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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Para ser dizimista, é preciso empreender

1) Quando aprendi polonês, eu ganhei uma vara de pescar. E à medida que vou melhorando minhas habilidades de pescador, vou me tornando um bom pescador de homens na Polônia.

2) Quando comecei a entender a verdadeira História do Brasil, compreendi que Cristo queria um império para Si de modo que seu santo nome fosse publicado em terras muito distantes.

3) Como aprendi polonês com um servo do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, resolvi ensinar tudo o que sabia sobre a História de Portugal, Brasil e Algarves e esse império de cultura em Cristo fundado para os poloneses. Essa arte de ser polonês decorrente da arte portuguesa, somada ao ensinamento do Papa São João Paulo II de que devemos respirar a Igreja com dois pulmões, isso vai renovar a Cristandade por completo.

4) Conforme for recebendo mais alunos, é provável que eu receba doações em złotys. Essas doações podem ser convertidas em real e aí poderei pagar dízimo para minha paróquia. Agora, a oração do dizimista passou a ser parte do meu ser agora.

Senhor, recebei a minha oferta.

Não é uma esmola, porque não sois mendigo.

Não é um auxílio, porque não precisais dele.

Também não é o que me sobra que vos ofereço.

Esta oferta constitui minha gratidão, pois o que tenho eu recebi de vós.

5) Essa uma das minhas lutas: ser dizimista da minha paróquia. Por isso que estou batalhando para trabalhar para conseguir isto, pois tudo é de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2020.

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Balanço da minha experiência como professor de português para estrangeiros

1) Esta experiência de ensinar português aos estrangeiros, principalmente aos poloneses, me ensinou muita coisa também. 

2) Como estou estudando a verdadeira história do Brasil, estou aprendendo a arte de ser português, a arte de servir a Cristo em terras distantes. Como estou aprendendo a tomar a Polônia como meu lar em Cristo tanto quanto o Brasil, certamente o que vier a aprender a respeito da arte de ser português será ensinado aos poloneses que me ouvem. 

3) Como idéias têm conseqüências, acabará surgindo uma arte de ser polonês inspirado nesse exemplo, fora que já existe uma arte de ser polonês que ainda me é desconhecida, a não ser que eu desbrave a Polônia profunda. Esse tipo de experiência transforma almas inteiras, pois Portugal foi um império de cultura e este legado deve ser distribuído porque é em Cristo fundado.

4.1) Isto que faço não é só um ensino de idiomas - trata-se de transmissão de uma cultura, de um jeito de ser. E isso se deu na forma da amizade e na liberdade, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

4.2) Quando aprendi polonês, eu aprendi com um padre que servia a Cristo nestas terras distantes. Por conta de receber este conhecimento, eu me senti obrigado a retribuir esse mesmo a favor que ele me prestou. Eu decidi ensinar minha cultura da mesma forma. Eis o verdadeiro fundamento da capitalização moral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2020 (data da postagem original).

Postagem relacionada:

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Como ampliar a Lusitânia Dispersa? Cultivando a arte de ser português em outros povos que estejam dispostos a tomar o Brasil como um lar em Cristo, tal como foi estabelecido em Ourique

1) Durante minhas conversas com poloneses, eu costumava exemplificar o que acontecia aqui com postagens que escrevia em meu blog. Ao mesmo tempo, fui ensinando português a eles, de modo a melhor compreender as postagens de meu blog. Em pouco tempo consegui alguns leitores fiéis na Polônia. 

2) Acho que descobri o segredo para tomar um novo país como um lar em Cristo: marketing de conteúdo. Para os poloneses lerem em português, eu ensino português aos poloneses. Como escrevo material de excelente conteúdo, acabo fidelizando a clientela. 

3) Este é o segredo para tomar múltiplos países como um lar em Cristo - devo trazer aos estrangeiros o português como uma segunda língua, ampliando assim minhas possibilidades de sobrevivência na Lustiânia Dispersa, uma vez que depender de brasileiro nato nesses lugares é suicídio, dada à tendência insolidarista deste ser criado à imagem e semelhança do argumento falacioso de que o Brasil foi colônia. Esse sujeito, que só conserva o que há de conveniente e dissociado da verdade, ele não passa de um objeto que foi forjado para ser escravo dos donos do império dos impérios do mundo, império este que precisa perecer o quanto antes.

