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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Como tecer a rede pessoal em meio ao mar da impessoalidade, que é a rede social?

1) Na rede social, justamente por conta do fato de os contatos não se conhecerem uns aos outros, você verá na timeline uma opinião pró-A e uma opinião anti-A surgirem ao mesmo tempo, em função de uma determinada circunstância.

2) Se você vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, você deve abraçar a que está fundada nessa conformidade - e por conta disso, você agir tal qual um corretor espiritual, passando aquilo que é mais sensato para aquele profere uma opinião que é fora da verdade - se a pessoa o faz por invencível ignorância, ela acatará a idéia contrária; se a pessoa opina a oposição por vaidade, ela te bloqueará. Por isso que é preciso conhecer as pessoas, antes de adicioná-las ao seu círculo de amigos. Se te bloqueiam, sem uma boa razão, é porque você não é mais útil àquela pessoa - o que é pecado contra a bondade de Deus, ao tratar alguém como sendo algo descartável, tal como o papel higiênico.

3) Eis a prova de que a democracia e o princípio do contraditório e da ampla defesa não passam de letra morta: esse tipo de coisa não está internalizado na carne das pessoas, pois tudo isso se funda na Lei Natural, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus. E a Constituição ignora o Deus verdadeiro, ao dar imunidade tributária a templos de qualquer natureza, o que favorece o relativismo moral - eis a razão pela qual Constituição de 1988 é letra morta, pois edifica ordem insincera.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Notas sobre a importância do diário para a vida literária e jornalística

1) Uma dica que o professor Rodrigo Gurgel recomenda para escritores iniciantes é sempre ter um diário - eu costumo ter um diário de modo a registrar cada faceta do que sou: um escritor, um digitalizador, um jogador de videogame e um relatando sobre o potencial dos softwares que experimento em meu computador, para que meu trabalho seja melhor a cada dia. No diário, você coleta dados e registra sua experiência pessoal - com isso, você desenvolve um estilo de escrever, um jeito de contar uma história interessante para outras pessoas.

2) O professor Olavo costuma dizer que o jornalismo, antigamente, era a porta de entrada para escritores em começo de carreira. Muitas das histórias que costumavam ser narradas em matérias começaram sendo registradas em diários e só depois passadas ao público, uma vez feito o trabalho de reflexão e amadurecimento em torno dessas histórias, pois o tempo, prerrogativa própria de Deus, rege todas as coisas de modo a edificar algo sensato e construtivo - e este é o fundamento da Imprensa enquanto um serviço prestado à evangelização de muitos, de modo a que vivam a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A História do Tempo Presente está fortemente relacionada à cultura do jornalismo sensacionalista. Tudo o que acontece é noticiado, mas os fatos acontecem com tanta rapidez que não dá tempo nem para buscar a clausura e refletir sobre coisas importantes. Esse tempo presente, desconectado do passado, promove o relativismo moral - e viver nele não há futuro; até porque o escritor não tem tempo para estudar ou meditar de modo a construir uma história madura, em conformidade com o todo que vem da realidade, que pode ser verossímil e conforme o Todo que vem de Deus, ainda que não esteja no presente.

4) É por conta do sensacionalismo e por conta de edições padronizadas, que matam o estilo dos escritores, que a língua vai perdendo o seu viço, uma vez que o desenvolvimento da mesma, por conta da literatura, vai se perdendo. Eis a nossa tragédia!

Notas sobre um jogo que é uma droga porque faz literalmente apologia às drogas

1) Desde que comecei a jogar jogos de computador que introduzam idéias interessantes, sem algo do tipo "mais do mesmo", eu já vi de tudo - em particular, coisas que literalmente têm caráter revolucionário, no sentido nazi-petista do termo. Um desses jogos que descobri nas minhas andanças é um tal de I Grow.

