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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Conseqüências do marketing de porta em porta no facebook

1) O Marketing de Porta em Porta que faço na rede social é um processo muito trabalhoso, mas dá resultado a longo prazo. Hoje eu contatei 16 pessoas oferecendo o livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil. Ao longo de 30 dias, serão 480 pessoas. Se todas elas comprarem comigo, então eu terei um ganho sobre a incerteza de R$ 21.600,00 num único produto.

2.1) Minha meta é contatar pelo menos 20 pessoas diferentes por dia, todos os dias. A cada cinco pessoas contatadas eu me dou um intervalo para fazer alguma outra coisa diferente, antes de repetir o processo novamente. 

2.2) 20 pessoas por dia a cada 30 dias trabalhados são 600 pessoas por mês, 7200 pessoas por ano. Admitindo que todas comprem o livro comigo, eu vou ganhar R$ 324.000,00. Em termos de juros, eu terei faturado R$ 1.205,28, admitindo que eu coloque esse ganho sobre a incerteza na poupança. Se o ganho for uniforme em todos os 28 aniversários, R$ 33.747,84. Isso é quase o salário de um ministro de STF em juros, só que fazendo um trabalho bem mais simples do que dizer o direito a uma sociedade como a nossa. Meu homem-hora valerá R$ 50,22, não importa o que eu faça.

2.3.1) Isso fará de mim uma pessoa muito importante, aos olhos da sociedade - se as pessoas forem tomar meu tempo, então que seja com algo muito importante.

2.3.2) Isso me dará autoridade para dizer as coisas que são essenciais para se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, que são as coisas que realmente me interessam. Opinar sobre qualquer cuja competência me foge implicará exercer tal autoridade em vão - por isso, ser provinciano não é uma opção para mim. Muito me foi dado - por isso muito de mim será cobrado, seja como escritor, seja digitalizador, seja como comerciante.

2.3.3) Afinal, estou me tornando mais importante do que os ministros do STF, uma vez que eles estão a dizer o direito com fins vazios, enquanto estou agindo de modo a fazer com que as pessoas fiquem mais inteligentes. E nesse sentido, estou agindo como um armador de basquete, de modo a fazer com que as pessoas façam coisas melhores do que seriam capazes de fazer sozinhas. E um armador, portanto, é um facilitador - e este é o seu papel mais importante.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de abril de 2019.

Os erros de uma nação sacerdote só podem ser corrigidos por outra nação sacerdote

1) A partir do momento em que a busca por liberdade, igualdade e fraternidade se tornou uma espécie de religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele, era natural que a promoção dessa religião liberal assumisse um aspecto de religião organizada, a ponto de haver países que fizessem do trabalho de exportar essa revolução uma espécie de sacerdócio. E a Rússia foi por excelência esse país sacerdotal.

2) Como tudo isso se funda no homem enquanto animal que mente, o que faz com que a liberdade seja servida com fins vazios, então a única forma de se combater uma heresia política promovida por uma nação que assumiu tal função sacerdotal é colocando uma nação que se consagrou na missão de servir a Cristo em terras distantes para fazer esse trabalho de antípoda da Rússia, a ponto de expandir o Império de Cristo por todo o globo: essa nação, como sabemos, foi Portugal. Não foi à toa que foi em Portugal que Nossa Senhora de Fátima apareceu.

3) Através do trabalho promovido por Portugal, nações de terceiro mundo, que se mantiverem fiéis a Cristo - como a Polônia e Hungria -, passaram a ser nações de primeiro mundo em Cristo, uma vez que os últimos seriam os primeiros, a ponto de servirem de exemplo na luta contra o mal. E essas nações de primeiro mundo em Cristo, que constituem a base da verdadeira nobreza cristã, estão a empreender um verdadeira cruzada contra os erros da Rússia e contra tudo o que ocorreu a partir da Revolução Francesa.

4.1) Como essa nova missão se deu a partir da mensagem que Nossa Senhora trouxe em Fátima, então um novo tempo mariano há de nascer. Será a Era de Peixes - segundo Fernando Pessoa, este é o signo de Portugal, posto que ele serviu a Cristo em terras distantes percorrendo mares nunca dantes navegados. É a derrota definitiva da Era de Aquário - afinal, qual é a utilidade de um aquário se não há peixes nele? Se um aquário sem peixes é inútil, então a liberdade sem a verdade é vã.

