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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Comentários quanto à questão de pedir permissão ao Imperador para aceitar honrarias de governos e instituições estrangeiras, nos termos da Carta de 1824

1) Na Carta de 1824, há um artigo de que necessito da permissão do Imperador do Brasil de modo que possa aceitar honrarias por parte governos ou instituições estrangeiras.

2) Considerando que D. Pedro e José Bonifácio fizeram a secessão do Brasil com a fraudulenta alegação de que o Brasil era colônia, seria uma grande tolice pedir permissão a quem traiu todos os seus ancestrais e seus antecessores, que foram vassalos de Cristo ao serem servos dos servos de seu povo, ao serem senhores dos senhores tendo por Cristo fundamento, pois o Deus feito homem os fez reis de Portugal para servirem a Ele em terras distantes, de modo que o nome de Cristo se tornasse público entre as nações mais estranhas e distantes.

3) Se D. Pedro traiu o que decorreu de Ourique, então o Brasil desaguou no centralismo; o imperador passou a ser tomado como se fosse religião, a ter o corpo temporal e espiritual do Brasil, já que tudo está nele e nada pode estar fora dele. O Imperador foi deposto, mas a República maçônica manteve isso conveniente e dissociada da verdade.

4.1) Como português nascido na América, só poderia pedir permissão ao Rei de Portugal, já que ele é sucessor de D. Afonso Henriques e tem o dever de imitar Cristo, na sua figura de Rei, Pai, Senhor dos Exércitos e Juiz.

4.2) Como devo ver no Rei de Portugal a figura de Cristo, então é perfeitamente justo que eu peça permissão a ele, caso queira aceitar uma nova nacionalidade por força dos relevantes serviços prestados à Polônia, a qual tomei como um lar em Cristo tanto quanto tomei o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Trata-se de uma questão de justiça, se o Rei de Portugal for um bom Rei e bom imitador de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2018.

Comentário quanto a alegação de atribuir à Polônia a responsabilidade de certos crimes praticados por certos agentes que nasceram na Polônia e que colaboraram com o nazismo

1) Outra grande confusão é a atribuir à Polônia a responsabilidade de haver colaborado com o nazismo só porque algumas pessoas que tinham a nacionalidade polonesa colaboraram com os nazistas.

2) Em primeiro lugar, quem trai o seu país de nascimento, que deveria tomar como um lar em Cristo, não é e nunca foi polonês - essa pessoa se chama apátrida. Os poloneses que colaboraram com a Alemanha nazista colaboraram com um governo estrangeiro - e ao tomarem esse governo estrangeiro como se fosse religião, eles atentaram contra o senso de tomar o país como um lar em Cristo - por isso, são todas apátridas.

3) Uma das razões da hostilidade histórica com os judeus está no fato de que praticam usura. Os judeus estão proibidos de praticarem usura contra os irmãos; como os cristãos - que são também semitas, embora sejam descendentes espirituais de Abrahão - não são considerados irmãos pelos judeus, então eles são vítimas constantes das extorsões e dos abusos decorrentes da usura, que sempre foi condenada pela Igreja Católica.

4) O relativismo moral começou a partir da reforma protestante. No calvinismo, a riqueza foi elevada como um sinal de salvação. O protestantismo judaizou a fé protestante, a ponto de solapar a verdade e a sã doutrina decorrente da verdade. E não é à toa que o capitalismo foi a difusão da usura entre os que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estarem à esquerda do pai sistematicamente.

5) Os nazistas são decorrência espiritual da Reforma Protestante. Além disso, os protestantes foram os maiores eleitores de Hitler.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2018.

Mais comentários sobre o perigo da manipulação da linguagem: o caso da nova lei da Polônia que proibe o uso da expressão "campos de concentração poloneses"

1) Tal como devemos evitar o termo justiça social, devemos ser deixados de ser dominado pela linguagem, pela manipulação semântica onde a mentira é pregada como se fosse verdade, em nome da liberdade da expressão, enquanto liberdade voltada para o nada, promovida pelo nefasto liberalismo.

2) Exemplo disso é a expressão "campos de concentração poloneses", atribuindo a todo e qualquer polonês a responsabilidade histórica de ter colaborado com o nazismo. Na verdade, os campos de concentração construídos na Polônia foram criados pelos nazistas - por isso esses campos de concentração não são da Polônia.

