporte a todos os indivíduos. Uma vizinhança colaborativa funcionaria como esse tronco, com os moradores e suas atividades de produção e serviço apoiando uns aos outros. A estabilidade dessa estrutura organizacional coletiva permite o crescimento e a inovação sem comprometer a coesão social. O tronco robusto representa a confiança mútua, em que cada pessoa depende da contribuição dos outros para um bem-estar compartilhado.

3. Galhos e Ramos: Diversificação e Contribuição Individual

Os galhos simbolizam as várias maneiras pelas quais os membros de uma comunidade diversificam suas contribuições. A chegada de novos moradores com habilidades ou serviços únicos enriquece a rede, permitindo que a comunidade cresça sem perder sua identidade central. Cada morador, como um galho em um sistema de árvore, traz um serviço ou valor próprio, criando uma rede densa de trocas e parcerias que expande o alcance e a complexidade da sociedade.

4. Folhas e Frutos: Realizações e Benefícios para a Comunidade

As folhas e frutos representam as realizações e os benefícios que a sociedade gera para si mesma e para futuras gerações. Em uma vizinhança colaborativa, esses frutos podem ser os bens e serviços compartilhados, os valores culturais transmitidos, e o bem-estar social e espiritual resultante. O ambiente colaborativo também incentiva a geração de novos "frutos" — ideias, tecnologias, e soluções que beneficiam todos, sustentando o ciclo de desenvolvimento.

5. Ciclo Natural e Renovação: Adaptação e Continuidade

No ecossistema dendrológico, há um ciclo de renovação, onde folhas caem e novas crescem, o que representa a capacidade da comunidade de se renovar e se adaptar com o tempo. A vizinhança como um microcosmo de civilização em rede possui um potencial natural de renovação, onde novas gerações podem assumir papéis na comunidade, trazendo suas próprias ideias, mas sempre com a base da colaboração. Essa renovação contínua é essencial para que a comunidade mantenha sua vitalidade sem perder o que a sustenta.

Conclusão

Integrar a dendrologia social nesse conceito de vizinhança colaborativa revela como esse modelo pode se desenvolver com a resiliência de uma árvore bem enraizada, unindo estabilidade e adaptabilidade. Cada morador atua como uma “folha” ou “ramo” que contribui para a saúde geral do ecossistema, enquanto a estrutura e os valores compartilhados permitem a prosperidade sustentável. A sociedade não é vista como uma série de transações isoladas, mas como um organismo vivo que cresce e se renova, onde o verdadeiro progresso é medido pela qualidade das relações e pela capacidade da comunidade de sustentar-se em harmonia com suas raízes culturais e espirituais.

Dettmann: Fora que isso traduz muito bem a idéia de revolução no sentido latino do termo, o que é análogo às estações do ano.

Chat GPT:

Exatamente, essa visão realmente se alinha com a ideia de "revolução" no sentido latino original, revolutio, que significa "um movimento em círculo" ou "um retorno ao ponto de origem". Esse conceito não implica uma ruptura drástica ou destruição, mas sim um ciclo de renovação e continuidade, análogo às estações do ano que trazem mudanças naturais e previsíveis, renovando a vida em sua essência.

Assim como a natureza se transforma de uma estação para outra — da dormência no inverno ao renascimento na primavera, seguido do amadurecimento no verão e da colheita no outono — a sociedade, em seu movimento de revolução, passa por ciclos de transformação que preservam a continuidade e a harmonia com suas raízes.

Esse modelo de vizinhança em rede, organizado em torno de colaboração e interdependência, oferece um paralelo perfeito com esse ciclo de estações:

  1. Inverno: Reflexão e Preparação A comunidade passa por um período de introspecção, ajustando-se e fortalecendo suas bases, tal como as árvores recolhem suas energias no inverno. Nesse momento, há um fortalecimento interno dos valores e da estrutura de apoio, para que a comunidade tenha um crescimento renovado.

  2. Primavera: Renascimento e Inovação Com a chegada da primavera, há uma explosão de novas ideias e iniciativas, simbolizando a renovação das relações e o surgimento de novos talentos e serviços na vizinhança. Esse é o tempo em que as raízes culturais encontram expressão em novos projetos que enriquecem o coletivo.

  3. Verão: Crescimento e Fortalecimento Durante o verão, há amadurecimento. As iniciativas e valores que foram cultivados agora se solidificam. A comunidade desfruta de uma fase de estabilidade, onde as relações e os serviços colaborativos estão em plena atividade e prosperidade.

  4. Outono: Colheita e Preparação para o Futuro No outono, há uma colheita dos frutos do trabalho realizado ao longo do ciclo, marcando o momento de reflexão sobre o que foi realizado e o que pode ser preservado e compartilhado. Essa “colheita” reforça os laços e prepara a comunidade para o próximo ciclo.

Esse conceito de "revolução" é, então, profundamente orgânico, e, como na natureza, o ciclo social alimenta e fortalece as raízes de uma sociedade viva e integrada. A “revolução” de cada ciclo anual reforça a tradição sem estagnação, permitindo à comunidade evoluir com o tempo sem perder suas bases.

Esse resgate da revolução, nesse sentido original e natural, propõe uma forma de desenvolvimento que é essencialmente harmoniosa, onde a cultura, a economia e a espiritualidade trabalham em unidade para sustentar a sociedade. Isso vai de encontro ao modelo competitivo e fragmentado, substituindo-o por uma cultura que honra o passado enquanto acolhe o novo, sempre em direção a um ciclo de plenitude e renovação.

