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domingo, 21 de julho de 2024

Como a China espiona seus cidadãos (transcrição de um vídeo do canal do professor HOC)

(0:00) Ao longo das últimas décadas, o governo chinês construiu um sistema de vigilância de alta (0:05) tecnologia com uma sofisticação aparentemente extraordinária. (0:09) Software de reconhecimento facial, monitoramento da internet e câmeras de vídeos onipresentes (0:15) dão a impressão de que o Partido Comunista Chinês, PCC, finalmente realizou o sonho de (0:21) todo ditador, que é construir um estado de vigilância como o imaginado no livro 1984 (0:27) de George Orwell. (0:28) Uma rede de vigilância de alta tecnologia agora cobre todo o país.

(0:32) E a potência desse sistema foi plenamente exibida em novembro de 2022, quando protestos (0:38) nacionais contra os bloqueios da covid na China chocaram o partido. (0:43) Embora os manifestantes tenham sido cuidadosos ao esconder seus rostos com máscaras e chapéus, (0:48) a polícia usou dados de localização dos telefones celulares para rastrear eles e depois (0:54) mandou milhares para prisão. (0:55) Mas, na verdade, o estado de vigilância de Pequim não é apenas uma conquista tecnológica.

(1:00) Ele também depende de uma organização offline baseada em um verdadeiro exército de espiões, (1:07) agentes e informantes. (1:09) Eu tenho certeza que esse vídeo aqui vai te deixar preocupado com a sua privacidade online. (1:16) Se você quiser garantir que você não está sendo vigiado na internet, você tem que fazer (1:22) que nem eu e usar o Surfshark.

(1:24) Para proteger as suas informações e permitir que você acesse a internet de qualquer país (1:31) e em qualquer lugar do mundo. (1:33) Se você não sabe o que é VPN, pense assim, é um jeito de criptografar, de proteger o (1:39) seu caminho na web. (1:41) Ou seja, os servidores não vão saber quem é você e onde você está.

(1:47) E aí você tem as suas informações protegidas. (1:49) Além de proteger suas informações contra intrusos e rastreadores, eu disse que vocês (1:55) vão poder usar a internet de qualquer lugar do mundo. (1:58) O que significa isso? (2:00) Imagina que você está em um streaming e quer ver um filme.

(2:03) Os filmes que passam nos Estados Unidos são diferentes dos que passam no Brasil. (2:07) Com a Surfshark você vai conseguir acessar filmes americanos estando no Brasil e ninguém (2:13) vai saber qual a sua localização. (2:14) Você também vai poder acessar sites que têm conteúdos diferentes dependendo do lugar (2:19) que você está.

(2:20) Por exemplo, sites de compras ou de passagens aéreas e vários outros. (2:26) A Surfshark conta com mais de 3.200 servidores espalhados em mais de 100 países. (2:34) Ou seja, internet de alta velocidade em todos os lugares.

(2:38) Funciona na maioria dos dispositivos, computador, celular, tablet e já foi premiada como a (2:45) VPN mais segura de todas. (2:47) E melhor de tudo, você só precisa de uma conta na Surfshark e você consegue proteger (2:55) todos os seus dispositivos, não importa o quanto sejam. (2:59) Além da VPN, a Surfshark tem o serviço da Surfshark One que engloba um antivírus, alerta (3:07) contra vazamento de dados e uma proteção para todas as vezes que algum site quiser (3:14) usar a sua webcam sem a sua autorização.

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(3:33) Bom gente, clica aqui no link da descrição, use o cupom do ROCKHOC, meu cupom, e assina (3:40) a Surfshark. (3:41) Ao longo das últimas oito décadas, o Partido Comunista construiu uma vasta rede de milhões (3:46) de informantes e espiões cujo trabalho tem sido crítico para a sobrevivência do regime. (3:52) São esses homens e mulheres, mais do que câmeras ou inteligência artificial, que permitiram (3:57) a Pequim acabar com todo tipo de oposição no país.

(4:01) Sem uma rede desse tamanho, todo o famigerado sistema tecnológico simplesmente não funcionaria. (4:07) Vamos entrar mais a fundo nessa questão e principalmente entender ela sob a luz das (4:12) novas dificuldades que a China tem pela frente. (4:15) O sistema de segurança estatal do Partido Comunista tem funcionado muito bem para o (4:20) Partido.

(4:21) No entanto, à medida que o país enfrenta dificuldades econômicas sem precedentes, (4:26) esse aparato vai estar sujeito a novas pressões e tensões. (4:31) Os governantes podem achar mais difícil não apenas manter o seu domínio tecnológico, (4:36) mas também contar com o envolvimento desses informantes civis que atuam como a força (4:42) vital nesse regime de vigilância. (4:45) A China possui dois órgãos, ou agências de inteligência e espionagem.

(4:49) Ambos estão em ministérios. (4:50) Ao Ministério da Segurança do Estado, sigla em inglês MSS, responsável por espionagem (4:56) externa e contra inteligência interna, ele não espiona os cidadãos chineses, exceto (5:03) quando são suspeitos de ter conexões estrangeiras. (5:07) Já a segunda agência, a Unidade de Proteção de Segurança Política, dentro do Ministério (5:12) da Segurança Pública, que a sigla em inglês é MPS, é a responsável pela vigilância (5:18) interna.

(5:19) O MPS inclui unidades especializadas, bem como policiais de patrulha de linha de frente. (5:27) Há uma divisão clara de trabalho entre o MSS e o MPS. (5:32) E eles recrutam informantes separadamente.

(5:36) Pequeno publica informações atualizadas sobre o MSS, embora tenha divulgado há uma (5:42) década que o número total de policiais uniformizados era de cerca de 2 milhões. (5:46) Hoje é provável que esse número seja moderadamente maior devido a um orçamento maior para segurança (5:52) interna. (5:53) A partir de agora, eu vou elencar para vocês diversos dados sobre esse aparato de segurança.

(5:58) Boa parte deles provém de análises de especialistas em orçamento do governo chinês ou de vazamentos (6:05) de dados sigilosos. (6:07) Vamos lá. (6:08) Construir um aparato de vigilância é uma tarefa complexa para uma ditadura.

(6:12) Gerações de governantes chineses têm tentado encontrar um equilíbrio delicado entre tornar (6:17) a polícia secreta poderosa o suficiente para fazer seu trabalho, mas não tão poderosa (6:23) a ponto de ameaçar o próprio regime. (6:25) Embora os chineses tenham tido sucesso nessa tarefa, o aparato de segurança resultante (6:29) não saiu barato. (6:31) Em 2022, Pequim gastou 1,44 trilhão de yuans, cerca de US$ 202 bilhões, em segurança interna.

(6:43) Uma categoria de despesas que cobre a polícia regular, o MSS, a polícia armada do povo, (6:50) tribunais, procuradores e prisões. (6:53) Para vocês terem uma ideia, esse valor é bem próximo do que a China gasta com defesa (6:58) externa. (6:59) É provável que esse valor aumente à medida que Pequim expande e atualiza seus programas (7:06) de reconhecimento facial, o Skynet e o Sharp Eyes.

(7:10) Nenhum desses dois é barato. (7:12) Quando o Sharp Eyes foi lançado em 2016, Pequim gastou US$ 300 bilhões, apenas em hardware (7:22) e instalação. (7:23) Para evitar criar um rival para o seu próprio poder, o Partido Comunista distribuiu as (7:28) tarefas de vigilância para diferentes unidades nas forças de segurança e outros atores (7:33) afiliados ao Estado, algo comum em ditaduras.

(7:36) Putin, por exemplo, faz o mesmo. (7:38) Esse arranjo organizacional possui duas vantagens distintas. (7:42) Primeiro, ele impede a formação de uma polícia secreta poderosa que possa controlar o fluxo (7:47) de informações e se tornar uma ameaça ao partido.