3) Por conta desse contexto de manipulação da linguagem, a decisão do presidente Duda está correto, pois está protegendo a Polônia do assassinato de reputação que está sendo promovido.

4.1) Outra manipulação da linguagem está em confundir de propósito anti-semitismo com anti-sionismo.

4.2) O povo polonês é católico - e como foi dito por Pio XII, todo católico é descendente espiritual de Abrahão - e por isso, somos todos semitas.

4.3) O anti-sionista é está em conformidade com o Todo que vem do Estado de Israel, tomado como se fosse religião, como se fosse um paladino da verdade - e com o apoio do Exército Americano, o que temos é um verdadeiro big stick.

4.4) O Estado de Israel foi primeiramente reconhecido pelos comunistas - e eles decorrem de um judaísmo radical, talmúdico, que não reconhece Jesus como o seu verdadeiro messias. Por isso, esse Estado é tão totalitário quanto o comunista, pois é tomado como se fosse religião, sem contar que tem como aliado um Estado pautado na ética protestante e no espírito do capitalismo, portanto anticatólico.

4.5) Esse negócio de a América estar a acima de tudo o tempo todo faz o país ser tomado como se fosse religião, a tal ponto que os valores da liberdade voltada para o nada, próprios da maçonaria, acabam se tornando uma verdade, já que é esta mentira está sendo afirmada sistematicamente como se fosse uma verdade.

5) Enfim, é preciso estarmos atentos quanto a essa desinformação que está a ocorrer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2018.

Notas sobre a nobreza civil

1.1) Nas cidades imperiais livres da Alemanha, o eleitor da cidade era o seu primeiro cidadão, um príncipe. Dependendo do quão desenvolvida fosse a cidade, maior era o ranking desse príncipe-eleitor na nobiliarquia.

1.2) Numa cidade como o Rio de Janeiro, por exemplo, somente uma pessoa da mais alta nobreza civil poderia ser o príncipe-eleitor da cidade, pois a cidade é uma metrópole nacional e foi capital do país.

1.3.1) Se alguém quiser ser parte da nobreza, então essa pessoa precisa servir muito bem ao povo para só depois pleitear o direito de ser parte da nobiliarquia municipal. Assim, ele poderá participar da vereança - e quanto maior a cidade, maior a exigência para ser vereador.

1.3.2) Como as cidades menores estão no interior, isso é uma maneira de fazer deslocar a população do litoral para o interior.

1.3.3) Por isso, os que querem chegar aos postos mais altos precisam ser ao povo das cidades menores para serem promovidos na hierarquia nobiliárquica. Eles precisam percorrer o caminho das honras (começam governando simples aldeias para só depois governarem grandes metrópoles nacionais).

1.3.4) O príncipe-eleitor do Rio de Janeiro, por exemplo, escolhe qual dentre as figuras mais proeminentes da cidade-Estado vai representar a província da Guanabara no Senado da República, enquanto a Assembléia, que representa o povo, escolhe os deputados federais, uma vez que a relação do deputado é uma relação mais com o povo do que com a nobreza.

2.1) A relação do príncipe-eleitor com o povo que está sob sua proteção e autoridade deve ser tal qual a do Rei de Portugal com os seus súditos: uma relação de cumplicidade.

2.2) O príncipe-eleitor da cidade é parte da nobreza civil, pois ele administra a cidade - e para isso ele precisa ser cidadão da cidade, ao determinar que seu domicílio é nesta cidade. Em muitos casos, este domicílio tende a ser necessário, uma vez que ele se torna um servidor público, pois ele, como homem, deve viver morrendo para si de modo que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem possa viver em nós, de modo a nunca ser esquecido, a ponto de se tornar uma cultura política.

2,3) Conforme vai desenvolvendo o lugarejo, a cidade vai sendo promovida de aldeia para vila, de vila para cidade, de cidade à cidade livre e depois a metrópole provincial, para só depois vir a ser metrópole nacional, podendo ser capital do país, dentre as metrópoles nacionais.

3.4.1) À medida que a cidade vai sendo promovida, o príncipe-eleitor é promovido na hierarquia nobiliárquica, percorrendo o caminho das honras.

