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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Do problema do conteúdo sem forma no conservadorismo de rede social

O que acontece quando me aparece uma mulher que se diz conservadora, mas que me aparece de bikini nas fotos?

Resposta:

1) Não dá para pregar conteúdo conservador sem uma forma realmente conservadora. Se você é homem, vista-se de terno e gravata ou com roupas adequadas à participação dos santos mistérios da Igreja de maneira digna; se você for mulher, vista-se de maneira modesta.

2.1) Se você me aparece de bikini, a probabilidade de eu ser tentado pelo diabo é muito grande - por isso eu lhe bloqueio, pois você virou uma ocasião de pecado para mim - e eu devo fugir disso.

2.2) A mensagem que você passa com trajes inadequados ao que é pregado é esta: "não liguem para o que digo - o que é bonito é para ser visto, não para ficar coberto sob um véu. Me use, me possua - serei sua mulher por uma noite e nada mais. A vida é passageira - o importante é ser feliz e pouco me importam as conseqüências dos meus atos, pois o inferno não existe. Não é preciso pagar pelo programa - eu não valho nada mesmo".

3) O dia em que as mulheres pararem com essa lógica de serem conservadias, os céus agradecem. São as idiotas úteis do feminismo, ainda que se digam de direita.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2019.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Notas sobre o apostolado do serviço - como a diaconia permanente oferece novos caminhos de evangelização

1) O processo de ser pai de muitos se inicia quando são preenchidos estes círculos concêntricos: diácono, padre, bispo, papa.

2) Quando eu me casar, eu desejo ser diácono permanente. Diácono é aquele que se põe a serviço da comunidade - é o primeiro degrau antes do sacerdócio. Além do serviço ordinário na missa, eu me poria a serviço da comunidade naquilo que sei bem fazer, que é escrever e ensinar aos menos instruídos da comunidade paroquial.

3) Eu ensinaria português, inglês, polonês, História do Brasil e História de Portugal. Não cobraria um centavo para dar aula na escola paroquial que pretendo montar. Quem quiser aprender alguma coisa boa e não tem dinheiro para fazer cursinho, eu ensino para essas pessoas. Eu as ensino a ficarem mais inteligentes e mais sábias e afloro a vocação intelectual delas.

4) Precisamos de um ensino voltado para o amor ao próximo. É um ato de caridade ensinar aos ignorantes. Quem ama a verdade e deseja crescer na verdade poderá ter aula comigo. Além da catequese, os interessados aprendem aquilo que sei muito bem fazer. Se houver outros que queiram seguir esse exemplo que me proponho a fazer como diácono, poderão ensinar matemática, ciências e outras coisas, as matérias onde não sou bem versado.

5.1) Numa escola paroquial, o que importa é o amor à verdade, a qual aponta para Deus. Não esperem diplomas e certificados - o que quero é um povo que ame o saber.

5.2) Isso precisa ser fomentado como uma cultura. Além disso, a Igreja precisa voltar a instruir o povo. Se fosse diácono permanente, faria isso.

5.3) Se ficasse viúvo e fosse ordenado sacerdote, além de professor eu poderia celebrar os santos mistérios e absolver pecados. Deus reconheceria tão bem meu trabalho de tal forma que a viuvez deve ser vista como uma forma de elevar o humilde servidor a responsabilidades maiores. Se eu morrer antes da minha esposa, não tem problema: o exemplo que deixarei aos meus filhos será tão profundo que muitos quererão abraçar o sacerdócio. E enquanto forem diáconos tentarão me imitar nisso - e esse processo será continuado até a ordenação episcopal.

5.4) Eis uma tradição que pode ser criada por conta da diaconia permanente. Isso acabaria com a cultura do sacerdote carreirista ou burocrata - ao contrário do que dizem, isto será capaz de renovar a igreja latina, posto que acaba com a tendência cartorial e burocrática que a Igreja acabou desenvolvendo desde a Renascença, o que constitui um dos sérios problemas da Igreja Latina, posto que ela tem formado muitos padres carreiristas ao longo da história - e carreirisimo faz com que o clero se torne uma classe ociosa, pois nenhum bom fruto pode ser produzido se o sacerdote não se preocupa com a evangelização do rebanho que foi a ele confiado. Isso é fazer com que a vocação de sacerdote seja servida com fins vazios.

5.5) A diaconia permanente pode ser um verdadeiro caminho de apostolado. Pelo menos, é como vejo a questão, se estivesse nessa situação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2019.

Um bolo de aniversário para o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, o aniversariante do dia

1) Hoje fizemos um bolo de aniversário, aqui em casa. O aniversariante: Nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje é Natal e Deus se fez criança. E como toda boa criança, faz aniversário, come bolo e apaga velinhas.

2) Se somos revestidos de Cristo, então somos todos crianças espirituais. Por isso, todos nós que cremos n'Ele somos aniversariantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2019.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

O que se quer dizer por educação bancária?

1) É preciso sempre pensar que o conceito de banco está sempre associado à idéia de celeiro. Além de o celeiro ser o lugar onde se estocam os alimentos de modo a atender a alguma demanda eventual, incerta, ele é também o lugar onde se costumam ser salvas as sementes de modo que haja uma perpetuação da agricultura enquanto atividade econômica organizada. Por isso, o celeiro é tanto banco de alimentos quanto banco de sementes.