(7:50) Segundo, ele permite que o partido se beneficie do envolvimento de empresas estatais, universidades (7:57) e outras entidades que canalizam informações para o governo, sem aumentar o tamanho da (8:02) polícia secreta. (8:03) Mas esse modelo requer uma coordenação bem apurada, estreita. (8:08) Então o Partido Comunista mantém um comitê político-legal que vários órgãos participam (8:15) e tem responsabilidade geral pela segurança interna em todos os níveis do Estado.

(8:20) O Partido controla ainda mais o Estado, colocando oficiais do Partido Comunista em todas as (8:26) unidades de segurança e impondo um limite de cinco anos para o mandato dos principais (8:32) chefes de segurança, incluindo ministros do MSS e do MPS. (8:37) Na Antiga União Soviética e na Alemanha Oriental, não existiam esses limites. (8:41) Não surpreendentemente, os chefes da polícia secreta nesses regimes acumulavam um poder (8:47) imenso.

(8:48) Falando um pouco sobre os problemas que os chineses enfrentam nessa área, restrições (8:52) de financiamento limitam faz tempo a capacidade do Partido Comunista de manter uma grande (8:57) força de segurança interna, assim como uma rede de polícia secreta de elite bem paga (9:02) e bem equipada. (9:03) Uma comparação com a Stasi da Alemanha Oriental é bem interessante. (9:06) Antes da queda do muro de Berlim, em 1989, a Estássia era a maior força policial secreta (9:11) do mundo em termos relativos, com um oficial para cada 165 cidadãos da Alemanha Oriental.

(9:18) Além disso, a Stasi tinha 189 mil informantes, cerca de 1,1% da população. (9:25) O número de oficiais de proteção de segurança política da China responsáveis pela vigilância (9:30) interna é, obviamente, secreto. (9:33) Mas os dados coletados que vazaram sugerem que há apenas de 60 mil a 100 mil deles, (9:41) o que significa que estamos falando no máximo de um oficial para cada 14 mil cidadãos chineses.

(9:48) Como consequência, o Partido Comunista precisa de uma grande presença organizacional em instituições (9:54) sociais e econômicas afiliadas ao Estado, bem como em comunidades locais, para recrutar (9:59) um grande número de informantes. (10:01) Esses cidadãos podem espionar seus colegas ou vizinhos e, como a participação é garantida (10:06) por coerção ou outros incentivos, eles não custam tanto assim para o Estado. (10:11) Dados vazados de 30 governos locais mostram que entre 0,73% e 1,1% da população da China (10:22) – estamos falando de mais ou menos 15 milhões de pessoas – atuam como informantes.

(10:28) Além desse número, a polícia regular e a polícia secreta mantêm redes separadas (10:33) de espiões remunerados e informantes não pagos, cujos números exatos continuam mantidos (10:38) em sigilo. (10:39) O número de informantes em comunidades e locais de trabalho varia de acordo com as (10:44) necessidades e a descrição das autoridades locais. (10:47) Em algumas universidades, por exemplo, cada sala de aula tem um informante que fornece (10:52) um relatório quinzenal ou mensal a um responsável que geralmente é um funcionário do partido.

(10:57) As informações ou inteligências geradas por informantes incluem atualizações sobre (11:02) as atividades de membros de cultos proibidos e grupos religiosos clandestinos e sobre (11:08) a reação pública a grandes políticas governamentais ou eventos políticos. (11:14) A análise das informações geradas por cada um desses informantes mostra que apenas 40% (11:22) deles são ativos. (11:24) No entanto, a consciência de que colegas de classe, colegas de trabalho ou seus vizinhos (11:31) podem ser espiões provavelmente impede que as pessoas comuns participem de atividades (11:36) ou discursos que possam colocá-las em apuros.

(11:39) Os sistemas de vigilância chineses, estabelecidos muito antes do advento das tecnologias avançadas (11:46) de vigilância digitais, começaram como sistemas muito dependentes de mão de obra e mesmo (11:53) hoje em dia continuam assim. (11:55) A tática mais usada tanto no MSS quanto no MPS continua sendo o que o partido chama (12:02) de controlar posições do campo de batalha, que na prática significa monitorar presencialmente (12:09) locais públicos críticos, como aeroportos, estações ferroviárias e hotéis, e também (12:15) monitorar instituições sociais, em particular universidades e monastérios budistas tibetanos, (12:21) sempre procurando por atividades que representem ameaças à segurança pública e óbvio do (12:27) partido. (12:28) Tipicamente, controlar essas posições de campo de batalha envolve inspeções presenciais (12:36) frequentes por parte da polícia para garantir que esses locais públicos estão mantendo (12:41) os registros e relatando, identificando, armazenando as identidades e transações dos seus clientes, (12:49) no caso, a população da China.

(12:51) Por exemplo, a polícia frequentemente inspeciona cybercafés para confirmar que os proprietários (12:58) estão registrando os cartões de identificação dos seus clientes. (13:01) Dados e informações vazadas sugerem que cerca de 40% do pessoal de inteligência especial (13:09) recrutado pela polícia é designado para funções de controle de campo de batalha. (13:14) A tecnologia, com os sistemas de informação digitalizado e as câmeras de vídeo, desempenha (13:20) um papel complementar, mas amplamente secundário nessa história.
(13:26) Outra tática de vigilância eficaz é intimidar e monitorar pessoas que o PCC classifica como (13:34) indivíduos-chave. (13:36) Esses são membros de cultos e grupos religiosos proibidos, manifestantes, pessoas com doenças (13:42) mentais e até usuários de drogas. (13:44) A polícia conduz operações de bater a porta para verificar a localização física (13:49) dessas pessoas, intimidá-los e adverti-los contra participação em atividades indesejáveis (13:55) ao regime.

(13:55) Outro método é formar uma equipe de cinco pessoas, geralmente um policial de patrulha, (14:02) um oficial do comitê do bairro, um representante do empregador do indivíduo-alvo, um membro (14:09) da família do alvo e um informante que tenha proximidade física ao alvo. (14:15) Tudo isso para manter o olhar atento sobre potenciais causadores de problemas, especialmente (14:22) opositores que podem organizar protestos ou viajar para Pequim para constranger as autoridades (14:28) locais. (14:29) Apesar de todas as sofisticadas e famosas tecnologias de monitoramento, são as capacidades (14:36) organizacionais do Partido Comunista que permitem que a sua vigilância funcione com (14:41) uma potência inigualável.

(14:43) Isso é importante porque nós notamos nesse modelo que não é exportável para autocracias (14:49) menos organizadas, com um alcance superficial em suas sociedades e economias. (14:55) Para vocês entenderem melhor esse ponto, assistam o vídeo aqui no canal que eu falo (15:00) sobre autocracias revolucionárias, e aí vocês vão entender a diferença dessas (15:05) autocracias e a amplitude de controle que um modelo pode ter em relação ao outro. (15:11) Enfim, essas ditaduras mais fracas, menos profundas, com menos penetração na sociedade, (15:17) elas podem importar o hardware chinês, mas elas não conseguem importar o sistema de (15:23) Pequim, o que significa que é improvável que elas desenvolvam capacidades de vigilância (15:28) tão eficientes quanto.

(15:29) O estado de vigilância da China foi crucial para prevenir o surgimento de uma oposição (15:34) organizada ao Partido Comunista na era pós-Tiananmen, mas a estabilidade política também foi (15:40) um produto dos níveis geralmente altos de crescimento econômico do país. (15:44) O estado de vigilância chinês ainda não foi testado em um ambiente econômico desfavorável, (15:50) mas tal ambiente está começando a surgir. (15:53) A bolha imobiliária estourou e aproximadamente um em cada cinco jovens está desempregado (15:59) agora no país.