2) O objetivo desse jogo bem medíocre, mas que vendem como se fossem original ou inovador: você está num apartamento e seu objetivo é cultivar plantas e vendê-las aos seus vizinhos. E não é batata ou tomate - trata-se da famigerada cannabis sativa, a maconha. E o pior é que estão financiando esse jogo nos sites de financiamento coletivo da vida.

Referência:

http://store.steampowered.com/app/489020/

3) O jogo é uma droga porque é uma verdadeira apologia às drogas. Até no videogame temos que ter cuidado com o que jogamos - se um pai de família não tiver cuidado, acabará vendo o filho fazendo na realidade exatamente isso que o jogo incentiva. Isso é um perigo!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Comentários sobre um sábio conselho do Prof. Olavo Carvalho

1) O professor Olavo de Carvalho deu um sábio conselho: quando você está na pindaíba, apegue-se ao conhecimento. A partir do momento em que a vida intelectual se torna uma vocação, ela se torna um sacerdócio - e a vida sacerdotal leva você a servir a Cristo em terras distantes. E a internet é o mais novo mar nunca dantes navegado - e esses mares pedem pessoas que tenham consciência para servir a Cristo em terras distantes, uma vez que nascemos a partir de uma nação sacerdotal: Portugal, que navegou os mares por causa de Cristo.

2) Eu discordo do professor Zygmunt Bauman, quando fala que a Internet é uma armadilha - é como introduzir uma lenda proibitiva, de modo a evitar que os mares sejam explorados e navegados. Só pessoa rasas, sem alma reta e profunda, é que afundarão nesses mares. E isso acontece porque nunca navegaram - afinal, este mares são traiçoeiros, como todo e qualquer mar - e navegar nesses mares exige muita experiência de vida, gente capaz de servir aos outros, ao ver no próximo um espelho de seu próprio eu.

3) Desde João Paulo II, uma nova navegação surgiu, quando este se tornou um Papa peregrino - e essa nova navegação prosseguiu quando Bento XVI exortou os que vivem em conformidade com o Todo que vem de Deus a irem servir a Cristo em terras distantes, levando a palavra de Deus a toda criatura através da Internet. Eu fui salvo, por conta desse serviço - e continuarei fazendo esse trabalho pelo bem do Brasil e da Santa Igreja de Deus.

Comentários a uma fala recente do professor Maro Schweder

1) O professor Maro Schweder fala uma grande verdade: de cada 10 pessoas, uma toma o Brasil como se fosse um lar em Cristo, com base na pátria do Céu - o resto toma o país como se fosse religião de Estado desta república, este regime que é famoso por adotar políticas bem romanescas, como o pão e circo, tal como vemos no populismo - algo bem característico deste regime maldito.

2) Quando digo que a República é um regime que promove o atraso, isso é historicamente comprovado: vários antes de mim falaram isso e eu assino embaixo, pois eu vivo isso todos os dias.

3) Quando digo que brasileiros somos poucos, porque poucos são os crismados - os que se põem a ir servir a Cristo em terras distantes, tal como o Cristo Crucificado de Ourique nos mandou fazer -, isso é verdade. E há quem diga que eu devo ir para o Vaticano, pois houve gente que teve a audácia de dizer isso no meu perfil - por isso que digo que essa gente é apátrida; como julgam as coisas com base em sabedoria humana dissociada da divina, coisa própria de idiotas, terminarão sendo todos liqüidados, pois apátrida não tem direito algum; como negam a Deus, então o legítimo direito de defesa, que decorre da Lei Natural, está desligado porque eles se desligaram do Céu. Por isso, o direito não socorre quem dorme, quem se desliga do Céu - afinal, o terrorismo islâmico que será aqui praticado é conseqüência direta da apatria e indiferença desses 9 que anulam o trabalho daquele que se esforça e que está geograficamente isolado.

