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terça-feira, 19 de junho de 2018

O primeiro passo para se servir a Cristo em terras distantes é descobrir os outros sistematicamente

1) Antes de o agraciado por Deus com a riqueza ou o conhecimento (bogaty) ser o que é, em algum momento da vida ele (ou algum ancestral, por força da herança) foi pobre (ubogi), a ponto de depender de Deus a ponto de ser livre n'Ele, por Ele e para Ele. E quando se depende de Deus para se ter uma vida digna, é aí que se começa a construir riqueza servindo aos outros.

2) Como cada indivíduo é uma ilha, então ele vai descobrindo outras pessoas e conhecendo a natureza de cada pessoa a ponto atender a elas naquilo que mais necessitarem, já que Deus usa os dons do ubogi para servir aos seus semelhantes, nesta circunstância. E é se amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento que ocorre a verdadeira continentalização das almas.

3.1) Cada português aprende a servir a Cristo em terras distantes descobrindo os outros sistematicamente - primeiro, ele faz isso no âmbito da família; em seguida, passa para o âmbito da vizinhança, do trabalho, da paróquia ou mesmo do colégio.

3.2) Quando se serve ao mais próximo a ponto de ver nele a figura de Cristo, mais o ubogi se torna apto a expandir seu círculo de influência e descobrir outros sistematicamente na rede social, em terras muito distantes, a ponto de descobrir outros na Lusitânia Dispersa. Se as pessoas internalizassem essa missão dada em Ourique dessa forma, jamais usariam a rede social com fins vazios, relativizando a verdade e fomentando má consciência.  

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de junho de 2018.

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