Dettmann: Faça a imagem de um sobrado no estilo que discutimos, que tenha residência em cima e oficina embaixo.

Imagem do sobrado com a residência no andar superior e a oficina no andar inferior

 Dettmann: Mostre o andar inferior, a parte da oficina

Chat GPT:

Imagem da parte inferior do sobrado, mostrando a oficina com detalhes rústicos e acolhedores, ideal para uma comunidade colaborativa.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Notas sobre economia pessoal organizada - uma história que eu vivi

1) Recentemente, estabeleci um sistema de classificação de atividades que faço em razão do clima. 

2.1) Meu maior desafio, seja no mundo real ou virtual, é me manter produtivo dentro das quatro estações de modo que minha vida tenha sentido diante das circunstâncias adversas do tempo, que tende a devorar todas as coisas. Assim, consigo persistir na vocação de me santificar através do trabalho, a ponto de ganhar uma boa renda através disso. 

2.2.1) No verão, em razão do calor, o foco de meu trabalho será a digitalização de livros e as constantes partidas de jogos eletrônicos de modo a produzir bons escritos. 

2.2.2) O trabalho de digitalização de livros é um verdadeiro processo de extrativismo, pois tenho luz abundante para produzir boas fotos, o que é vital para isso. Esse processo de coleta pode ser separado da fase de processamento das fotos, que pode ser feito no outono e no inverno, a ponto de fazer da minha casa uma indústria de transformação pessoal, o que faz com que eu acumule cada vez mais experiências que me apontam para a conformidade que vem de Deus, se eu me santificar através desse trabalho, dentro das circunstâncias da estação. 

2.3.1) No inverno, meu foco é o aprendizado de coisas importantes, já que estou mais passivo. Por isso, devo manter minha passividade produtiva - devo estar sempre aprendendo alguma coisa útil sobre política, filosofia, direito ou sobre alguma outra coisa relevante, já que o clima frio me é propício ao aprendizado, pois é no abrigo do meu lar que me vejo obrigado a me aperfeiçoar de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos. 

2.3.2) É nesta seara que devo usar programas de renda passiva, como o honeygain, a ponto de tornar minha passividade mais produtiva. Nesses dias de frio estarei vendo muitos vídeo e lendo muito os e-books que eu mesmo digitalizei, além de focar nas vendas do material que eu produzi  no verão, já que é tempo de repartir a colheita de modo a se ter ganho sobre a incerteza. Afinal, no outono e no inverno há menos luz do sol - por isso, vou ter que buscar outras luzes, de modo a melhor dissipar as trevas.

3.1) Esse sistema de classificação das atividades, no tocante à economia pessoal organizada, foi pensado dentro das minhas circunstâncias: moro numa casa que não tem aquecimento nos dias mais frios, como ocorre em todas as demais casas do Brasil, do Sudeste pra baixo. O frio não vai me matar, mas vai tornar meu dia improdutível - e uma vida improdutível torna o homem infeliz e depressivo, já que nada lhe faz sentido. 

3.2) Se as casas tivessem termostato, aquecimento central, elas seriam produtivas ao longo das quatro estações, o que faria com que eu aproveitasse todo um potencial de novas idéias que viriam por conta de haver instalado um termostato no lar onde moro, fazendo assim com que eu reabsorva melhor as circunstâncias de tomar o ambiente onde eu eu moro como meu lar em Cristo - não só minha casa, mas também o país onde eu nasci. Haveria um ganho de produtividade tremendo e um ganho de sentido em relação a tudo o que faço, fazendo com que eu gere riqueza não só para mim mas também para os que estão ao meu redor, nestes tempos de incerteza.

3.3.1) Se as casas fossem produtivas nas quatro estações, elas voltariam a ser as oficinas de trabalho perfeitas neste mundo marcado pelo teletrabalho e pelo ensino à distância, desde que não excluam a possiblidade de me encontrar com gente que comungue dos mesmos valores, seja na minha cidade ou em terras distantes.

3.3.2) Como vivo de boas experiências, de boas conversas, preciso visitar meus contatos na rede social e na vizinhança de modo a ver se encontro uma boa oportunidade de negócio e assim oferecer as digitalizações que produzo ou os textos que escrevo, posto que boa comunicação é a essência do carisma, o que me permite que eu conquiste a confiança de algum Cristo necessitado e assim consiga fechar um bom negócio. 

3.3.3) Afinal, a autoridade de um bom escritor ou mesmo de um bom empresário aperfeiçoa a liberdade de muitos, colaborando assim com a espinhosa tarefa de se governar bem a sociedade, no tocante ao trato do bem comum.  Não foi à toa que Deus não só aos deu aos governantes mas também às pessoas comuns dons diferentes de modo que possam colaborar umas com as outras no tocante ao desenvolvimento econômico e moral de um país de tal modo que ele seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para a Cristo. 

3.3.4) E onde Cristo está presente na sociedade, há justiça nela, visto que as pessoas comem de sua carne e bebem de seu sangue, a ponto de estarem revestidas de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, pois quanto mais dinâmica for uma rede social, quanto mais produtivas forem as conversas dos meus contatos sobre assuntos socialmente relevantes no âmbito privado, maior a probabilidade de me meter num assunto para o qual sou chamado desde a eternidade a intervir de maneira construtiva, a ponto de criar pontes que liguem a Terra ao Céu, uma vez que isso serve à ordem pública.

