1.1) Numa sociedade de massas, partidos políticos podem ser fundados por arranjos conservantistas, aos moldes oligarcas ou salvacionistas, aos moldes nacionalistas ou populistas.
1.2.1) O programa do partido, se estiver dissociado daquilo que se fundou em Ourique, não passa de uma constituição, da forma como foi pensada por Ferdinand Lassalle: uma folha de papel.
1.2.2) E por conta disso, a fisiologia nesses partidos impera, visto que não passam de clubes eleitorais onde o império da quantidade de votos impera, não os motivos determinantes fundados no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, coisa que constitui o império dos votos qualitativos, onde só os melhores são capazes de fazer o que é fundamental: motivar os votos, como um bom juiz faria.
2.1) Os verdadeiros partidos são associações de pessoas que unem em prol do bem comum. E isso se torna ainda mais importante quando o nosso real sentido é servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.
2,2.1) Esses partidos começam como uma associação de pessoas que se unem para estudar a sério a História do Brasil. Começam como uma sociedade iniciática.
2.2.2) Com o tempo, essas sociedades inciáticas surgem como uma academia. E depois evoluem para guildas profissionais.
2.2.3) Na fase de Guilda, onde a santificação através do trabalho se torna a base para se servir a Cristo em terras distantes, é que é possível se fundar um partido brasileiro, dado que é um partido de trabalhadores. Da fase das sociedade iniciáticas, um partido português pode ser fundado, pois é um partido de nobres, que se santificaram através do trabalho de estudar.
3.1) É preciso haver toda uma evolução institucional de modo que se fomente cultura e consciência de modo que haja toda uma geração de políticos dedicada a fazer com que o Brasil deixe de ser esse filho ingrato que é, a ponto de voltar para a casa do Pai e servir a Cristo em terras distantes. Só assim o Brasil será tomado como um lar em Cristo na sua verdadeira razão de ser.
3.2) É preciso que se fomente uma cultura nesta direção. E só aí é que vem a verdadeira ação política.
3.3) A sobrevivência a este estado de anarquia em que nos encontramos pede adaptação e cultivo das almas para a verdade - o que pede espírito de reserva, discrição e senso de empreendedorismo.
3.4) Se você conhece o verdadeiro sentido pelo qual o país foi fundado, trabalhe e reze para que este estado de transição que foi criado por conta da eleição de Bolsonaro não seja descosturado. Estamos na corda bamba - e precisamos nos equilibrar para não cair. E na medida do possível, vamos organizando toda essa evolução institucional necessária.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2019.
Nenhum comentário:
Postar um comentário