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sábado, 30 de dezembro de 2017

Comentários sobre a aula 83 do COF seguida de uma meditação sobre a minha vida pessoal

1) Na aula 83 do COF, que é sobre as 12 camadas da personalidade e a vida intelectual, o professor Olavo fala que a felicidade se dá no momento em que o eu ocupo um espaço de modo a ser útil a sociedade, criando pontes ou arranjos que fazem com que outras atividades se desenvolvam paralelamente. É a partir da quinta camada, se não estou enganado, que começa a figura do eu como construtor de pontes (ego pontifex)

2) Eu encontrei esse espaço escrevendo e digitalizando livros. 

3.1) A digitalização é um tipo de trabalho que ninguém faz, por ser muito trabalhoso. 

3.2) Mas, uma vez digitalizado o livro, além da sensação de ter feito isso com as minhas próprias mãos um tanto quanto ineptas, eu posso compartilhar o fruto do meu trabalho com os meus contatos de modo que tenham o mesmo acesso à bibliografia que utilizei em meus trabalhos (pois muitos deles moram fora do Rio de Janeiro e chamá-los para virem à minha casa para mostrar-lhes a biblioteca, na atual circunstância, é uma questão impraticável). Além de preservar o acervo e fazer circular os livros de modo que livros novos possam entrar, posso levar a biblioteca que estou construindo para onde quer que eu vá, já que não posso levar muitos livros físicos comigo na rua. Isso sem contar que eles me servem de suporte para os meus próprios estudos. 

3.3.1) Enfim, é como se tivesse dentro de mim aquele setor de documentação onde trabalhei no tempo em que fui estagiário da Procuradoria-Geral do Estado, há mais de dez anos. 

3.3.2) Lá eu me senti realizado - aquilo não saiu de mim, pois me vi estratégico para uma atividade estratégica, que é atividade intelectual, algo tão desprezado no Brasil. Se a PGE fosse uma empresa privada, eu trocaria a função de advogado pela função de analista de jurisprudências do STF e do STJ - passaria o dia inteiro estudando, sem precisar lidar com contenciosos administrativos ou judiciais. Como existe a cultura do diploma, e eu sou formado em Direito e não em Arquivologia, então eu tratei de levar essa experiência para a minha própria vida, onde esta me seria mais útil.

4.1) Quando completei 30 anos, em 2011, eu ganhei minha câmera digital - com a experiência, comecei a fazer digitalizações de boa qualidade. Depois que cumpri minha missão intelectual de combater a Dilma, o PT e o Foro de São Paulo, coisa que se deu entre janeiro de 2014 até novembro de 2016, eu voltei a digitalizar e a estudar. E desde então eu me sinto realizado nesta atividade, pois não só estou ocupando meu tempo, como também ocupando um espaço que ninguém ocupa, pois estou preparando o caminho para os meus outros contatos também, já que gosto muito de servir aos outros. 

4.2) Algumas pessoas disseram que os pdf's dos livros digitalizados podiam ser lidos em voz alta, o que era útil para aos cegos, já que o OCR convertia as letras da foto em texto, o qual era lido pelo software em voz alta para o cego. Talvez este tenha sido o maior ato de caridade que eu já tenha praticado para alguém, sem saber.

5.1) Da combinação de digitalização e estudos sinto que já ultrapassei a oitava camada da personalidade, quando passei a ter minha própria voz, a ter autoridade sobre as coisas que falo. 

5.2) Afinal, eu só posso ter voz própria no sentido de que devo esvaziar-me de mim mesmo: o pecador que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade deve morrer de modo que Cristo viva em mim e possa fazer as n'Ele, por Ele e para Ele, o que faz com que eu conserve a memória da dor de Cristo, cujo sacrifício edificou a verdadeira liberdade em nós, ao vivermos a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

6) Enfim, estas são algumas coisas que pude meditar por força desta aula que estava ouvindo hoje, no youtube.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2017.

Notas sobre a necessidade de mudar a base de operações da rede social para o e-mail

1.1) Não adicionarei mais ninguém partindo da minha iniciativa.

