1) Somos monarquistas porque somos portugueses, ainda que nascidos na América. Nós amamos e rejeitamos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - por conta de conservarmos a memória da dor que esse verdadeiro Deus e verdadeiro Homem sofreu na cruz, somos livres em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de servirmos a Ele em terras distantes - e nessas terras nos santificamos através do trabalho.
2) Por conhecermos estas verdades, decorridas do milagre de Ourique, é preciso nos opormos tenazmente à monarquia liberal, uma vez que ela pavimentou o caminho para esta república maçônica em que estamos metidos há mais de 130 anos. Se a monarquia liberal for contada como transição para esses 130 anos, são 197 anos de dominação maçônica (visto que a transição durou 67 anos).
3.1) Para se tomar o Brasil como um lar em Cristo, é preciso um sentido: e esse sentido vocês só encontram estudando o milagre de Ourique, não no ato de apatria de 1822, impropriamente chamado de Independência do Brasil e que rompeu com essa razão de ser.
3.2) O estudo das origens de Portugal é negado pela historiografia oficial. Por isso, temos que lutar contra estas coisas, uma vez que isso é lutar contra o mundo e contra o diabo (a carne, nós a presenciamos nesta pública rasteira que é praticada em Brasília, todo santo dia - uma política fisiológica e abjeta, cujo combate a ela já está em curso desde os grandes protestos que se iniciaram em 2013).
3.3) Assim como não há monarquista sem estudo, não há nacionista e ouriqueano sério sem estudo. Você precisa tomar as duas pontas como um mesmo lar em Cristo - o Mar Oceano, o antigo nome do Oceano Atlântico, não é muro de Berlim e não é o bastante para nos separar.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2019.
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