1) Houve quem me perguntasse se escrevi ou tenho intenção de escrever algum manifesto nacionista.
Eis a resposta que dou:
2) Do mesmo modo como o Cristianismo não é ideologia, o nacionismo não é ideologia. Tomar o país como um lar em Cristo pede aliança do altar com o trono - e isso pede que essa aliança se dê na carne das pessoas. E o único caminho para o nacionismo é o mesmo que se dá no cristianismo: ensinar as pessoas a viverem na verdade e na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3) Tomar o país como um lar em Cristo pede que nosso país como um todo fique sujeito à lei eterna e que não a traia nunca, toda vez que elaborar algum estatuto que organize o Estado e o governo do Brasil de tal maneira a reagir tudo aquilo que destrói o nosso senso de tomar o país como um lar, ao mesmo tempo em que exercemos a nossa herança de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.
4) Como a verdade se impõe por si mesma, algum dia, quando a monarquia for restaurada, o nacionismo será chamado de modo a que possa ser a base pela qual se estabeleça uma civilização luso-brasileira por excelência.
5) É por essa razão que nunca me preocupei com manifestos. Manifestos são para sociedades de massas, onde os indivíduos são reduzidos a uma massa proletária e alienada que, por sua vez, é reduzida a um órgão que confirma a vontade dos que estão no poder. E para manipular a vontade desse órgão, essa gente atua em bases culturais, de modo a chegar a hegemonia e ter poder absoluto sobre tudo e todos. Enfim, essa gente não está preocupada com a verdade, mas em conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.
6) Para uma sociedade de impessoais, onde uns são mais iguais do que os outros, a resposta pede indivíduos bem preparados e responsáveis, vivendo em comunidade, em permanente cooperação uns com os outros. E isso pede que haja pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Enfim, sem amizade a sociedade não existe - ela é a base para a sociedade política, tal como apontou Aristóteles.
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