(16:00) E para completar, o bônus demográfico da China acabou de vez. (16:04) Então a situação demográfica é muito desfavorável para o desenvolvimento econômico (16:09) do país. (16:10) Enfim, esses problemas econômicos vão afetar a estrutura fiscal, o orçamento do estado, (16:18) o dinheiro que o estado vai ter disponível e, nesse caso, principalmente, o quanto vai (16:23) sobrar para Pequim gastar com os crescentes custos de manutenção e atualização desse (16:30) sofisticado sistema de vigilância de alta tecnologia.

(16:34) Isso pode ser um problema em particular para os projetos Skynet e Sharp Eyes, que são (16:40) financiados por governos locais endividados e, portanto, provavelmente vão enfrentar desafios (16:47) crescentes nos anos de vacas magras que estão por vir. (16:51) O impacto de uma crise econômica prolongada também vai criar dois problemas para o aparato (16:56) de vigilância offline chinês. (16:59) Primeiro, o desemprego, a queda na renda e a diminuição das oportunidades vão aumentar (17:04) a insatisfação do povo, aumentando a carga sobre os serviços de segurança à medida (17:11) que mais pessoas vão se envolver em atividades que o partido considera ameaçadoras.

(17:16) Ou seja, vai ter mais gente insatisfeita e o partido vai precisar de mais informantes (17:20) ainda e uma estrutura ainda maior para lidar com mais pessoas ameaçando ou tentando contra (17:26) o partido. (17:26) Segundo lugar, o crescente descontentamento vai dificultar o recrutamento de novos informantes. (17:33) Um estado de vigilância em declínio vai trazer diversas questões aos governantes (17:39) chineses.

(17:39) Pequim pode decidir tratar melhor seus cidadãos na esperança de que isso limite os protestos. (17:45) Alternativamente, os líderes do país podem exigir menos do aparato de segurança, que (17:50) atualmente visa muitas pessoas que representam pouca ou nenhuma ameaça real ao governo do (17:56) partido. (17:57) Mas o resultado mais provável é que quando a repressão branda através dessa vigilância (18:03) falhar, o partido vai começar a usar a repressão dura.

(18:07) O estado de vigilância, então, pode ser substituído por algo muito pior.

Professor HOC

Postagem Relacionada:

https://www.youtube.com/watch?v=wF5GyMPrZAA

Notas de experiência - comentários pós-tradução (21/07/2024)

1) Graças a esta transcrição e tradução que fiz de um vídeo polonês que trata de uma importante questão política e constitucional pela qual a Polônia está a passar e que pode levar a uma nova partição da Polônia a ponto de criar um muro de Berlim na mente dos poloneses, eu pude compreender uma das deficiências da Carta de 1891 e a razão pela qual toda carta republicana no Brasil, desde a República Velha, é uma licença de Corso: a forma federada.

2) Essa forma federada, agravada pela política dos governadores, tal como houve durante a presidência Campos Salles, faz com que cada província, transformada em Estado, fique exposta à ação dos lobistas, geralmente vindos da City de Londres - a velha City, com seus projetos nefastos, inexoravelmente ligados à Nova Ordem Mundial. E enquanto a República Velha imperava, H.G Wells e seus asseclas desenvolviam suas idéias que levam à ditadura científica Global - e a República brasileira, da forma como foi implementada, foi criada para colaborar com este mal objetivo.

3) Se tomarmos por base esta experiência brasileira e essas discussões que estão a ocorrer na Polônia, certamente progressistas no futuro tentarão vender estas idéias estúpidas de modo a dividir o povo brasileiro. A nossa sorte é que o povo está unido e temos um governante forte, como Bolsonaro. Quando a monarquia for restaurada, certamente não teremos o mesmo destino que a Polônia que está prestes a ter: a ter o seu país dividido em dois.

4) Estudarei mais a fundo a história e a cultura polonesa de modo a compreender a razão pela qual há essa divisão no povo polonês.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2024 (data da postagem original).

Federalismo de conveniência: sobre a discussão da mudança da forma da organização do Estado na Polônia (o que pode resultar numa nova partição polonesa, a partir de uma crise forjada na atual constituição - uma espécie de golpe branco)

(0:03) Saudações a todos. Os que querem a liquidação de fato da Polônia, a liquidação de nosso país, eles já não estão mais se escondendo muito, a não ser por trás de uma leve fachada de propaganda e palavras bonitas, a ponto de publicarem idéias que visam levar necessariamente a isto: (0:27) a um verdadeiro estelionato político, pois essas idéias que estão sendo ventiladas por aí fingem resolver os problemas que afligem os poloneses e nosso país, quando, na verdade, não resolvem. Esse fingimento, é claro, não é nada novo; nós conhecemos isso muito bem.

Por esse motivo, eu gostaria de chamar a atenção de todos para um certo artigo de um livro que foi publicado já faz algum tempo. (0:47) Não faz muito tempo que foi publicado um artigo que promove a idéia de certos "especialistas independentes". Trata-se de um livro intitulado "Consenso sobre a Polônia", escrito por 28 autores. E o artigo a que estou me referindo aqui tem o seguinte título: "Uma Idéia Revolucionária".

Esse artigo trata da idéia de mudança da forma da organização do Estado polonês. O Estado passaria a ser mais federado, a ponto de fortalecer os governos locais e enfraquecer o governo central. Nesse artigo, eles falam das vantagens da descentralização da Polônia (1:18) - o que, na verdade, permite uma maior influência sobre os políticos locais de certas regiões geopoliticamente vantajosoas para os interesses globalistas, a ponto de ocorrer nesses lugares tráfico de influência e uma maior perversão da lei e da justiça local. E o mais abusrdo, como dizem esses especialistas, é que isto é muito vantajoso para o governo - o que é uma grande mentira.

(1:36) Evidentemente, essas "vantagens" devem ser colocadas entre aspas imediatamente porque a intenção desses especialistas é querer nos enganar - até porque o objetivo principal é realmente fragmentar ainda mais a Polônia e dividi-la ainda mais do que ela já está dividida. (2:00). Ainda que os especialistas indiquem que isto seja o remédio para a atual divisão da Polônia, na verdade, esta divisão se funda em preferências políticas, de natureza ideológica. Trata-se de um problema acidental, não de essência, próprio do regime ou da forma de governo atualmente adotada na Polônia.

Se as idéias desses especialistas forem realmente implementadas, isto geraria uma divisão de fato, a uma crise da forma de governo - o que ensejaria a elaboração de uma nova constituição para o país, o que certamente traria instabilidade política, que é tudo o que eles querem. (2:24).

Dezenas de especialistas querem forçar a mudança da forma de governo na Polônia - isto foi publicado no portal interia.pl. (2:43) Como mencionei anteriormente, esses especialistas indicam que a falta de consenso entre os cidadãos a respeito de várias questões relacionadas ao funcionamento de nosso Estado seria mais bem resolvidas se transferíssemos algum poder para os governos locais, o que permitiria a eles decidirem como a educação funciona, como a saúde operaria (3:13) e como certas certas políticas públicas seriam implementadas, levando-se em conta as visões políticas da maioria dos residentes de uma determinada região. Como consequência disso, como indicam os autores, por exemplo, a Voivodia de Podlaskie poderia ser considerada conservadora ao proibir o aborto, enquanto a Voivodia da Pomerânia poderia ser mais progressista ao liberá-lo. (3:41) E como resultado de tal ideia, todos supostamente estariam reconciliados, e todos poderiam viver como desejam - o que é uma grande mentira, pois matérias concernentes ao Direito Natural, onde a verdade é o fundamento da liberdade, não podem ser definidas através desse sistema de tirania da maioria.

