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terça-feira, 19 de junho de 2018

Da importância de se tomar o Brasil e Portugal como um mesmo lar em Cristo

1) No gênero, todo português serve a Cristo em terras distantes; na espécie, este, quando se encontra na América, se santifica quando extrai pau-brasil, pois é dessa madeira que se extrai o vermelho que é usado nas roupas da nobreza, em especial dos cardeais, já que eles representam o sangue dos mártires que deram a vida de modo que a Igreja de Cristo crescesse - e este é o verdadeiro significado do servir a Cristo em terras distantes. Da mesma forma, é do pau-brasil que costumam vir os melhores violinos - e esses violinos são usados em música clássica, que imita o exemplo da Igreja, a ponto a apontar para o Céu tudo o que decorre da grandeza dessa música. Enfim, é servindo à nobreza que se edifica alta cultura - e dessa forma a ibirapitanga se torna ibirarama, com futuro promissor.

2) Sem o gênero, a espécie perde a sua conexão de sentido, sua razão de ser. A ibirapitanga deixa de ser uma ibirarama e passa a ser ibirapuera, já que ela quis buscar a si mesma, sem Cristo, quando se separou de Portugal e daquilo que decorre de Ourique. 

3) A restauração da relação de gênero e espécie precisa ser restaurada a partir do momento em que Cristo nos ensina a dizer a uma oliveira a sair de onde se encontra e ir fincar-se no mar (ou no além-mar, como se deu em Ourique). E o primeiro passo para isso implica tomar Portugal e Brasil como um mesmo lar em Cristo a ponto de se restaurar essa relação de gênero e espécie, o que faz com que o Império fundado para Cristo seja mesmo um império de cultura.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de junho de 2018.

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