01) Meu primeiro jejum começou antes mesmo da minha conversão à fé católica. Começou na faculdade, quando as dificuldades começaram a ficar maiores, com o passar dos períodos.
02) Para fazer frente a isso, tive de parar de jogar. No começo, senti crise de abstinência, pois costumava jogar todos os dias, dos 16 aos 23 anos. Mas era um sacrifício em prol de um bem maior: ver-me livre da UFF.
03) Depois que me vi livre da UFF, resolvi voltar a jogar, mas via que isso não me dava o mesmo prazer que me dava no passado. Vi que pôr-me a serviço da nação era mais interessante.
04) Desde 2007 estou a serviço da pátria, desde que passei a ter tempo para poder estar na rede social. Entre 2004 e 2007, quando o orkut era febre aqui, todo mundo na faculdade usava - eu não tinha tempo para isso, em razão da distância e da necessidade de me formar. Naquelas circunstâncias, a rede social seria uma distração para mim - por isso que nunca a usei do modo como o mundo sempre usou.
05) Hoje, a rede social me é necessária para o trabalho que faço. Só assumirei um novo compromisso se isso não me impedir a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como faço aqui.
06) Qualquer compromisso que me leve ao nada será recusado. A UFF foi um compromisso para o nada - saí de lá com um diploma, em razão de haver entre nós uma cultura de diploma que leva a uma marcha para o nada, e é essa vida universitária se mostrou sem sentido que ainda estou tomando risperidona e venlift por conta da depressão e da ansiedade que desenvolvi, em razão da vida infernal que vivi lá e que há em toda e qualquer universidade pública brasileira.
07) Estar lá dentro é pra quem é capaz de segurar uma cruz cujo madeiro é de chumbo - e não estou brincando, pois é isso mesmo que acontece. Se você não é capaz de suportar o martírio do tempo moderno, então não busque o jejum santificador.