Da forma como esses embusteiros falam, a Polônia seria um país essencialmente sem conflitos. (4:00) Isto é ridículo porque qualquer pessoa, com um pouco de imaginação, sabe até ponto tal isto poderia levar. No nível educacional, isso pareceria como algo mais ou menos assim: em algumas regiões, você poderia estudar Osienkiewicz na escola, enquanto em outra região você poderia se concentrar mais na literatura moderna, a ponto de estudar os laureados com o Nobel, como Olga Tokarczuk. (4:46) Pode parecer uma ótima solução para alguns, já que gostaríamos de ter mais controle sobre como vivemos, especialmente porque as questões nacionais afetam menos nossa vida diária do que as locais. (5:17) No entanto, como eu disse, a imaginação nos diz o que acontecerá quando a Polônia for dividida em regiões com diferentes legislações.

(5:28) Vamos falar mais um pouco sobre essas "fábricas", essas comunidades imaginadas por esses especialistas e sobre como que elas deveriam ser, nesse mar de rosas que eles imaginam. Em primeiro lugar, isso levaria ao uso mais frequente de referendos no âmbito regional, de modo que os residentes de determinadas regiões individuais tenham a oportunidade de decidir mais diretamente como sua região funcionaria. (5:51) E isso seria feito através de um aplicativo, onde as vozes dos cidadãos de uma determinada região seriam amparadas e chanceladas pela voz das autoridades e dos políticos locais.

(6:07) O que vemos aqui não seriam residentes decidindo diretamente - esse processo seria chancelado e mediado por grupos políticos locais, pois a tecnologia "salvadora" ajudaria os cidadãos a votar mais diretamente e provavelmente com mais frequência e facilidade. (6:31) Claro, quanto a referendos regionais, não, mas, geralmente, esses referendos podem ser manipulados mais facilmente agora, o que infelizmente fará com que a aplicação desse instituto constitucional de modo a resolver os problems locais da poulação fique bastante inviável. Em verdade, os referendos só são só possíveis em ocasiões politicamente necessárias para certos grupos políticos, dada à natureza desses institutos. (6:52) E se esses referendos forem feitos através de aplicativos, a fraude será ainda maior, mesmo hoje, num cenário não marcado pela mudanças na forma do Estado polonês, a ponto de isso ser considerada uma verdadeira utopia.

Outra questão que se pode levantar a respeito dessa falácia ventilada por esses pretensos especialistas é se isto realmente seria um bom sistema para os poloneses. (7:07) O problema está em garantir a segurança e o sigilo das votações. Há muitas dúvidas sobre se a tecnologia mesma é capaz de resolver esses problemas - e um dos exemplos mais citados são as eleições nos Estados Unidos ou mesmo as eleições no Brasil, onde nem todos acreditam que a tecnologia tornou o processo mais eficiente e transparente. (7:34) Muitos apontam que isto permite que as eleições sejam manipuladas.

Provavelmente este problema afetaria os referendos, mas digamos que não seja impossível criar condições onde, se usarmos um aplicativo, poderíamos decidir algo nessa matéria de matéria efetiva, de forma rápida e prática. (7:57) Como já falei, isto não requer mudanças sistêmicas profundas, pois os problemas são de ideologia, não na forma da organização do Estado Polonês.

Mas essa questão tem uma pegadinha adicional: a idéia de que, graças à integração com a tecnologia, os residentes poderiam votar online em instituições de modo a avaliá-las - o que certamente levaria à criação de um ranking das instituições. (8:21) Em uma voivodia, por exemplo, alguém poderia avaliar onde está a melhor a educação, em outra onde está a pior, em outros casos seria possível avaliar uma unidade administrativa específica. Dessa forma, as regiões competiriam para ver qual delas é melhor - o que acarretaria conflitos, a ponto de gerar crise no pacto federativo, por conta do conservantismo político dos votantes, sobretudo em matéria ideológica.

(8:36) Essa idéia se inspira em algo que se pratica atualmente, onde já podemos avaliar prestadoras de serviço por meio de plataformas como o Google - como você pode facilmente perceber, quando interagimos com alguma prestadora de serviço ou mesmo escritórios, nós fazemos isto porque precisamos, não porque queremos. Geralmente, nossa avaliação geralmente é neutra, se tudo correr bem, ou negativa, se estamos insatisfeitos. (9:06) Na maioria das vezes, como se pode perceber, essas avaliações serão muito negativas porque, geralmente, quando estamos frustrados, nós temos a motivação necessária para dar essas avaliações: quando estamos com raiva, nós damos notas baixas (efeito horn). (9:36) Quando reconhecemos que elas funcionam bem, conforme o esperado, nós seguimos os cursos de nossas vidas, a ponto de sermos indiferentes para o resto (efeito halo) - o que compromete a real natureza da avaliação, o que torna nula a avaliação, dada à falta de fundamentação.

Evidentemente, essas avaliações também podem ser manipuladas; estamos bem cientes de vários exemplos dessas avaliações online de hoje em dia. Avaliações positivas podem ser compradas, então esta solução proposta é uma falsa solução e é pouco provável que isto resolva algum problema. (9:59) No entanto, podemos imaginar que, com o acirramento da divisão, da forma como foi proposta por esses especialistas, a Polônia se dividirá em duas: uma progressista e outra conservadora.

Este mapa, que é mostrado aqui, ilustra isto aproximadamente. Os apoiadores da opção política mais progressista estão mais ou menos na parte ocidental da Polônia, e os apoiadores da outra opção política dominante estão na outra parte, (10:28) nas partes oriental e mais central. Então, podemos imaginar que dentro de dez, no máximo vinte anos, duas Polônias essencialmente se formariam dentro do nosso país, a ponto de criar uma espécie de muro de Berlim - só que na mente dos poloneses, o que é um tipo de senzala ideologíca. Podemos também imaginar que as pessoas migrariam de tal forma que isso levaria à criação de duas Polônias, a respeito do que aconteceu com a Alemanha no passado.

(10:50) Qual seria o resultado? É fácil de imaginar! Simplesmente acabaria com a divisão da Polônia em dois países, e tendo diferentes legislações, diferentes sistemas legais e sistemas funcionando de maneira diferente nessas duas partes da Polônia, seria muito fácil mais tarde apenas desligar e mudar todo o sistema para dois países. (11:15) Claro, se ainda existissem, porque ao analisar em um momento quem está por trás dessas ideias, pode-se supor que a Polônia ainda permaneceria um país em tal caso, e a outra parte poderia ser absorvida em outro lugar.

(11:45) Talvez uma região mais rica, falando coloquialmente, apoiaria uma região mais pobre e, usando fundos de outra região, financiaria certas soluções em outra. Mas graças a isso, com tal funcionamento mais tarde, também podem ocorrer fluxos populacionais, e a região mais rica poderia se tornar mais pobre, enquanto a mais pobre poderia se tornar um pouco mais rica, como é atualmente. (12:10) E isso, claro, não seria bem recebido por essas regiões ricas, porque temeriam perder renda, perder cidadãos, então não estariam interessadas no desenvolvimento equitativo da Polônia.

Em verdade, as voivodias simplesmente cuidariam tão-somente de seus próprios interesses. (12:28). E nessa caso, as diferenças se aprofundariam ainda mais, criando formalmente uma Polônia A e uma Polônia B. Hoje, apesar de muitas pessoas migrarem internamente de regiões menos desenvolvidas, onde é mais difícil encontrar trabalho, para regiões mais desenvolvidas, onde é mais fácil ganhar dinheiro e viver uma vida melhor, (12:50) muitas pessoas frequentemente retornam às suas regiões após vários anos de desenvolvimento. Muitas pessoas deixam suas cidades natais ou regiões não porque querem, mas porque precisam, e gostariam de retornar.

(13:14) Com esse cenário todo de divisão, os habitantes das regiões menos desenvolvidas poderiam, então, retornar às suas terras de origem? É difícil imaginar se região dessas pessoas permanecesse atrasada enquanto uma voivodia ou cidade vizinha se desenvolvesse significativamente melhor e oferecesse muitas oportunidades. (13:35) Então, como mencionei, é fácil imaginar para onde essa ideia leva. Além disso, é fácil conectar isto com os planos globalistas para transferir poder para as regiões de modo que os estados não possam mais resistir a várias organizações internacionais, fundações e ONGs.

