1) Antes mesmo de digitalizar livros, eu já digitalizava livros para mim mesmo. Nos meus tempos de estudante, o meu maior problema é que passava muito tempo longe de casa. Mal tinha tempo de estudar de maneira decente, uma vez que não sou do tipo de pessoa que estudo em qualquer lugar - gosto de estudar onde me sinto confortável, à vontade.
2) Em razão da experiência de passar muito tempo longe de casa, comecei a digitalizar meus livros. A idéia era levar minha biblioteca para qualquer lugar, uma vez que posso acessá-la em meu tablet. Por enquanto, eu estou em casa, mas nunca se sabe quando voltarei àquela vida novamente. Por isso, devo estar pronto para esta circunstância, caso ela volte.
3.1) Mais do que um negócio, trata-se de uma cultura pessoal, fundada no meu jeito de ser. Ainda que eu não consiga compradores para os ebooks que eu faço, ao menos continuarei fazendo ebooks para mim mesmo. E a partir do encontro com alguém interessado, poderei vender um e-book que produzi para esse interessado, uma vez que lucro é ganho sobre a incerteza.
3.2) Além disso, gosto de fazer ebooks - trata-se de uma versão moderna do trabalho monge copista. Por isso, essas coisas se medem na eternidade, pois a verdade é o que dá sustentabilidade às coisas, de modo que as coisas tenham pleno sentido, uma vez que nenhuma vida é livre se não for fundada em Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2020.
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