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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Notas sobre um fenômeno da Revolução Francesa - a perversão do tributo em imposto

 1) Tal como falei num artigo anterior, tributo são as honras que devem ser dadas ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, fonte de toda e qualquer autoridade legítima, uma vez que todo católico deve ver que a autoridade, em Cristo fundada, aperfeiçoa a liberdade de muitos, a ponto de muitos amarem e rejeitarem as mesas coisas tendo por Cristo fundamento, constituindo assim o bem comum, uma vez que Cristo é o caminho, a verdade e a vida - e essa verdade é o fundamento da liberdade.

2) Quando são sonegadas as honras que devem ser dadas ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, você está sonegando esse tributo - e o sonegador deve ser julgado pelos seus pares, por toda a comunidade cristã, sob a presidência do bispo local, pois onde está o bispo, ali está a Igreja Católica, uma vez que o César constituído é um filho da Igreja, um vassalo de Cristo - e a Santa Mãe Igreja deve socorrer aos filhos, aos pequenos cristos necessitados de justiça, ainda que estejam na condição de primeiros cidadãos da república cristã ou príncipes.

3) Quando esse César é um divo, um descendente do Faraó do Egito Antigo, um animal que mente, o tributo se perverte em imposto - e a cobrança indevida se torna usura, a ponto de os meios legais de cobrança dessa usura se torarem instrumentos de opressão, posto que servem à iniqüidade. Autoridades ilegítimas criam impostos, pois as leis que criam essas obrigações legais de dar moeda ou de prestar trabalho in natura decorrem do fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade . Por isso, o imposto, vindo de uma autoridade ilegítima, é sempre roubo, espoliação. E isso leva ao socialismo, ao comunismo.

4) Como essas autoridades ilegítimas conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, então elas vivem sempre violando o princípio da não-traição ao Direito Natural, a tudo o que remonta à criação e que decorre da conformidade com  o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 2020 (data da postagem original).

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Comentários sobre uma proposta de divisão territorial lançada pelos militares em 1965, publicada na Revista Manchete

1) Em 1965, surgiu um projeto elaborado pelo General Segadas Viana para nova divisão geográfica do Brasil. O motivo era a internacionalização da Amazônia, assunto recorrente na comunidade internacional. 

2) A alegação internacional era que: "não era justo que determinados países mantivessem grandes extensões territoriais, sem capacidade de explorá-las". "Assim seria a divisão territorial do país, caso viesse a ser aprovada a sugestão do General, já apoiada pelo Marechal Juarez Távora. Os contrastes se tornariam menos gritantes. A nação passaria a ter 28 unidades federativas, com uma base territorial entre 300 mil e 600 mil km²." (Fonte: Revista Manchete - 1965 edição 0675).

3) A divisão, como se pode ver, continuaria abstrata e antinatural, algo próprio de comunidade imaginada e pensada desde cima. É por isso que sou favorável à proposta que o colega Flavio Lemos apresentou: conforme a comunidade católica de uma determinada região vai se desenvolvendo, ela vai ganhando autonomia a ponto de virar diocese e daí virar província eclesiástica, se influir no desenvolvimento de outras dioceses ao seu redor. E quanto mais desenvolvida uma região, mais gente mora na região. E por conta do elevado número de pessoas, você precisa dividir a região no maior número de províncias possível de modo que você possa atender as necessidades de todos mais facilmente

4.1) Além disso, províncias são pequenas nações que apontam para uma nação ainda maior, fundada na associação de outras pequenas nações que devem ser tomadas juntas como um mesmo lar em Cristo por conta de amarem e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, em razão de uma língua em comum de uma tradição em comum e de uma fé em comum fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Essa associação se dá na forma de um Império do qual o imperador é vassalo de Cristo, sucessor de D. Afonso Henriques, a quem Cristo confiou a missão de servir a Ele em terras distantes. E isso é causa de nacionidade.

