1) Para alguns libertários e conservantistas, o melhor negócio do mundo seria queimar o herege na fogueira e vender a carne desse herege assada para os índios antropófagos, em troca de pau-brasil. Afinal, eles são favoráveis a uma verdadeira visão empresarial pura, essencial para o livre-cambismo.
2.1) O único problema seria como conservar essa carne por longos períodos, de modo a fazer a navegação transoceânica.
2.2) Antes do advento da refrigeração, a única forma de transportar carne no navio era por meio de víveres - animais vivos que eram abatidos ali mesmo, na cozinha do navio.
3.1) Políticos pragmatistas, que gostam de agradar a Deus e ao mundo, adotariam uma medida dessa, se houvesse possibilidade de trazer a carne do herege cozida e condimentada e para dá-la como moeda de troca por pau-brasil.
3.2) Ninguém em sã consciência nos séculos XV e XVI fez isso, mas o pessoal do "Ancapistão" faria. E ainda chamariam isso de "princípio da não-agressão".
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de maio de 2018.
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