1) No gênero, todo português serve a Cristo em terras distantes; na espécie, este, quando se encontra na América, se santifica quando extrai pau-brasil, pois é dessa madeira que se extrai o vermelho que é usado nas roupas da nobreza, em especial dos cardeais, já que eles representam o sangue dos mártires que deram a vida de modo que a Igreja de Cristo crescesse - e este é o verdadeiro significado do servir a Cristo em terras distantes. Da mesma forma, é do pau-brasil que costumam vir os melhores violinos - e esses violinos são usados em música clássica, que imita o exemplo da Igreja, a ponto a apontar para o Céu tudo o que decorre da grandeza dessa música. Enfim, é servindo à nobreza que se edifica alta cultura - e dessa forma a ibirapitanga se torna ibirarama, com futuro promissor.
2) Sem o gênero, a espécie perde a sua conexão de sentido, sua razão de ser. A ibirapitanga deixa de ser uma ibirarama e passa a ser ibirapuera, já que ela quis buscar a si mesma, sem Cristo, quando se separou de Portugal e daquilo que decorre de Ourique.
2) Sem o gênero, a espécie perde a sua conexão de sentido, sua razão de ser. A ibirapitanga deixa de ser uma ibirarama e passa a ser ibirapuera, já que ela quis buscar a si mesma, sem Cristo, quando se separou de Portugal e daquilo que decorre de Ourique.
3) A restauração da relação de gênero e espécie precisa ser restaurada a partir do momento em que Cristo nos ensina a dizer a uma oliveira a sair de onde se encontra e ir fincar-se no mar (ou no além-mar, como se deu em Ourique). E o primeiro passo para isso implica tomar Portugal e Brasil como um mesmo lar em Cristo a ponto de se restaurar essa relação de gênero e espécie, o que faz com que o Império fundado para Cristo seja mesmo um império de cultura.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2018.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2018.
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