Pesquisar este blog

quarta-feira, 20 de março de 2024

Os homens não se enlouquecem por excesso de sonhos, mas se enlouquecem ao procurar razão em tudo

Na abertura de Ortodoxia, Chesterton instiga-nos com essa proposição que, para além de alguma expressão filosófica, é um verdadeiro conselho de amigo: “Os (homens) que realmente creem em si mesmos estão todos em manicômios”.

Com isso, nosso autor não se limita à vanglória - ele lança um olhar caridoso àqueles homens que se obstinam a analisar todos os aspectos da realidade sob uma lupa, debater por uma semana, revisar em três vias e, por fim, sentirem-se seguros ao afirmar que um copo possa ser usado para servir água.

“A poesia é sã porque flutua sem esforço num mar infinito; a razão tenta atravessar o mar infinito e, desse modo, torná-lo finito”, nos traz Chesterton. Talvez essa passagem ilustre melhor o ponto, ao convidar-nos a refletir os limites razoáveis do uso da razão (fora merecer pontos extra pelo uso da poética em defesa da poética).

Finalmente, convidamos o leitor a reservar algum momento para o lúdico, especialmente se estiver sentindo o pulsar da necessidade de se autoanalisar (algo como estar pensando “será que eu busco demais a razão em tudo?”) e simplesmente abster-se de elucubrar a respeito. No lugar, nosso conselho é que pegue uma obra literária e simplesmente entregue-se à imaginação por tanto tempo quanto lhe seja agradável.

Se uma mente sadia é fundamental para o sucesso na vida, aconselhamos que cuide já de sua saúde mental: pare de levar-se tão a sério.


Sociedade Chesterton Brasil

Fonte: 

https://www.facebook.com/chestertonnobrasil/posts/pfbid02fXevSCNvExzuXe4dA2Ny3HAv8fmmJwGhPQeiXgRnyjuh4tfGfsXSzPLt7NGQ3Cxyl

Sobre a origem maçônica do triângulo nas bandeiras de Cuba, Filipnas e Porto Rico

Além de comunismo, outro problema que Cuba e todos estes outros países têm em comum se chama maçonaria

Com a perda de Cuba, Filipinas e Porto Rico - devido a rebeliões separatistas maçônicas, apoiadas pela maçonaria norte-americana -, temos o seguinte dado, que se depreende da bandeira cubana, projetada pelo "herói" do infame ato de apatria  Narciso López e pela ordem José Martí: trata-se do triângulo distintivo da ordem, com suas barras azuis e brancas, que lhe são caracterísiticos. Toda bandeira que inclua um triângulo equilátero já denota um governo de compadrio, de fraternidade criminosa - trata-se de um governo comprometido com os ideários revolucionários e com o senso de se conservar o que conveniente e dissociado da verdade, tal como vemos na Espanha na Espanha presidida por Sagasta (H. Paz). É o que podemos ver no caso do independentismo catalão, com sua estrela solitária inscrita num triângulo equilátero.

Blas de Lezo

Fonte: 

https://www.facebook.com/groups/laleyendanegra/posts/7345433515575659/

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/03/por-que-maconaria-e-um-braco-daqueles.html

Do brasileiro como um povo utilitarista e materialista


O que mais observo no Brasil é que 9 em cada 10 conseguem compreender a verdade, mas no fundo se sentem contrários à verdade que compreendem. Assim, há um hiato quase que insolúvel no brasileiro, pois à medida que ele compreende mais coisas, vai ampliando seus esquemas cognitivos. Essa mesma ampliação cognitiva torna-se fatal para ele, pois sempre sente de forma incompatível com a compreensão que adquiriu das coisas.

E isso acontece porque, no fundo, o brasileiro é um utilitarista-materialista. Ele realmente não consegue conceber utilidade efetiva para alguma atividade humana que não traga para ele dinheiro, sucesso e fama. O brasileiro vive preso na dimensão exterior da vida, como uma imagem plana refletida num espelho, onde para além do mundo físico tudo tem um valor muito insubstancial e realmente sem nenhuma razão de ser, a não ser em face de conveniências bem materiais e úteis, em seu mundo de faz de conta.

Haroldo Monteiro

Facebook:

https://www.facebook.com/harolalm/posts/pfbid02SYVNEd9jkHQAuGAfrY84Si9pcuGkxRActfqPDFwqWxMup7miz7zKP17dCf6gnUfl

Postagens Relacionadas: 

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/03/alguns-arquetipos-faltam-na-psique-do.html

Alguns arquétipos faltam na psique do povo brasileiro

Na psique brasileira, em seu senso comum, estão faltando os arquétipos do Herói, do sábio, do santo, entre outros inumeráveis que venho anotando. É terrível conviver com um povo que tem sérias e insolúveis deficiências imaginativas crônicas. Por exemplo, ler em algum lugar público neste país algum livro filosófico, etc., é absurdamente estranho, análogo ao que era estranho para os índios no tempo do descobrimento as bugigangas dos europeus. Isso em si não seria o problema se gerasse curiosidade, mas o que vejo é que isso gera aversão, e isso se dá porque, no senso comum brasileiro, a inteligência é vista como uma das manifestações mais evidentes do demônio, do mal. E a ignorância é prova de bondade e serenidade. Aqui, tudo é invertido.