2) Justamente por conta de as sementes serem salvas e estocadas, isso assegura uma futura atividade agrícola organizada, onde a própria atividade já é ganho sobre a incerteza. Se alguém pedir sementes de trigo emprestado, o pagamento vai se dar na forma de trigo colhido e em sementes de melhor qualidade, se houver colheita. Como o empréstimo teve finalidade produtiva, justa, então o pagamento em alimento e em sementes é ganho sobre a incerteza. Eis o fundamento dos juros, posto que se fundam num dever de lealdade entre quem empresta e quem toma o empréstimo, uma relação de direito natural.

3) Se dinheiro é moeda fiduciária, então a finalidade do banco é integrar o que poupa dinheiro e o necessitado de dinheiro para estabelecer uma atividade econômica organizada de modo que todos possam ganhar juntos. Essas negociações devem ser pessoais, uma vez que o banqueiro é chamado a administrar os interesses do poupador de recursos. Se o tomador de recursos tiver histórico de ser um bom pagador de empréstimos, se ele ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e é leal no cumprimento dos acordos, então ele pode tomar o empréstimo de modo a usá-lo de maneira produtiva, como pagar uma dívida ou organizar um negócio. Como esse dinheiro foi causa para uma atividade produtiva, juros devem ser pagos, uma vez que isso é uma questão de justiça, uma vez que houve ganho sobre a incerteza.

4) Se o banqueiro é cheio de si, é indiferente aos interesses dos tomadores e não faz o trabalho de integrar as duas pontas do crédito, então ele está sendo usurário, uma vez que está exigindo algo que não lhe pertence. Ele está vendendo tempo - algo que decorre de Deus, pois o tempo rege todas as coisas e é no tempo de Deus que as coisas se frutificam. Ele está deixando de ser procurador do poupador para agir em nome próprio e isso não é justo.

5) É o que ocorre na educação. Quando a nação é tomada como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele, as políticas públicas do Estado estarão relacionadas a identificar o amigo do inimigo e a fomentar uma ideologia, uma vez que os ideólogos imaginam comunidades onde qualquer utopia pode ser realizada. Por isso, certas coisas fundadas na verdade são relegadas ao esquecimento enquanto o que não presta é fomentado através de políticas públicas. Como os professores são empregados desse banco, eles fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem. E o encontro deixa de ser livre e se torna sujeição, a ponto de escravizar toda a sociedade através do ensino, essa camisa-de-força ideológica onde toda e qualquer livre iniciativa é criminalizada.

6) Além de não ser educação, o ensino a serviço da perversão de tudo o que é mais sagrado é subversão. E por isso pessoas como Paulo Freire não podem ser tomadas como verdadeiros educadores, mas como agentes desinformantes. Os diplomas emitidos por essas instituições de ensino não passam de papéis podres, por conta da inflação de títulos fundados numa relação social improdutiva, visto que o ensino virou teatro.

7.1) Paulo Freire falava sobre educação bancária, mas não sabia o que era banco. Ele tomou como se fosse coisa, como se fosse natural, uma relação que já estava decaída por conta da ética protestante, que faz da riqueza sinal de salvação, visto que ela divide o mundo entre eleitos e condenados - o terreno perfeito para se justificar a usura como se fosse algo bom, visto que o eleito não vê o condenado como um irmão necessitado, mas como um ser inferior que precisa ser esmagado como uma barata. 

7.2) Não é à toa que a ética decorrente da heresia protestante foi condenada e com ela seu subproduto: o capitalismo, que toma a riqueza como salvação, a ponto de tudo estar na riqueza e nada poder estar fora dela ou contra ela, o que a aproxima do fascismo, pois o poder do Estado estaria na concentração da riqueza em suas mãos, levando todos a uma corrida metalista ou mercantilista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2019.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Notas sobre ensino e capitalização moral

1) Um dia vou estudar estas disciplinas de maneira integrada: economia, administração, sociologia, antropologia e biblioteconomia

2) Vou estudando o que me interessa e vou juntando as coisas de modo que elas se integrem na minha alma. E uma vez este conhecimento integrado à minha alma, ao meu jeito de ser, eu poderei passá-lo adiante, uma vez que meu exemplo e minha experiência de vida servirão de modelo para os que estão ao meu redor possam imitá-lo e segui-lo. Eu preciso estar revestido de Cristo de modo que todos possam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - assim, o ensinamento nunca será esquecido.

3) Este é o verdadeiro fundamento da transmissão do conhecimento: um encontro permanente, fundado na amizade com o saber, para com a verdade - enquanto for vivo e virtuoso, os que aprendem comigo podem se encontrar comigo de modo a aprenderem sobre coisas novas que eu sei ou passar o que sabem para mim de modo a aprender mais coisas sobre a realidade. O ensino, neste aspecto, é um mercado moral - enquanto a verdade for o fundamento da liberdade, ele sempre conservará sua finalidade produtiva, a ponto de haver ganhos sobre a incerteza por conta disso.

