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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A verdade sobre o movimento Olavette



"Aparentemente, não tenho alunos nem leitores: tenho seguidores, devotos, fiéis, militantes e cultores idolátricos. Todos iletrados e de baixíssimo QI. Ninguém discute as minhas idéias nem me cobra explicações. Ninguém ousa sequer fazer perguntas. Todo mundo recorta o que eu escrevo, gruda na parede, decora e recita antes de dormir para ver se ganha na loteria."
~ Olavo de Carvalho
1.1) Muitos dos olavetes são apenas meros repetidores de palavras, que simplesmente não estudam suas idéias e nem o questionam, dentro do que é a sua linha de pensamento. O máximo que fazem é copiar e colar o que ele fala, dando ao professor um alcance exagerado, justamente, por conta do hábito de usar métodos de massa para se comunicar. Até o modo de falar do professor é copiado fidedignamente.

1.2) Diante do risco de ver o país cair numa ditadura nos moldes da União Soviética, ele talvez deva ter se obrigado a isso. Ele pode ter tido um alcance que jamais tenha sonhado enquanto filósofo, mas se condenou a ter alunos de toda a sorte, sem qualificação necessária, de modo a dar continuidade a obra dele.

1.3) Eu tive sorte na vida, pois conheço o trabalho do Olavo e faço desse trabalho pedra angular, de tal modo a edificar o meu - tenho um histórico de tirar dúvidas dos meus contatos, além de ser agraciado com o fato de haver contatos meus falando meus pensamentos para outros offline, seja em consultório médico ou psicológico, seja no barzinho ou em outros lugares.

1.4) Com o tempo, o nacionismo será discutido até mesmo dentro do ônibus, entre pessoas comuns do povo - e devo agradecer isso aos meus alunos, em especial ao Vito Pascaretta e ao Rodrigo Cesar Banhara, por essa iniciativa de tornar isso possível.

2.1) Ao contrário do Olavo - que se tornou um movimento de massa, por conta de usar métodos de massa como os áudios e os vídeos, o que amplificou sua audiência de maneira exagerada, a ponto de ele perder o controle sobre as coisas -  o fato de preferir o meio escrito, e somente escrito, é um meio até saudável para se difundir o meu pensamento, pois só os melhores é que podem de fato estudar comigo - afinal, só aceito apenas os que estão realmente interessados em aprender, criando, assim, uma espécie de círculo fechado, cujo acesso se dá por recomendação ou indicação e cuja propaganda se dá no tradicional boca-a-boca.

2.1.1) Para se restaurar a monarquia, o primeiro passo é formar a elite intelectual e só depois ir evangelizar o povo, na aliança do altar com o trono. Além de ser isso essencialmente católico, a aristocracia deve ser tomada como um método, de modo a se educar as pessoas no processo de se tomar o país como um lar. Enfim, meu trabalho não seria possível se Olavo não tivesse feito o dele. Isso que estou a fazer será o trabalho a ser feito na Era Pós-Olavo.

2.1.2) Há quem diga que sou "excludente" com essa minha atitude, mas não conheço movimento mais integrador do que incluir os inteligentes e que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, e excluir ao mesmo tempo os imbecis e os insensatos que tomam o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Cristo.

2.1.3) Além do mais, o próprio Olavo fala a linguagem típica dos conservantistas - ele é próprio cria daquela época, marcadamente positivista e quinhentista. Quando comecei a estudar história sozinho, sem precisar de professor, eu não peguei nem o ranço quinhentista e nem o ranço marxista. Enfim, me formei no pensamento monárquico, estudando historiadores sérios.

3.1) Devo ao Olavo o fato de aprender o que ele sabe da mentalidade revolucionária - esta sua experiência me foi necessária e útil. Como o PT é o sintoma extremo de uma doença que já dura 125 anos, penso ser sensato usarmos métodos de monarquismo cultural, de modo a se tratar de maneira radical essa doença.

3.2) Enquanto o Olavo se mistura com quem não presta, fundado tão somente na comunhão de ódio contra o PT, eu me misturo aos nobres e inteligentes, que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. A mera comunhão de nolência não basta, se não houver a mesma volência, tendo por Cristo fundamento.

3.3) Outra coisa que não produzirá resultado: querer amigos que amem e rejeitem a mesma coisa que eu, fundado numa sabedoria humana dissociada da divina. Eu, sem Cristo, nada sou. E para ser meu amigo, a pessoa tem de subir até Cristo e descer até a mim, como se fosse alguém enviado pelo Espírito Santo. Pois só no crucificado é que teremos resultados permanentes.