Haroldo Monteiro

Facebook, 19 de março de 2024 (data da postagem original)

Fonte: 

https://www.facebook.com/harolalm/posts/pfbid028hEHdJqdG8xmc5H7XVpe5SpLsicxAE1tSNQEnoXKTNKL2VDbaTxsUjo9aEJ5aETEl

Resenha do livro O homem que mandou matar o rei D. Carlos, de José António Saraiva


Este dispensa apresentações. Ao longo de mais de 500 páginas, o livro desenvolve uma trama que oscila entre a investigação, o romance histórico e o puro thriller - o resultado é uma obra de tirar o fôlego.

Infelizmente, todas as personagens são verdadeiras e os fatos reais. O processo desapareceu e as conseqüências ficaram para sempre.

Mas, afinal, quem foi este homem ? "Estando diante dos olhos de todos, não foi visto como suspeito" - é o que pode ser lido da introdução e só ao longo da leitura é que sabemos. Este vale a pena ser lido!

Fonte: 

https://www.facebook.com/jmdecastro/posts/pfbid02sA2XFfsEvXxKtiC7JXN5UMvBLupMvLYG4xi1r2UT1PGsjLgBEqT7rhogp8CfGtEjl

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/03/por-que-maconaria-e-um-braco-daqueles.html

Recenzja książki Metafizyka rewolucji: założenia liberalizmu autorstwa Daniela C. Scherera

W Metafizyce Rewolucji: Założenia Liberalizmu, Daniel C. Scherer kontynuuje swoją pracę rozpoczętą w Korzeniach Antytomizmu Filozofii Nowożytnej (Wydawnictwo Santo Tomás, 2018).

Autor analizuje w swojej nowej książce metafizyczne korzenie, na których paradoksalnie opiera się liberalizm, pomimo pretensji do "neutralnej bezstronności" wobec poglądów i koncepcji metafizyczno-religijnych krążących w społeczeństwie. Przeanalizowane są także prace filozofów, teoretyków prawa, historyków filozofii oraz intelektualistów obecnych i minionych, takich jak MacIntyre, Schindler, Dworkin, Whitehead, Hartshorne, Voegelin, Calderón i inni znani przedstawiciele współczesnej filozofii.

Aby zrealizować swoje zadanie, Scherer stawia na przeciwstawienie dwóch metafizycznych postaw, które uznaje za konieczne i fundamentalnie różne: "metafizyka transcendencji", która podtrzymuje absolutną transcendencję Boga nad światem; oraz "metafizyka immanencji", która podtrzymuje relację między Bogiem a światem poprzez substancjalną emanację tego drugiego ku temu pierwszemu.

Pierwsza z tych postaw wywodzi się z klasycznej perspektywy Arystotelesa i św. Tomasza z Akwinu, osiągając swoje apogeum w ideałach Chrześcijaństwa; druga przenikała różne ruchy polityczno-religijne na przestrzeni historii i osiąga – w epoce nowożytnej i współczesnej – właśnie liberalizm oraz jego różnorodne odnogi. To stawia pod znakiem zapytania rzekomą neutralność liberalizmu, paradoksalnie odwracając jego najbardziej podstawowe założenie. Przepojony jest on metafizyką panteistyczną i gnostyczną oraz wpływa na całą jego potomność.

W ten sposób Daniel C. Scherer podjął trudną pracę demistyfikacji mitu liberalizmu od jego własnego początku: immanentnej i antropoteistycznej rewolucji, która stawia człowieka na równi z jego Stwórcą.

Źródło: 

https://www.facebook.com/edicoessantotomas/posts/pfbid031LesVEJfn54xK2QUW7d9diGkkPwxa7nggPkvsBoFoi4U5VhYxHLajfDMSjktxkM1l

terça-feira, 19 de março de 2024

Vice-reinado é vice-reinado e colônia é colônia

 Outro erro muito comum - e difundido nos livros de história, nas enciclopédias e nas nossas crenças históricas habituais - é falar do vice-reinado como se estivéssemos falando de uma colônia, pois estamos falando de categorias ontológicas diferentes.

