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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A verdade sobre o Estado mínimo

1) A fobia contra o Estado, coisa essa que liberais e conservantistas compartilham, é uma das maiores tolices de nosso tempo.

2) O ''Estado mínimo'' dos liberais e dos conservantistas é o Estado máximo da heresia, do secularismo, do indiferentismo religioso, do capitalismo liberal, do ateísmo social, dos estrondosos sucessos revolucionários, das ideologias insanas, do socialismo, do feminismo, do aborto, do ''casamento'' homossexual, do divórcio, da desordem social, da pedofilia, da corrupção generalizada dos costumes, do globalismo, da destruição da família, enfim, da ruína do próprio Estado e da religião, e, por conseguinte, da própria civilização.

3) O "Estado mínimo" dos liberais e dos conservantistas é uma quimera. Os pretensos católicos metidos a liberais não conseguem compreender esta questão com clareza - e isso basicamente se dá por três razões:

3.1) A primeira razão é que eles ainda não entenderam que a liberdade não é um fim; trata-se de meio, e meio para fazer o bem, para se promover o bem comum. E sendo meio para se fazer o bem, essa liberdade é limitada pela autoridade pública, de modo a atender a um fim bom, de modo a que tudo fique em conformidade com o Todo que vem de Deus - e essas finalidades têm tanto cunho moral quanto espiritual.

3.2) A segunda razão é que eles ainda não compreenderam que o Estado fundado na democracia liberal pode ser despótico, pois ele pode edificar liberdade para o nada, quando dissociado da Santa Religião. Nele, vemos a constituição conceder uma autêntica "carta de marca" de modo a se praticar o mal em nome de um suposto bem, fundado em sabedoria humana dissociada da divina - licença essa que é feita de modo a se relativar a moral e os bons costumes e para promover o vício como se fosse virtude, assim como a mentira em nome da verdade. Além disso, por meio dessa carta, dessa folha de papel, temos a promoção do bizarro e do grotesco em nome do belo e a promoção da tirania em nome da liberdade - isso sem falar em outras tantas coisas. Tudo isso escraviza os homens e fomenta a noção de que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele.

3.3) A terceira razão é que eles ainda não entenderam que o Estado não pode assegurar ordem, justiça e os legítimos direitos individuais e coletivos se ele não estiver em conformidade com o Todo que vem de Deus, se não estiver submetido a uma autoridade que é eterna e maior do que a dele, que é temporal.

4) Quando esses pseudocatólicos começarem a compreender essas verdades, eis aí o dia em que começarão também a aprender a pensar como católicos de verdade.

5) Enfim, a razão pela qual digo tudo isso é que um Estado não deve ser reprovado apenas pelo fato de intervir na sociedade onde isso for necessário, seja em maior ou menor intensidade - o que deve ser reprovado é o Estado que não é conforme o Todo que vem de Deus, por não seguir os ensinamentos da Santa Madre Igreja e por não favorecer a verdadeira e santa religião.    
  
(Filipe Lustosa) - texto adaptado por José Octavio Dettmann

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