1.1) Alguns mercadores adquirem mercadorias muitos difíceis de serem carregadas ou transportadas, ou mesmo matérias-primas cuja carga corre um alto risco de ser roubada, por conta do seu valor inestimável ou por conta de sua enorme dificuldade ser obtida.
1.2) Para evitar que esses bens circulem e corram o risco de serem roubados ou extraviados, eles emitem uma declaração de que no armazém da guilda desses mercadores há esses itens em grande abundância e ele está localizado no território tal, no país tal. Essa declaração é contada como um título de crédito no valor dessa mercadoria e ela pode ser passada adiante a um certo preço a mercadores de outros países. São os chamados bens escriturados (ou commotiy deeds, em inglês).
2) Se fosse adaptada para os tempos atuais, essa declaração teria geo-refereciamento do armazém onde está localizada a carga, o que forçaria com que o beneficiamento dos produtos do armazém ocorresse ali mesmo na localidade, trazendo investimentos e desenvolvimento econômico à localidade que serve de sede ao armazém que estoca tal produto valioso.
3.1) Os investimentos promovem uma maior integração entre as pessoas da localidade bem como fomentam um maior senso de responsabilidade entre as pessoas no tocante a tomarem o lugar que custodia tais riquezas como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.
3.2) Por conta da impossibilidade de serem transportadas, essas cargas devem ser beneficiadas ali mesmo até virarem bens móveis e fáceis de serem transportados, a ponto de serem removidos da cidade com segurança. Isso vai gerar gerar na cidade o desenvolvimento de um distrito industrial, bem como de um distrito um comercial adjacente a ele, que segue a sorte desse distrito (no caso, a produtividade do distrito industrial).
3.3) Este é um clássico exemplo de protecionismo educador, pois protege a economia da cidade do saque dos piratas e ainda aprimora a liberdade dos muitos que se santificam através do trabalho.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 29 de abril de 2021 (data da postagem original).