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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Dos três graus da relação social: clientela, amizade e casamento

1) Na relação de serviço pessoal, ocorre o primeiro fundamento de uma amizade: a mútua assistência. Eu ajudo você com o meu conhecimento e você coopera com a minha atividade, a ponto de me santificar através do meu trabalho.

2) Se me santifico através do meu trabalho, você se torna santo também, se isso é produtivo e salvífico para você, já que é em Cristo fundado, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade.

3) Se te chamo para ser meu empregado, há mútua assistência e mútua santificação através do trabalho, o que faz com que meu empregado trabalhe em função do meu trabalho, desejando sempre o meu melhor.

4) Dentre todos os meus empregados, a esposa é a princesa dentre eles e a rainha do lar. Além da mútua assistência e da mútua santificação através do trabalho, com ela posso constituir uma família. Eis os três fundamentos do matrimônio, a ponto de ser a evolução da amizade, a ponto de se tornar uma missão pessoal em prol da Igreja de Cristo.

5.1) Minha esposa como empregada goza de uma estabilidade que nenhum empregado possui. O que Deus une o homem não separa - por isso, a esposa é indemissível. 

5.2) Quem instituiu o divórcio pensou na lógica de que a mulher pode ser demitida. Eu uso a pessoa - quando me canso dela, eu a descarto. Isso não é amor - isso é diabólico.

5.3) Negue o amor como o fundamento do bem servir e a amizade como a base da sociedade política e tudo será servido com fins vazios.

José Octavio Dettmann

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Definindo muito bem o papel do historiador e do político à luz da realidade

1) O professor Loryel Rocha fala que política não é guerra. Durante muito tempo a política foi exercida por monarcas - e historicamente, reis eram aqueles que sabiam muito bem organizar um exército. 

2) Assim como na guerra, na política lidamos com situações onde precisamos tomar uma decisão imediata, emergencial e improvisada. Esta decisão pode decidir a vitória ou a derrota no campo de batalha, afetando assim o curso da guerra e, quiçá, da história.

3) Estamos num tempo onde o que conta é justamente isto. Por sorte, nosso atual presidente sabe tomar decisões em tempos difíceis - a vida no exército o preparou muito bem para isso. Se nada for feito, nosso país corre o risco de ser destruído pelos comunistas. Por isso mesmo, a política neste tempo é de guerra contra este mal objetivo, pois ele é anticristão. Ela é a continuação da trindade ainda que por meios violentos, a ponto de se tornar guerra santa, legítima, já que se trata de defender o senso de se tomar o país como um lar em Cristo.

4.1) É por conta de pessoas com este dom de tomarem decisões rápidas em momentos de grande pressão que existem pessoas com outro tipo de dom: ela precisam estar distanciadas dos fatos de modo a fazer uma melhor análise dos acontecimentos históricos. Este sou eu - por natureza, sou um historiador, não um político, dado que não tenho a capacidade de tomar a melhor decisão num momento de grande pressão. 

4.2.1) Historiadores, por natureza, são pessoas voltadas para os tempos de paz - os políticos, os verdadeiros políticos, precisam estar prontos para qualquer tempo. Alguns são bons para atuarem em tempos de paz, outros em tempos de guerra - e somente muito pouca gente é capaz de fazer fazer um bom trabalho em qualquer ocasião, seja em guerra ou na paz. 

4.2.2) O valor do político será medido pela maneira como ele reage às suas circunstâncias. É assim como se mede o verdadeiro homem, como diria Ortega y Gasset.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2020.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Criticar gosto musical virou racismo

1) Quando publiquei meu artigo sobre o pagode em meu blog, teve nego dizendo que eu era racista e acabei sendo bloqueado por isso.

2.1) Lutar contra o mau gosto musical, por ser emburrecedor e provinciano, é racismo. Se critico o pagode, eu sou racista; se critico o funk carioca, eu sou racista.

2.2.1) Gosto se discute porque o belo aponta para a verdade, para o universal, para o objetivo. 

2.2.2) Quando você fala que gosto não se discute, você aponta para o feio, para o disforme, para o que se conserva de conveniente e dissociado da verdade, para o vão particularismo, como se toda cultura fosse boa, como se toda religião fosse boa, como se todo gênero musical fosse bom, uma vez que o homem nasce bom e que a sociedade o corrompe.

3.1) O pessoal não se atenta sequer para o estado da questão exposta. 

3.2) Se exponho que o batuque apela para invocação dos deuses pagãos africanos e que deveríamos dar mais ênfase à nossa herança portuguesa, isso é racismo. Se digo que bater tambor para invocar os deuses da África não é cristão, é racismo. É impressionante! O minority report só relata a menoridade da inteligência por estas bandas.

José Octavio Dettmann

domingo, 7 de junho de 2020

Assim como há um só MP, deveria haver uma só polícia e uma só justiça

1) Do mesmo princípio como só há um Ministério Público, haverá uma só polícia e uma só justiça, pois o país é um só.

2) As polícias estaduais cuidam das necessidades locais, enquanto a força nacional de segurança cuida das necessidades de segurança do país como um todo, deixando o Exército para assuntos de guerra.

3.1) As polícias estaduais respondem ao governador e a força nacional responde ao presidente. 