4) A educação de hoje em dia não passa de um teatro - depois que a aula termina, cada um vai para o seu lado, uma vez que nela exerço meu papel social de professor, onde finjo que ensino, e os alunos cumprem seu papel social de aluno, onde fingem que aprendem. Isso é fazer com que o encontro seja voltado para o nada - trata-se de um encontro onde os animais que mentem se encontram, a ponto de um asno afagar o ego de outro asno sistematicamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2019.

Notas sobre digitalização e uma importante lição do cristianismo

1) Os que não querem ter trabalho vão dizer que digitalização é perda de tempo; quem vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, no entanto, sabe que é preciso perder a vida para se ganhar a vida eterna.

2.1) Quem perde a vida se dedicando à digitalização está se santificando através do trabalho de modo a santificar não só a própria inteligência mas também a de muitos. Se a digitalização for feita de maneira artesanal, tal como eu faço, em um ano você faz três livros, se você for muito tarimbado. Em 10 anos, você faz em torno de 30 livros.

2.2) O tempo a ser gasto num livro varia muito: depende das condições do material, do número de páginas do projeto e se ele não é um livro de bolso (livros de bolso são mais difíceis de trabalhar, digo por experiência própria). Se você digitaliza pelo menos 70 páginas por mês, você é capaz de digitalizar um livro de 200 páginas em pelo menos 3 meses. Se o livro for bom, ele produzirá muitos frutos.

3) Eu posso dizer que digitalização é uma espécie de agricultura - trata-se de cultivar os campos da alma, onde a própria palavra, além de arado, é também espada em tempos de crise. Se você dedica sua vida a ser jardineiro deste paraíso que se perdeu por conta do conservantismo alheio, então a vida eterna será ganha por meio deste trabalho. É ganho sobre a incerteza, principalmente nestes momentos decisivos da História do Brasil

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2019.

domingo, 15 de dezembro de 2019

Olavismo, conservantismo e a questão da mentalidade revolucionária no Brasil - panoramas do atual cenário histórico e cultural em que estamos metidos desde o ato de apatria de 1822.

1) Há quem diga que nem a constituição, nem a vontade popular, nem o bem comum têm qualquer sentido no Brasil de hoje, uma vez que reina nesta república maçônica a guerra das gangues ideológicas, as guerras de facção. Nela, os organismos burocráticos são apenas um poder moderador precário, que regula as coisas de modo que a guerra não passe para as vias de fato, a ponto de ficar restrita apenas à política e à cultura.

2.1) Este estado de coisas começou a existir a partir do momento em que Bonifácio inventou o argumento de que éramos colônia de Portugal - a justificação de todo esse falso poder que levou à independência do Brasil.

2.2) Desde que o Brasil se separou de Portugal, o país passou a ser concebido como uma comunidade imaginada e planejada pela maçonaria, destinada a ser o império dos impérios do mundo a ponto de servir como laboratório de experimento para experiências revolucionárias, o que antecipou o socialismo científico de Marx décadas antes de ele haver formulado isso em sua obra.

2.3) Nessas comunidades imaginadas pela maçonaria, onde a utopia revolucionária tem seu lugar na realidade fundada no que se conserva de conveniente e dissociada da verdade, o povo é gado, é embrutecido e é selvagem. Basta vermos como é a Bolívia, enquanto comunidade imaginada por Bolívar - ela é antessala daquilo que é a Pátria Grande, onde Pachamama é o Deus-Rei dessa terra.

3.1) O segredo para reverter este estado de coisas é estudarmos a História de Portugal com o intuito de melhor compreender o Brasil. Esta dica foi dada pelo professor Loryel Rocha.

3.2.1) É um erro pensar Bonifácio como pai fundador de alguma coisa, a não ser de uma grande mentira.

3.2.2) Por conta disso, o olavismo está nos colocando numa pista falsa. Por isso que digo que o horizonte de consciência do olavismo está equivocado, a ponto de fomentar má consciência em muitos e gerar um conservantismo sistemático. Eles estão à esquerda do Pai, ainda que se digam de direita, nominalmente falando.

3.2.3) Os founding fathers americanos também não são santos. Eles por muito tempo ajudaram a causa jacobina, o que fomentou uma revolução anticatólica e regicida na França, a qual desaguou no Brasil 100 anos depois. Recentemente fui marcado numa postagem que cita um livro nessa direção. Eu não tenho o livro, mas pretendo importá-lo dos EUA, assim que eu possa.

4.1) Eis a ironia da História: quando Bonifácio disse que éramos colônia de Portugal, isso abriu uma porta onde nosso imaginário passou a ser colonizado por qualquer potência que foi aos mares em busca de si mesma, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação e piratear o que os outros produzem em prol desse verdadeiro bem comum que é a cristandade. Da heresia de Henrique VIII surgiu esse horror metafísico, político e jurídico chamado Estados Unidos da América. Enquanto a maçonaria faz a América, a maçonaria daqui afunda o Brasil, criando uma verdadeira técnica das tesouras que não é observada, por conta da cegueira ideológica conservantista, uma cegueira escolhida.

4.2.1) Por isso que digo que não sou a favor dos vermelhos, nem dos verde-amarelos - sou ouriqueano, pois defendo o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, o Império que foi criado para que o nome de Cristo fosse propagado em terras distantes, para propagar a fé fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus (a fé católica).