4.2) Quanto mais produtiva for essa associação, mais sentido a necessidade de surgirem novas províncias por conta de seu desenvolvimento, uma vez que a santificação através do trabalho leva a liberdade de as pessoas servirem ao próximo através do trabalho e por meio do comércio à longa  distância. E essa se respalda na verdade, que é o fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 2020 (data da postagem original).

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Sobre os cinco tipos literários básicos e da razão pela qual o Brasil é um pais de quinta categoria

1) Há um crítico literário canadense, infelizmente já falecido, que descreveu os cinco tipos de personagens literários básicos. O mais notável disso é que esses tipos literários não são meramente tipos literários, mas sim caracteres baseados nos tipos que encontramos na vida real, ou seja, são baseados na observação sobre a vida como ela é de verdade. Pois de onde viriam os personagens desse mundo? De Marte é que não viriam. 

2) Esses tipos começariam com o personagem divino, que só pode ser Deus, ou Jesus Cristo. O segundo tipo seria formado por pessoas absolutamente extraordinárias, como por exemplo Moisés, ou Buda. O terceiro tipo de pessoa seriam aquelas acima da média, grandes líderes como Napoleão, ou Sócrates. O quarto grupo seria formado pelas pessoas comuns, aquelas que batalham todos os dias para sobreviver e ganhar a vida. Por fim, o quinto tipo de pessoas seria formado pelos néscios, ou idiotas, pessoas que estão sempre abaixo de qualquer situação ou entendimento. 

Dito isso, baseado nesse esquema classificatório, que não é tão inflexível assim, o que você diria das pessoas que orbitam em torno de nós? É certo que as pessoas do primeiro ou segundo tipo são muito raras de se encontrar, mas as do terceiro tipo, nós vemos por aí, nem que seja pela televisão. Grandes figuras como Trump ou Bolsonaro seriam bons exemplos desse tipo. Já os homens e mulheres comuns, a maioria silenciosa, estão a nossa volta o tempo todo, assim como os personagens do quinto tipo.

3)Talvez você conheça um Reino onde figuras do quinto tipo comandam as ações. Afinal, que Reino você conhece onde figuras como o Cachaça ou a Dilmanta ascenderam ao comando máximo? Isso é terrível, mas não é tudo. Figuras como o Cara de Hipopótamo, ou o Nosferatu, ou o Secretário do Seu Dirceu, ou mesmo o namoradinho do João de Deus, são os principais encarregados pela justiça do Reino. Pois que tipo de personagens deverão ser eles todos? E mais o Cangaciro, Nhonho, Punhetta, Ditadória, etc? Pobre Reino.

Ricardo Poppien

Facebook, 26 de dezembro de 2020.

Link para a postagem: http://caneddir.com/5Ll0

E se a divisão política e administrativa dos estados fosse a mesma empregada pelas províncias eclesiásticas no Brasil?


1) Se a disposição territorial estados fosse a mesma empregada pelas províncias eclesiásticas no Brasil (que reúnem as dioceses e outras circunscrições), melhor estaríamos, pois os governantes, que decorrem do laicato, uma classe da Igreja, estariam servindo ao bem comum de toda a Cristandade, promovendo o bem comum, promovendo a integração entre as pessoas a ponto de semear nos não-cristãos a idéia de que devemos amar a rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo a tomarmos país comum lar em Cristo, o que pede uma grande unidade, uma associação entre províncias unidas por laços comuns, e isso é pautado por uma língua, por uma cultura e uma tradição religiosa comum. E isso levaria o pais a ser um império.

2) Se cada município correspondesse a uma diocese, o número de municípios seria reduzido drasticamente de 5000 para pouco mais que duzentos. Em compensação, surgiriam órgãos locais como os conselhos de freguesia (que, aliás, corresponderiam muito bem aos territórios das paróquias), dando representação efetiva aos bairros nas grandes cidades e evitando a criação de municípios insustentáveis no interior.

3) A razão pela qual digo isso é que as estruturas administrativas da Igreja foram grandemente herdadas do Império Romano. Não é por acaso que têm muito sentido prático, nem deve espantar que reflitam melhor a realidade social que os abstracionismos do direito constitucional contemporâneo.