4.1) Adotarei esta estratégia agora, de modo a fazer com que meu perfil de escritor se torne cada vez cada vez mais orgânico. É por esta via que santificarei meu trabalho online daqui pra frente.

4.2) Afinal, não conheço propaganda melhor para a minha causa do que o serviço oferecido de porta em porta, de perfil em perfil - principalmente agora que o facebook me impediu de fazer campanhas publicitárias na minha página de escritor. Desde que eles mudaram o layout clássico para o layout moderno, eles aumentaram o controle sobre os usuários.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre empreendedorismo desde a sociabilização - o motor da livre iniciativa

1.1) Boa comunicação é a essência do carisma, o que me permite que eu conquiste a confiança do cliente e assim consiga fechar um bom negócio. 

1.2) Afinal, a autoridade de um bom escritor ou mesmo de um bom empresário aperfeiçoa a liberdade de muitos, colaborando assim com a espinhosa tarefa de se governar bem a sociedade, no tocante ao trato do bem comum. 

1.3) Por isso que Deus não só aos deu aos governantes mas também às pessoas comuns dons diferentes de modo que possam colaborar umas com as outras no tocante ao desenvolvimento econômico e moral de um país de tal modo que ele seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para a Cristo. E onde Cristo está presente na sociedade, há justiça nela, visto que as pessoas comem de sua carne e bebem de seu sangue, a ponto de estarem revestidas de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

2.1) Como vivo de boas conversas, preciso visitar meus contatos na rede social de modo a ver se encontro uma boa oportunidade de negócio e assim oferecer as digitalizações que produzo ou os textos que escrevo. 

2.2) Afinal, não conheço propaganda melhor para a minha causa do que o serviço oferecido de porta em porta, de perfil em perfil - principalmente agora que o facebook me impediu de fazer campanhas publicitárias na minha página de escritor. Desde que eles mudaram o layout clássico para o layout moderno, eles aumentaram o controle sobre os usuários.

2.3.1) Quanto mais dinâmica for uma rede social, quanto mais produtivas forem as conversas dos meus contatos sobre assuntos socialmente relevantes no âmbito privado, maior a probabilidade de me meter num assunto para o qual sou chamado desde a eternidade a intervir de maneira construtiva, a ponto de criar pontes que liguem a Terra ao Céu, uma vez que isso serve à ordem pública.

2.3.2) Adotarei esta estratégia agora, de modo a fazer com que meu perfil de escritor se torne cada vez cada vez mais orgânico. É por esta via que santificarei meu trabalho online daqui pra frente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2021 (data da postagem original).

Novas notas de experiência sobre honeygain

 1) Estamos perto das 7 horas da manhã e já processei cerca de 400 mega de dados para o honeygain. Sinto que as abelhinhas estão trabalhando ainda mais rápido a cada dia - e olha que meu irmão não está aqui para ocupar o segundo computador. Se os dois computadores estivessem ocupados, eu consiguiria facilmente produzir mais de 1 GB por dia.

2.1) Acho que vou colocar as abelhinhas pra trabalhar no meu tablet de modo a me gerarem renda passiva enquanto estiver lendo, e no meu android, caso eu esteja na rua - com isso, são quatro dispositivos trabalhando pra mim. 

2.2) Se levarmos em consideração a maneira como classifiquei as minhas atividades produtivas conforme são as estações do ano, então na primavera e no verão eu vou focar o trabalho de digitalização de livros, que é um verdadeiro processo de extrativismo, enquanto no outono e no inverno eu focarei na leitura do que já digitalizei e na venda do que já produzi, a ponto de se tornar uma indústria de transformação, ainda que isso se dê na alçada pessoal, de uma maneira mais restrita.

2.3.1) Afinal, no outono e no inverno há menos luz do sol - por isso, vou ter que buscar outras luzes, de modo a melhor dissipar as trevas, já que nesta época do ano eu estou como homo videns, a ponto de receber mais passivamente as informações. 

2.3.2) Por isso, vou combinar os esforços do tablet e do meu computador principal de modo a tornar essa passividade mais produtiva. Eu vou lendo o que produzi no tablet, enquanto ouço as matérias mais importantes do meu computador - e as abelhinhas do honeygain vão trabalhando nos dois dispositivos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2021 (data da postagem original).

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Seja um ditador você também: notas sobre o Soviet Simulator, um simulador de regime comunista nos jogos eletrônicos

1) Enquanto explorava a Steam por mais novidades, encontrei um jogo que simula o governo comunista de Stalin em 1922. O objetivo é fazer da utopia revolucionária uma realidade. 

2) Como comunismo é tirania, certamente o jogador vai começar a desapropriar a propriedade das pessoas, a matar gente, a soldar porta de comerciante, a fazer todo tipo de tirania em nome de uma sociedade perfeita, mais ou menos como os prefeitos e governadores fizeram pelo Brasil afora durante os tempos de pandemia de peste chinesa. Acham isso divertido? Eu acho isso o contrário do que deve ser um jogo: divertido. O lado bom dessa pedagogia é que isso ensina ao jovem, deslumbrado pelo que seu professor diz e que não ouve seus pais, que comunismo nunca é e nunca será uma coisa boa.

3) Os conservadores precisam ficar atentos a essa seara. Game, como bem apontou o Sidão do Game, é cultura e eles estão moldando mentalidades através da cultura, sendo os jogos eletrônicos uma dessas vias.