4.2.2) Esta é a verdadeira realidade que defendo, posto que aponta para a realeza de Cristo, enquanto todas as demais não passam de embuste, porque não estudam toda a História, o que implica tomar Portugal e Brasil como um mesmo lar em Cristo, em razão da missão recebida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2019.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Sobre o papel das comunidades reveladas na economia da comunhão - o caso do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

1) Na economia voltada para a salvação do homem do pecado, as comunidades reveladas são ofertadas por Deus e seu trabalho tem sua razão de ser fundada na missão de servir a Cristo em terras distantes. 
 
2) Estas comunidades vão se expandindo conforme vai se demandando o conhecimento da palavra de Deus, a ponto de o Santo Nome do Senhor ser publicado em terras distantes.

3.1) Um país será tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo enquanto o interesse nacional estiver casado com o interesse universal, fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

3.2) Todo habitante desta terra será marcado pelo signo da santa cruz e todo trabalho visando a glorificar este estado de coisas é uma forma de santificação através do trabalho, seja extraindo pau-brasil, seja escrevendo livros a ponto de destilar isto em uma teoria política ou histórica, a ponto de outros povos imitarem Portugal neste aspecto e assim expandirem seus mundos sem piratear as riquezas criadas para se promover a Glória de Deus e de toda a Cristandade, este bem comum que deve ser preservado e promovido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2019.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Ser perfeito como Deus é perfeito - notas sobre a importância disso

1) Ser perfeito como Deus é perfeito. Isso é possível se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. E isso só é possível imitando-O.

2) Se catolicismo é compromisso com a excelência, então esse comportamento pode ser exigido se alguém quiser ter compromisso com você.

3) O melhor evangelho que conheço é o de medir as coisas tendo o melhor e mais perfeito modelo como fundamento. Se o verdadeiro Deus e verdadeiro homem é a medida de todas as coisas, então que as pessoas façam o que deve ser feito tendo por Ele fundamento. Se a pessoa pecou, que se confesse - e os pecados serão perdoados.

4) Os mandamentos de Deus são exigentes - se fossem observados, não haveria esta sociedade liberal e este relativismo moral em que estamos metidos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.

Qual será minha postura no meu próximo namoro?

1) Vou ter que adotar a seguinte postura desta vez: se alguma mulher me pedir em namoro ou disser que sou o homem de sua vida, que me prove ser minha amiga antes, a ponto de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que é a razão pela qual pauto minhas relações sociais.

2) Dentre minhas amigas, ela precisa ser a melhor delas, a primeira dentre os meus pares, a ponto de ser chamada de princesa por mim. Se não for nada disso, é melhor nem começar a se envolver comigo, a ponto de me ter como marido.

3) Antes eu não era exigente com essas coisas: agora vou ficar. A palavra não deve ser servida vazia, Se ela quiser meu afeto, que faça gestos concretos neste sentido.

4) É melhor ficar para a tia do que casar com alguém e ver esse casamento ruir depois. Casamento é algo sagrado - e ele começa a ser construído num namoro onde a palavra dada não é servida de forma vazia.

5) Sempre fui exigente, pois gosto das coisas feitas do modo mais correto possível. E vou exigir que meus relacionamentos se dêem dessa forma. Se você não andar na linha, te boto pra fora - simples assim. Ninguém vai me fazer de palhaço nunca mais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.

Notas sobre a Era das Grandes Navegações Virtuais - notas fundadas na minha experiência pessoal

1) Quando você organiza uma atividade intelectual organizada - necessária à economia da salvação, a ponto de fazer as pessoas amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, ainda que elas estejam em terras distantes -, você é apenas uma gota no Mar Oceano da misericórdia, um mísero ponto neste mar nunca dantes navegado que é a rede social, que é uma rede ponto a ponto, peer to peer.

2) Se você mostra a outro ponto que Cristo é o caminho, a verdade e a vida, você começa a integrar este outro ponto a esta atividade organizada, a ponto de uma integração entre os pontos criar verdadeiros nós, verdadeiros laços de solidariedade onde a promessa é dívida e que ela deve ser honrada, uma vez que o organizador da atividade intelectual organizada está revestido de Cristo Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - e este verdadeiro Deus e verdadeiro Homem deve ser honrado, da mesma forma que o pai e a mãe.

3.1) Os verdadeiros relacionamentos produtivos são aqueles onde as pessoas honram suas promessas a ponto de remunerar o que se santifica através do trabalho intelectual organizado, de modo que ele tenha o direito de comer o pão de cada dia.

3.2.1) Quanto mais pontos criados, quanto mais nós são criados nessa rede, maior a capitalização moral fundada nesses laços de solidariedade, fundados naquilo que há de mais sagrado, de mais sólido.

3.2.1) Quando esses nós integrados migrarem do campo virtual para o campo real, uma comunidade fundada nesses laços de amizade é revelada, passando a exercer um papel real na sociedade, uma vez que é Igreja militante também.

4.1) Quando a liberdade é servida com fins, a impressão é que se tem é que cada um tem o direito de dizer o que bem entender, sem conseqüência alguma, a ponto de chamarem isso de "liberdade de expressão".