3.4.2) O exemplo dele é deixado como legado aos descendentes, na forma de pontuação familiar - e à medida que essa pontuação vai sendo acumulada ao longo das gerações, um título de hierarquia superior na nobiliarquia poderá ser pleiteado - e com ele mais responsabilidades, mais poderes.

3.5.1) Se o príncipe-eleitor toma mais de um lugarejo como um mesmo lar em Cristo, de modo que os dois lugares dialoguem e progridam juntos, então ele pode fazer parte da nobreza provincial, que é o segundo escalão da nobreza civil.

3.5.2) Quando ele toma várias províncias como um mesmo lar, ele pode compor a nobreza federal. Ou seja, um membro da alta nobreza federal precisará de gerações com passado de servir aos mais diferentes lugares de modo que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. Ou seja, só os melhores dentre os melhores da nobreza civil poderão compor a chamada nobiliarquia federal.

5.1) Enfim, é percorrendo o caminho das honras desde baixo até o grau da nobreza civil, militar e eclesiástica que teremos dentre eles o melhor sucessor para aquele que é senhor dos senhor sendo dos servo dos servos de Cristo: D. Afonso Henriques.

5.2) Se não houver mais descendentes da casa de Avis, o melhor dentre os nobres será escolhido para assumir a realeza e assim se tornar Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. E para tonar-se soberano, ele precisa ser aclamado, pois Cristo deve ser visto na figura do novo Rei - e aí poderá começar uma dinastia nova.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2018 (data da postagem original).

Notas sobre os principais obstáculos relativos à implantação do voto motivado

1) Um dos problemas relativos à aplicação da fundamentação do voto em matéria eleitoral é que isso pede um povo muito bem instruído (capaz de ler e escrever muito bem em língua portuguesa), além de ser muito bem educado no valores fundados na conformidade com o Todo que vem de Deus e consciente da missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.

2.1) Ora, essas três coisas não temos. O voto tende a ser obrigatório porque o eleitorado se reduziu a um órgão que confirma o que foi decidido pela cúpula.

2.2) Quando o eleitorado é reduzido a um órgão, a uma máquina a serviço do establishment, o voto tende a ser automatizado - eis o voto eletrônico, pois é a quantidade, sistematicamente repetida, quem decide e não os motivos determinantes fundamentados, pois só quem sabe ler, escrever e quem é cultivado na virtude de se tomar o país como um lar em Cristo é que pode fundamentar a razão pela qual está votando - eis o fundamento da capacidade eleitoral; só os capazes de fazer isso é que podem ser cobrados, responsabilizados pela más decisões que tomam - e isso só pode ser atribuído aos melhores, coisa que se volta para poucos. E não é à toa que digo que brasileiros somos poucos, pois esses poucos é que sabem de onde vieram e para onde vão.

3) Outro problema está no fato de que muitas seções eleitorais se dão em áreas conflagradas, como as favelas. Como o voto tende a ser medido pela quantidade e a ser uma coisa mecânica, então os motivos determinantes estão mascarados - o que favorece a coerção, o voto de cabresto. E nós temos voto de cabresto nas favelas, pois se eu não voto no candidato financiado pelo narcotráfico, então minha família e eu sofreremos as represálias.

4.1) O sigilo do voto não adianta porque isso contraria a natureza da escolha política, pois o eleitor está atuando como juiz e ele tem o dever de pensar no bem comum, na polis, de modo que a cidade dos homens imite a cidade de Deus da melhor maneira possível e para isso ele deve motivar o seu voto. Além disso, nem todo mundo está voltado para a atividade política, que é uma expressão da cultura, coisa que é feita por gente que serve ao povo de tal maneira a se ensinar de que maneira devemos tomar o país como se fosse um em Cristo, com base naquilo que sabemos desde Ourique - e este encargo recai sobre os nobres.

4.2) Outra razão pela qual o voto secreto não adianta é porque mascara os motivos determinantes do voto, o que faz com que a quantidade seja manipulada, por meio da fraude. Como bem disse Nicolás Gómez Dávila, a quantidade de votos aponta a mediocridade daquele que não tem nada a contribuir para a sociedade política, a não ser colocar filhos no mundo para o mundo criar.