5) Eu só fui encontrar outros iguais a mim na internet, pois o determinismo geográfico foi dissolvido e pude fazer verdadeiras amizades. Se esses vários uns dispersos pelo país se juntarem, o país será renovado e restaurado. A massa de apátridas, os filisteus de nossos tempos, serão todos exterminados - e ressurgiremos das cinzas. Por isso, é preciso espírito forte e não ceder ao mal nunca - eu estudei História do Brasil e sei que este país tem jeito. Deus está do lado de quem honra a missão que herdamos em Ourique - e são esses poucos que salvarão o Brasil verdadeiro, pois são realmente santos.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Mais notas sobre direitos autorais, nas nossas atuais circunstâncias

1) É preciso ver o que não se vê. Há um pacto não escrito entre o autor e o leitor, quando este compra o livro daquele na livraria. Por isso que odeio que tratem os livros de tal forma como se fossem bananas na feira, pois isso é o culto à impessoalidade, o que é um desrespeito a quem escreve - e é neste ponto que o capitalismo, fundado no amor ao dinheiro, prepara o caminho para o comunismo, ao edificar liberdade para o nada.

2) Dentro do sistema de realeza intelectual (royalty) - existente no regime do common law inglês -, aquele que compra um livro está comprando uma concessão, pois se compromete a fazer bom uso da obra - se o escritor faz as coisas na conformidade com o Todo que vem de Deus, então o leitor deve fazer um uso justo dessa obra - e uma característica desse bom uso dessa obra é desenvolver idéias que aprimorem as idéias do escritor original ou que corrijam o trabalho do mesmo, se estas estiverem fora daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

3) O fato de as obras não serem numeradas é um indício de que a confiança é a norma na sociedade, pois é uma regra não escrita, natural - e como é um regra natural, ela se baseia no fato de que conheço o meu próximo e parto do pressuposto de que ele não vai violar o princípio da não-traição à verdade revelada, a ponto de prejudicar os meus interesses, fundados no fato de que tenho o direito de colher os frutos que decorrem do meu trabalho honesto, produtivo. Como moramos numa sociedade de impessoais, onde nem mesmo eu conheço o meu vizinho de condomínio, então a regra é a da desconfiança, coisa que se funda no fato de que a fraternidade universal não existe, já que houve quem dissesse que Deus está morto - e esta é a nossa realidade. Por isso, nesta atual circunstância, é mais sensato para o autor publicar tiragens limitadas de seu trabalho, onde cada exemplar é numerado. Se a obra estiver registrada no bookcrossing, o autor pode saber quem está com a posse do exemplar x. E pela rede social, a pessoa que tem a posse desse exemplar pode estar falando dessa obra - da combinação dessa coisa com a outra, autor e leitor podem se encontrar e trocar idéias.

4) A cultura de uso justo de uma obra intelectual leva a uma cultura de permissão - a princípio, quando o autor é vivo e pode ser encontrado na rede social, isso é perfeitamente aceitável, pois o autor é um rei na matéria em que escreveu e pedir permissão a ele para fazer um projeto a partir dessa obra é ver nele a figura do Cristo, que deve ser imitado. Mas o maior perigo dessa cultura de permissão está na impessoalidade - a figura do autor, se estiver em domínio público, será substituída pela figura do Estado tomado como se fosse religião - como a questão do Estado é não dar favorecimento a ninguém, então a obra acaba sendo tratada como se fosse banana na feira e aí começam a surgir detratores que pervertem o trabalho do autor original - eu imagino o que acontecerá quando a obra do Olavo entrar em domínio público, 70 anos após a morte dele. É por isso que sou terminante contra que obras não-anônimas caiam em domínio público - se a iniciativa foi privada, então todo autor intelectual tem um sucessor, que responderá por ele, caso esteja falecido.

5) Por isso que a propriedade privada dos direitos autorais deve ser perpétua, pois o serviço será perpétuo, mesmo com a morte do titular do direito real intelectual, o autor da obra - e cabe à família ser curadora da obra, pois é ela quem honrará o legado do ilustre antepassado. E honrar os mortos é um ato muito nobre - é democracia e é tradição, ao mesmo tempo.