3.2) Quando um mau governador usa a força policial para fomentar o mal, esta força se une ao presidente de modo a depor o governador, uma vez que ele violou o princípio da não-traição. E em razão desse princípio, nenhum homem da lei deve ser submetido a obedecer ordens ilegais, que estão fora da lei natural.

3.3) Estas são as lições que devemos aprender, em razão de toda a crise fomentada a partir da peste chinesa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

Da nacionidade e dos princípios da organização da polícia na sua luta contra o crime

1) Dizia Chesterton que um soldado vai a uma guerra não por conta do ódio ao inimigo, mas pelo amor à pátria que está sendo invadida.

2) A mesma lógica acontece com a polícia militar dos estados. O militar estadual, na sua guerra contra o crime, luta contra os inimigos da sociedade por amor à cidade que defende. Se essa cidade é influente na província inteira, então ele lutará em prol da província inteira contra o crime.

3) Como a província é uma escola de nacionidade - e é através da parte, da província, que tomamos o país como um todo como um lar em Cristo -, os melhores soldados na luta contra o crime são recrutados de modo a constituírem uma força de elite que lute contra o crime, de modo a reprimi-lo. Trata-se de uma força armada nacional, auxiliar ao exército, composta dos melhores homens que serviram aos seus estados. Trata-se de uma força de elite.

4.1) Eis a força nacional de segurança, mas sem os princípios comunistas que deram ensejo à sua criação. 

4.2) Esses melhores homens na luta contra o crime podem ser chamados a servir a Cristo em terras distantes, combatendo o crime. É combatendo o crime que eles se santificam através desse trabalho, agindo como verdadeiros cruzados da civilização do país na sua luta contra o banditismo.

5) A polícia federal poderia seguir a lógica das polícias civis estaduais. Os melhores investigadores e detetives poderiam ser chamados a trabalhar na polícia federal, pois seu trabalho pode ser usado de modo a servir a Cristo em terras distantes. 

6.1) Tal como acontece no exército, as pessoas que desejam cooperar com o país na luta contra o crime podem se alistar. Se passarem no teste de aptidão física e psicológica, poderão atuar como soldados na luta contra o crime. 

6.2) Na polícia civil, que é uma polícia de investigação e que usa as mais modernas técnicas de investigação contra o crime, é preciso que se tenha uma excelente formação em ciências biológicas ou econômicas, de modo a fazer a fazer o trabalho contábil necessário para se investigar os crimes financeiros. Como é um trabalho de responsabilidade elevada, é necessário que se tenha um curso superior.

6.3.1) Será preciso toda uma reforma nas polícias de modo que elas atendam ao princípio da subsidiariedade. E para isso você precisa fomentar na cultura o senso de que servir a sua cidade constitui uma porta de entrada para servir a pátria, a ponto de servir a Cristo em terras distantes e se santificar através desse trabalho. 

6.3.2) Isso pede um conhecimento muito sério da História do Brasil, negando o que foi estabelecido em 1822, que só fomentou má consciência em muitos neste aspecto, além de uma cultura nula.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

Do direito autoral como um direito natural - considerações sobre isso

1) Sempre que você termina de escrever um livro, você tem o direito natural de fazer cópias de um livro de modo a serem vendidos para outras pessoas - esse direito é transmissível para outra pessoas da família através de herança, uma vez que a riqueza da pátria vem do conjunto do que as famílias produzem de bom. Como se trata de um direito natural, então esse direito é permanente - ele dura enquanto houver herdeiros dispostos a continuar o legado da família.

2.1) Como os livros são sementes do verbo organizadas e sistematizadas de modo que os leitores possam melhor tomar o país como um lar em Cristo a partir do ensinamento do autor, as cópias ficam estocadas de modo que sejam vendidas a quem pagar o justo preço por elas. 

2.2) Trata-se de um mercado fundado na honra - um bom escritor tende a ser bem remunerado em razão do excelente trabalho feito. E um trabalho excelente beneficia a sociedade ao seu redor, a ponto de fomentar imaginação no tocante de estimular a todos a fazerem o bem ou fazer com que todos não esqueçam da possibilidade de que algo ruim pode ser feito por quem busca o poder pelo poder e que isso, portanto, deve ser evitado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Do pagode como estio musical provinciano

1) Outra palavra que deriva de pagus é pagode (ou ode ao pagus ou às coisas do pagus, como o paganismo).

2) Não é à toa que esse tipo de gênero musical é provinciano. E o provinciano é o terreno do inculto, do fechamento da alma para a verdade.

3) Não há nada de bom vindo daí.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2020 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Márcio Coelho:

1) Nota-se claramente no pagode que o ritmo, por ser extremamente acentuado por conta das repetições exageradas, causa uma espécie de prejuízo mental por conta de suas excessivas batidas, tendo em vista o processo de queda de QI. Parece preconceito, mas não é. O livro "Música, Inteligência e Personalidade" - cujo original foi escrito em francês - demonstra as freqüências dos ritmos e efeitos.

2) Além do mais, toda matriz musical africana vem realmente desses usos instrumentais de percussão, usados com o propósito espiritual de invocação dos chamados "deuses" das religiões africanas. O ritmo aumentado é sempre o mesmo praticado nos rituais africanos.

Postagens relacionadas:

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