Flávio Daltro Lemos

Facebook, 28 de dezembro de 2020.

Comentário Adicional: 

José Octavio Dettmann: isto explica o meu argumento mais clássico: não há nacionidade sem a ação da Igreja. 

Link para a postagem no Facebook: http://caneddir.com/5Emn

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Da importância da previsão do tempo para o digitalizador

1) Olhar o céu do dia é ganhar o peixe, o pão de cada dia - o que satisfaz a necessidade por alimento por um dia; ver a previsão do tempo é aprender a pescar, pois você pode saber quando virá a próxima chuva. É aprendendo a pescar que você se santifica através do trabalho.

2) A chuva e o sharpening fazem com que meu trabalho de digitalizador seja o melhor possível. Por isso, se eu imitar os americanos, no sentido de sempre consultar a previsão do tempo para o dia seguinte de modo a saber quando virá a próxima chuva, o meu trabalho ganhará muita eficiência. 

3) A fotografia de progressão pode ir até um determinado ponto, onde não houver chuva. Quando ela vier, a revisão das fotos é feita, melhorando a qualidade de todo o projeto. 

4) Este é um hábito que eu recomendo a todo aquele que deseja seguir meu caminho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2020.

Qual é o meu segredo para digitalizar bem?

1) Quando estou fotografando um livro, estou sempre olhando para o céu. Quando há nuvens muito espessas, indicando que está pra chover a qualquer momento, isto é um indicativo de que a qualidade da luz não é muito boa, caso estejamos no começo da manhã ou no final da tarde. 

2) É nestas horas que fotografo - quando uso o efeito sharpening do snapter no processamento da foto, ela fica muito bonita. A combinação disso e da chuva faz com que a qualidade do meu trabalho seja a melhor possível - este é o segredo que uso para digitalizar.

3) Não uso a melhor luz - na verdade, eu uso a luz que melhor responde ao efeito sharpening. E neste caso é a luz dos dias pesadamente nublados e chuvosos do começo da manhã ou do final da tarde. Esta é a luz ideal que busco no meu trabalho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2020.

Crítica da chamada função empresarial pura, pregada por liberais como Hayek

1) Quando você estabelece uma atividade econômica organizada e passa a ser chamado de empresário, isso é o atestado de que você percorreu todo um caminho de honras até chegar a ser senhor de seu próprio de negócio, uma pessoa sui iuris, e patrocinar o trabalhado de seus próprios empregados, seus protegidos. Afinal, ninguém se torna um bom comandante, um bom capitão de indústria, se não aprender a obedecer desde cedo as ordens de seus mestres e as orientações de seus companheiros mais antigos.

2.1) O ser humano, para ser virtuoso, ele vai sendo tecido desde cedo pelos que patrocinam os seus talentos até a maioridade, até ser capaz de responder por si pelas faltas que comente diante de Deus e do Estado. E isto é educação para a vida, já que a pessoa aprende a reger um corpo de empregados servindo ao bem comum. 

2.2) Por esta razão, a função empresária não é pura como diz Hayek, uma vez que o ser humano não foi feito para ser um átomo, para viver isolado da comunidade da qual é originário, já que ele é um animal que erra - e pode se tornar animal que mente quando conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, causa de toda e qualquer mentalidade revolucionária. Se formos parar para pensar, o homem foi feito para servir a seu semelhante, para servir ao bem comum, a ponto de ver naquele a quem serve, e que patrocina o seu trabalho, a pessoa do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Como animal político, ele faz da política a continuação da trindade, quando imita o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. 

3.1) Uma das conseqüencias dessa falácia de Hayek é que criminosos também tem seu lado empreendedor, pois o diabo é o primeiro empreendedor da História, já dizia Leandro Karnal - não é à toa que a guilda dos ladrões é o grande macaco da guilda dos que ganham a vida honestamente. Nos tempos atuais, a guilda dos ladrões, ou loja maçônica, é a única que permaneceu funcionando, pois permaneceu secreta, como sociedade secreta. Eles se valem do princípio liberal que o homem serve a si mesmo e não a Deus e da conseqüente ordem servida servida com fins vazios, em razão da relativização da verdade, de modo a se organizarem e começarem a sabotar a economia dos que vivem a vida se santificando através do trabalho. 