Acesso ao site do jogo na Steam: https://store.steampowered.com/app/1048840/_Soviet_Simulator/

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o Nine Provinces: Caravan, um jogo chinês de exploração comercial em mundo aberto que descobri na Steam por acaso

1) Descobri um jogo bem interessante na Steam: trata-se do Nine Provinces: Caravan. Neste jogo, você assume o papel de um mercador e você deve fazer comércio com as nove províncias do antigo Império Chinês.

2) Infelizmente, o jogo não está nem em inglês. O jogo só tem uma língua - e ele está em chinês simplificado. Gostaria muito que esse jogo fosse posto em inglês para que pudesse jogá-lo melhor.

3.1) Eu certamente compraria esse jogo, pois é dentro da linha de jogos que eu jogaria. Além disso, isso me abriria a oportunidade para aprender chinês simplificado para poder jogá-lo. 

3.2) Eu me lembro da década de 90, quando meu pai me comprou jogos em japonês para o Mega Drive. Os jogos me eram injogáveis porque não havia como aprender japonês - no passado, o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, nunca foi polo de imigração japonesa. Por isso, não tínhamos onde aprender japonês, já que não havia comunidade japonesa na cidade. Se vivêssemos em São Paulo, haveria como: bastava ir ao bairro da Liberdade.

4) Além de aprender a língua, eu começaria a praticar a tradução do chinês simplificado para o português - eu iria traduzir os menus, os diálogos e tudo o que fosse necessário, enquanto não houvesse uma tradução oficial da empresa que fez o jogo. Se em 50 anos esse jogo não for traduzido, algum sucessor meu, devidamente preparado, vai publicar uma versão desse jogo traduzida para o inglês, polonês e português e atualizada para os consoles atuais. Faríamos um remake deste jogo, respeitando o que há no original. Que ninguém ouse alegar violação de direitos autorais, já que observei as regras de direito autoral do Brasil.

5) Se a China pratica imposição cultural, nós responderemos tomando o que é bom da China, seu rico passado histórico, como um mesmo lar em Cristo tanto quanto o Brasil ou a Polônia. Eis a antropofagia que praticamos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de maio de 2021 (data da postagem original). 

quarta-feira, 19 de maio de 2021

A verdade: não elegemos mais senadores, mas superdeputados

1) Um senador é um príncipe de sua província - se ela fosse um país independente, ele poderia ser um dos primeiros dentre seus pares, senão o primeiro.

2) Desde há muito não elegemos senadores, já que não vemos pessoas com nobreza, a ponto de a virtude da justiça se confundir em suas pessoas, de tal maneira que elas possam julgar os ministros da Suprema Corte, quando estes abusam de seu poder e deixam de servir ao bem comum. O que elegemos são deputados de duas legislaturas ou mesmo superdeputados.

3.1) Se o deputado é a câmara baixa, o superdeputado é membro de uma câmara ainda mais baixa, cada vez mais perto do inferno. E o pior que essa câmara é travestida de câmara alta, feita para simular algo que não é.

3.2) Considerando que o Congresso é um bunker, onde a luz do sol sequer chega lá, então o que vemos é a mais pura conspiração mascarada de decisão política. Não é à toa que isso reflete os princípios políticos maçônicos que afundam o país desde 1822, pois eles sempre nos conduzem desde as profundezas do inferno. Não é à toa que dizem que gratidão é ir pela sombra, já que não me sinto obrigado a retribuir o mesmo favor que uma boa alma prestou a mim, em Deus fundado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de maio de 2021 (data da postagem original).

domingo, 16 de maio de 2021

Brasília, a Constantinopla dos revolucionários, foi tomada por uma força messiânica, causa de uma grande manifestação que se reuniu naquela cidade para apoiar o Presidente, algo que não estava previsto desde a fundação da cidade, enquanto centro de poder

1) Quando Brasília foi projetada, ela foi fundada longe dos principais centros e com avenidas largas, inviabilizando as grandes manifestações públicas. Ela foi concebida para ser a cidade comunista ideal, o centro do poder do Brasil enquanto comunidade imaginada pela maçonaria, um império de domínio especializado em exportar experiências revolucionárias de modo a serem aplicadas em outras partes do mundo.

2.1) A tomada de Brasília, ocorrida ontem no dia 15 de maio de 2021, ela se baseou numa força que não foi prevista pelos arquitetos comunistas que projetaram a cidade: a força messiânica que move o povo, pois é pela fé que grandes distâncias são percorridas, a ponto de ir servir a Cristo em terras distantes e construir um império de cultura em que o país é tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

2.2) Somente um governante revestido de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, imitador do exemplo de D. Afonso Henriques, ainda que de maneira inconsciente, seria capaz de agregar o povo para junto de si e fazer as reformas necessárias de modo a quebrar esse establishment e regime revolucionário em que estamos metidos. Bolsonaro neste dia foi aclamado em praça pública e saiu ainda mais fortalecido em sua autoridade, a ponto de aperfeiçoar a liberdade de muitos - isto é a prefiguração da volta da monarquia; se cada membro daquela multidão tiver a alma cultivada sistematicamente para a verdade, todos se tornam monarquistas. Eis a prova cabal de que a República maçônica morreu e que uma era de transição começou.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2021 (data da postagem original).

sábado, 15 de maio de 2021

Sobre o hall da fama dos grandes governantes brasileiros - um projeto de memória permanente dos que fizeram o país ser grande e importante perante o mundo

1) Se pudesse, eu poria três banners em casa: um com a foto de D. Pedro II, um com a foto da Princesa Isabel (além da Lei Áurea, também levo em consideração o glorioso III Reinado liderado por ela, cujo nascimento foi interrompido pelo fatídico golpe de 1889, o qual pôs fim à monarquia) e um com a foto do presidente Jair Messias Bolsonaro, a única presidência legítima que houve na história da República Brasileira, pois esta atendeu aos anseios do povo, mais ou menos como os nossos monarcas fariam.