4.2.1) O aquariano, por natureza, preza a liberdade - por isso, ele tende a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, se ele for rico no amor de si até o desprezo de Deus. Para que sua vida tenha sentido, esse aquário precisa ser povoado por peixes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de abril de 2019.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Meditando sobre uma lição de Peter Minuit, um dos maiores mercadores da História

1) Quando joguei o Civilization 4 Colonization, eu lembro de ler uma nota na colonizopédia sobre Peter Minuit, que foi responsável pela aquisição da ilha de Manhattan dos índios por uma ninharia. Ele costumava seguir o costume - por isso, ele conseguia acordos incríveis, a ponto de ser considerado um dos maiores mercadores da História.

2) O costume do nosso tempo é convencer as pessoas a comprarem o produto que fabricamos, uma vez que vivemos tempos de incerteza. E isso faz da atividade mercantil uma atividade de aproximação, uma atividade essencialmente política, pois ela trabalha a lealdade das pessoas a seu favor. Você não pode ser desleal a essas pessoas - você depende delas e, por isso, você não pode lesá-las. É por isso que é importante seguir os costumes por um tempo antes de você fomentar uma mudança desde dentro. Este é o primeiro passo para evangelizar uma comunidade a partir da santificação através do trabalho - e o trabalho do mercador, do empreendedor digital, pode ser santificado, desde que ajude a aproximar produtor e consumidor partindo do princípio de que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo. Assim a riqueza deixa de ter um fim em si mesmo, destinada à salvação de quem a possui, para servir de instrumento para construção de um bem comum, essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, essencial para levar o maior número de pessoas possível para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

3) Um dia eu vou comprar uma biografia sobre Peter Minuit, este importante personagem da história da cidade de Nova York, enquanto Nova Amsterdam. Para se saber mais sobre a arte mercantil, não é necessário ler livros de auto-ajuda - é preciso que se leia as biografias dos grandes mercadores da História, como Marco Polo e outros.

4) Se a economia foi construída através da figura desses grandes mercadores e exploradores, então é preciso estudar o legado dessa gente e meditar sobre o que eles fariam se estivessem no tempo em que nós estamos. Este, sem dúvida, seria um exercício imaginativo interessante.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de abril de 2019.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

É preciso saber aproveitar as oportunidades

1.1) É preciso senso de oportunismo para se ter maiores ganhos sobre a incerteza.

1.2) Desde que o professor Olavo declarou guerra ao positivismo, senti que este era a ocasião oportuna para se vender o livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil, de Ernest Hambloch. Por conta disso, estou oferecendo à venda esse livro  a quem compartilhou e comentou a postagem onde o professor Olavo afirmou que positivismo é tão anticristão quanto o comunismo - como a república é criação maçônica e positivista, então senti que esta era a hora de atacar.

2) Estou agindo com discrição e com senso de oportunidade. Acredito que vou fechar muito mais negócios, muito mais do que o esperado.

3) Cerca de 73 pessoas compartilharam a postagem. Se eu tivesse acesso a todas elas, eu iria faturar 3285 reais num único dia, uma vez que estou vendendo este livro a 45 reais. Isso fará com que minha câmera, meu tripé e meu suporte em V se autopaguem.

4.1) Enfim, o professor Olavo abriu uma fenda e eu só tive o trabalho de entrar nela.

4.2) Muita gente se interessou pelo produto - nunca o meu inbox esteve tão movimentado. É provável que amanhã eu feche algum negócio, em razão de ter encerrado meu dia mais cedo, por causa do mutirão de confissões que houve em minha paróquia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de abril de 2019.

Das vantagens de ser um caixeiro-viajante virtual

1) Desde que resolvi empreender nas letras, eu decidi ir até os perfis alheios - é uma forma de servir a Cristo em terras distantes. Tenho batido de porta em porta de modo a vender livros interessantes aos contatos dos meus contatos.

