1) Muitos dos brasileiros querem ser conservadores à maneira americana. E muitos deles são cães amestrados dos EUA, pois só conservam o que é conveniente, ainda que isso seja dissociado da verdade. Eles são incapazes de perceber os vícios inerentes da república americana, por conta da formação puritana. O coração deles está muito petrificado, por força da vaidade - e isso é negar a fraternidade universal, a exemplo de tudo aquilo que se funda na tradição puritana.
2) Para que nosso povo seja conservador de verdade, então o principal deve ser convertido primeiro, de modo que o acessório siga a sorte do principal. Isso significa dizer que o processo de purificação deve se dar também no centro criador, os EUA, de modo que o povo brasileiro seja conservador no sentido verdadeiro, como se deu em Ourique. E isso implica levar Ourique e os valores imperiais para os EUA.
4) E faz muito sentido fazer isso: numa época em que se podia votar em qualquer pessoa, Nosso Imperador D. Pedro II obteve 4 mil votos. Se essas regras valessem hoje, então o imperador do Brasil seria eleito, por vontade do povo americano, Presidente dos EUA - e por força disso, essa união pessoal seria estendida aos seus sucessores, por tradição, a tal ponto que seriam anexados ao Império do Brasil, por força de nacionismo.
5) Basta que sejamos um Império e que se restaure nos EUA o sentido da democracia verdadeira, como havia naqueles tempos de D. Pedro II - o direito livre e sincero de votar em alguém que nos leve a tomar o país como se fosse um lar, ainda que esse grande líder não tenha nascido nesse país.
6) Para essa missão, precisamos formar cidadãos americanos formados na consciência de Ourique. Eis aí o sentido de formar diplomatas perfeitos.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2015 (data da postagem original).
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