3.2) Como o banditismo é estimulado pela mentalidade revolucionária, a vida em sociedade perde o seu completo sentido, muitos entram em depressão e cometem suicídio, quando não são assassinados, uma vez que o liberal esvaziou na sociedade a idéia de Deus, pavimentando o caminho para o totalitarismo comunista, a ponto de a ciência e a técnica estarem a serviço da ideologia.

3.3) Eis porque não posso tratar Hayek com a mesma afável cortesia com a qual ele tratou os comunistas - não devemos negociar com animais que mentem, com criminosos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2020.

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Como ser polímata nestes tempos modernos?

1) Pela minha experiência, os e-books que faço já fizeram a câmera, o snapter (o software que eu uso para digitalizar livros), o tripé e o suporte em v se autopagarem. Além disso, a venda dos e-books autopagou os respectivos livros físicos que deram origem a esses livros digitais e ainda financiou a aquisição de outros livros físicos, expandindo, assim, a minha biblioteca. Isto é a prova cabal de uma economia organizada.

2) Se eu conseguir me estabelecer como vendedor de e-books, poderei financiar minha atividade de programador de lua (que é a linguagem de programação do Civilization V) e de engenheiro de software. Poderei financiar a transcrição de todos os vídeos, bem como a tradução das transcrições para o português.

3.1) Para ser polímata nestes tempos modernos, você precisa criar uma atividade econômica organizada bem estabelecida antes de passar para a etapa seguinte, que é a diversificação dos negócios. 

3.2.1) É dos lucros advindos da atividade econômica organizada, do pró-labore, que você se aprimora, a ponto de aprender outras coisas. E para que as coisas dêem certo, você precisa ouvir o verdadeiro chamado para servir aos outros dentro daquilo que você faz de melhor, uma vez que Deus capacita os escolhidos - eis a vocação. 

3.2.2) Eu ouvi o chamado para servir aos meus colegas fazendo modificações para o Civilization V e estou me especializando em lua, perto dos meus 40 anos de idade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2020.

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domingo, 13 de dezembro de 2020

Qual é a melhor maneira de conhecer a minha pessoa?

1) Como sou escritor e escrevo muitos textos, a melhor maneira de conhecer meu pensamento é lendo os artigos que eu escrevi e que estão no meu blog ou me perguntando diretamente quais foram as fontes dos artigos que eu escrevi. Nunca soneguei informação a quem realmente tem interesse em conhecimento e que esteja disposto (a) a ter um contato mais pessoal comigo.

2.1) Quanto ao meu caráter, só conversando comigo online ou convivendo comigo na Paróquia Nossa Senhora de Fátima do Pechincha, a paróquia mais próxima de minha casa. Por conta da peste chinesa, não tenho ido à Igreja. Sei que estou em falta com Cristo, mas ver a Igreja em estado de Novo Normal é algo que me revolta bastante. 

2.2) Tenho passado esses dias me dedicado a combater essa corja comunista, embora neste mês em particular tenha tirado uns dias de descanso, pois não agüento cobrir politicagem por períodos muito longos sem uma boa higiene mental. Portanto, faça comigo aquilo que você deveria fazer com o professor Olavo de Carvalho: antes de me perguntar alguma coisa, verifique se já algum artigo meu falando de alguma questão da qual você esteja eventualmente interessado (a). Acredito que boa parte da resposta à sua pergunta possa estar no artigo que já escrevi antes. 

3.1) Se você não é falante de língua portuguesa, eu peço que me faça o seguinte favor: usar o tradutor do google para conversar comigo. Como estou constantemente em guerra contra o mal no Brasil, comunicar-me em outro idioma que não o português seria contratempo para mim, pois isso faria me desviar da função principal, que é escrever para o meu povo.

