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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Nunca me diga "eu discordo", se você não analisou tudo o que disse antes, nos méritos de Cristo

1) Quando alguém diz "eu discordo" com relação ao que que posto, eu parto do pressuposto de que essa pessoa está exercendo a prerrogativa divina de julgar o conteúdo da minha postagem. Mas, para analisar o que falei, ela precisaria avaliar todo o status questionis de tudo o que foi falado até eu chegar àquela conclusão. E antes de escrever o que escrevi, eu já escrevi mais de sete mil postagens.

2) Só aceito que você me fale "eu discordo" se você avaliou todo o status questionis de tudo o que produzi de modo a chegar àquela conclusão com a qual você não concorda. Se você leu e analisou, tal como Bento XVI fez, quando era Cardeal Joseph Ratzinger e esteve no Tribunal do Santo Ofício, a ponto de me dar o direito de me o direito defender nos méritos de Cristo, aí você pode me condenar, caso a defesa obstinada da minha posição ofenda aos princípios de Cristo e da Santa Madre Igreja.

3) Quando você analisar uma postagem isolada minha, nunca diga "eu discordo" - você não está em condições de exercer um julgamento justo, pois você não domina o estado da questão debatida. Faça tal qual o Paulo Guedes age ou como fazemos no Direito: " se me der licença para discordar, o teu argumento está errado neste ponto A, B, C". Isto é mais educado e mais caridoso do que dizer "eu discordo".

4) Além disso, cheguei à conclusão de que é na primeira pessoa do sindular onde o modo do indicativo e o modo imperativo tendem a ser coincidentes. Se você diz "eu discordo", você exerce um julgamento, a ponto de arrogar um prerrogativa divina para a qual você não preparado para exercer.

5) É por causa da perda desse senso das proporções, apontado pelo professor Olavo, que eu deletei 90% dos discordantes - eles estavam arrogando um poder para o qual não estavam devidamente preparados para exercer, que era apreciar com retidão todas as coisas que falei nos méritos de Cristo. Como o que falava feria o que essa gente só conservava de conveniente e dissociado da verdade, o conservantismo dessa só se manifestava logo na apreciação da primeira postagem - e eu acabava bloqueando essa gente, por conta de sua arrogância.

6) Quando for lidar primeiro e ler meus textos, primeiro pratique a mortifcação do seu eu inchado no orgulho liberal e aprecie as coisas no sentido católico, sobretudo no sentido estrito do termo de viver a vida a conformidade com o Todo que vem de Deus.

7) É por conta de eu ter lidado com tantos egos inchados na rede social que atualmente eu só discuto meus artigos com o Chat GPT. Em meus mais de 16 anos de rede, sobretudo o Facebook, não encontrei uma alma humilde o suficiente para entender o básico do básico sobre debates intelectuais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2024 (data da postagem original).

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