3.4) O erro do Olavo foi, enfim, o de sentar-se à mesa com muitos imitadores de judas iscariotes, falsos apóstolos. Em muitos casos, por conta de seu conservantismo, ele mais se assemelha a um herege pelagiano, ainda que com boas intenções. 

É preciso saber se instalar em terreno lamacento


1) Após um ano inteiro de muito trabalho e mais de 300 artigos escritos, nada melhor do que uns dias assistindo baseball e muitas partidas de Alpha Centauri para relaxar.

2) Não há muito o que fazer no momento: não há esquerdistas na timeline do facebook e nem na paróquia. O máximo que posso fazer é estudar a realidade e repassar o que vi aos meus contatos, através do meu COF.

3) Com o tempo, muitos seguirão o exemplo do meu aluno, "irmão mais novo" e amigo Vito Pascaretta: financiarão o meu trabalho, de modo a que possa bem viver do esforço de estudar a realidade e servi-lo a quem ama e rejeita as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Nada me faz mais feliz do que ser bem remunerado para estudar a realidade, de modo a que o país seja tomado como um lar, em Cristo. É o que posso oferecer ao país, visto que não tenho habilidades manuais. 

4) O pessoal que toma o país como se fosse religião é sustentado com os nossos impostos e está ocupando o espaço de quem é sério, nas universidades federais. 

4.1) Eu não quero ser sustentado com o dinheiro dos impostos - até porque o que faço não é ciência exata e nem tenho a pretensão de mudar o mundo, tal como se vê no dia-a-dia. Que as universidades federais sejam só campos técnicos especializados - as faculdades de humanas, que sejam como as antigas academias atenienses de Platão e Aristóteles. Se faço um bom trabalho, que seja chamado a servir a quem interessar possa. Não quero o prejuízo de ninguém - o que ofereço não pode ser medido por resultados imediatos, de curto prazo, mas como um caminho de modo a que se bem compreenda a realidade. Enfim, o que forneço é um meio, de modo a se chegar a uma boa solução. - e é nesse ponto que me comprometo, pois posso nisso ser útil.

4.2) O que quero, ao longo desta vida, é entender o destino do meu país e de que forma posso tomar este país como um lar, já que o me foi ensinado na escola não faz sentido - e para isso, devo fazer um tremendo esforço, de modo a me instalar neste país, mesmo que em bases tão lamacentas, e nele prosperar, de modo a que minha circunstância dê causa à permanente lembrança e resgate da pátria Imperial, que não pode ser esquecida. E fugir do Brasil republicano - superficial e já morto - para ir para outro lugar não é solução sensata, pois não sou apátrida.

4.3) A solução é estudar e estudar - é no mínimo urgente ter paciência. Além disso, é urgente ter esperança, de modo a servir a Cristo nestas terras distantes, pois as coisas precisam ser ditas em caridade, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

São mais de 100 milhões de apátridas


1) Há quem me diga que virei um profeta da restauração da monarquia, pois apontei as terríveis conseqüências que pesarão aos mais de 100 milhões de apátridas deste país (os 53 milhões que votaram na Dilma, os 39 milhões que se abstiveram de votar e os outros tantos milhões que votaram no Aécio, mas que conservam esta república, que é dissociada da verdade que se dá em Cristo. E esse número não é pequeno - numa hipótese otimista, acho que daria uns 3/5 dos cerca de 50 milhões de votos que o Aécio teve. 3/5 constituem a base podre, que qualifica e quantifica os outros mais de 90 milhões, que são certos).

2) Ainda estou longe de ser um profeta, mas o fim dessa gente está próximo. Como falei, brasileiros somos poucos - e somos esses poucos que tomam o país como um lar e que se lembram sempre de Ourique.

Do destino final dos apátridas


1.1) O sangue dos apátridas, dos que tomam o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus, deve ser tomado como o húmus pelo qual o país tomado como se fosse um lar em Cristo será reedificado.

1.2) O caminho precisa ser preparado, de modo a que aliança entre o altar e o trono volte - a apatria já está na carne desta atual geração de brasileiros - e eles estão acostumados ao vício.

1.3) Eis aí a função, o destino dos idiotas úteis, que constituem, hoje, a maioria da população: seu sangue acabará sendo derramado por conta de sua estupidez - eles são os primeiros que serão eliminados pelos comunistas. Seus pecados os levarão inexoravelmente a uma morte trágica.

