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domingo, 16 de agosto de 2015

Meditação sobre a relação entre modéstia e sensualidade

1) Quando eu gosto de uma mulher, e essa mulher é modesta, uma das coisas que imagino é ver como deve ser essa mulher nua, na intimidade, sendo a minha esposa. Esse processo de imaginação, eu guardo em segredo na minha memória, pois isso eu não revelo. Só Deus sabe.

2) Para que essa dama se torne minha esposa, eu preciso ser gentil e carinhoso com ela. E praticar a castidade, de modo a que essa imaginação não fique fora do controle e passe do limite. Para cada ato em que a imagino a mulher que amo nua, só pra mim, faço um exame de consciência: eu me pergunto se a amo como uma esposa e ou se a trato como se fosse um objeto. Se a amo, sigo em frente; se a trato como objeto, então sou um canalha e preciso me confessar, pois não estou sendo sincero com ela - e se a ofendo, eu ofendo a Deus.

3) Ver sua esposa nua, só pra você, é estar no Éden, pois é o arquétipo de Eva e você a conquistou sem cometer pecado. É neste ponto que a imagem de Maria, fundada na santidade e na modéstia, restaura a imagem da Eva corrompida, que se tornou Mariane.

4) Esse negócio que o liberal prega, de que o corpo belo da mulher deve ser visto, é um atentado à imaginação. Se a carne é exposta sistematicamente, então ocorre uma desvalorização da mulher, por conta da inflação da sensualidade. 

5) Se a sensualidade é tão valiosa quanto o ouro, então a castidade deve ser praticada. Se exposta ao Deus-dará, não terá valor nenhum - e aí não terá mais graça se encantar ou se apaixonar por alguém interessante.

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