4.1) Se ensino a um polonês a arte de ser português, então surgirá uma arte de ser polonês a partir desse exemplo, que pode ser servida em terras distantes, em prol da Cristandade, a ponto de fomentar nas pessoas o senso de tomar a Polônia como um lar em Cristo tanto quanto a terra nativa - o que tornaria a Polônia um país que segue o exemplo trilhado por Portugal, a ponto de criar também seu império de cultura em Cristo fundado. E esse senso pode ser ensinado a outros povos, desde que haja boa vontade em cooperar com a missão de servir a Cristo em terras distantes. 

4.2) Os mares estão abertos à verdade, que é o fundamento da liberdade - é a misericórdia de Deus que faz que somente os que ouvem o seu chamado possam navegar nessas águas sem passarem pelo risco das calmarias. O mar, neste ponto, é fechado para os que agem como a Espanha, para os que buscam a si mesmos, cheios de si até o desprezo de Deus. Eis o verdadeiro mare clausum - ele é espiritual, pois ele se funda nos mistérios de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2020.

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/10/balanco-da-minha-experiencia-como.html

domingo, 18 de outubro de 2020

Notas sobre a vocação

1) Encontrar a vocação é um problema para muita gente. 

2) Na verdade, muitas vezes ainda nos perguntamos: o que é uma "vocação"? A definição comum é de que "vocação é um chamado", algo a cumprir no mundo. Também dizem muito que "vocação é uma carreira com a qual você se identifica". Tendemos a encarar a vocação apenas por uma parcela do que ela é (por exemplo, quando focamos apenas em trabalhar) e não integramos nela as partes da nossa vida. Ou menosprezamos a vocação, dizendo que ela nem existe, que a vida é só um dia após o outro, porque temos medo de buscá-la.

3.1) É preciso entender que vocação não é UM chamado entre outros, mas O ÚNICO convite da sua vida inteira. É o seu norte na bússola, que vai sendo discernido durante o caminho.

3.2) O trabalho é, sem dúvida, parte desse convite, como também é a família, a busca pela verdade (em que entram os estudos), o bem do meu próximo e, acima de tudo, o amor a Deus — a vida é uma só. Se é assim, toda vocação precisa ser buscada DENTRO da vida: quais são os meus deveres hoje? Quais as oportunidades que tenho para cumpri-los aqui e agora? Responder a isso pode jogar luzes sobre esse convite. O que dá significado e preenchimento a você agora?

Taiguara Fernandes de Sousa

Facebook, 18 de outubro de 2020

Fonte: http://vismuene.com/3dTY

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A força dos pedreiros-livres (maçonaria)


"As lojas maçônicas, através dos seus membros, dominam e minam completamente a sociedade com as suas influências na política nacional e local a todos os níveis, na banca, no futebol e sobretudo na comunicação social.

As pessoas não se apercebem, por desconhecerem que todos os jogos de política e economia passam pelas decisões dos espúrios maçónicos que, ao invés de praticarem a fraternidade e a filantropia, qualidades que não têm, sentem-se bem a conspurcar, a promoverem amigos, a criarem “boys”, a usarem influência política e económica. Hoje nada se faz sem que os “aventaleiros” aprovem e, por conseguinte, tudo o que parece, é a todos os níveis na vida do país, desde os mais altos aos intermédios. 

Aparecem a todos os níveis na vida do país, desde os mais altos aos intermédios. Instituíram o medo para quem lhes faz frente, fazem ameaças através de jagunços a quem estiver disposto a revelar a traição de princípios, usufruem da impunidade porque fazem as leis em seu proveito, dominam os tribunais. Não gostam de ser confrontados com a verdade.

Em Portugal, a partir de 1834, foi um proliferar de conceitos, criaram-se um sem fim de instituições que se esgotaram na sua própria essência e abanaram o seu prestígio."

Guilherme Koehler

Grupo "A Bandeira Branca"

Fonte:  http://vismuene.com/3cUS

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Ex-maçom conta os segredos da maçonaria em livro publicado: http://vismuene.com/23VB

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O Reconhecimento do Império do Brasil pelos Reis do Benin e do Daomé

O Rei do Daomé (à esquerda) e D. Pedro I


"Manoel Alves e Lima, Embaixador dos Reis do Benin e do Daomé e de mais alguns da África, certifica e faz saber que sendo encarregado da Embaixada daqueles, para saudar e fazer saber a sua Imperial majestade Dom Pedro I, Perpétuo e Constitucional Defensor do Brasil, em nome do Imperador do Benin e do Rei de Ajan que eles reconhecem a Independência deste Império do Brasil e desta corte do Rio de Janeiro"  Carta de 1823 do traficante de escravos e representante do Rei do Benin e do Daomé no Brasil o "Coronel"  Manoel Alves e Lima ao Imperador Dom Pedro I. Antes mesmo dos Estados Unidos e da Argentina, os Reinos Africanos do Benin e do Daomé foram as primeiras nações a reconhecerem a Independência do Brasil de Portugal. 