(14:05) Atualmente, é pouco provável que isto aconteça em certos casos, mas a abordagem feita por estes especialistas poderia eliminar a resistência por completo, pois governos enfraquecidos não são capazes de controlar nada. (14:19) Nesse cenário, é fácil imaginar que uma Polônia ocidental preparada, dividida em regiões apropriadas e ajustadas tanto legalmente e administrativamente, poderia se tornar parte de um projeto europeu maior, enquanto todos os eurocéticos poderiam permanecer em sua parte, que continuaria sendo considerada atrasada e provincianas. (14:49) Essas idéias perigosas, eu considero um ataque à Polônia - elas são, é claro, apresentadas por indivíduos que se apresentam como "especialistas independentes". Vamos ver quem são esses "maravilhosos" especialistas independentes.

(15:05) No artigo, o Professor Arkadiusz Radwan é apresentado - se olharmos na Wikipédia para ler um pouco sobre sua biografia, descobriremos que ele foi muito bem educado em universidades como Heidelberg, Mainz, Hamburgo, Bonn, Munique, Ghent, Colônia e outras cidades alemãs. (15:34) O que mais posso acrescentar sobre os outros especialistas que assinaram esta proposta? (15:39) Anna Wojciuch, uma ex-jornalista que agora publica no jornal israelense Haaretz, no francês Le Monde e no Liberté, conhecido por suas visões esquerdistas, e Maciej Kisielowski, que também publica em publicações globalistas como Politico, Project Syndicate e Haaretz.

(16:06) No artigo, nossos 'maravilhosos especialistas independentes" referem-se a certas autoridades que, na opinião deles, definem as tendências atuais e baseiam suas ideias nos pensamentos desses ideólogos. (16:28) E quem poderiam ser esses ideólogos? Ah, o historiador Yuval Noah Harari.

Como vemos, Yuval Noah Harari é uma pessoa que essas pessoas acreditam que vale a pena ouvir e cujas ideias devem ser implementadas. (16:48) Além dos especialistas mencionados, há, é claro, outros nesse grupo. Não vou listar todos.

Vou mencionar apenas mais um, o Professor Fryderyk Zoll da Universidade Jagielônica, conhecido por seu envolvimento no Comitê para a Defesa da Democracia (KOD). (17:14) Ele usa uma camiseta com a palavra "Constituição", sempre querendo defendê-la, mas, como vemos, ele também quer introduzir mudanças nela e mudar o sistema na Polônia. Isso é bastante estranho, considerando que a proteção da constituição deveria envolver a defesa de suas disposições, mas este não parece ser o caso aqui.

(17:38) Vemos, de qualquer forma, quem está por trás dessas ideias, quais países educaram essas pessoas e cujos interesses eles representam. Mais uma vez, lembro dessa ideia. Eu incentivo você a ler o artigo e talvez prestar atenção no livro intitulado "Consenso sobre a Polônia".

(17:58) E cuidado com essas ideias que estão reaparecendo, porque este livro é apenas o começo da discussão. Especialistas independentes têm autoridade, e tais ideias aparecendo em fóruns públicos tentarão persuadir a maioria da sociedade a se livrar dos problemas, como discussões políticas à mesa durante os feriados, transferindo-os para o nível da organização do Estado, afetando a constituição. (18:28) Em resumo, as famílias poderão se mudar para a região apropriada onde podem viver como desejam e pensar como querem, conforme afirmam os especialistas.

Infelizmente, temo que isso esteja essencialmente promovendo uma nova partição da Polônia. (18:49) Podemos facilmente imaginar aonde tal partição leva e também sabemos pela história como tais coisas terminaram para a Polônia e para os poloneses. Muito obrigado e até logo.

Tradução feita através do Chat GPT, através da transcrição de um vídeo em polonês baixado no Buntownik Jutra

Revisão da tradução feita por José Octavio Dettmann

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https://www.youtube.com/watch?v=QBPVIAPaekw

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/notas-de-experiencia-comentarios-pos.html

Da importância de se fazer a revisão da tradução que o Chat GPT faz das transcrições - eis aí porque é fundamental o tradutor ser necessariamente um escritor

1) Recentemente, baixei um vídeo que trata de uma discussão que está a ocorrer na Polônia a respeito da mudança da forma da organização do Estado, onde eles deixarão de ser uma república departamentalizada, a exemplo das repúblicas bananeiras da América Latina, e adotarão a forma federada.

2) O problema é que a Polônia está muito dividia - e sanear anos de comunismo leva anos com a gradual passagem das gerações, através da educação das almas na verdade, enquanto fundamento da liberdade - o que resolve o conservantismo que contaminou gerações de poloneses, principalmente na parte ocidental do país. Mas o progressismo dos pretensos intelectuais independentes quer forçar a mudança  a tal ponto de querer importar o modelo e fazer com que as questões sejam discutidas através de aplicativo - e como já ocorre no Brasil, essas maquinhas infernais levam à fraude. Isto levaria à ruptura institucional e a uma nova partição do território polonês - e a Polônia já passou por esta experiência duas vezes, a ponto de sumir do mapa por 200 anos, o mesmo período em que os donos do mundo estão no poder.

3) E outro problema apontado pelo artigo é que o federalismo torna os governos locais, sobretudo os que trazem vantagens geopolíticas relevantes aos globalistas, expostos ao tráfico de influência dos lobistas ligados ao globalismo, o que corrompe os políticos, o que certamente levará à perversão da lei e da justiça na localidade.

4) E além de todos estes problemas, eles querem fazer com que as instituições públicas e as províncias sejam avaliadas, tal como fazem quando avaliamos os serviços dos prestadores de serviços no Google. Isto vai fazer com que os estados compitam entre si - o que quebra o senso de nacionidade da pátria, pois isto viola aquilo que foi exposto na Rerum Novarum: o princípio da concórdia entre as classes e entre os cidadãos que tomam o pais como um lar, apesar de suas diferenças.

5.1) Este artigo que estou a traduzir é de muita valia para a política brasileira, certamente - a tal ponto que estou fazendo uma revisão cuidadosa da tradução que o Chat GPT fez pra mim, de modo que ela fique bem adequada ao leitor de língua portuguesa do Brasil. Acredito que este trabalho terá bastante impacto - eu publicarei este trabalho no Linked in e na Comunidade Catolicismo no Facebook.

5.2) Precisamos aprender da experiência polonesa e nos proteger desses golpes brancos, quer dos globalistas, quer dos comunistas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2024 (data da postagem original).

sábado, 20 de julho de 2024

O Verdadeiro Plano para uma Ditadura Global Científica

(0:05) Compreender a gravidade do livro resumido posteriormente, que é uma espécie de manual de instruções para obter poder sobre o mundo, requer uma introdução sobre quem era seu autor e os círculos influentes aos quais ele pertencia. (0:19) No famoso livro "A Máquina do Tempo", a sociedade, um milhão de anos no futuro, evoluiu para duas espécies distintas chamadas Morlocks e Eloi. (0:31) Os Morlocks representam os produtores feios e sujos que vivem no subsolo nesta época e gerenciam a produção global.

(0:41) Os Eloi são o resultado da criação pelos elite, que nesta época são habitantes simplórios, arianos, que vivem acima do solo, vivendo ociosamente e consumindo apenas o que os Morlocks produzem. (0:57) Qual foi o preço disso? (1:00) Os Morlocks ocasionalmente saem para caçar e sequestrar e comer Elois desavisados neste ciclo vicioso e simbiótico da vida.