1.2) Os escolhidos não se sentem honrados. E à medida que vão ficando famosos, o orgulho, próprio do estrelismo, toma conta do ser de cada um deles. Não é à toa que certos alunos do Olavo - por conta da má consciência própria desta terra viciada, que precisa ser renovada - vão fazer com que a obra dele seja mal compreendida, por conta da arrogância dessa gente.

2.1) Quando uma pessoa me adiciona, é porque esta me escolheu. E se ela me escolheu, eu tendo a presumir que posso ser útil àquela pessoa, pois acredito que ela ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2.2) Às vezes, aquilo que presumi está errado, pois vejo a pessoa conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, defendendo heresias pérfidas, como o calvinismo, por exemplo.

3.1) Enquanto eu viver, não permitirei que infiltrados entrem no meu mural e façam o que estão fazendo com o professor Olavo: conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de ser uma cópia mal feita daquele que manda os outros irem para aquele lugar, quando alguém discorda, com fundamentos, daquilo que está sendo dito.

3.2) É por essa razão que estou lentamente migrando minha base de operações da rede social para o e-mail. Se você não agir como gente para comigo, então você será indigno de ser filósofo nesta terra, pois não está tomando o país como um lar em Cristo, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, tal como os poucos compatriotas que reconheço, que irão para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.
3.3) De nada adianta ser um bom pensador tecnicamente se você tem mau-caratismo. Enquanto isto não for norma nesta terra, a rede social será uma fogueira das vaidades da qual eu quero estar fora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2017.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Notas sobre as duas faces do professor Olavo de Carvalho: a do ídolo, que leva ao inferno, e a do ícone, que leva ao Céu

1) Quando se toma o professor Olavo de Carvalho por ícone, como modelo de conduta virtuosa, você aprende a ser generoso, a ser um bom professor que vive para dar aulas, amando a sabedoria e  mostrando ser um pai espiritual para com seus alunos. Este é o Olavo que vi na História Essencial da Filosofia e no COF.

2) Quando se toma o professor Olavo de Carvalho por ídolo, você aprende a ser a pior pessoa do universo. Se você conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, você aprende a falar palavrão e a bancar o dono da verdade, a ponto de mandar tomar naquele lugar quem discorda de você, já que não há outra pessoa para você que não o seu ídolo.

3) O professor Olavo foi tomado por Deus por todos aqueles que viram o True Outspeak ou o facebook - e isso já se tornou uma coisa perigosa. Se não tomo meu país como se fosse religião, então esta faceta da personalidade do Olavo descrita no ponto 2 não me serve.

4) Poucos alunos lembrarão do Olavo como ícone. A massa ignara que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade o tomará como ídolo.

5.1) Esses são os dois lados da revolução que virá: uma virá dos poucos pios que aprenderam o que há de melhor do professor Olavo, restaurando a fé católica e aquilo que foi fundado em Ourique; a outra será composta dos muitos de seus alunos, ricos do amor de si até o desprezo de Deus e que se escandalizam com a separação de sujeito e verbo com uma vírgula. Essa gente causará num estrago na cultura do Brasil tão grande que será de difícil reparação.

5.2) Essa gente conservantista não é uma marolinha, nem uma onda: trata-se de uma tsunami. E isso é pior do que a esquerda ignorante, pois é uma esquerda que se diz de direta. Essa gente tem cultura, é pedante e arrogante - e agravará ainda mais o desprezo pelo povo pelo verdadeiro saber. É o que pude ver de alguns alunos do Olavo na rede social.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2017.

Restaurar a alta cultura no Brasil sem ser uma pessoa boa, conforme o Todo que vem de Deus, é salvacionismo

1) De nada adianta restaurar a alta cultura neste país se você não tem Deus no coração, a ponto de ir servir a Cristo em terras distantes, tal como o Crucificado de Ourique nos mandou fazer, a partir daquele dia derradeiro de 25 de julho do ano 1139.

2) O professor Olavo de Carvalho fez uma maiêutica, um parto da alma. Para os bons, que são poucos, tudo o que ele ensinou será bem aproveitado; para muitos, que constituirão a chamada "direita brasileira" - que na verdade está à esquerda do Pai, por conta de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade -, nada de bom virá disso.