2) É como se estivesse dando uma de caixeiro-viajante virtual. A diferença é que posso ir a terras distantes, seja no Brasil ou na Lusitânia Dispersa, sem a necessidade de sair de casa. Eu recebo em real, em dólar, em euro, em złoty, entre outras moedas. Assim, eu driblo o câmbio, que é uma verdadeira roubalheira.

3.1) Onde houver gente que entenda o que eu digo, posso tomar aquele país como um lar em Cristo. Como sirvo ao meu contato naquilo de que ele necessita, então eu recebo a moeda local, o que me dá liberdade para fazer o que quiser dentro do limite que me foi dado.

3.2) Por isso que tenho ojeriza a câmbio, pois fazem do dinheiro uma commodity, uma mercadoria, como se a posse dela dependesse a nossa salvação. E isso é uma espécie de amuleto, um ídolo, pois ele aponta para tomarmos como religião o Estado que emite tal como moeda, tal como vemos com o dólar, em relação aos EUA.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de abril de 2019.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Como formo os preços dos livros que digitalizo?

1) Tem uns que vão me dizer o seguinte: "Dettmann, cobrar 45 reais no livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil é caro".

2.1) Quem fala isso não tem a dimensão do que é o mercado da digitalização, da forma como o mundo o pratica.

2.2) Na Biblioteca Nacional, eles cobram R$ 10,00 por página fotografada, até onde sei - esse era o preço que era então praticado, nos meus anos de faculdade, nos anos 2000. Como este livro tem 278 páginas, eles cobrariam R$ 2780 fotografando o livro todo, sem contar o processamento do livro. E não é só na Biblioteca Nacional, mas em qualquer lugar do Rio onde se ofereça tal serviço.

2.3.1) Eu cobro R$ 0,15 por página digitalizada. Como o livro tem 278 páginas, o livro sai por R$ 41,70 - R$ 42,00, se arredondarmos.

2.3.2) O paypal me cobra R$ 2,61 sempre que uma venda neste preço é efetuada. Por isso, o preço sai em torno de 45 reais.

3.1.1) Eu digitalizo para os outros, não para mim. Por isso, cobro um preço baixo por página.

3.1.2) Quem cobra 10 reais por página digitalizada pensa mais em si do que nos outros - o que é meio contra-senso num ambiente como a biblioteca pública. Posso cobrar um preço menor? Considerando que levo meses para concluir um projeto, então a digitalização que faço tem mais ou menos o mesmo preço de mercado que um livro impresso. Como é digital, você não precisa pagar frete. Além disso, o livro não envelhece, tal como ocorre com o papel.

3.2) A longo prazo, os livros físicos tendem a sofrer os efeitos da inflação - isso sem contar que os vendedores de livros fazem disso sua atividade primária, como forma de ganhar a vida. Em geral eles vendem os livros dos outros, pois a venda é uma atividade consignada, autônoma em relação ao processo produtivo. Não é à toa que ela chamada de terceiro setor, o setor de serviços por excelência.

3.2.2) Como sou eu mesmo que digitalizo, então eu tendo a cobrar o mesmo preço, uma vez que não faço disso uma forma de ganhar a vida. A atividade de comerciante é secundária em relação a minha atividade de escritor, que é a minha atividade principal. Sempre que tenho tempo livre, eu me dedico ao comércio. Por isso, não posso fazer essa atividade em tempo integral.

3.2.3) Para fazer bem meu trabalho, devo estar inspirado. Preciso me sentir bem para fazer bem meu papel - do contrário, não farei um bom trabalho. Por isso que o meu trabalho de comerciante é acessório que segue a sorte da atividade de escritor, minha atividade principal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de abril de 2019.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Mais notas sobre o processo de empreender nas letras

1.1) Como comerciante, prefiro melhor agir de maneira reservada e discreta. Assim, pela discrição, começo a conquistar novos mercados. Esta postura é mais condizente com a minha personalidade.

1.2.1) Ser reservado é próprio do meu ser e agirei dessa forma.

