1) Enquanto digitalizava o livro O Homem da Independência, eu vi que um dos planos de Bonifácio era fundar uma universidade do Brasil com sede em São Paulo.
2) Para as ciências matemáticas, as cadeiras eram matemática pura, foronomia e astronomia.
3) Fui pesquisar o que era foronomia e descobri que era como antigamente se chamava a mecânica. O nome "física" estava em geral associado às ciências naturais, à biologia.
4) Eis um dos lados bons de se digitalizar: com a rede social à sua disposição, você passa a saber de mais coisas que normalmente não saberia. Embora dê trabalho, é um processo que me é muito prazeroso; é como dirigir numa estrada de boa qualidade: embora muito cansativo, você aprecia a viagem enquanto você percorre o caminho. A mesma pode ser dita quando você tece uma roupa: você tece a si mesmo, a sua própria trajetória.
5.1) Vocês não imaginam o quão fascinante é converter seus livros de papel para o meio digital com as suas próprias mãos!
5.2) Além de ser um backup do livro de papel, você pode levar não só ele, mas uma biblioteca inteira consigo, quando se sai à rua com o tablet. Se os papéis ficarem velhos, basta mandar o ebook para a gráfica. E ele fica igualzinho ao original - basta esperar o autor completar 70 anos de morto.
5.3) Ele é como um software. Você precisa de um backup - e o meio digital é o backup do papel. E se houver um grande ataque à rede mundial mundial de computadores, a ponto de tudo o que está nas nuvens se perder, o papel se torna o backup do meio digital. E é para este aspecto que as pessoas não estão preparadas.
5.4) Por isso que prefiro livro físico - dele posso ter o ebook, se digitalizá-lo com meu esforço. Do ebook, posso ter o livro em papel, quando os direitos autorais estiverem expirados. Posso copiar o livro que comprei sem qualquer restrição.
5.5.1) Eis aí uma cultura que as pessoas não querem ter, seja por razão de comodidade ou preguiça mesmo. No final das contas, todo o dinheiro que se gastou com ebooks na amazon terminará indo para o ralo, se houver um ataque brutal à rede mundial de computadores de tal maneira que tudo o que está nas nuvens se perca.
5.5.2) Pode parecer absurdo o que digo, mas é imaginável, se considerarmos os tempos em que nos encontramos. O professor Loryel Rocha atentou-me para isso e já estou agindo dessa forma desde então. Nunca mais baixei e-book - quando quero um livro, eu compro o livro físico. Este é o conselho que dou.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 2019.
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