3.1) Os conservantistas pegarão o que há de pior do professor Olavo, cagarão regra e ainda mandarão ir tomar naquele lugar quem discorda deles - é gente autoritária e já estão começando a publicar seus livros logo.

3.2) É gente arrogante e presunçosa, que se escandaliza com um simples erro de português, como separar sujeito e verbo com uma vírgula. Combinado isto ao estrelismo, eles edificarão má consciência nesta rede social e em todo o lugar, a ponto de não haver mais esperança.

4.1) A única maneira de combater essas víboras é estudando o Olavo e sendo uma pessoa boa nas atitudes, tanto no mundo real quanto no mundo virtual. Por conta do estrelismo que um dia virá, eles jamais serão capazes de agir com cortesia para com o próximo ou de agirem com fidalguia para com os necessitados, pois cultura é um modo de ser cultivado, a ponto de o culto ser uma pessoa melhor a cada dia.

4.2) Eles constituem o mais do mesmo, do velho Brasil de hoje, que despreza a nobreza e o conhecimento. E eles só fortalecerão a ojeriza a isso por conta da arrogância.

4.3) É gente compromissada com a ignorância e com as omissões, a ponto de financiarem vídeos sobre José Bonifácio, esse criminoso que será tomado erroneamente como herói do Brasil, um modelo a ser imitado, justificando o golpe de Estado que deram a ponto fortalecer o ato de apatria que D. Pedro praticou, o que nos afastou do que foi fundado em Ourique, com esse ato bárbaro chamado "independência". Isso pra não falar da tendência libertária e conservantista desses movimentos culturais, que estão à esquerda do Pai e do Crucificado de Ourique.

5) Não citarei nomes, mas não estou gostando nem um pouco disso que estou vendo; meus leitores sabem quem são esses seres. São as cobras criadas das quais meu colega Luiz Henrique Afonso Werneck tanto falou. Cobras criadas a base de leite ninho, pois muitos deles foram alunos do COF por muitos anos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2017.

Enquanto conservantistas escarnecem do que faço, os pios reconhecem o meu esforço

Enquanto víboras maldizem o meu trabalho, colegas como o Rafael Schier Granado reconhecem o trabalho que faço. Vou reproduzir o diálogo que tive com ele inbox:

_ Gosto dessa maneira esquemática com a qual você escreve, Dettmann! É simples e direta ao ponto - parece meio tomista.

Minha resposta:

1) Eu aprendi isso vendo as cartas-encíclicas e os livros de patrística. Enquanto as cartas-encíclicas e os livros de patrística consomem laudas inteiras para desenvolver o tema, eu escrevo de uma maneira mais breve, para não cansar o leitor. Vi que isso era uma maneira eficaz de estimular as pessoas a colaborarem comigo, quando vi que as pessoas apontavam para o ponto onde estava errado e assim ia corrigindo as eventuais falhas, por conta da assistência delas.

2) Se achar pertinente, você pode mandar meus artigos a outros contatos que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) Pelo menos, esta foi a melhor definição de amigo que encontrei.

3.2) Se não conservo a dor de Cristo, que morreu por mim de modo que fosse livre n'Ele, por Ele e para ele, então eu conservo o que conveniente é dissociado da verdade, a ponto de buscar liberdade fora da liberdade em Cristo, que é a verdade em pessoa.

3.3) Afinal, um conservador é liberal por magnificência, ao dar ao irmão o que ele pede, por ver a figura de Cristo nele - eis a base da caridade. Jamais será um libertário-conservantista, que vê no outro apenas outro ser humano tão desconhecido quanto ele, a ponto de fazer filantropia de maneira impessoal e edificar liberdade com fins vazios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2017.

O conservantista não olha para o que amo, mas para o que faço, sem entender as razões dos meus atos

1) O problema não é dizer, pois dizer eu digo - e digo quase todos os dias. O problema não é compartilhar, pois faço isso todos os dias. O problema é: será que o que digo tem relevância para os que me ouvem?

2.1) Santo Agostinho fala que é preciso olhar para o que a pessoa ama.