4.2.1) Se a pessoa faz uma promessa vã, ela gera um conflito de interesses que pode desaguar num processo judicial.

4.2.2) Como a justiça deste mundo não se sujeita aos ensinamentos da Santa Madre Igreja Católica, a lide não será resolvida de modo que os litigantes se reconciliem tendo por Cristo fundamento, uma vez que este é o verdadeiro fundamento da justiça, a ponto de ser tomada como uma relação produtiva. 

4.2.3) Se a verdade não existe, se Cristo não é visto no sofrimento de quem mais necessita da justiça, então ela é uma ilusão, a ponto de a definitividade do caso concreto, ainda que advindo de uma rede social, não passar apenas de um mero feito julgado, uma maçaroca de folhas de papel chamada de processo, a ponto de gerar uma crise social sem precedentes. E neste ponto, todos os membros do poder judiciário (todos os juízes, promotores, oficiais de justiça e técnicos judiciários) serão tomados como membros de uma classe ociosa, um verdadeiro exército que custará caro ao erário e não produzirá nada em troca, uma vez que não há verdade nem justiça a ser dita, a ponto de a arte de dizer o direito ser servida com fins vazios, a ponto de se reduzir ao mais puro ativismo judicial.

4.3.1) Eis aí os perigos que há neste mar tempestuoso fundado no relativismo moral.

4.3.2) Quem se santifica através do trabalho intelectual está sujeito a este tipo de intempérie, uma vez que viver nestes tempos é perigoso e o mar não está pra peixe. Mas, não obstante a todos estes perigos, o que se lança nestes mares por Cristo o faz sabendo que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena. Basta ele não ser como a Espanha, que se lançou em mares pretéritos rica no amor de si até o desprezo de Deus.

4.3.3) Infelizmente, não é o que vemos na maioria das pessoas, principalmente nos youtubers, que fazem da monetização riqueza tomada como um sinal de salvação - eles terminarão naufragando, uma vez que este Mar da Misericórdia é caudaloso com os vaidosos, a ponto de terminarem seus dias à deriva e afogados por conta do mal que causam a si mesmos, quando fomentam má consciência nos outros, a ponto de criar uma cultura onde conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é meritório, embora isso seja odioso.

4.3.4) A ética protestante e o espírito do capitalismo não são a melhor resposta que deve ser dada a estes tempos de crise - e este é o espírito deste tempo, que é uma pequena janela para a eternidade, esse todo que é a maior do que a soma de todas as épocas já passadas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.

Femenagem é transformar qualquer mulher em Cleópatra


1) O professor Olavo dizia que é preciso ter insensibilidade a toda e qualquer prova. Quando o assunto são promessas vãs, isso é essencial, uma vez que você desenvolve uma casca grossa em relação a essas coisas.

2) Por conta do conteúdo que produzo, já atraí todo tipo de pessoa. Uma mulher me disse que eu era o homem da vida dela, outra disse que seria minha cúmplice - na hora do vamos ver, não são como a mãe do meu Senhor e Salvador: não honram a palavra dada, a ponto de não serem advogadas de seus maridos para o que der e vier.

3) Se isso é femenagem, como bem apontou minha colega Vitória Régia Borges numa postagem, então elas são a própria definição do que é o protestantismo, que toma a mãe do meu Deus como uma mulher qualquer. Por isso que transformam qualquer mulher em Cleópatra - podem ser divas e empoderadas por fora, mas por dentro não têm absolutamente nada que façam algum homem realmente se interessar por elas, a ponto de chamar a melhor das que encontrar como sendo a sua mulher, por ver nela o espelho de seu próprio eu, a ponto de dois corpos se tornarem um só, na forma de família.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Da importância de se evitar pessoas emocionalmente instáveis

1) Definitivamente, quando alguém reage de maneira muito emocional ao seu não, a ponto de tomar como um fora uma tentativa de término amigável, isso é um indício de que essa pessoa não está pronta para lidar com pessoas mais maduras.

2) Eu estou vendo pessoas que passaram dos 30 e que estão perto dos 40 ainda agindo como adolescentes. Reagir mal ao não é sinal de que a pessoa não está bem e que precisa de ajuda.

3.1) Desde que terminei com a minha última namorada, eu rezo por ela. Desejo que ela seja feliz.

3.2.1) Infelizmente, ela não compreende a dimensão dos combinados.

3.2.2) Ela prometeu colaboração financeira com o meu trabalho e não cumpriu a promessa - infelizmente, tive que puni-la com a ruptura da relação. Se ela realmente me amasse de verdade, ela saberia que eu prezo muito que cumpram bem o que foi combinado comigo. Eu levo as coisas muito a sério. Se a pessoa falha comigo, ela é severamente punida - se estou namorando com essa pessoa, eu termino o namoro; se sou amigo dessa pessoa, a amizade é encerrada.

