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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Não devemos medir para o nada

1) Galileu dizia que devemos medir o que é mensurável e o que não é.

2) Medir por medir, sob todo e qualquer fundamento ou pretexto, leva ao medir para o nada - e um dos sintomas da sabedoria humana dissociada da divina é querer medir coisas que são impossíveis aos homens, mas que só podem ser medidas por Deus. Exemplo disso é a grandeza de uma alma humana, em termos de santidade - esse tipo de medição é impossível para nós, que somos marcados pelo pecado original; o que podemos fazer é narrar e descrever a história dessa pessoa e de que forma seu legado é um exemplo e um tesouro vivo que, se imitado, pode nos levar a estarmos em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois descrever e narrar são coisas que podemos fazer, prerrogativas nossas, embora medir seja impossível, pois não somos oniscientes, muito menos onipresentes.

3) A maior prova de que medir por medir leva ao nada é a de que a razão instrumental pode ser tomada como se fosse religião, se isso for levado ao extremo. É justamente porque a razão se tornou religião que temos esse problema permanente do divórcio entre a fé e a razão. 

4) Não creio em ciência fundada a partir do nada - a verdadeira ciência, o verdadeiro método de se investigar as coisas, deve e precisa se fundar na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se Deus ordenou as coisas segundo Sua vontade, então podemos conhecer a Deus a partir do modo como as coisas foram por Ele concebidas. Deus é o autor que dá causa a todas coisas como elas são; Ele é o fundamento de todas as coisas. Sem Ele, nada faz sentido.

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