4.3) Enfim, o sufrágio universal é o indício supremo da proletarização geral da sociedade. Isso aí é liberdade voltada para o nada - eis porque o liberalismo pavimenta o caminho para o totalitarismo. E numa sociedade onde todos têm direito a verdade que quiser, então a política se reduz a uma guerra de facções pelo poder - e nessa guerra ninguém está seguro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2018 (data da postagem original).

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Por que muito do que escrevo sobre nacionismo decorre de coisas que gostaria de fazer, se tivesse as condições necessárias para isso?

1) Desde que houve a JMJ aqui no Rio, sempre tive vontade de acolher os poloneses peregrinos em casa, mas nunca pude fazê-lo. Mesmo que a casa tivesse espaço, meus pais não queriam saber da presença de pessoas estranhas à família. Eu respeito a posição deles, mas penso de outro modo. Por isso, estou buscando ter uma vida independente, só para aplicar tudo o que venho pensando sobre o fato de tomar o país como se fosse um lar em Cristo - e neste ponto, a hospitalidade ao peregrino é essencial.

2) Esse desejo nasceu por força de que quero testar a teoria da nacionidade da forma como a tenho pensado em meus artigos. Tal como a Igreja faz com o distributivismo, jamais vou propor um caminho se isso não for testado e comprovado dentro da minha vivência pessoal, ainda que essa vivência pessoal possa decorrer de experiências pessoais emprestadas dos leitores que eventualmente resolverem testar o caminho que originalmente pensei para a minha própria vida, apesar de não ter circunstâncias favoráveis para isso. Afinal, estou aberto a tudo o que me contarem, seja para o bem ou para o mal.

3.1) Muita coisa que escrevo sobre nacionidade decorre de coisas que faria se tivesse circunstâncias de vida favoráveis, como ter uma casa onde pudesse acolher meus visitantes. Como não tenho, apenas deixo o fato registrado como uma possibilidade.

3.2) Se meus amigos amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eles por caridade poderiam agir como vigários de minha pessoa, testando as coisas que pensei como se eu mesmo estivesse fazendo a experiência, se tivesse as condições deles - e isso é um tipo de distributivismo, pois estou refletindo sobre um caminho possível que precisa ser testado - e isso deve ser feito de baixo para cima, de livre espontânea vontade e nunca pensado desde cima, a partir de uma política social feita pelo Estado tomado como se fosse religião - o que não passa de engenharia social, pois o povo é forçado a ser rato de laboratório das experiências socialistas, o que tende a ser desastroso.

3.3) Eis aí que o caminho de vida sobre o qual pensei para mim ganha contornos de ciência, já que tomar o pais como um lar em Cristo é uma verdadeira ciência. E melhor fica se houver colaboração nesse sentido, já que sem a ajuda dos que Deus pôs na minha vida nada poderei fazer ou pensar.

4.1) Quando escrevo sobre essas coisas, é como se fosse uma relação de investimento: eu penso a possibilidade e meus amigos, se quiserem, podem aplicar isso que pensei às suas respectivas realidades, só para verem se estou certo ou errado naquilo que digo.

4.2) Se a experiência der certo ou errado, eles me contam o que aconteceu - o que é uma forma de capitalização moral, pois os juros dessa colaboração fazem de mim mais sábio, o que é ganho sobre a incerteza (lucro), já que viver é sempre um risco. E quanto mais coisas me contarem, melhor penso - e aí novas possibilidades surgem de modo a serem testadas, seja por mim ou pelos meus leitores.

4.3.1) Quando escrevo, eu estou emprestando meu projeto de vida pessoal a quem tem as circunstâncias de vida que gostaria de ter e não tenho para botar isso em prática. E isso me ajuda a pensar melhor no que é bom ou ruim, em termos sociológicos ou antropológicos.

4.3.2) É como se a vida pessoal servisse de modelo para um tipo de vida social melhor - trata-se de uma sociologia de laboratório, pois estou buscando um novo jeito de ser, pois tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, é uma grande tolice, uma caricatura, e isso precisa ser substituído por algo que seja verdadeiro, conforme o Todo que vem de Deus.