3.2) Quando o Brasil assinar a sua segunda Lei Áurea, abolindo o comunismo, que é uma verdadeira escravidão, aí terei tempo para me dedicar a falar contigo no seu idioma, tomando o seu país como um lar em Cristo tanto quanto o Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2020.

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Da leitura como um encontro entre autor e leitor - aspectos da minha experiência pessoal

1) Desde que tomei por hábito digitalizar livros, ler livros se tornou uma verdadeira experiência especial. Ler os livros que eu mesmo digitalizei no tablet, sentado num poltrona confortável, é uma experiência extremamente prazerosa. E mais do que isso, eu mesmo digitalizei o livro. Afinal, tudo o que fiz foi preparar o ambiente para que meu encontro com o autor do livro fosse o mais agradável possível para mim. 

2.1) O mercado literário é marcado pelo encontro do autor com o leitor - e esse encontro não pode ser confundido com a mera sujeição. Quando vou me encontrar com alguém, eu me preparo espiritualmente para esse encontro, pois este dia é um dia muito especial para mim. 

2.2) A mesma coisa faço quando vou ler um livro - não é muito diferente do encontro que teria com ele se fosse pessoalmente.

3.1) Fazer da leitura um encontro cerimonioso - um evento especial, cheio de pompa e circunstância - é muito do meu jeito de ser, já que não trato o livro como se fosse banana na feira. Eu digitalizo o livro porque desejo preservar o material que adquiri, uma vez que papel envelhece - isso é como salvar semente da lavoura onde semeio o meu alimento de subsistência. 

3.2) Além disso, vender o e-book que eu mesmo faço tem-se mostrado um bom negócio. Uma vez que que meus contatos estão espalhados pelo Brasil inteiro e até mesmo fora do Brasil, vender o e-book via download é a forma mais rápida e prática de se passar o conhecimento adiante, já que o livro de papel tende a ocupar espaço e a pegar poeira. A menos que a pessoa viva num palácio, com espaço para uma vasta biblioteca particular, colecionar livros faz sentido, pois podem servir de backup. Como moro num apartamento pequeno, a digitalização foi a solução para mim.

3.3) Outra coisa que tenho observado é que o lucro da venda do meu trabalho vai todo para mim, descontada a taxa do paypal. Os que recebem comissão revendendo livros da Amazon através de um link, mais cedo ou mais tarde, terminarão reféns do Jeff Bezos - esse sujeito é anticristão e é apontado como um dos prováveis sucessores de George Soros na cúpula do globalismo. E não pagar royalties a essa gente é uma ótima medida de não me sujeitar esses criminosos, visto que eles financiam a esquerda.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2020 (data da postagem original).

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sábado, 12 de dezembro de 2020

Henrique VIII e o processo de destruição da Cristandade na Inglaterra

“Na Inglaterra, o processo de destruição da Cristandade foi liderado por Henrique VIII. O monarca percebeu que a apostasia traria benesses materiais esplêndidas para si. De um lado, poderia concentrar o poder espiritual em suas mãos. Do outro, obteria o tão almejado divórcio com a rainha Catarina de Aragão. Tratava-se de uma proposta atraente demais para um homem sem escrúpulos, incapaz de perceber a primazia dos bens espirituais sobre os ganhos materiais.” 

– Dr. Álvaro Alberto Ferreira.

Fonte: http://aspedrom.com/3bjr (Monarquia do Brasil)

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Notas de Guerra Cultural - como criar mecanismos de defesa psicológica contra as más notícias?

1) As más notícias costumam vir mais rápido do que a velocidade da luz, uma vez que elas obedecem às suas próprias leis, formuladas por gente que conservou o que era conveniente e dissociado da verdade, somado ao impacto do sensacionalismo da mídia, que causa grande revolta.

2) O que eu faço nestes casos? Não me informo agora. Só me informo do essencial e deixo que a notícia venha de uma pessoa da família que seja extremamente confiável e de uma pessoa apenas. Para estes casos, minha mãe é minha mensageira, pois ela tem estômago para essas coisas; eu e meu pai não temos isso.