3.2.3) É a prova cabal de que não devo me unir a pessoas que não são fiéis nas pequenas coisas, como colaborar com o meu trabalho, que aponta para Deus. Se a pessoa não é fiel nas pequenas coisas, como será nas grandes? Digamos que esteja em câncer terminal - ao invés de me dar amparo, ela vai dizer aos médicos para fazerem a minha eutanásia. Que bela esposa ela seria! Dei meu melhor, meu conhecimento, fui-lhe fiel e ela me responde a todos esses anos com eutanásia? Que vergonha! É por isso que o caldeirão mais quente do inferno está reservado aos mornos em tempos de crise, que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

4) Eu dou graças a Deus por ter me livrado de uma dor de cabeça, sem saber. Vou encontrar alguém que goste de estudar, que seja de fé católica e que seja fiel nos pequenos e nos grandes compromissos. Assim como pus minha atividade nas mãos de Deus, assim porei minha vida. Deus suscitará uma esposa para mim. Enquanto estou solteiro, continuo escrevendo, servindo melhor ao meu povo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2019.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Notas sobre o problema de se pensar que ditadura e tirania são sinônimos

1) Na república romana, sempre que houvesse alguma crise onde a própria sobrevivência dessa civitas estivesse ameaçada, o governo dos cônsules eleitos era substituído por um ditador. Ele tinha plenos poderes e tinha prazo de validade por seis meses (o tempo necessário para se debelar uma revolta, como uma rebelião de escravos, por exemplo).

2.1.1) É um erro muito comum pensar que ditadura e tirania são sinônimos.

2.1.2) Nas repúblicas clássicas, as ditaduras eram regimes de emergência, feitas de modo a responder aos tempos de crise - por isso, eram soluções institucionais previstas na constituição romana: eram governos de exceção, quando o governo das regras e do devido processo legal não davam conta de resolver os principais conflitos de interesse de uma sociedade.

3.1) Para se acabar de vez com o problema da esquerda, fundado na mentalidade revolucionária, certamente será preciso um governo de emergência com plenos poderes para pôr fim à rebelião dos escravos que têm por senhor Lula, esse animal que mente que é rico no amor de si até o desprezo de Deus, a ponto de ser um dos muitos descendentes do Faraó do Egito que escravizou os hebreus.

3.2.1) O grande problema é que dois dos principais poderes, o legislativo e o judiciário, estão na mão dos vermelhos e muitos dos generais que estão na ativa foram promovidos ao posto por Lula e Dilma. Isso sem falar que esta constituição socialista baniu o governo de exceção como mecanismo de legítima defesa em face da perversão das regras de direito e do ativismo judicial, os quais levam a esta tirania judiciária em que estamos metidos hoje. Se esta legítima defesa foi proibida, então isso acabaria pavimentando o caminho para o desarmamento sistemático da população, como de fato ocorreu durante o governo Lula.

3.2.2) Antes do advento da constituição de 1988, os vermelhos chegaram ao poder pavimentando a falsa cultura de que ditadura e tirania são sinônimos - e isso se deu satanizando o governo de exceção que se instalou no poder em 1964, para pôr cabo à ameaça comunista. O grande erro, ao terem chamado os militares para o governo de exceção, está na própria cosmovisão dos militares - eles são positivistas e maçônicos. Eles são adeptos de um governo essencialmente tecnocrático e pouco afeito às questões inerentes da alma do povo, que estão presentes na cultura e na religião. Esse território foi ocupado pela esquerda, que perverteu tudo a ponto de colocar alguma coisa no lugar que não se sabe o que é, mas que levará o ser humano à extinção. Por essa razão, o período militar foi um período da mais pura técnica das tesouras, pois o positivismo e a maçonaria são tão anticristãos quanto os comunistas, a ponto de um asno afagar outro.

4.1.1) Para se vencer a crise, você vai ter de recorrer a uma solução de emergência mais extrema - a guerra tem que ser cultural, já que não existe outro caminho.

4.1.2) A maçonaria e o positivismo precisam ser extirpados da caserna - isso é crucial. Você vai precisar de generais com sólida formação católica e conhecedores da História do Brasil verdadeira, fundada em Ourique.

4.2.1) Uma vez resolvido o problema da cosmovisão militar, você terá uma força confiável para debelar qualquer crise, pois todo revolucionário é necessariamente um herege. E daí você pavimentará o caminho necessário para uma transição que leve à restauração da monarquia no Brasil e ao conseqüente ressurgimento do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a longo prazo.

4.2.2) A solução que o Olavo dá ao atual problema é provisória, pois ela resolve o problema dos vermelhos, mas não resolve o problema dos maçons.

4.2.3) Uma vez o comunismo eliminado, o próximo passo é extirpar a maçonaria. E uma guerra cultural contra ela tem que ser travada, uma vez que a cosmovisão do Olavo, com relação à verdadeira história do Brasil, está completamente equivocada, como bem apontou o professor Loryel Rocha em seus vídeos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 2019.

Do colecionismo como caminho preparatório para uma economia digital organizada

1) Se fosse começar minha coleção de livros hoje mesmo, eu me basearia nas regras atuais de direito autoral: para ter o ebook, eu precisaria ter necessariamente o livro físico. E, para isso, eu precisaria aprender a digitalizar. Quando ficasse bom nessa tarefa, eu me concentraria em comprar livros cujo autor já tivesse mais de 70 anos de morto, de modo a digitalizar. Livros antigos são muito caros, mas são um ótimo investimento - o ebook feito a partir do original se pagaria por si mesmo com as vendas.