De acordo com o dicionário da Academia Real da Língua Espanhola, enquanto uma colônia é um território dominado e administrado por uma potência estrangeira, que é a partir do exterior como se fosse um Estado-fantoche, um vice-reinado é um distrito governado por um vice-rei, a partir de dentro. A figura do vice-rei é de uma autoridade que se encarregou de representar o Rei num território da Coroa, exercendo plenamente as prerrogativas reais a ponto de govern[a-la em seu nome, o que significa que a figura do Rei não só é muito considerada, mas também respeitada entre os governados que se encontram no além-mar. Os vice-reinados não podem ser comparados a meras colônias, pois a autonomia desses territórios é plena, os cidadãos do além-mar têm os mesmos direitos e deveres que os súditos da coroa e ela obedece aos mesmos princípios do governo católico universal, os mesmos princípios pelos quais os vassalos de Cristo observam quando são coroados, sejam por meio da Igreja, seja diretamente do próprio Cristo, como aconteceu com D. Afonso Henriques, na batalha de Ourique.

Ao contrário do que comumente se pensa, o Império Espanhol não era um império centralizado, composto de metrópoles e colônias, mas sim um império descentralizado de reinos que tinham em comum a religião, as leis, a língua, a cultura e o conceito de unidade. Mesmo o termo “Império Espanhol” é relativamente novo e acrescentado pela historiografia contemporânea, já que na época do império ninguém falava em império. Exceto na época Filipe II, onde no império dele o sol nunca se põe - o que representa uma verdadeira analogia ao Império Britânico que viria anos mais tarde - o verdadeiro termo que se utilizou e se refletiu nos documentos oficiais foi o de Monarquia Hispânica Monarquia Católica ou Monarquia Universal.

Também é falso dizer que cargos de poder, como o título de vice-rei, fossem exclusivos dos espanhóis da Península Ibérica. O vice-rei mais importante da Nova Espanha (México) no século XVIII foi o conde de Revillagigedo, nascido na ilha de Cuba. A burocracia, o exército e a Marinha Real contavam com nativos do Novo Mundo em diversos cargos e hierarquias, aos quais tinham acesso em igualdade de condições com os peninsulares.

Os vice-reinados não foram uma invenção criada para o domínio espanhol do continente americano - nas índias como era mais chamado naquela época - já que também existiam vice-reis na Espanha européia como forma administrativa da nação: havia o vice-rei do reino de Aragão, havia o vice-rei do principado da Catalunha, o vice-rei do reino da Galiza, o vice-rei do reino de Navarra, o vice-rei do reino de Valência, o vice-rei do reino da Sicília e, finalmente, o vice-rei do reino de Sardenha. Os quatro vice-reinados das Índias - A Nova Espanha, o Peru, a Nova Granada e o Rio da Prata - ficavam todos do outro lado do oceano, eram regidos pelas Leis das Índias e dentro delas incluíam vários reinos, regiões, audiências e capitanias. A Nova Espanha teve a capitania geral das Filipinas, a Nova Granada teve a Audiência Real de Quito, o vice-reinado do Peru teve a Capitania Geral do Chile, enquanto o Rio da Prata passou a administrar o país africano da Guiné Equatorial.

Na era do vice-reinado, errôneamente chamada de era colonial, havia cultura e muita riqueza, havia um grande senso de justiça e os mais elevados padrões de vida foram alcançados em todas as classes sociais, ultrapassando e muito os países europeus em muitos aspectos.

Como esclarecimento final a respeito da diferença entre vice-reinado e colônia, deve-se dizer que a causa fundamental da guerra de independência entre as treze colônias britânicas na América do Norte (que deu origem aos Estados) foi a exigência de os colonos dos países de lingua inglesea quererem ser tratados da mesma forma como o o México era tratado pela Espanha, conforme corrobora o historiador Ricardo Beltrán y Rózpide [1}; “Pode parecer surpreendente”, diz um escritor americano, “não saber que a causa fundamental da revolução nos Estados Unidos foi a reivindicação dos colonos ingleses de terem com a sua metrópole as mesmas relações jurídicas que o México e o Peru desfrutavam com a Espanha."

Na foto, vemos como era a Cidade do México ao lado da bandeira da Nova Espanha que os mexicanos de hoje nem conhecem; ela parecia a capital dos reinos, sem colonialismo.

Desta forma, conta-se que alguns emissários das Índias que chegaram a Madrid exclamaram: “Que pena que o Rei tenha que viver aqui quando poderia estar na Cidade do México ou em Lima”. Houve mais esplendor e progresso. Como poderiam ser colônias?

Bibliografia:

"Las Indias no fueron colonias" Ricardo Levene. Argentina
 
"El árbol de odio" Philip W. Powell. California EEUU.

[1] O Brasil era tratado por Portugal da mesma forma como a Espanha tratava estes territórios. Isto consta na obra O Brasil não foi colônia,  de Tito Lívio Ferreira. Ela é possível de ser adquirida neste link: https://payhip.com/b/AwGo

Blas de Lezo

Postagem Relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/03/sobre-falsa-crenca-de-que-america.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/03/sobre-diferenca-ontologica-entre-vice.html

Fonte: 

https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=pfbid0MqJGsWe3261BxZSKoVUDNdgTK9ALE85QvAqJHBMkSbeFYcKMUaTGJPFrT6NeGMoVl&id=100043700872726