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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Como se funda um partido político?

1.1) Numa sociedade de massas, partidos políticos podem ser fundados por arranjos conservantistas, aos moldes oligarcas ou salvacionistas, aos moldes nacionalistas ou populistas.

1.2.1) O programa do partido, se estiver dissociado daquilo que se fundou em Ourique, não passa de uma constituição, da forma como foi pensada por Ferdinand Lassalle: uma folha de papel.

1.2.2) E por conta disso, a fisiologia nesses partidos impera, visto que não passam de clubes eleitorais onde o império da quantidade de votos impera, não os motivos determinantes fundados no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, coisa que constitui o império dos votos qualitativos, onde só os melhores são capazes de fazer o que é fundamental: motivar os votos, como um bom juiz faria.

2.1) Os verdadeiros partidos são associações de pessoas que unem em prol do bem comum. E isso se torna ainda mais importante quando o nosso real sentido é servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.

2,2.1) Esses partidos começam como uma associação de pessoas que se unem para estudar a sério a História do Brasil. Começam como uma sociedade iniciática.

2.2.2) Com o tempo, essas sociedades inciáticas surgem como uma academia. E depois evoluem para guildas profissionais.

2.2.3) Na fase de Guilda, onde a santificação através do trabalho se torna a base para se servir a Cristo em terras distantes, é que é possível se fundar um partido brasileiro, dado que é um partido de trabalhadores. Da fase das sociedade iniciáticas, um partido português pode ser fundado, pois é um partido de nobres, que se santificaram através do trabalho de estudar.

3.1) É preciso haver toda uma evolução institucional de modo que se fomente cultura e consciência de modo que haja toda uma geração de políticos dedicada a fazer com que o Brasil deixe de ser esse filho ingrato que é, a ponto de voltar para a casa do Pai e servir a Cristo em terras distantes. Só assim o Brasil será tomado como um lar em Cristo na sua verdadeira razão de ser.

3.2) É preciso que se fomente uma cultura nesta direção. E só aí é que vem a verdadeira ação política.

3.3) A sobrevivência a este estado de anarquia em que nos encontramos pede adaptação e cultivo das almas para a verdade - o que pede espírito de reserva, discrição e senso de empreendedorismo.

3.4) Se você conhece o verdadeiro sentido pelo qual o país foi fundado, trabalhe e reze para que este estado de transição que foi criado por conta da eleição de Bolsonaro não seja descosturado. Estamos na corda bamba - e precisamos nos equilibrar para não cair. E na medida do possível, vamos organizando toda essa evolução institucional necessária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2019.

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