1) O polipátrida, beneficiado por eventuais conflitos legislativos, é na verdade um apátrida, pois de fato não terá vínculo nenhum com as duas pátrias. Por isso que é crucial que os estudos da nacionalidade passem pelo crivo do realismo jurídico e nunca pelo famigerado positivismo jurídico.
2) Do jeito como estão as coisas, nós vemos pessoas que têm cidadania italiana sem vínculo com a Itália, pois não lhes foi ensinado a tomar o país dos antepassados como se fosse um lar - além disso, as famílias estão menores e desestruturadas, por conta da cultura de divórcio entre nós.
3) Além disso, por terem sido todos criados no Brasil, em que a cultura de se tomar o país como se fosse religião de Estado da república é patente, muitos são apátridas, falsos brasileiros, pois têm um entendimento errado sobre a verdadeira forma pela qual se deve tomar o país como se fosse um lar, por força do quinhentismo.
4) Se formos olhar as coisas por esse viés, isso explica porque muitos gaúchos agiram como autênticos brucutus, ao verem os haitianos ocuparem postos na economia nacional, de modo a poderem construir uma nova vida, aqui no Brasil.
5) Eis o processo de imbecilização coletiva explicado. O Brasil assimilou os imigrantes não na forma de assimilar suas qualidades, mas para imbecilizar seus herdeiros, de modo a que fossem apátridas em todos os aspectos.
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