2.2) Ora, se amo a verdade a ponto de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então marcar 99 pessoas não seria problema algum. No entanto, uns me pedem para não marcar sob ameaça de bloqueio e outros já bloqueiam sem aviso. E isso é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

2.3) Se a arrogância precede a queda, então essa esquerdireita que está se formando já vai cair antes mesmo de se tornar uma referência no país, pois elas estão associadas à falsidade histórica e às omissões sistemáticas criadas com a independência do Brasil, em que o país foi tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, a ponto de negar as fundações lógicas e espirituais decorrentes de Ourique.

3.1) Alegam que as minhas postagens ficam disputando espaço com as postagens deles, criando uma espécie de concorrência. Se o sujeito tem um ego exacerbado, então essa pessoa vai se sentir incomodada com a concorrência - e isso é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - afinal, a vaidade é o motor do conservantismo.

3.2) Se postasse porcaria, eu acharia a reclamação justa, mas equiparar meu produto ao que é anunciado na TV, que nem sempre é de tão boa qualidade assim, é desonestidade intelectual. E quem fala essas coisas o faz isso porque não leu minha obra, muito menos compreendeu a razão por que marco as pessoas sistematicamente.

4) É por essas razões que estou pedindo o e-mail dos meus contatos que me acompanham. Rede social é uma fogueira das vaidades; se o sujeito fica no conservantismo, a solução é o bloqueio. Bem que meu colega Douglas Bonafé tem razão.

5) Com o tempo, terei uma quantidade de e-mails tão monstruosa que as postagens do meu blog terão muitos acessos. Talvez eu volte ao tempo do file-sharing - a diferença é que poderei trabalhar com os meus próprios produtos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2017.

Servir ao próximo escrevendo é gesto de generosidade, de bondade

1) O professor Olavo de Carvalho costumava dizer que o professor Mário Ferreira dos Santos editava seus próprios livros e os vendia de porta em porta. Naquela época, as pessoas eram civilizadas - após uma boa conversa e um bom café, vinham os negócios. E os livros eram vendidos.

2.1) Hoje, com o advento da rede social, você pode bater de inbox em inbox, as portas virtuais, ou marcar 99 pessoas no mural de modo a difundir mais rápido o seu trabalho.

2.2) Marcar 99 pessoas, que é o limite do mural, é fazer publicidade a quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que é a forma como eu construo o meu mural. Se a pessoa não quiser receber essa publicidade do trabalho que faço, então que peça para que eu não marque - e não a marcarei. Deixo-a ter acesso a minha obra por e-mail. Se esta pessoa me bloqueia, então ela é covarde, pois só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.1) Afinal, vocês, conservantistas, querem que eu crie uma página do face para eu dar dinheiro ao comunista do Zuckerberg e essa publicidade atrair um bando de pessoas que são até inimigas minhas ideologicamente? Pois eu não dou mesmo! Aliás, penso que a página de facebook só valerá a pena quando tiver 5 perfis lotados - ou 25 mil pessoas conectadas comigo, neste fundamento que falo: amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3.2.1) Se eu morasse sozinho, eu poderia perfeitamente fazer o mesmo que o professor Mário Ferreira dos Santos: com uma compilação pronta, bato à porta de um conhecido, tomo café com ele e vendo-lhe um livro. Se eu não navegar e localizar os pios online, jamais tomarei a cidade onde moro, bem como meu país, como um lar, um porto seguro em Cristo Jesus.

3.2.2) Neste sentido, eu misturo o método de navegação portuguesa de servir a Cristo em terras distantes com o método de navegação da antiga Polinésia, que buscava terras no mar de modo a continentalizá-las espiritualmente, já que o mar é o elemento unificador - uma longa estrada, tempestuosa, cheia de furacões, redemoinhos e, até um certo tempo atrás, de monstros marinhos que precisam ser enfrentados com muita coragem, digna de um cavaleiro cristão medieval.

4.1) Os energúmenos que ficam a fazer indireta ou troça disso que faço, quando tentarem vender seu peixe de porta em porta, muitos lhes baterão a porta na cara, além de serem mandados ir tomar naquele lugar, já que os tempos são outros.

4.2) É exatamente isso que acontecerá a esses serzinhos cancerosos que se dizem de direita, mas que só conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de agirem da mesma forma como os esquerdistas agem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2017.