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terça-feira, 5 de junho de 2018

A expansão natural das coisas se dá por força da lealdade

1) Vamos pegar o exemplo dos romanos no civilization 1:

A) Roma funda Cesaréia

B) Cesaréia funda Cartago e assim por diante.

2) Se a cidade nova mantém vínculos com os habitantes da cidade antiga, então há por natureza um sistema de lealdades.

3) Se as cidades do Brasil foram fundadas por Portugal, é de se esperar que estejam unidas por Portugal não só por laços de sangue como também por força da missão de se servir a Cristo em terras distantes, fazendo com que a terra ocupada por força do serviço seja tomada como um lar em Cristo.

4) É por meio de um sistema de lealdades, em que o sucessor mantém e administra o legado do anterior, uma vez que há a continuidade da ação humana no tempo - e essa é a razão da expansão natural das coisas. Se estabeleço muitos sucessores em relação ao meu legado, então estou estabelecendo um verdadeiro distributivismo, pois todos são herdeiros, uma vez que todos fazem parte da minha família - afinal, todos estão sujeitos à minha proteção e autoridade, pela graça de Deus.

5) Se o Rei toma a todos os súditos como parte da família, é natural que os súditos sejam chamados a servir a Cristo em terras distantes organizando a produção de riquezas de modo que o país seja tomado como um lar em Cristo, enquanto o Rei os protege de uma invasão estrangeira, sendo nobre que ele é, dedicado aos assuntos da guerra e da justiça. Dessa forma, há um verdadeiro sistema de cumplicidade e solidariedade, tal como se deu em Ourique.

6) Ao contrário do que Levi-Strauss fala, a história não leva a qualquer caminho, pois há um caminho de lealdades, um caminho de honras que deve ser perseguido, já que Cristo é o juiz dos vivos e dos mortos, o juiz de toda a História. Há um caminho lógico a ser perseguido, pois todas as coisas existem por conta de uma razão de ser. Se isso deixa de ser perseguido, por conta do amor de si até o desprezo de Deus, então isso é a abolição da família - e com ela, a própria noção de cultura e civilzação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2018.

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