(1:12) Esta famosa história foi escrita por um jovem escritor britânico em 1893, cujas ideias e trabalho pioneiro ajudaram a moldar novas técnicas de guerra cultural que teriam um impacto profundo nos próximos 130 anos da história humana. (1:34) Essas ideias levaram ao desenvolvimento de técnicas inovadoras de programação preditiva e guerra psicológica em massa. (1:44) Em contraste com a visão otimista da humanidade e o potencial do futuro que o grande escritor de ficção científica Júlio Verne havia apresentado anteriormente, esses romances misantrópicos de Wells tiveram o efeito pretendido de diminuir o potencial criativo e o amor pela humanidade que o trabalho de Verne havia despertado.

(2:06) Para ser mais claro, a técnica é a seguinte. (2:10) Ao moldar a imaginação da sociedade sobre o futuro e embutir consequências existenciais e niilistas em suas histórias, Wells percebeu que era possível influenciar todo o zeitgeist da humanidade em um nível mais profundo do que o raciocínio consciente comum permitiria. (2:31) Porque ele disfarçou seu veneno na forma de ficção, as mentes dos receptores de suas histórias foram privadas da capacidade de pensar criticamente e simplesmente aceitaram todos os cavalos de Troia embutidos nelas em seu subconsciente.

(2:46) Este é um insight que tem sido usado há mais de 100 anos por engenheiros sociais e agências de inteligência cujo objetivo sempre foi escravizar voluntariamente todas as pessoas na Terra. (2:58) Embora Wells seja mais conhecido por obras de ficção como "A Guerra dos Mundos", que foi usada para o famoso experimento de rádio que causou pânico em massa devido a um ataque do espaço, (3:11) ou outras como "O Homem Invisível", "A Ilha do Doutor Moreau" e "A Máquina do Tempo", seus escritos menos conhecidos, como "The Outline of History", "The Science of Life", "World Brain", "The Open Conspiracy" e "The New World Order", (3:29) serviram como planos estratégicos orientadores para toda a guerra do século XX contra os estados-nação soberanos e a própria ideia de uma sociedade construída à semelhança de Deus. (3:42) Membros da oligarquia londrina, aos quais Wells se dedicou desde jovem, estavam presos a uma rotina no final dos séculos XIX e XX. (3:50) Essas famílias endogâmicas e amantes que governavam o moribundo Império Britânico há muito eram atormentadas pelos vícios da decadência quando um jovem de baixa origem e grande talento apareceu nos guetos de Londres, tratando pacientes de sífilis como assistente de cirurgião.

(4:08) Este jovem cirurgião se chamava Thomas Huxley. (4:14) Huxley possuía uma profunda misantropia e inteligência, que logo foram descobertas por patronos influentes, e em meados da década de 1920 esse jovem se tornou uma estrela em ascensão da Academia Real de Ciências Britânica. (4:29) Lá, ele rapidamente se tornou uma força criativa líder, moldando o poderoso Clube X britânico, servindo como o chamado "bulldog de Darwin", promovendo debates populares com ele contra membros literais do Clero.

(4:43) Nesses debates, ele defendia uma interpretação darwiniana da evolução baseada no caos. (4:50) Ele também fundou a revista Nature como uma ferramenta de propaganda, que ainda é usada hoje para impor o consenso científico em favor de um império global. (5:05) Huxley selecionava cuidadosamente seus oponentes para refutar facilmente e publicamente os argumentos dos clérigos anglicanos simplórios e, assim, convencer todos os espectadores de que a única escolha que tinham para explicar a evolução de novas espécies era ou o criacionismo bíblico literal ou a evolução darwiniana dele.

(5:26) Muitas teorias científicas alternativas do século XIX, como as encontradas nas obras de Baer, George Cuvier ou Lamarck, que consideravam tanto a evolução das espécies quanto a harmonia de todas as partes em um todo, bem como saltos criativos, foram esquecidas em meio a essa dicotomia. (5:46) Nos anos seguintes, Huxley orientou o jovem H.G. Wells junto com toda uma geração de novos praticantes imperiais de engenharia social e darwinismo social. (6:00) Esta engenharia social logo tomou a forma da eugenia de Galton, que rapidamente se tornou uma ciência aceita praticada em todo o mundo ocidental.

(6:11) O próprio Wells era filho de um humilde jardineiro, mas, como Huxley, exibia um forte espírito misantrópico, além de paixão e criatividade que faltavam nos escalões superiores da nobreza, o que permitiu que ele, na década de 1890, (6:26) fosse elevado das classes sociais inferiores para as fileiras da liderança oligárquica. (6:33) A ordem oligárquica, que havia se tornado extremamente autoconfiante durante mais de 200 anos de hegemonia, estava aterrorizada ao ver as nações de toda a Terra rapidamente se libertando dela graças à disseminação internacional do Sistema Americano de Lincoln na Alemanha, Rússia, Japão, América do Sul, França, Canadá e até mesmo na China, graças à revolução republicana de Sun Yat-sen em 1911.

(7:00) Como Cynthia Chung escreve no livro "How Russia Saved the USA" ("Como a Rússia Salvou os EUA"), a oligarquia não tinha mais vitalidade criativa e sofisticação suficientes para conter essas chamas revolucionárias. (7:11) Wells descreveu esse problema da seguinte forma: "A inegável redução das perspectivas britânicas na década que abriu o novo século me comoveu profundamente. (7:22) A crença gradual na possibilidade da liderança mundial da Inglaterra foi enfraquecida pelo desenvolvimento econômico da América e pela ousadia belicosa da Alemanha.

(7:30) O longo reinado da Rainha Vitória, tão rico, progressista e sem esforço, produziu hábitos de indolência política e autoconfiança barata. (7:40) Como nação, havíamos perdido a prática, e quando novos rivais surgiram, o desafio nos tirou o fôlego. (7:48) Não sabíamos como enfrentá-lo."

(7:51) Fim da citação. A ciência do controle populacional desenvolvida por Huxley, Galton, Wells, Mackinder, Milner e Bertrand Russell formou a base de um novo sacerdócio científico de governo mundial que acabaria com o impressionante desequilíbrio desencadeado pela disseminação elétrica dos estados-nação soberanos, do protecionismo e do compromisso com o progresso científico e tecnológico. (8:21) H.G. Wells, Bertrand Russell e outros primeiros engenheiros sociais desse novo sacerdócio se organizaram em vários think tanks interconectados conhecidos como 1. (8:36) A Sociedade Fabiana, que operava através da London School of Economics 2.

(8:44) O movimento Round Table, iniciado pela fortuna deixada à posteridade pelo magnata dos diamantes Cecil Rhodes, também deu origem ao Rhodes Trust e aos programas de Bolsas Rhodes, estabelecidos para doutrinar jovens talentos nos corredores de Oxford e Londres. (9:03) Como observado pelo professor de História da Civilização e Relações Internacionais de Georgetown, cujo livro já citei no filme sobre a gênese do globalismo, Carroll Quigley, em seu livro de 1981 "The Anglo-American Establishment", afirmou que a adesão a todas as três organizações que acabei de mencionar era praticamente intercambiável. (9:28) Wells descreveu a ascensão desses think tanks originais e documentou a incapacidade da elite interna de enfrentar os desafios da época, dizendo: "Nossa classe dominante, protegida em suas vantagens pelo esnobismo universal, tinha amplos horizontes, era tranquila e profundamente preguiçosa.

(9:50) Nosso liberalismo não era mais uma grande empresa, tornou-se uma indolência generosa, mas as mentes despertaram disso." (9:59) Temendo a perspectiva de uma aliança EUA-Rússia-China, detalhada pelos membros da Sociedade Fabiana Halford Mackinder e Lord Alfred Milner, a solução era simples: virar o tabuleiro de xadrez e fazer com que todos simplesmente se matassem. (10:21) Muito foi escrito sobre os esforços imperiais britânicos para orquestrar essa guerra.