2) A mesma coisa seria aplicada aos softwares. Eu compraria o software, mesmo que antigo, para efeito de coleção. E desse exemplar faria uma cópia, de modo a rodá-lo num emulador.

3) Se o livro estivesse livre de direitos autorais, eu venderia o ebook e passaria o original adiante. Posso me desfazer do livro fisico sem problemas, uma vez que papel envelhece.

4) Uma vez livre de direitos autorais, eu também venderia as cópias que fiz dos softwares, mesmo que a preço de banana. Aqui no Brasil, os softwares têm direito autoral de 50 anos, cujo começo da contagem para a expiração se dá no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao lançamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 2019.

Notas sobre o maior problema da monarquia hereditária: o comodismo

1.1) O maior problema da monarquia hereditária é o comodismo.

1.2) Desde que o Imperador Marco Aurélio, o último dos cinco bons imperadores, resolveu passar o cargo para o filho Cômodo, isso fez com que Roma entrasse numa rápida decadência.

2.1) A natureza de Roma era ser uma república - a idéia de que nenhum homem seria escravo de outro homem era a razão de ser dessa civilização, a ponto de que essa ordem livre pavimentou o caminho para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2) Considerando que Roma era uma sociedade pagã e que o novo imperador herdaria um império de mão beijada - onde era público e notório que Cômodo não tinha o menor preparo para isso, uma vez que não conduziu homens no campo de batalha e para vitórias em guerra -, era natural que ele se achasse rico no amor de si até o desprezo de Deus só porque nasceu rico e que, como imperador, poderia ter o que quisesse e quando quisesse, uma vez que agia como um descendente do Faraó do Antigo Egito.

2.3.1) Cômodo mais se preocupava em se divertir do que em governar, a ponto de ser o protótipo dos reis indolentes, que quase levaram a França Merovíngia a ser tomada pelos islâmicos, se não fosse o esforço de Carlos Martel na Batalha de Poitiers (ele era Mordomo do Paço, o administrador principal do reino, posto que servia a um rei indolente).

2.3.2) Seu comportamento fez com que a classe imperial se tornasse uma classe ociosa, acelerando assim a passagem da era clássica pagã para uma era clássica cristã, uma vez que o Cristianismo continuou o legado clássico no Ocidente até o advento da Revolução Francesa, quando os Estados começaram a recusar sistematicamente os ensinamentos da Santa Madre Igreja Católica, uma vez que Cristo, o verdadeiro Deus e verdadeiro homem, é o sumo bem de toda a cristandade.

2.3.3) Se Marco Aurélio tivesse escolhido como sucessor algum general que fosse leal a ele e bem preparado para governar, certamente Roma não teria caído.

3.1.1) A razão de ser de uma monarquia é o Cristianismo. E ao contrário de Roma, o filho mais velho, o sucessor natural, precisa ser educado desde o berço para continuar o legado do pai, uma vez que não se trata de uma herança, mas de um legado, cuja obra precisa sobreviver à morte de seu criador de modo a resistir ao teste do tempo.

3.1.2) O fundamento da monarquia hereditária está no sacrifício de Abrahão - ele não recusou em oferecer a Deus seu único filho de modo que servisse a Deus, como patriarca de todo um povo. Se a monarquia se torna liberal, toda essa razão de ser se perde, a ponto de ter o mesmo destino que o Império Romano.

3.1.3) As monarquias inglesa e espanhola terminarão caindo, uma vez que se afastaram demais da conformidade com o Todo que vem de Deus, pois os sucessores são novos Cômodos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 2019.

sábado, 7 de dezembro de 2019

Notas sobre causas imediatas e verdadeiras na História

1) Quando estava no segundo grau, minha professora de História falava que deveríamos ver as causas imediatas e as verdadeiras, quando se trata da passagem de uma Era Histórica para outra.

2) Se tomarmos isso como verdade, as causas imediatas da passagem do mundo clássico para a Idade Média se deram com a queda de Roma. Mas as verdadeiras causas que deram início ao Ocidente Cristão se deram a partir do momento em que Santo Agostinho foi batizado em Milão por Santo Ambrósio. Foi em Milão que foi assinado o famoso edito que pôs fim à perseguição religiosa aos cristãos - e foi neste ponto que César, imitador do Faraó do Egito, deu seu lugar a Cristo, a ponto de seu vigário, o Papa, reinar neste lugar. Foi neste lugar que a Idade das Trevas deu lugar a uma idade luz que foi Idade Média, já que a vida venceu a morte.

3) Santo Agostinho lançou as sementes intelectuais onde germinaria o tomismo, o ápice intelectual e espiritual dessa época e de todas as épocas de ouro que virão fundadas no fato de povos e nações inteiras amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Este é o segredo para se compreender as coisas. Nem sempre o verdadeiro marco de passagem de uma época para outra está no consenso dos historiadores, mas naquelas personalidades que imitaram a Cristo e que agiram de modo que Jesus fosse o supremo juiz de toda a História. E a forma está na maneira como Santo Agostinho escreveu suas Confissões - a primeira autobiografia da História.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 2019 (data da postagem original).