1.2.2) O mundo preza o caráter extrovertido e força os que não são dessa forma a mudarem seu jeito, sob pena de serem considerados condenados, como se extroversão fosse sinônimo de salvação, o que faz do conhecimento da psicologia um tipo de salvação, uma espécie de gnose.

1.2.3) É preciso evitar o mundo, o diabo e a carne - não é preciso mudar algo do meu ser se ele me traz benefício; o x da questão é saber trabalhar com esse traço da personalidade, dado que é uma resposta da alma às coisas que vêm do mundo exterior e que não fazem de mim uma pessoa melhor. É por isso que prefiro a liberdade interior e viver cada vez mais a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.1) Esse meu lado reservado favorece meu lado mais diplomático, o que é essencial para ser um bom mercador. Pela minha experiência, eu descobri que a forma mais rápida de vitaminar a poupança é através do comércio daquilo que produzo de melhor: artigos e digitalizações. Assim, estimulo as pessoas a cooperarem comigo.

2.2) Estive investigando a minha rede descobri que para o livro A verdade como fundamento da liberdade eu tenho cerca de 50 potenciais compradores. Refarei a digitalização desse livro e vou vendê-lo por R$ 15,00. Se todos comprarem, eu terei 750 reais de ganho sobre a incerteza - em termos de juros, R$ 2,79 a mais, caso eu bote esse montante na poupança.

2.3) Se comércio é aproximação, então devo trabalhar esse meu traço diplomático. E na rede social eu posso muito bem trabalhar esse lado. Se as pessoas comprarem minhas compilações e minhas digitalizações, então eu terei por mês muito mais do que poderia ter com doações. Assim, a vida fica um pouco mais confortável para mim.

2.4) Afinal, não posso fazer comércio todos os dias, até porque preciso escrever, produzir conteúdo, pois esta é a minha atividade precípua. Como meu trabalho no comércio é de aproximação, então eu tenho de fazer isso inspirado, pois preciso ficar procurando pessoas de modo a vender meu material e assim trabalhar as lealdades, neste aspecto. Por isso, preciso ser educado e simpático.

3.1) Como escritor, eu trabalho o lado mais extrovertido da minha personalidade. Quando fico marcando sistematicamente 99 pessoas, eu fico a expandir o mercado e a atrair mais leitores.

3.2) Geralmente atraio católicos e monarquistas, pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - por isso mesmo, potenciais consumidores de livros sobre monarquia e sobre catolicismo que tenho e que estou digitalizando. Eventualmente, encontro scholars ao longo caminho - e por isso mesmo, vou oferecendo mais livros à venda a esse pessoal.

3.3) Acho ser uma excelente idéia casar esse meu lado escritor com o meu novo lado de comerciante - assim, tendo a trabalhar o diplomata que há em mim e que se recusou a morrer. E por isso mesmo, desenvolvo a extroversão tendo por base as tendências mais reservadas da minha alma, a ponto de servir a quem necessita de conhecimento - o que faz com que eu me torne uma pessoa melhor de uma maneira mais produtiva, o que favorece o processo de capitalização moral de uma sociedade inteira que troca a ignorância pelo saber, a má consciência pela boa consciência, o pecado pela virtude.

4.1) Meu colega Márcio Coelho, com base no Olavo, me disse que o marketing, por conta de sua impessoalidade, destruiu a língua portuguesa, uma vez que a riqueza tomada como sinal de salvação explora a vaidade das pessoas, a concupiscência. Por isso a linguagem dos textos apela mais para as emoções, nunca para a razão - e isso torna a língua mais pobre.

4.2.1) Se eu trabalhar este aspecto mais pessoal, então eu poderei santificar o meu trabalho como mercador, ao estimular as pessoas a ficarem ainda mais inteligentes, ao vender as digitalizações que faço.

4.2.2) Assim, colecionar livros e formar a biblioteca passa a ter uma função ainda mais produtiva, o que torna a minha atividade intelectual cada vez mais sustentável, por se fundar na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus, pois como mercador estou ajudando na edificação do bem comum, essencial para se tomar um país como um lar em Cristo.

4.2.3) Dessa forma, posso dizer que o empreendedorismo nas letras se fundará em uma trindade: escrita, digitalização e comercialização do material produzido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de abril de 2019.