Nem sempre a primazia do interesse público é verdadeira

1) Muitos falam em supremacia do interesse público sobre o interesse privado. Isto é um indício de que o Estado é tomado como se fosse religião - tudo deve estar nele e nada fora dele.

2) Nem sempre o interesse público é benéfico. Atualmente, da forma como estão a legislar, eles estão a estrangular interesses privados legítimos, que não são ofensivos à Lei Natural - a lei que vem de Deus -, mas que são ofensivos à sabedoria humana dissociada da divina. Por isso mesmo, todo interesse público que atenta contra a Lei Natural é inconstitucional. Por isso mesmo a parte deve afastar toda legislação de Estado tomado como se fosse religião de modo a prejudicar tudo aquilo que é bom e produzido de sua livre iniciativa, uma vez que a iniciativa de um bom escritor, por estar em conformidade com o Todo que vem de Deus, não ofende à Lei Natural, pois é trabalho de semear consciência, coisa que é própria da caridade intelectual.

3) Exemplo desse tipo de declaração inconstitucional que prejudica o interesse da parte produtora de cultua é a atual legislação envolvendo os direitos autorais. Se o trabalho do escritor edifica propriedade intelectual, então essa propriedade é perpétua e influencia as pessoas ao longo das gerações, de maneira permanente - e cabe aos legítimos sucessores do escritor, os que se comprometem a preservar e a expandir a cultura criada pelo autor - quando este partir desta pra melhor -, a tarefa de administrar os rendimentos auferidos da propriedade intelectual, pois são produtos próprios da realeza; se o autor é rei no assunto que domina, então ele não só serve a seus semelhantes como também rege. Um exemplo dessa regência, desse poder moderador exercido pelo autor da obra, é o fato de que todo aquele que faz mau uso de um bom livro tem mais é que ser desarmado, de modo a desestimular o conservantismo na sociedade, que é mentalidade revolucionária no seu grau mais básico.

4) Se o autor é rei no assunto sobre o qual costuma escrever, então seus leitores, seus súditos, devem pagar direitos reais permanentes a quem permitiu que estes conhecessem às coisas, de modo a viverem a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. É prestação de serviço - e não comércio - como é de iniciativa privada, então é um imposto privado, tal qual é o laudêmio de um enfiteuse - e o Estado deve resguardar os direitos próprios da iniciativa privada.

5) Desde que começaram a tratar livro como se fosse banana na feira, isso desuniu às famílias, pois estas amam mais o dinheiro do que o legado deste que escreveu as coisas para o bem do País, que deve ser tomado como se fosse um lar em Cristo. Se família desunida é família abolida, no final das contas o direito real termina abolido e a obra cai em domínio público - como isso é republicano, isso favorece à proliferação de heresias e distorções. E não é à toa que república e comunismo são a mesma coisa.

5) Caso algum dia esteja diante de processo envolvendo os frutos do meu trabalho de escritor, eu farei de tudo para afastar essa nefasta lei de direitos autorais, no tocante ao prazo de 70 anos, cujo fundamento está na CRFB: o nefasto artigo que declara que a propriedade, mesmo a intelectual, atenderá a sua função social - e essa função social se chama domínio público. Se o termo "função social da propriedade" é vago, então ele edifica heresia, pois acabará servindo liberdade para o nada, pois a expropriação do direito de realeza é um incentivo a que todo mundo tenha direito a sua própria verdade, a ponto de falarem coisas fundadas em sabedoria humana dissociada da divina em seus livros - e ai as pessoas terão o direito de distorcer tudo o que digo, pois até mesmo terão o direito de escreverem o livro na ortografia inconstitucional do PT ou coisa pior.

6) Essas são algumas das coisas que venho pensando a respeito de direitos autorais, já que sou escritor - e vejo que esta lei de direitos autorais, da forma como se encontra, é um absurdo.