1) Se uma pessoa pede dinheiro emprestado a você, então ela quer você faça parte da vida dela enquanto exercente de uma atividade econômica organizada, na qualidade de sócio. E isso é entrar na vida íntima dessa pessoa, pois a verdadeira amizade leva à sociedade, a um projeto em comum.
2.1) Pedir dinheiro emprestado é demanda por confiança. Se você acredita na honestidade dessa pessoa, você dá liberdade a ela para bem servir aos seus semelhantes dentro dos limites do valor emprestado.
2.2) Como isso é investimento, então esta relação tem caráter produtivo - se a pessoa que tomou o empréstimo tem Deus no coração e soube honrar pai e mãe, então ela remunerará esse investimento da melhor forma possível. E o fará da forma mais generosa que puder.
3.1.1) É preciso senso de propriedade privada, senso de responsabilidade de modo a fazer render o investimento que foi feito a partir do dinheiro que lhe foi emprestado.
3.1.2) Uma sociedade que se pauta na confiança sempre é pautada na cultura do investimento. Por isso que na América o melhor negócio a se montar é um banco, pois as pessoas têm essa cultura.
3.2.1) No Brasil, dado o caráter insolidarista da nossa sociedade, desenvolver relações de confiança e crédito deve se dar do modo mais reservado e exclusivista possível, pois as pessoas dignas de confiança são poucas.
3.2.2) Por isso, as taxas de juros decorrentes desse empréstimo são maiores - é preciso pensar duas ou três vezes antes de você dar seu dinheiro para outra pessoa, uma vez que a cultura do jeitinho aqui é muito forte.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de março de 2019.
2.1) Pedir dinheiro emprestado é demanda por confiança. Se você acredita na honestidade dessa pessoa, você dá liberdade a ela para bem servir aos seus semelhantes dentro dos limites do valor emprestado.
2.2) Como isso é investimento, então esta relação tem caráter produtivo - se a pessoa que tomou o empréstimo tem Deus no coração e soube honrar pai e mãe, então ela remunerará esse investimento da melhor forma possível. E o fará da forma mais generosa que puder.
3.1.1) É preciso senso de propriedade privada, senso de responsabilidade de modo a fazer render o investimento que foi feito a partir do dinheiro que lhe foi emprestado.
3.1.2) Uma sociedade que se pauta na confiança sempre é pautada na cultura do investimento. Por isso que na América o melhor negócio a se montar é um banco, pois as pessoas têm essa cultura.
3.2.1) No Brasil, dado o caráter insolidarista da nossa sociedade, desenvolver relações de confiança e crédito deve se dar do modo mais reservado e exclusivista possível, pois as pessoas dignas de confiança são poucas.
3.2.2) Por isso, as taxas de juros decorrentes desse empréstimo são maiores - é preciso pensar duas ou três vezes antes de você dar seu dinheiro para outra pessoa, uma vez que a cultura do jeitinho aqui é muito forte.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de março de 2019.