Notas cristológicas acerca da autoridade legítima

1) Se Cristo é Rei de uma nação, então a autoridade aperfeiçoa a liberdade de tal maneira que o bem comum gera um ambiente onde as pessoas se integram de tal forma a amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Ele fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Como essa integração tem natureza produtiva, pois faz com que todos acabem prosperando materialmente e espiritualmente em razão da concórdia havida entre as classes profissionais, a ponto de todos tomarem o país como um lar em Cristo. Por conta disso, tributos são dados a essa pessoa, a esse verdadeiro Deus e verdadeiro Homem em razão do serviço prestado, o que é ganho sobre a incerteza, uma vez que a vida venceu a morte.

2.1) Quando tributos são dados ao Faraó, ao homem que se acha Deus, eles tendem a ter uma natureza improdutiva, que é própria da usura.

2.2) A classe governamental ilegítima tende a ser uma classe ociosa - ela não contribui em nada para o aprimoramento da sociedade política fundada na missão de servir a Cristo em terras distantes. Ela se preocupa com a sua própria prole, que herdará os contatos de seu pai, a ponto de fazer da política uma profissão, não uma vocação.

3.1) Os tributos podem ser dados na forma de trabalho (prestação in natura) ou na forma de moeda (dízimo).

3.2) Se eles são destinados ao verdadeiro Deus e verdadeiro homem, os que se santificam através do trabalho fazem as melhores coisas de modo a agradar a Deus - se eles se destacam na prestação desse serviço in natura, eles passam a ser tomados como os melhores da sociedade, a ponto de constituírem a nobreza, dado que serão os primeiros que derramarão seu sangue por Cristo, a exemplo dos mártires. E por conta disso, devem ser remunerados com os melhores produtos, já que imitaram a Cristo neste aspecto - eis a verdadeira elite.

3.3) Os tributos dados na forma de trabalho, se forem destinados a um Faraó, fazem com que a liberdade seja servida com fins vazios, o que leva à tirania. E da tirania vem a escravidão, a opressão. E neste ponto, é possível dizer que imposto é roubo - ele decorre da usura, da cobrança de algo que não pertence ao governante, uma vez que ele não imitou o verdadeiro Deus e verdadeiro homem naquilo que é próprio de um Rei.

José Octavio Dettmann

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves como comunidade revelada

1) O que é a Bolívia, senão a comunidade imaginada por Bolívar? Ou o Egito, enquanto comunidade imaginada pelos Faraós do Egito, que foi capaz de resistir ao teste do tempo, a ponto de ser chamada de civilização? Ou o Brasil pós-1822, que toma Bonifácio como pai fundador daquilo que é, na verdade, uma grande mentira: de que o Brasil foi colônia de Portugal?

2) Comunidades imaginadas, ainda que tenham resistido ao teste do tempo, não são nada. A verdadeira comunidade é revelada. Em Ourique, ela se revelou - com o tempo novas comunidades são reveladas, fundadas na missão de servir a Cristo em terras distantes, a ponto de se santificar através do trabalho não só na América, mas também na África, na Ásia e na Oceania - nos cinco continentes.

3) Não ousem abstrair, não ousem imaginar tendo por base o amor de si até o desprezo de Deus. Deixem que Deus conduza todo o processo. O verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é que tem o condão de prometer, pois Ele foi igual a nós em tudo, exceto no pecado. Se vocês não imitam a Cristo, não prometam nada - apenas executem o que foi estabelecido. Afinal, vocês não são deuses, mas meros pecadores, tal como Bolívar, Bonifácio e o Faraó do Egito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2019 (data da postagem original).

Assim como não há monarquista sem estudo, não há nacionista e ouriqueano sem estudo das duas pontas da nossa História

1) Somos monarquistas porque somos portugueses, ainda que nascidos na América. Nós amamos e rejeitamos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - por conta de conservarmos a memória da dor que esse verdadeiro Deus e verdadeiro Homem sofreu na cruz, somos livres em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de servirmos a Ele em terras distantes - e nessas terras nos santificamos através do trabalho.

2) Por conhecermos estas verdades, decorridas do milagre de Ourique, é preciso nos opormos tenazmente à monarquia liberal, uma vez que ela pavimentou o caminho para esta república maçônica em que estamos metidos há mais de 130 anos. Se a monarquia liberal for contada como transição para esses 130 anos, são 197 anos de dominação maçônica (visto que a transição durou 67 anos).

3.1) Para se tomar o Brasil como um lar em Cristo, é preciso um sentido: e esse sentido vocês só encontram estudando o milagre de Ourique, não no ato de apatria de 1822, impropriamente chamado de Independência do Brasil e que rompeu com essa razão de ser.

3.2) O estudo das origens de Portugal é negado pela historiografia oficial. Por isso, temos que lutar contra estas coisas, uma vez que isso é lutar contra o mundo e contra o diabo (a carne, nós a presenciamos nesta pública rasteira que é praticada em Brasília, todo santo dia - uma política fisiológica e abjeta, cujo combate a ela já está em curso desde os grandes protestos que se iniciaram em 2013).

3.3) Assim como não há monarquista sem estudo, não há nacionista e ouriqueano sério sem estudo. Você precisa tomar as duas pontas como um mesmo lar em Cristo - o Mar Oceano, o antigo nome do Oceano Atlântico, não é muro de Berlim e não é o bastante para nos separar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2019.