Pesquisar este blog

domingo, 30 de junho de 2019

Notas sobre o bom e o mau turismo

1) Turismo é fazer do hábito de viajar pelo mundo uma cultura, um estilo de vida.

2.1) Viajar pelo mundo com o fim em si mesmo é uma espécie de consumo conspícuo, uma vaidade pessoal. Isso é próprio de uma classe ociosa, que não se santifica através do trabalho.

2.2) Essa demanda desordenada, rica no amor de si até o desprezo de Deus, faz com que as belezas naturais e até culturais de uma nação sejam tomadas como um sinal de salvação, a ponto de atrair riqueza. E isso levará à degradação do lugar, pois as belezas naturais não serão preservadas e ninguém se importará com o espírito pelo qual a Catedral de Notre Dame foi construída.

2.3) Eis a grande verdade: o turismo faz do belo uma maldição, a ponto de promover a feiura do homem pós-moderno, que vive na conformidade do todo que vem da pós-verdade, um verdadeiro nada civilizatório e filosófico.
 

3.1) Viajar pelo mundo é importante se for tomado como uma missão: para tomar o país como um lar em Cristo, é preciso se universalizar primeiro.

3.2) O verdadeiro universalismo é católico, pois viajar pelo mundo para conhecer como o catolicismo é realmente praticado pelos que realmente vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus no âmbito local faz com que as pessoas aprendam a tomar o país como um lar em Cristo. E essa tarefa se torna ainda mais qualificada, quando você serve a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique.


4.1) Outra forma de se aprender a tomar o próprio pais como um lar em Cristo é se instalando em outro país onde as pessoas realmente amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2.1) Se você não se instalar em países como a Polônia - a ponto de dominar a língua, a realidade local e criar as pontes que favoreçam a integração entre os dois países, de modo que os povos acabem indo todos juntos para a pátria definitiva, que se dá no Céu -, então você é duplamente proletário, pois você não contribuiu em nada para o desenvolvimento dessas duas sociedades políticas em conjunto.

4.2.2) Você será que nem os muçulmanos: fará filhos de modo a parasitar a cultura local e destruir tudo - eis a razão pela qual eu chamo essa gente maometana de apátrida. É por isso que essa gente não tem direito algum, enquanto esse demiurgo chamado Allah for a razão da vida deles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de junho de 2019.

Nenhum comentário:

Postar um comentário