1) Eu não acredito no argumento de que amigos são aqueles que escolhemos. Na verdade, somente aquele que fala que é o caminho, a verdade e a vida é que pode escolher sem errar, pois é livre de pecado. Por isso mesmo, Ele deve ser sempre o primeiro a ser escolhido.
2) Se eu escolhesse fundado numa liberdade para o nada, eu faria péssimas escolhas, pois levaria em conta uma sabedoria humana dissociada da divina.
3) Eu escolhi Jesus como amigo porque sei que ele fala a verdade e isso tocou o meu coração. Tudo o que disser terá fundamento n'Ele e tudo será feito para Ele. E meus amigos são todos os que foram tocados por Ele. Por isso, eu devo ser escolhido - por isso, sempre vou me abster de escolher. O que disser deve tocar a pessoa e a pessoa deve ver em mim o verdadeiro amigo por excelência: Jesus. Se não for isso, não haverá conformidade com o Todo.
5) No caso de fazer algum trabalho específico que implique algum conhecimento técnico para a produção de riqueza, de tal maneira a que o país seja tomado como um lar, aí poderei escolher os melhores dentre os meus amigos de tal modo a que possam cooperar comigo no projeto que eu vier a organizar - e eles serão meus sócios nisso. Só aí é que o campo da escolha cabe - mas, no campo da verdade, eu devo ser escolhido por reproduzir Cristo no que Ele falou e disse, assim como no que Ele fez por todos nós. Eu preciso ser um perfeito imitador de Cristo da melhor forma que posso, de modo a ganhar confiança do maior número possível de pessoas que estão em conformidade com o Todo que vem de Deus.
6) Digo isso essas coisas porque não acredito em liberdade para o nada. Se tudo foi feito com o propósito, então a liberdade decorre do fato de amar e rejeitar as mesmas coisas que Cristo. E amizade é, pois, liberdade compartilhada, comungada.
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