1) Antigamente, eu não assistia aos filmes porque a realidade retratada neles não tinha nada a ver com a realidade que eu vivia no Brasil. Para mim, isso era uma alienação e isso prejudicaria os meus estudos.
2) Tudo mudou quando comecei a assistir filmes sob o ponto de vista da cultura americana sem me sentir forçado a fazer o que todo mundo faz por modismo. Enquanto esperava alguns jogos de baseball começarem, eu via alguns filmes por streaming em inglês, sem legenda. Foi aí que tudo começou a me fazer sentido, pois se tratava de um tipo de imersão cultural, o que é perfeitamente aceitável, já que estou explorando a cultura americana naquilo que ela tem de melhor e que pode me ajudar a entender tanto aquela cultura particular quanto a entender o homem, dentro de sua dimensão universal, em conformidade com o Todo que vem de Deus.
3) Os filmes que costumam ser exibidos no Brasil são exibidos em função do modismo, do consumismo o que acaba fazendo com que este produto cultural acabe sendo servido para o nada, edificando má consciência sistemática. Se a moda tem um quê de vanguarda, então a moda edifica mentalidade revolucionária, relativismo cultural - e isso fabrica apátridas, ao invés de cidadãos do mundo. E podemos dizer que uma das finalidades da Nova Ordem Mundial é fabricar apátridas sob a falsa noção de que são cidadãos do mundo - do mundo sem Deus, onde todas as religiões são boas e cada um tem a verdade que quiser.
4) Se os filmes no cinema fossem exibidos com um propósito específico, de modo a que as pessoas conhecessem de fato a cultura inglesa e os problemas da típicos da realidade americana, sem esteriotipá-la, seriam uma excelente ferramenta educacional, de modo a que o país também seja tomado como se fosse um lar, tal como devemos fazer com o Brasil, o que favoreceria uma política de boa vizinhança, já que somos do mesmo continente. Como tudo é fabricado com intuito comercial, então acaba sendo um verdadeiro desperdício de tempo e de dinheiro.
5) Enfim, a diplomacia cultural e a diplomacia comercial da América são a mesma coisa - a tal ponto que isso favorece a edificação da mentalidade revolucionária pelo mundo inteiro, de tal sorte que muitos passarão a odiar aquele país. Enfim, o verdadeiro inimigo que há na América mesmo é sua indústria cinematográfica, cheia de esquerdistas, fora toda uma tradição de relações internacionais mais voltada a misturar cultura e negócios, algo que se funda no amor ao dinheiro e que acaba servindo uma falsa realidade do país retratado.
6) Eis aí um exemplo que não deve ser imitado. A verdadeira América precisa ser descoberta com curiosidade e com esforço de quem deseja aprender as coisas, e isso se faz na seara individual - e esse desejo de aprender deve ser incentivado de uma maneira reservada; em geral, isso é feito pelos próprios pais, pelos bons amigos ou pelos professores. Quando isso é feito por agentes de mídia, que substituem esses três agentes, vira modismo e estupidifica a sociedade inteira, tal como é retratada nos filmes, pois muitos imitam algo que não tem nada a ver com a nossa realidade.