Pesquisar este blog

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Do colecionismo de livros - notas sobre um negócio em perspectiva

1) Desde 1995, eu costumo colecionar livros. O primeiro livro da minha coleção foi o Atlas da História Universal. Todo domingo eu ia à banca em Padre Miguel, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para comprar o jornal e ter o fascículo da coleção. Em 2003, eu comprei meu primeiro livro em sebo: comprei o livro 1964 - A conquista do Estado, de René Armand Dreyfuss, aquele livro que Lula admitiu em 1981 que estava lendo, mas que lhe dava uma canseira, a ponto de preferir uma hora de esteira a isso (o livro tem mais de 800 páginas e é produto de uma tese de doutorado que foi produzida em Israel por um uruguaio radicado no Brasil. Trata-se de uma radiografia gramsciana da História do Brasil de 1930 a 1964).

2) Vinha antevendo o sonho da biblioteca digital desde aquela época. Somente em 2011, no meu aniversário de 30 anos, meus pais compraram para mim uma câmera digital que é capaz de fotografar texto com excelente qualidade. Junto com o snapter e outros softwares, hoje sou capaz de fazer eu mesmo os meus ebooks a partir de fotografias. Dá uma trabalheira, mas faço numa boa, pois gosto muito do que faço.

3) Hoje, estava vendo que meu hobby pode se tornar um negócio, enquanto estava pesquisando por autores com mais de 70 anos de falecimento. Os ebooks que faço dos livros desses autores eu posso vender, pois são obras de domínio público. O que está na minha biblioteca e que não é de domínio público, isso eu digitalizo para mim mesmo. Se alguém estiver interessado em estudar de maneira séria, não me incomodo de vender um exemplar, de maneira reservada. Como pouquíssima gente colabora comigo, trata-se de uma forma de colaborar com o meu trabalho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de junho de 2018.

Postagem relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2018/06/o-empreendimento-comecou-com-o-pe.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário