1) Diferente do turismo grego - onde há um cadinho de belezas naturais, alta cultura e história da civilização - e do turismo religioso - onde a pessoa aprende a se fortalecer na fé aprendendo pelo exemplo dos locais que professam a fé verdadeira -, o turismo brasileiro é essencialmente um turismo antropológico.
2.1) Tal como o antropólogo que sai do conforto da sua terra para ir até os confins desse inferno verde que é a Floresta Amazônica só para ver índio peladão em seu habitat natural - como ele se fosse um animal qualquer -, o turista que vem para curtir o carnaval sai do conforto da Europa materialmente rica e espiritualmente vazia para ver negras e mulatas nuas ou seminuas rebolando sensualmente para ele em troca de seus dólares e euros.
2.2) Tal como um animal no cio, o intuito é satisfazer suas necessidades fisiológicas com essas criaturas de humanidade perdida, uma vez que a liberação sexual separou de vez sexo de reprodução, fazendo com que a criação fosse servida a fins vazios, de modo a promover a destruição sistemática das consciências humanas que vivem em conformidade com o Todo que vem de Deus.
2.3.1) Se fora da civilização o homem é um ser selvagem, um bárbaro, na pseudocivilização liberal o homem promovido por essa indústria do turismo - que mais parece uma espécie de indústria pornográfica - é uma espécie de cobra criada, um animal que mente muito pior do que o selvagem em estado natural, que se torna um bom homem quando conhece as palavras de Cristo.
2.3.2) Se há uma civilização que o corrompe, então essa civilização não é a cristã, mas a que decorre do liberalismo, fundada no humanismo piorado: no homem, pelo homem e para o homem enquanto animal que mente e que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade.
2.3.3) Afinal, é isto o que define o Brasil enquanto o Império dos Impérios do mundo estabelecido como projeto de poder global desde 1822, já que o Império de Cristo - fundado em Ourique - foi amputado, a partir da traição do Príncipe Regente D. Pedro a seu pai, el-Rei D. João VI. Se devemos evitar o mundo, o diabo e a carne, então devemos rejeitar toda essa falsa história que nos afasta de Ourique, da nossa razão de ser enquanto povo criado sob o signo da Santa Cruz e com a nobre missão de servir a Cristo em terras distantes.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 30 de junho de 2019.
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