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sábado, 2 de maio de 2015

A questão das Coréias não é muito diferente do que ocorreu na Alemanha

1) A Questão da Coréia do Sul e Coréia do Norte é mais ou menos a mesma coisa, tal como houve na Alemanha Ocidental e Oriental.

2) Por conta da Guerra Fria, um mesmo povo é dividido de tal modo a que um enxergue o outro como uma imagem distorcida do outro. Para que esse projeto de poder se execute, os comunistas criam muros da vergonha, de modo a que o povo dominado tome o país como se fosse religião e se isole do resto dos outros povos. No espaço de gerações, quando muros são derrubados, por conta da falência do comunismo, muitos vão ao suicídio, por não conseguirem assimilar a realidade.

3) Além do mais, a cultura de país tomado como se fosse religião, fundada no amor ao dinheiro, na impessoalidade, na liberdade fundada para o nada, inviabiliza a recuperação das áreas afetadas, justificando uma ressurreição do esquerdismo, por conta das ilusões. 

4) Para sociedades que ficaram desalojadas do Cristo, trocar o assistencialismo estatal pela economia de trabalho livre pode ser uma experiência extremamente destrutiva, pois muitos não estão prontos para abraçar a realidade diante de tanto tempo de cultura de alienação e de ignorância. 

5) Psicologicamente, isso pode ser devastador, a ponto de fazer muita gente se matar. É muito comum na Alemanha as pessoas que conviveram com a República Democrática Alemã se matarem, posto que a integração das pessoas se deu mais pelo dinheiro, pela economia, do que pela cultura ou pela carne, de modo a que fossem reunidos sob a conformidade com o Todo que vem de Deus. Enfim, toda reunificação fundada na política de se tomar o país como se fosse religião tende a ser ilusória, pois não há território sem alma. 

5) Em país tomado como se fosse religião tem-se o conceito de protecionismo, além de nacionalismo, seguido de uma crença exagerada na auto-suficiência e da autogestão, fundada numa liberdade para o nada, já que não há liberdade nenhuma, pois não se permite crer em Cristo nesses países. E isso é uma maneira de se matar a integração interna, pois tudo está no Estado e nada pode estar fora do Estado. E única maneira de crescer que sobrou é a conquista militar.

6) Países que se reduzem a uma religião de Estado apostam muito no culto à personalidade - e adotam governos hereditários fundados mais na pura propaganda desse líder, que é tomado como se fosse um Deus, no que nas virtudes dos governantes que servem a Cristo, por conta de prestarem o serviço de tomarem o país como se fosse um lar em Cristo. Por isso que os Kim são o espectro dos reis, tal como são os presidentes da República no Brasil.

7) Enfim, é mais ou menos o que acontece na Coréia do Norte e a Coréia do Sul. Não é muito diferente do que aconteceu entre as duas Alemanhas.

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