3) Uma vez que a má notícia já seja uma notícia velha e superada ou seja essencial para se compreender todo o curso histórico subseqüente, aí vejo a notícia sem problema, com toda a frieza necessária. Vejo as notícias com olhos de historiador, com olhos de quem investiga o passado. Por isso, consigo ter essa frieza.

4.1) Não ser informado das más notícias é mais do que um direito - trata-se de um tipo de defesa psicológica, já que é preciso que se mantenha o otimismo na luta contra o mal. 

4.2) Como já falei em certas postagens, às vezes você precisa cultivar uma certa ignorância enquanto você busca conhecer a verdade - do contrário, você perde o ânimo. O diabo fará de tudo para acabar com o seu moral - e você não pode deixar isso te abater.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2020.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Como a classificação etária das obras literárias mata a imaginação dos seus filhos? Balanço de uma experiência pessoal

1) Quando era uma criança bem nova, meu pai costumava comprar os gibis do menino maluquinho para eu ler. Não entendia as piadas - só mais tarde, já adulto, é que comecei a entendê-las e a rir delas.

2) Aquele gibi não era para crianças - era voltado para os adultos. Mesmo que uma criança não tenha a compreensão necessária para entender o que está sendo lido, o que foi lido fica no imaginário daquela criança e vai ser usado como uma informação interessante ou engraçada acerca da vida quando ela meditar sobre isso, assim que ficar mais velha.

3) A classificação indicativa de idade mata a imaginação da criança. Ela desconsidera o aspecto imaginativo das leituras e sua relação com a memória de longo prazo. Sonegar a leitura de um texto por ser "inadequado" ao intelecto de uma criança gera entropia, ou perda de informação. E isso é criminoso.

4) Se eu tivesse filhos, não sonegaria aos meus filhos que lessem Camões no original, ainda que fossem muito novinhas. Quando tiverem uma certa idade, elas meditarão sobre as passagens do livro lido e compreenderão melhor as coisas. Digo isso por experiência própria, pois eu já fui criança e já li textos "inadequados" à minha idade. Aliás, considero um crime toda e qualquer adaptação - ela é feita para não se imaginar, para não se pensar no que foi escrito. 

5) Parece que as coisas foram feitas para emburrecer, no sentido de que não devemos pensar por nós mesmos. E isso é um crime contra a pátria e contra a civilização do país, feita para propagar os valores da Cristandade em terras distantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2020. 

domingo, 6 de dezembro de 2020

Resenha do livro A Teoria da Classe Ociosa, de Thorstein Veblen

1) Na época de Carlos Martel, os monarcas não estavam interessados em governar, em agir como representantes de Deus na Terra de modo a prover o bem comum daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Esses monarcas, na verdade, estavam preocupados em se divertir, delegando o trabalho de governar para os mordomos do paço.

2) Foi na época dos chamados "reis indolentes" que a França quase foi conquistada pelos muçulmanos. A França foi salva justamente por Carlos Martel, que era mordomo do paço em sua época. É de Carlos Martel que veio a dinastia Merovíngia e daí Carlos Magno, transformando o Reino da França na filha favorita da Igreja.

3) Hoje, estamos à volta com uma classe ociosa. Temos políticos "profissionais", mas estes não se dedicam ao bem comum, mas aos seus próprios interesses. Na verdade, esses políticos não passam de profissionais do lobby, pois agem a mando de quem lhes paga mais. Essa gente vive fomentando intriga palaciana, freqüenta as festas mais badaladas e consome a comida mais requintada dos restaurantes de Brasília, esta ilha da fantasia que nada produz.

4) Para se tentar compreender o fenômeno da classe ociosa, Thorstein Veblen escreveu um livro sobre o assunto, na passagem do século XIX para o século XX: a sua Teoria da Classe Ociosa. À medida que esta classe se expande, mais o comunismo lhe serve de modo que tudo esteja nas mãos dessa gente. Eis a gênese do globalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2020.

Acesso para a compra do livro no payhip: https://payhip.com/b/KW8X

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