2) Este é o hall da fama de líderes brasileiros que montaria aqui em casa. Só colocaria para honra pública os que foram incontroversamente grandes. Alguns me pediriam Getúlio no hall da fama, mas Getúlio era fascista, inimigo de Cristo - além disso, ele era tirano, ligado às tradições ilegítimas da república (e a maçonaria é inimiga da Igreja). Não o incluiria no hall da fama.

3) Com o tempo, eu vou estudando a História do Brasil anterior a 1822, mas meu conhecimento é muito limitado nesta área. Certos personagens históricos estão desde já proscritos do Hall da Fama: Zumbi, Tiradentes e Bonifácio (por conta de sua ligação com a mentalidade revolucionária, pois comunismo e maçonaria foram condenados pela Igreja - por isso, não devem ser contados, quando se trata de lembrar de quem me ensinou a tomar o país como um lar em Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o potencial do honeygain - um software de renda passiva que estou usando recentemente

1) Estou experimentando um aplicativo de renda passiva chamado honeygain, indicado pelo Sidão do Game. 

2) Por meio desse aplicativo, posso ganhar dinheiro, enquanto fico assistindo a um vídeo do youtube ou mesmo jogando videogame, que são os eventos onde estou em atividade passiva, pois estou me informando ou me divertindo, o que me prepara para escrever artigos melhores. isso mantém meu computador produtivo nos dias de frio, pois é o momento em que estou menos ativo.

3) A cada 100 mb de informação coletada, eu ganho um centavo de dólar - esse rendimento tende melhorar com o passar do tempo, já que a empresa é ainda pequena. Se o rendimento fosse bom, tudo o que precisava fazer era ver muito vídeo e jogar muito The Sims 4 de modo que o rendimento fosse produtivo para mim. Por isso, tudo o que devo fazer para ganhar dinheiro é ocupar meu tempo de maneira produtiva, uma vez que não preciso fazer nada que prejudique interesse alheio, ainda que valha muito dinheiro. E se o rendimento for bom, só preciso me concentrar no que já venho fazendo, que é jogar meus jogos favoritos e ver os vídeos importantes à minha formação intelectual, já que pensar e estudar dá muito trabalho. 

4) Além disso, posso digitalizar livros, só que desta vez para mim - o tempo que passarei trabalhando, processando fotos, será monetizado, pois estou fazendo uso produtivo do computador.

5.1) Recentemente, estabeleci um sistema de classificação de atividades que faço em razão do clima - o desafio é me manter produtivo dentro das quatro estações de modo a ganhar uma boa renda. 

5.2) No verão, em razão do calor, o foco de meu trabalho será em digitalização e em partidas de jogos eletrônicos, enquanto no inverno meu foco é o aprendizado de coisas importantes, já que estou mais passivo. E por isso devo manter minha passividade produtiva - por isso, devo estar sempre aprendendo alguma coisa útil sobre política, filosofia, direito ou em alguma coisa útil.

6.1) Esse sistema de classificação foi pensado dentro das minhas circunstâncias: moro numa casa que não tem aquecimento nos dias mais frios, como em todas as demais casas do Brasil, do Sudeste pra baixo. O frio não vai me matar, mas vai tornar meu dia improdutivo - e uma vida improdutiva torna o homem infeliz e depressivo, já que nada lhe faz sentido. 

6.2) Se as casas tivessem termostato, elas seriam produtivas ao longo das quatro estações, o que faria com que eu aproveitasse todo um potencial de novas idéias que viriam por conta de haver instalado um termostato no lar onde moro, fazendo assim com que eu reabsorva melhor as circunstâncias de tomar o ambiente onde eu eu moro como meu lar em Cristo - não só minha casa, mas também o país onde eu nasci. Haveria um ganho de produtividade tremendo e um ganho de sentido em relação a tudo o que faço, fazendo com que eu gere riqueza não só para mim mas também para os que estão ao meu redor, nestes tempos de incerteza.

6.3.1) Se as casas fossem produtivas nas quatro estações, elas voltariam a ser as oficinas de trabalho perfeitas neste mundo marcado pelo teletrabalho e pelo EAD, desde que não excluam a possiblidade de me encontrar com gente que comungue dos mesmos valores, seja na minha cidade ou em terras distantes.

6.3.2) Fernando Melo, do Canal Comunicação e política, tem 3 filhas em idade escolar e elas estão no EAD, nestes tempos de pandemia. Como a política educacional do Brasil é burra, ele precisou comprar 3 computadores, 1 para cada menina que ele tem. 

6.3.3) Ocorre que essa burrice pode gerar uma excelente oportunidade de ser aproveitada. Se o rendimento do honeygain fosse bom, eu iria dar o troco nesse "homeschooling tabajara" - meus filhos teriam seus próprios computadores e estudariam neles, a ponto de eu ganhar bastante dinheiro suficiente com eles, o suficiente para eu comprar computadores novos para os meus filhos, desde fossem bons alunos.

