1) Muitos católicos (geralmente "neoconservadores") têm defendido, com
orgulho, que a "civilização ocidental", surgida no Renascimento,
capitalista e tecnológica, é "fruto" do Catolicismo. Isto é um equívoco,
uma "meia verdade".
2.1) É certo que a ciência e a economia modernas só poderiam ter nascido em solo cristão.
2.2) Ao superar a gnose dualista e o panteísmo dos antigos, proclamando simultaneamente a bondade da criação e sua distinção em relação a Deus, a Igreja superou o terror e o temor reverencial que impediam o conhecimento da matéria. Porém, o surgimento efetivo da nuova scienza está espiritualmente atrelado, mais ou menos conscientemente, à falta de confiança na Providência, ao desejo de controle, e à confiança orgulhosa no poder da razão empirico-matemática, com a rejeição da metafísica e da teologia (que o homem moderno já não entende ou não ama).
2.3)Ao valorizar o trabalho como meio de penitência/santificação, ou a liberdade criativa da pessoa humana ao ser ela imagem de Deus, a Igreja abriu caminho para uma economia de liberdade e de empresa, que superasse a exclusividade de uma economia servil. Porém, a origem concreta do capitalismo está atrelada ao espírito de cobiça e à mesma falta de confiança na Providência acima.
3) Devem ser rejeitadas tais ciência e economia? Não - elas devem ser evangelizadas, trazidas para os eixos.
Joathas Bello
Facebook, 23 de maio de 2018.
2.1) É certo que a ciência e a economia modernas só poderiam ter nascido em solo cristão.
2.2) Ao superar a gnose dualista e o panteísmo dos antigos, proclamando simultaneamente a bondade da criação e sua distinção em relação a Deus, a Igreja superou o terror e o temor reverencial que impediam o conhecimento da matéria. Porém, o surgimento efetivo da nuova scienza está espiritualmente atrelado, mais ou menos conscientemente, à falta de confiança na Providência, ao desejo de controle, e à confiança orgulhosa no poder da razão empirico-matemática, com a rejeição da metafísica e da teologia (que o homem moderno já não entende ou não ama).
2.3)Ao valorizar o trabalho como meio de penitência/santificação, ou a liberdade criativa da pessoa humana ao ser ela imagem de Deus, a Igreja abriu caminho para uma economia de liberdade e de empresa, que superasse a exclusividade de uma economia servil. Porém, a origem concreta do capitalismo está atrelada ao espírito de cobiça e à mesma falta de confiança na Providência acima.
3) Devem ser rejeitadas tais ciência e economia? Não - elas devem ser evangelizadas, trazidas para os eixos.
Joathas Bello
Facebook, 23 de maio de 2018.
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