(10:30) Pouco depois do início da Primeira Guerra Mundial, o governo britânico descobriu que a Alemanha tinha uma agência de propaganda e, portanto, seria sensato criar algo como um Bureau Britânico de Propaganda de Guerra. (10:44) Seria liderado por David Lloyd George, Chanceler do Tesouro. (10:50) Em 2 de setembro de 1914, H.G. Wells, então com 48 anos, foi convidado, junto com outros 12 participantes da conferência, incluindo outros escritores conhecidos como Arthur Conan Doyle e Rudyard Kipling, para discutir a melhor forma de promover os interesses da Grã-Bretanha durante a guerra.

(11:14) Todos os presentes na conferência concordaram em manter o mais alto sigilo, e só em 1935 as atividades do Bureau de Propaganda de Guerra se tornaram conhecidas do público. (11:26) Decidiu-se que brochuras e livros seriam escritos para promover a visão do governo sobre a situação. (11:35) Foi por meio dessas atividades que H.G. Wells mais tarde foi chamado de avô da propaganda.

(11:43) Após escrever livros para o Ministério da Propaganda, Wells também se envolveu no jornalismo sob a supervisão de Lord Northcliffe, proprietário do The Times e do Daily Mail, entre outros, os jornais de maior circulação no início do século XX. (11:58) Os jornais de Northcliffe defendiam a criação do cargo de Ministro das Munições, que David Lloyd George foi o primeiro a ocupar e desempenhou um papel crucial em sua nomeação como Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha em 1916. (12:12) Lord George então nomeou Lord Northcliffe como Diretor de Propaganda.

(12:18) Assim, H.G. Wells não apenas participou do trabalho do Bureau Britânico de Propaganda de Guerra, mas trabalhou diretamente sob o Diretor de Propaganda, e, portanto, grande parte de seu trabalho a partir de 1914 deve ser considerado a serviço, e certamente não contra, os interesses do Império Britânico. (12:39) Após a devastação que matou 9 milhões de pessoas de todos os lados e arruinou inúmeras vidas humanas, Wells, Bertrand Russell e membros do Round Table de Milner tornaram-se os principais defensores de um governo mundial sob a Liga das Nações, defendendo um cosmopolitismo esclarecido que substituiria a era dos estados-nação egoístas. (13:07) Uma década após sua fundação, a Liga não foi tão bem-sucedida quanto Wells e seus colegas pensadores gostariam, pois nacionalistas ao redor do mundo viam a mão maligna do Império espreitando por trás da aparente linguagem de valores liberais e paz mundial.

(13:22) Sun Yat-sen, entre muitos outros, foi uma das vozes anti-Wells, e em 1924 ele alertou seus compatriotas chineses para não caírem nessa armadilha, dizendo: "Graças ao qual a humanidade mantém sua existência, se o nacionalismo desaparecer, então, quando o cosmopolitismo florescer, não seremos capazes de sobreviver e seremos eliminados." (14:04) Em resposta a essa resistência patriótica ao redor do mundo, uma nova estratégia teve que ser desenvolvida. (14:11) Ela tomou a forma do livro de H.G. Wells de 1928 "The Open Conspiracy: Blueprints for a World Revolution".

(14:28) Este livro pouco conhecido tornou-se o plano orientador para o próximo século de grande estratégia imperial, convocando a criação de uma nova religião mundial e uma nova ordem social, de acordo com Wells. (14:42) As religiões antigas tornaram-se pouco convincentes, irrelevantes e insinceras, e embora haja claros sinais de uma nova fé no mundo, ela ainda está esperando para ser incorporada em fórmulas e organizações que lhe permitam responder efetivamente aos assuntos humanos como um todo. (15:00) Em seu livro, Wells delineia a necessidade de um novo Evangelho científico para substituir as crenças judaico-cristãs do mundo ocidental.

(15:10) Este novo Evangelho consistia em uma série de volumes que ele escreveu com seu colega Julian Huxley. (15:18) O primeiro deles é "Outline of History" de 1920, no qual Wells reescreveu toda a história, desejando que essa análise substituísse o livro de Gênesis. (15:31) O segundo é "The Science of Life", escrito em 1930 com Julian Huxley, que era neto do mencionado Thomas Huxley, o criador do conceito de transumanismo e da organização UNESCO, que continuou a tradição familiar junto com seu famoso irmão, o escritor Aldous Huxley.

(15:54) O terceiro item é "The Work, Wealth and Happiness of Mankind" de 1932. (16:01) Parte deste vasto projeto de criação de uma nova religião comum, coerente e sintética que reorganizaria a humanidade envolvia reembalar o darwinismo, que estava perdendo favor entre muitos cientistas na década de 1920. (16:16) Eles reconheceram que ele não explicava características óbvias da natureza, como a direcionalidade da evolução, espírito, intenção, ideias e design.

(16:26) Esse reembalamento tomou a forma de uma nova síntese evolutiva que tentou salvar a teoria de Darwin e suas consequências eugênicas usando a doutrina do Ponto Ômega do jesuíta Pierre Teilhard de Chardin. (16:44) O sistema de De Chardin sintetizou os pressupostos básicos do darwinismo com o reconhecimento da direcionalidade da evolução, a possibilidade da existência de espírito e a existência da mente como forças da natureza. (16:55) O trio de De Chardin, Huxley e Wells e sua teoria remixada da evolução mantiveram as leis de Darwin relevantes e garantiram a compatibilidade da ciência com as formas imperiais de organizar a sociedade.

(17:11) Apresentando os objetivos da conspiração aberta, Wells escreve: "Primeiro, a natureza completamente temporária de todos os governos existentes e, consequentemente, a natureza completamente temporária de todas as lealdades associadas a eles. (17:25) Segundo, a enorme importância do controle populacional na biologia humana e a oportunidade que isso nos dá para nos libertarmos da opressão da luta pela existência. (17:33) Terceiro, a necessidade urgente de resistência protetora contra a atual deriva tradicional em direção à guerra."

(17:40) Em 1933, a planejada ditadura dos banqueiros para resolver o problema da Grande Depressão de quatro anos, organizada durante a Conferência de Londres de meses de duração, estava prestes a ser sabotada. (17:54) Wells então publicou um novo manifesto na forma de um livro de ficção intitulado "The Shape of Things to Come: The Ultimate Revolution". (18:07) Este livro, logo filmado em Hollywood, serviu como uma ferramenta inicial de programação preditiva em massa, retratando um mundo destruído por décadas de guerra global, pandemias e anarquia, tudo causado por estados-nação soberanos. (18:26) A solução para essas eras sombrias tomou a forma de uma associação de engenheiros sociais que desciam de aviões. (18:33) A benevolente ditadura do ar, como Wells a chamou, deveria restaurar a ordem sob a autoridade global de um governo mundial. (18:43) Este é o conteúdo deste livro e filme.

(18:46) Wells fez com que seu personagem principal, um psicólogo social, afirmasse que, enquanto o Conselho Mundial lutava pela implementação dos Estados Unidos do Mundo, o controle educacional estava transformando a humanidade. (19:02) Psicólogos sociais governando o mundo e o governo mundial estavam se tornando toda a literatura, toda a filosofia e o pensamento geral do mundo, a alma razoável no corpo da raça. (19:15) O maior problema a ser superado, afirmou Wells, era a variabilidade da resistência mental à direção e limitações impostas pela natureza ao ideal de um mundo cooperativo do passado.

(19:28) O personagem de Wells, Gustav de Windt, estava consumido por seus planos gigantescos de organização mundial e tratava o espírito de oposição como puro mal, como um vício a ser evitado, como um incômodo na máquina a ser minimizado tanto quanto possível. (19:46) Em 1932, Wells fez um discurso em Oxford no qual defendia uma ordem mundial dirigida por fascistas liberais, dizendo: "Eu peço por fascistas liberais, por nazistas esclarecidos." (20:01) Isso não era paradoxal se percebermos que a ascensão do fascismo nunca foi um fenômeno nacionalista, como os livros didáticos de história popular têm afirmado por décadas, mas sim uma consequência artificial das ações de cima para baixo de financistas e oligarcas supranacionais que queriam usar executores para dobrar as sociedades a uma vontade superior.