7.1) Penso que esses programas de renda passiva fazem o computador se autopagar, só por conta de eu estar usando o produto, seja para uso pessoal ou uso profissional - e isso é uma excelente solução de negócio.

7.2) Se houvesse internet das coisas num carro, numa geladeira, até mesmo numa privada, eu poderia ganhar dinheiro com renda passiva nesses itens, enquanto esses itens são usados.

7.3) Eu me lembro da ocasião em que eu parava no Terminal João Goulart, em Niterói, de modo a pegar o ônibus que me levava até a porta da faculdade (eu estudava Direito na UFF, nos anos 2000). Eu via muita gente dando um real ou dois para fazer as necessidades básicas - bem na entrada da porta da privada tinha uma catraca. Além da catraca, eu instalarei honeygain na privada inteligente de cada banheiro - assim, ganharia dinheiro enquanto as pessoas fizessem uso produtivo das coisas, incluindo coisas de banheiro.

7.4) O lado bom deste software, até onde sei, é que ele não invade a privacidade de ninguém, nem rouba dados de ninguém. Até agora, não tive problemas com esse software ao longo dos meus três dias de uso.

Segue o referal do meu honeygain: https://r.honeygain.me/PSEIKCC24A

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2021 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2021 (data da postagem atualizada).

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Histórias da pandemia de peste chinesa no Brasil - notas sobre esta lição decorrente da experiência de Bruno Covas como prefeito de São Paulo

 1) Durante a pandemia, o então prefeito Bruno Covas abriu várias covas em São Paulo para enterrar os que morreriam pela peste chinesa, causando um tremendo terror psicológico na população, já que muita gente acreditava que essa doença mataria aos milhões.

2) Com o tratamento precoce de hidroxicloroquina ou azitromicina, ivermectina e zinco, muita gente se salvou da doença. Os comunistas do google e do facebook tentaram satanizar os remédios, mas nada calou nem calará a verdade.

3) Em razão da tirania e do terrorismo psicológico que Covas praticou contra o povo de São Paulo, uma das covas que ele abriu lhe servirá de sepultura, já que ele morreu de câncer. Eis a ironia da História: Deus agiu e o puniu com a morte eterna por conta de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de fazer da ciência e da técnica matéria da ideologia, causa da politicagem nefasta.

4) Se nome é destino, então Covas cumpriu sua vocação: foi um mau político, digno de ser esquecido. E agora ele está morto e enterrado - e ninguém se lembrará dele. Ao contrário de Vargas, ele saiu da vida para ser esquecido, pois, como prefeito, ele não fez nada de bom ao povo. E vai prestar contas a Deus por isso no dia do juízo final, a ponto de receber a danação eterna por causa disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o meu estilo de escrever - por que escrevo dessa forma?

1) Quando escrevo, estou criando pontes de contato entre a minha realidade e a eternidade, uma vez que preciso prestar contas com meu ouvinte onisciente aceca das coisas que faço no meu dia-a-dia.

2.1) Como o meu conhecimento é fruto da minha experiência, então essa colheita deve ser repartida com todo aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que isso se funda em Deus. 

2.2) Como estou criando pontes, ao fazer da atividade de escritor meu sacerdócio, eu naturalmente acabo imitando as cartas-encíclicas da Igreja, na sua estrutura de tópicos - e é isso que define o meu estilo, já que atendo a uma vocação, a um chamado em Deus fundado para isso. Só escrevo apenas textos mais simples, já que não estou tratando de grandes questões teológicas nem filosóficas, como os papas fazem, a ponto de desenvolver um dogma de modo a melhor defini-lo - o que justifica a brevidade dos meus textos, apesar da complexidade dos assuntos que abordo, uma vez que essas questões, tais como eu as entendo, não são tão simples como muitos pensam.

3) Detesto leituras enfadonhas, cansativas - por isso, escrevo vários artigos breves de modo a tornar a leitura do que escrevo a mais produtiva possível. E o que sustenta a atualidade dos meus escritos é o fato de eles estarem em conformidade com a realidade que eu vivo - e isso aponta para Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Da importância de se investir em termostatos nos aposentos da casa

1) Se morasse sozinho e tivesse condições de manter uma casa com economia própria, eu colocaria um termostato na minha casa. Nos dias quentes, ligaria o ar condicionado central, refrescando a casa em todos os lugares; nos dias frios, eu colocaria um aquecimento central de modo a aquecer a casa nos dias mais frios, principalmente nos dias de julho e agosto, quando costuma fazer muito frio.

2) Na casa onde moro com os meus pais, há um vão enorme entre o primeiro e o segundo andar, o que inviabiliza um sistema de resfriamento ou de aquecimento central. A solução que eu teria que implementar seria colocar um aquecedor nos aposentos onde há ar condicionado, mas acho o preço proibitivo inviabilizaria a execução de tal medida estratégica.

3.1) No The Sims 4, o simulador da vida que eu jogo, eu passo boa parte do meu tempo de jogo dentro de casa, e o termostato constitui a espinha dorsal da minha atividade econômica organizada, pois isso me mantém produtivo ao longo das quatro estações.

