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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Notas sobre emulação, para o bem e para o mal

1) Vamos supor que você deseja jogar um jogo de videogame antigo no seu computador. Você pega um emulador de mega drive, que imitará o comportamento da máquina, embora não seja a máquina, e rodará a rom do jogo de modo a você jogá-lo sem problemas.

2) Um ator, para fazer bem o seu papel, imitará o comportamento de pessoas reais. Vamos supor que o ator faça o papel de um mentiroso: ele emulará todo o comportamento que é próprio do mentiroso dentro dos limites do papel - quando ele não está atuando, ele volta a ser uma pessoa normal.

3) O ator, por imitar diferentes tipos de ser humano, é capaz de compor um personagem de modo a atingir um propósito específico. Ele reproduz tantos modelos que é capaz de criar um modelo próprio, podendo fomentar a possibilidade de um tipo humano que jamais sequer foi imaginado. E nesse ponto, a arte dramática é capaz de fomentar a imaginação.

4) A hipocrisia dos atores pode ser usada para fins pragmáticos, de modo a se conseguir o que se deseja, ao se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E isso em política é altamente desastroso, pois perverte todos os valores.

5) Por isso mesmo, a emulação na política leva à perda da liberdade, pois se as pessoas deixam de estar em conformidade com o Todo que vem de Deus, então o país é mergulhado na desgraça, a ponto de a civilização ser destruída pelos bárbaros, que são islâmicos, já que o fingimento cria um vácuo sistemático de poder, ao relativizar e as esvaziar os valores pelos quais nos fazem tomar o país como um lar em Cristo, fazendo com a liberdade seja servida com fins vazios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de maio de 2018.

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