1) Existem dois tipos de tradição de eu-nacional: a que conhecemos e a que deve ser abraçada.
2) O eu-nacional que conhecemos, impropriamente chamado brasileiro, é vazio, formado no quinhentismo, e tomado como se fosse coisa, como se fosse a mais perfeita expressão da realidade, embora isso seja dissociado da verdade. É um eu-nacional apátrida e conservantista. É algo insincero e indigno de ser alguém, pois não produzirá legado para a posteridade.
3) O eu-nacional que devemos perseguir é aqueles que se edificou em Ourique, no ano de 1139, e que edificou uma civilização aqui em 1500, por conta do desdobramento dessa nobre tradição que é servir a Cristo em terras distantes, origem pela qual temos a aliança do altar com o trono, aliança essa feita entre Cristo e nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques.
4) O desdobramento gerou uma nação com o mesmo status jurídico do que aquela que se montou em Portugal. No entanto, essa nação não pode jogar fora esse eu-nacional tão nobre que foi edificado em Ourique.
5) O eu-nacional quinhentista é apátrida e deve ser jogado na lata do lixo, pois é anticristão. O eu-nacional fundado em Ourique é universal e permite que se sirva de exemplo de modo a se edificar outros tipos de eu-nacional em conformidade com o Todo que vem de Deus, em meio às circunstâncias em que nos encontramos. Eis o que devemos abraçar.
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