(20:25) Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, as ideias de Wells desenvolveram novos elementos insidiosos que mais tarde deram origem a mecanismos como a Wikipédia e o Twitter. (20:37) Na forma do livro de 1937 "The World Brain", Wells chamou para a redução da língua inglesa ao chamado (20:48) Inglês Básico, consistindo em 850 palavras aceitáveis que formariam uma língua mundial.

(20:57) Neste livro, Wells afirma, (21:00) "Os pensadores de visão mais longa cujas ideias estamos agora considerando estão começando a perceber que a linha de desenvolvimento mais promissora da nossa inteligência racial reside antes na direção de criar um novo órgão mundial para coletar, indexar, resumir e tornar o conhecimento disponível, (21:18) do que na direção de continuar mexendo com o sistema universitário altamente conservador e resistente, local, nacional e tradicional, que já existe."

(21:29) "Esses inovadores, que hoje podem ser sonhadores, mas amanhã esperam se tornar organizadores muito ativos, vislumbram a criação de um corpo mundial unificado, senão centralizado, que conectaria as mentes do mundo inteiro." (21:45) Em 1940, Wells escreveu o livro "The New World Order", no qual ele novamente reforçou sua mensagem. (21:57) Ao escrevê-lo, ele coordenou seus esforços com muitos socialistas fabianos e bolsistas de Rhodes que haviam infiltrado instituições de política externa ocidentais para moldar a estrutura global de tempos de guerra e, mais importante, do pós-guerra.

(22:11) Wells insiste que a nova era de fraternidade que deve guiar a nova organização das Nações Unidas não pode tolerar estados-nação soberanos, mas deve ser liderada por sua casta de engenheiros sociais puxando as alavancas de produção e consumo dentro de um sistema de coletivização em massa. (22:33) Falando sobre, cito deste livro, "Se os conceitos de Wells são semelhantes aos recentemente divulgados sob o Grande Reset do Fórum Econômico Mundial, não deve ser surpresa. (23:14) Após a morte de Wells em 1946, outros socialistas fabianos e engenheiros sociais continuaram seu trabalho durante a Guerra Fria.

23:24) Uma das figuras principais foi o colaborador de Wells, Lord Bertrand Russell, que cito muitas vezes em minhas gravações. (23:33) Em seu livro de 1952, "The Impact of Science on Society", ele escreveu, e agora vou citar, "Acho que o assunto que terá mais importância política é a psicologia de massa. (23:48) Sua importância aumentou enormemente com o desenvolvimento dos métodos modernos de propaganda.

(23:53) O mais influente desses métodos é o que chamamos de educação. (23:57) A religião desempenha um papel, embora decrescente. (24:00) A imprensa, o cinema e o rádio desempenham um papel crescente.

(24:04) Espera-se que, com o tempo, qualquer pessoa possa persuadir qualquer pessoa de qualquer coisa. (24:09) Se apenas conseguir capturar o jovem paciente e o estado lhe fornecer dinheiro e equipamentos. (24:20) Esse assunto fará grandes avanços quando for assumido por cientistas sob uma ditadura científica."

(24:27) Os psicólogos sociais do futuro terão à sua disposição várias turmas de alunos sobre os quais experimentarão diferentes métodos de produzir uma convicção inabalável de que a neve é preta. (24:40) Eles logo obterão vários resultados. (24:42) Primeiro, que a influência do lar é obstrutiva.

(24:45) Segundo, que pouco pode ser feito se a doutrinação não começar antes dos dez anos. (24:52) Terceiro, versos musicados e repetidamente cantados são muito eficazes. (24:57) Quarto, que a opinião de que a neve é branca deve ser evidência de uma preferência mórbida pela excentricidade. Mas ele prevê que a tarefa dos futuros cientistas será refinar esses princípios e descobrir exatamente quanto custa por cabeça persuadir as crianças de que a neve é preta e quanto menos custa persuadi-las de que é cinza escuro.

(25:21) Embora os corpos de Wells, Russell e Huxley há muito tenham apodrecido, suas ideias podres ainda animam seus alunos, como Sir Henry Kissinger, George Soros, Klaus Schwab, Bill Gates ou Lord Malloch Brown, cuja perturbadora celebração do coronavírus como uma oportunidade de ouro para a reestruturação final da civilização deve preocupar todo cidadão pensante. (25:49) A ideia de um grande reset proclamada por esses modernos defensores de ideias ruins na história sinaliza nada menos que uma nova era de trevas que deveria deixar qualquer ser moral enjoado. (26:05) Vale a pena lembrar as palavras de Kissinger, que evocou o espectro de Wells quando disse a um grupo de tecnocratas em Evian, França, em 1992, "Hoje, a América ficaria indignada se tropas da ONU entrassem em Los Angeles para restaurar a ordem.

(26:24) Amanhã, elas agradecerão, especialmente se forem informadas de que há uma ameaça externa, real ou inventada, que ameaça nossa existência. (26:34) É então que todos os povos do mundo implorarão pela libertação desse mal. (26:39) A única coisa que todo homem teme é o desconhecido.

(26:44) Diante de tal cenário, todo homem renunciará de bom grado aos seus direitos para um governo mundial que garanta seu bem-estar."

(26:53) Este é o fim da introdução. (26:56) Na próxima gravação, apresentarei um resumo do livro intitulado "The Open Conspiracy: Blueprints for a World Revolution", no qual H.G. Wells deixou instruções detalhadas sobre como dominar o mundo e introduzir a chamada (27:14) ditadura científica.

Fontes:

www.activistpost.com/2023/09/h-g-wells-predictive-programming-revolution-ufos-drugs-and-the-great-reset.html

en.wikipedia.org/wiki/Wellington_House

https://remarkboard.com/m/h-g-wells-dystopic-vision-comes-alive-with-the-great/1f9s4xuqw6bbi

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Tradução para o inglês feita pelo Chat GPT versus Tradução para o inglês feita pelo Google Gemini - balanço da minha experiência pessoal

1) O chat GPT faz uma tradução muito precisa não só para o inglês como também para qualquer língua que se queira traduzir - o que faz dele o melhor tradutor que se tem, no mercado das inteligências artificiais.

2) Quando o assunto é tradução técnica, com referência à citação e verificação de fontes acadêmicas, o Gemini é melhor - certa ocasião, eu estava traduzindo uma transcrição que fiz de um vídeo em polonês para o inglês e o Gemini foi fornecendo fontes de verificação, comprovando a veracidade das informações expostas do que estava ali transcrito, atestando que o vídeo não estava desinformando - o que reforça a autoridade de quem transmitiu o vídeo.

3) Estas fontes, eu as citei no final como fontes de referência - o que enriquece ainda mais o trabalho.

4) Da próxima vez que for traduzir para o inglês, eu primeiro traduzo através do Gemini, de modo a obter dados técnicos que não conheço, e só então traduzo para o português através do Chat GPT, de modo a obter mais precisão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de julho de 2024 (data da postagem original).

Nota de experiência relativa ao cashback da compra de ração do nosso cachorro (Méliuz)

1) Minha mãe, ao comprar ração para o Dave, nosso cachorro, fez um acordo comigo: desta vez, ela compraria no computador dela e eu receberia cashback a partir da nota fiscal.

2) Quando digitei a nota fiscal no Méliuz, eu recebi os R$ 0,20 padrão e não a porcentagem de cashback sobre a compra, como sempre se deu nas outras vezes, quando uma compra dessa natureza é feita no site do Petlove.

3) Da próxima vez que houver uma nova compra de ração para o cachorro, eu vou falar para minha mãe comprar ração no meu computador. Além de receber a porcentagem sobre a compra, eu recebo cashback sobre a nota fiscal, a ponto de matar dois coelhos com uma só cajadada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de julho de 2024 (data da postagem original).