3.2) O simples fato de eu colocar um aquecedor para aquecer meu quarto nos dias mais frios vai tornar minhas atividades produtivas nas quatro estações, tornando inútil a classificação que adotei no artigo anterior, pois a realidade para a qual tal classificação foi concebida acabará sendo superada, pois ela se baseou no meu jeito de ser em razão das minhas circunstâncias (e nesse ponto há um limite para o conhecimento e para a produção). E essa superação se deve a reabsorção de novas circunstâncias, que modificam a experiência pessoal dentro do meu ambiente natural: meu lar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Organizando e classificando minhas atividades conforme o clima, de modo que eu seja o mais produtivo possível

1) Visando executar uma atividade mais organizada, estou classificando as atividades que faço de acordo com o clima. Eu agora classifico as atividades que faço como atividades de clima quente, principalmente em dias de verão, e atividades de clima frio, feitas em dias de inverno, já que no verão estarei mais ativo no inverno, produzindo mais coisas pra vocês.  

A) São atividades de clima mais quente as seguintes atividades: a digitalização, a fotografia, jogar videogame, sociabilização no Twoo.

B) São atividades de clima mais frio todas as atividades onde assisto vídeo, pois é nesse momento que eu aprendo mais, pois estou mais passivo, pois passarei esses dias debaixo de uma coberta. É nessas horas que assisto aos vídeos do Loryel Rocha; aos vídeos do Sidão do Game; aos jogos da NBA, ainda que na forma de reprise, assim como aos vídeos do Brasil Paralelo. Também esta é a época ideal para assistir ao Terça Livre e tomar conhecimento da política, já que as eleições se dão em outubro. Enfim, nos momentos em que ficarei mais como homo videns, recebendo passivamente os ensinamentos, eu assistirei a essas transmissões. 

2) Somente uma atividade será exercida nas quatro estações, sobretudo durante a pandemia: a escrita, pois preciso registrar muitas experiências apendidas. Outra atividade que será exercida nas quatro estações: ir à Igreja, coisa que será feita depois que essa pandemia for embora. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre a importância de deixar o que há de melhor em você falar numa conversa - das razões pelas quais levo a escrita para o campo da batalha intelectual o tempo todo, principalmente quando o sujeito tende a falar demais

1) Quando converso com alguém, eu geralmente deixo a minha melhor parte responder àquela pessoa com a qual lido - e a minha melhor parte é a que se comunica com Deus, coisa que faço geralmente por escrito.

2) Quando deixo minha melhor parte falar, eu equilibro as forças com alguém que tem mais habilidade verbal do que eu. Os mais extrovertidos tendem a ser mais manipuladores, mas eu, quando escrevo, percebo as intenções por trás do propósito maléfico, posto que tenho empatia para com a verdade, pois amo e rejeito as mesmas coisas que Cristo amou e rejeitou. Se a coisa fosse para o campo do duelo, geralmente eu ganharia de um sujeito que fala demais, já que uso da razão para escrever, além da amizade para com a verdade, que é em Deus fundada.

3) Se a fala fosse usada para evangelizar e semear consciência, ela poderia ser usada como segunda escrita. Para que isso seja usada como segunda escrita, o silêncio e a solidão se fazem necessários - algo que inexiste neste tipo de pessoa. Até que eles adquiram disciplina sobre si mesmos, eles precisam de um bom jejum de conversa - a compulsão por conversa os leva aos pecados da língua, o que os torna presas fáceis de animais que mentem - como os marxistas, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Como conversar com alguém mais extrovertido - balanço da minha experiência de faculdade

1) Muito antes das lives do Twoo, eu já adotava, no final de faculdade, um estilo de conversação onde os meus colegas falavam o que queriam me dizer ao telefone e eu respondia a eles por escrito. Isso se dava muito entre mim e meu colega Carlos, que era extrovertido e falava pelos cotovelos. 

2) Quando a carga de trabalho na faculdade estava ficando mais leve pra mim e começou a sobrar mais tempo para conversar com os colegas, foi nesta modalidade de conversa que comecei a fazer amizade, já que escrever sempre foi meu forte. Nunca tive muita habilidade de falar - meu negócio sempre foi mais de escrever.  E foi de tanto usar a escrita como ferramenta de sociabilização que me tornei escritor.

3) Infelizmente, as amizades não duraram muito tempo, já que Marx dominou a mente dos meus amigos. Por isso, não continuei mais a conversa com eles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre as minhas conversas nas lives do Twoo - como saí do nervosismo para a autoconfiança

1) Quando passo por uma experiência nova, com a qual não estou acostumado, eu geralmente tendo a ficar nervoso, inseguro.

2) Passei por isso recentemente, quando comecei a conversar com as moças online no Twoo,. Senti que precisava dar um tempo para mim mesmo até adquirir segurança, já que sou muito inseguro neste aspecto, muito ao contrário do texto escrito, onde me sinto muito senhor da situação. Falar nunca foi meu forte - e estou entrando num cenário muito diferente daquele a que estou acostumado, pois lido com mulheres mais ligadas ao mundo - e eu não tenho muita experiência de vida numa situação como esta, apesar dos meus quarenta anos, já que tive uma vida muito diferente da média dos jovens de minha geração e da geração imediatamente subseqüente à minha, que hoje tem 24 ou 25 anos.

3) Quando me senti pronto, encarei a situação de novo - e desta vez as conversas foram tranqüilas, sem problemas. E minha família não interferiu no que estava fazendo - aos poucos, estou perdendo o medo dessa intereferência.

4) Da próxima vez, vou mandar o e-book do livro O Brasil não foi colônia para as moças comprarem, pois descobri que uma dessas pessoas que conheci iria cursar História. E conservando com elas, descobri uma excelente oportunidade de negócio.