4.3.3) Por isso, estou fazendo engenharia social desde a base da pirâmide, que é onde me encontro - e faço isso no campo da possibilidade, em coisas que faria, se estivesse numa determinada situação em que não me encontro agora - e se alguém estiver, essa pessoa poderia testar e me dizer se o que digo faz ou não sentido. Se a base do poder está na sociedade, então isso reforça a solidariedade, pois se eu escrevo algo para o bem dos meus leitores, então isso se funda em coisas que eu testei ou que testaram por mim naquilo que não poderia fazer por mim mesmo.

5.1) Pelo menos, não é pecado pensar e meditar sobre essas possibilidades da vida social a partir de uma vivência pessoal própria ou emprestada. É preciso testar tudo e ficar com o que é conveniente e sensato.

5.2) Afinal, o que penso é um caminho possível que precisa ser testado.

5.3) Ainda que eu mesmo não consiga testar, outros podem testar por mim e podem me contar o que houve. E estou aberto aos resultados, pois isso me faz pensar melhor. Não me incomodo que o caminho que pensei para mim sirva também a outras pessoas, se elas quiserem testar isso por si mesmas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2018.

Notas sobre a responsabilidade civil e penal do mau eleitor

1) O conceito de riqueza é um conceito subjetivo: há os ricos em dinheiro e os ricos em espírito.

2) Se o critério da riqueza fosse apurado por uma faixa de renda, esse critério seria arbitrário, pois uma pessoa que ganha dez mil reais por mês hoje pode não estar na mesma classe social daqui a 50 ou 100 anos, por força da inflação e da dinâmica da economia, pois as preferências temporais tendem a se ajustar com o tempo e com as circunstâncias, fazendo com que algo sem valor tenha muito valor um dia, lá na frente.

3) É por essa razão que identificar e catalogar quem é pobre e quem é rico é muito difícil, pois a catalogação depende de um dado objetivo e a riqueza é um dado relativo a dinheiro ou à matéria de espírito, dependendo do conceito adotado - e isso pode variar de pessoa para pessoa.

4.1) Agora, identificar um idiota é fácil: basta saber quem está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar à esquerda do Pai sistematicamente.

4.2.1) Um idiota sempre faz decisões estúpidas, pois prefere sistematicamente um Barrabás a Jesus. A vontade prevalece sobre a verdade - e isso ocorre sempre, para quem é obstinado no erro. Quem erra por desconhecer de boa-fé que o eleito é um crápula, esse é isento de pena - no máximo, ele só recebe uma advertência.

4.2.2) Se descontássemos o problema das urnas fraudáveis, os que votaram sistematicamente em comunistas como o Lula e a Dilma poderiam ser responsabilizados e punidos, se o histórico dos votos fosse todo registrado no CPF. O voto é uma arma na mão deles e eles devem ser desarmados, pois é arma de destruição em massa, pois legitima genocídios.

4.2.3) Enfim, o voto secreto, como falei, mascara os motivos determinantes de uma escolha eleitoral - e motivos determinantes ruins levam a uma escolha ruim e a conseqüências nefastas, se esta escolha ruim se tornar a vencedora, pois só num país onde a liberdade é servida com fins vazios que as pessoas têm direito de serem idiotas, o que atenta contra a conformidade com o Todo que vem de Deus.

5.1) É por força disso que o mau eleitor contumaz deveria ser responsabilizado civilmente e até criminalmente, por conta de ser cúmplice de organizações criminosas travestidas de partido como o PT.

5.2) Se 50 milhões de pessoas votaram no Lula, sabendo de maneira inequívoca que ele é criminoso, então cada uma dessas 50 milhões de pessoas é solidariamente responsável nos crimes políticos e eleitorais, bem como nas ilicitudes civis que Lula vier a cometer. 
 
5.3) Eis no que dá votar em quem não presta - a pessoa deve ser pessoalmente responsabilizada por isso, pois causou dano à comunidade com o seu voto, pois sabia que o candidato era nefasto e assumiu o risco de elegê-lo. Logo, por força do dolo eventual, o eleitor poderia pegar até mesmo um júri, pois a corrupção sistemática leva a crimes dolosos contra a vida de maneira sistemática, já que esta é a função do crime de corrupção.

5.4) Deixar um idiota desse votar é um risco à ordem pública - e o omisso é objetivamente responsável, por ser agente garantidor da prática delituosa de se votar em organização criminosa travestida de partido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2018.