Primariamente preocupados em manter o Tráfico Negreiro nos portos brasileiros, o Rei Gezo do Daomé e o Rei Osemwende do Benin enviaram o embaixador Manoel Alves e Lima, um comerciante de escravos da Bahia, representante dos reis africanos em Londres e no Rio de Janeiro, onde foi recebido em audiência com o Imperador Dom Pedro I  em 1824. Manoel Alves e Lima entregou ao Imperador um tradicional  cajado que pertenceu ao Próprio Rei do Benin, como símbolo da amizade entre o Brasil e aquele Reino Africano. 

Segundo o cônsul inglês no Rio de Janeiro, Henry Chamberlain, Dom Pedro I tratou o representante dos Reis Africanos com frieza, demonstrando desconforto, pois Manoel Alves e Lima era conhecido como  "louco, atacado de um delírio de grandeza"  e não era Coronel nem Cavaleiro da Ordem de Cristo, mais um mero Traficante de Escravos que ganhou a confiança dos Monarcas da África.  Jose Bonifácio, de tendências abolicionistas, defendia o fim de qualquer relação diplomática com os estados africanos, os vendo como um atraso ao fim da escravidão e do fim do tráfico negreiro. A Nau que trouxera o embaixador, não foi saudada pela artilharia das fortalezas que circundavam a Baía de Guanabara, em um claro sinal de antipatia. O embaixador também enviou uma carta do infame Rei Gezo do Daomé, exigindo o Imperador do Brasil uma lista de presentes luxuosos, carruagens, escravos e ouro. A entrega dos presentes porém foi negada pelo Imperador. Se sentindo humilhado  Manoel Alves e Lima logo voltou para Bahia, dali partindo de volta para África, sendo o primeiro e ultimo embaixador enviado dos Reis da África ao Império do Brasil 

José Vieira Fazenda, memorialista carioca que vivenciou a passagem do Oitocentos para o Novecentos, deixou registrado em suas Antiqualhas e memórias do Rio de Janeiro que a embaixada chefiada por Manoel Alves Lima foi recebida na corte de D. Pedro I em 1824. Sem esconder certo tom de ironia, J. V. Fazenda sugere que “a aliança dos régulos africanos” à causa emancipacionista encabeçada pelo governo do Rio de Janeiro “já era para o Brasil [motivo de] grande felicidade”, posto que, até aquele momento, “nas cortes europeias o reconhecimento da nossa emancipação [ainda] promovia tramoias e tricas políticas” (REVISTA DO IHGB, 1927, p. 473). Dessa feita, foram os monarcas da África os primeiros de semelhante estirpe a reconhecerem a coroa de D. Pedro I.  

Convém lembrar que os ministros de D. Pedro I não ignoravam que os interesses da Grã-Bretanha gravitavam em torno da extinção do tráfico transatlântico de escravos e, embora não estivessem verdadeiramente dispostos a empreender negociações para a sua supressão, não convinha dar ao gabinete londrino mostras de sua relutância em fazê-lo, posto que isso pudesse atrasar ainda mais a concessão do reconhecimento britânico. Desse modo, a recepção oficial de um embaixador com envolvimento direto no comércio negreiro, que representava, ademais, um dos principais reinos exportadores de escravos da África Ocidental, era algo a ser evitado.  

Fonte: Comércio de almas e política externa de Gilberto da Silva Guizelin/ A última embaixada de um monarca africano no Brasil: Manoel Alves Lima, um embaixador do Reino de Onim na corte de D. Pedro I Gilberto da Silva Guizelin

Fonte: http://vismuene.com/3bgO

Vaticano cunha moeda comemorativa dedicada à Pachamama

 


Vaticano cunha moeda dedicada à Pachamama (cf. imagem). A Esposa de Cristo - a Santa Igreja Católica - submetida ao calvário pelos seus próprios pastores. 

"Todos os deuses dos pagãos são demônios". Salmo 95, 5. Vulgata.

Bruno Braga

Fonte:

http://vismuene.com/3VUv (leva direto para a postagem de Bruno Braga)

http://vismuene.com/3VNu (leva direto para onde está sendo vendida a moeda comemorativa)

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Vídeos Relacionados:

Crise na Igreja - das cruzadas à Pachamama: autodemolição: http://vismuene.com/2bfw