5) Além disso, dentre os homens que estavam na conversa com as moças, parece que eu me destaquei em meio à multidão, visto que sou bem culto, apesar de conversar bem pouco - o que indica que sou uma personalidade autêntica, que não tento enganar ninguém, já que as pessoas preferem passar mais  mais tempo comigo do que com os outros. E neste aspecto, preciso participar mais das conversas neste tipo de modalidade, pois as conversas saem melhor tanto para elas, que gostam de falar, quanto para mim, que gosto de escrever. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Em Cristo, temos todo o tempo do mundo - portanto, não faz sentido dizer que não há tempo pra mais nada, como atesta o salvacionismo vazio

1) Em uma entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, o Cabo Anselmo falou que o Brasil vive uma realidade muito materialista, pois muito de seu povo, se não é agnóstico, ele é ateu, já que vive um cristianismo de aparências, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Isto talvez explique a postura que muitos têm diante dos grandes momentos de perigo - essa gente diz que não há mais tempo, que precisamos fazer alguma coisa e de maneira urgente, como bem apontou meu colega Ítalo Lorenzon, do Canal Terça Livre.

2.1) Acontece que em Deus temos todo o tempo do mundo - por isso que não vivemos para o mundo, muito menos para o diabo e para a carne. Chronos devora tudo - por isso que tudo é feito à base da pressa, o que aponta para o caos e para a desordem - e isso não é combater o comunismo, mas colaborar com ele. 

2.2) Contra essa atitude cronológica, que é materialista e revolucionária, a batalha tem que se fundar na plenitude dos tempos, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Chronos deve ser substituído por Kairós, que é o seu oposto. Eis a atitude kairológica, pois é na plenitude dos tempos que edificamos as coisas - por isso, é urgente termos paciência, como diz o professor Olavo de Carvalho, ao citar Goethe.

3) O pragmatismo deve ser trocado pela cultura de conservar a dor de Cristo, a ponto de se recuperar o sentido da tradição de servir a Cristo em terras distantes a razão pela qual fez o Brasil ser fundado, cuja prefiguração se dá no milagre de Ourique.

4) Esta atitude pede uma metanóia completa, uma completa mudança espiritual, já que isso pede uma nova ordem de ser, pois a atual não faz o menor sentido, por ser revolucionária. E o tempo de conversão chegou.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

Comemorem a elevação do Brasil à qualidade de Reino Unido a Portugal, nunca o ato de apatria praticado em 7 de setembro, que é contrário ao Cristo de Ourique

1) Gog, esse demônio que é o patrono da Independência do Brasil, costuma ser cultuado no Grande Oriente do Brasil (GOB), criado por José Bonifácio, impropriamente chamado de founding father por alguns conservantistas que querem fazer do Brasil colônia da América Puritana - e de seu subproduto, o american way of life.

2.1) Acontece que o Brasil não foi colônia - ele foi província, foi estado, depois vice-reino, principado, para só depois virar Reino Unido a Portugal e Algarves. 

2.2) Ao invés de celebrarmos um ato de apatria e traição que fizemos contra o Cristo de Ourique e seus vassalos, os reis de Portugal, deveríamos celebrar o dia em que o Brasil foi elevado à condição de Reino Unido, por conta do desenvolvimento econômico e espiritual que tivemos por conta de cooperarmos com Portugal na missão de servir a Cristo em terras distantes. 

2.3) A autoridade e a sabedoria de D João VI - e dos soberanos anteriores, em regime de capitalização moral - aperfeiçoou a liberdade de muitos. E esta honra de termos sido elevados à qualidade de reino tão livre quanto Portugal a serviço da cristandade é o maior honra em Cristo que conquistamos, a ponto de servos livres n'Ele, por Ele e para Ele. Nós conquistamos servindo, não traindo. 

3) É isso que deve ser lembrado, pois um escritor sério, comprometido com a verdade, vai escrever páginas e páginas gloriosas de História da Civilização neste sentido. Afinal, cristianizar um país é uma experiência salvífica e santificadora e o estudo da história deve ser buscado neste sentido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de maio de 2021 (data da postagem original).

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Notas sobre uma conversa que tive com o meu pai

1) Meu pai me comentou o seguinte: "José, você foi à missa todos os domingos e todos os dias de preceito até o tempo em que a peste chinesa chegou. No entanto, ninguém da paróquia te ligou ou se lembrou de você, a ponto de perguntar como você está. Como isso pode ser possível? Se isso se desse em Igreja protestante, eles iriam atrás de você"

2) Eu disse a ele: "A razão pela qual fui à Igreja foi por causa de Cristo. Minha relação foi somente com o padre somente nos méritos de Cristo. Se os demais paroquianos não viram que eu amava a Cristo mais do que qualquer outra coisa, azar o deles, já que fizeram da Igreja um clubinho social ou mesmo uma ONG. Quando a pastoral tem mais importância do que a vida intelectual ou a mesmo a santificação através do estudo ou do trabalho, então as relações da paróquia estão viciadas com as coisas da matéria, pois não mais conectadas às coisas do espírito. Ainda bem que Deus me preservou da Igreja do Novo Normal, pois esta ordem de coisa abraçou o isolamento social e nela César tem mais poder que Jesus, o que está errado. Por isso que estou em casa, neste novo feudalismo que a COVID-19 criou. A Igreja que eu conheci, a dos tempos normais, cedo ou tarde voltará, com um novo papa, sob um novo pontificado - só preciso de paciência para suportar todas as coisas".

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2021 (data da postagem original).