1) Meu professor de processo civil dizia: "mais vale um mau acordo, no sentido de acordo provisório, que uma boa briga".
2) Isso só é válido se o direito é sinônimo de justiça, uma vez que justiça é ver a verdade contida nas relações humanas. E o parâmetro para isso é o verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que foi Cristo Jesus.
3) Em um cenário em que o direito se reduz à lei escrita, que é por sua vez fruto de negociatas escusas que ocorrem lá no Congresso por meio do lobby - uma relação de poder pelo poder -, então aceitar um bom acordo é uma forma de corrupção, já que a cultura jurídica do país se resume a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de edificar liberdade com fins vazios, relativizando tudo o que há de mais sagrado, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3) Se a lei e o direito estão pervertidos, divorciados da justiça, então vale mais uma boa briga que um pretenso bom acordo, invertendo o brocardo jurídico dito pelo meu professor de processo civil.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018.
João Damasceno: Os burocratas visam o direito privado apenas como um instrumento para satisfação do proveito moral ou econômico individual, pois não compreendem que a finalidade é privada e que toda repercussão de um direito deferido ou não é essencialmente pública.
João Damasceno: Os burocratas visam o direito privado apenas como um instrumento para satisfação do proveito moral ou econômico individual, pois não compreendem que a finalidade é privada e que toda repercussão de um direito deferido ou não é essencialmente pública.
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