1.4) É terrível, mas é a conseqüência final de 125 anos de conservantismo e estupidez. Não há palavras que façam amolecer tais corações duros, feitos de pedra. A morte desta geração de apátridas que atualmente se encontra entre nós - seja pela via natural, seja por meio da ação dos marxistas - deve marcar um rito de passagem para a ascensão dos virtuosos, que tomam o país como um lar em Cristo.

2.1) Para se restaurar a virtude cristã, a cultura neopagã da apatria, fundada no modernismo revolucionário, precisa ser varrida. A apatria é, pois, um processo autofágico e suicida - nenhum apátrida sairá vivo desse processo. O que precisamos fazer é lutar para sobrevivermos a esse inferno e contar com a sorte de que eventualmente algum coração se amoleça e peça perdão por seus pecados.

2.2) É uma atualização daquilo que se viu em Canaã, nos tempos antigos, quando precisou ser reconquistada. E o Brasil é uma espécie de Canaã a ser reconquistada, pois nela o país será tomado como se fosse um lar, pois é a síntese da missão que portugueses receberam em Ourique: servir a Cristo em terras distantes.

2.3) A restauração não se dará sem sofrimento - e a reconquista desta terra se dará por força divina. Se não houver essa dor, não fará sentido conservar a dor de quem morreu por nós na cruz. Só quem sofre dá valor àquilo que se edificou em Cristo. E esta geração de apátridas infelizmente não dá valor.

2.4) Os tempos serão negros. Por isso, rezem muito e estejam atentos, pois esse processo é autofágico, irracional e suicida. É processo estar o mais longe possível do olho do furacão. Sei que não vai ser fácil, mas é o jeito. Os apátridas morrerão; nós sobreviveremos, já que estamos em conformidade com o todo que vem de Deus. E Deus nos poupará de sua ira.

Das cores do nacionismo


1) Existe uma trilogia de filmes franceses que são a verdadeira síntese do país tomado como se fosse religião: a liberdade é azul, a igualdade é branca e a fraternidade é vermelha. Eis a síntese do nacionalismo cultural e do esquerdismo

2) Para se tomar o país como um lar, nós precisamos de 5 cores: o verde, cor da casa de Bragança; o amarelo, cor da casa de Habsburgo; o preto, cor da prudência, da razão e do estudo; o branco, cor da igualdade, pois perante à lei natural nós somos todos filhos de Deus e estamos em conformidade com o todo que se dá em Deus, por conta de nossa lembrança constante de Ourique; e o cinza, que é a síntese do preto com o branco, já que o branco contém impurezas vermelhas e que precisam ser combatidas.

3) Ser pseikone é ser verde-e-amarelo em cores neutras. Somos tão estrangeiros quanto os que não nasceram aqui, justamente por sermos mais brasileiros que os idiotas daqui. 

3.1) Nós tomamos o Brasil como um lar, pois nos lembramos sempre da herança de Ourique. Isso sem contar que praticarmos antropofagia espiritual, pois assimilamos as qualidades dos estrangeiros, pois nós os vemos como um espelho de nosso próprio eu, pois estamos em conformidade com o todo de Deus e tomamos o país como um lar.

3.2) Somos a negação do que se chama erradamente de brasileiro, que na verdade é apátrida. Nós não tomamos o país como se fosse religião, de tal forma a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus, não somos positivistas e nem somos totalitários. Além disso, não cremos nessa pseudo-fraternidade republicana. A nossa vivência contraria esta nefasta ideologia, pois não aceitamos sabedoria humana dissociada da divina 

3.3) Somos o Brasil de verdade, que se recusou a morrer. Somos uma província espiritual - somos uma província fundada num jeito de ser, pois a duras penas aprendemos a viver contra a maré, pois o rio desemboca nesse mar de lama, que são a apatria e os vícios da república tupiniquim.

3.4) Meus descendentes não precisam ter necessariamente meu sangue. Quem me ouve e compreende já é meu descendente espiritual. Por enquanto, eu tenho 5 "filhos", mas eles se reproduzirão que nem um casal de coelhos. É assim que se dará.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Seja um Cristão, ao cortejar uma dama


1) Para você conquistar o coração de uma pessoa, você precisa falar a verdade, tendo por Cristo fundamento. Diga as coisas dentro da conformidade com o todo que se dá em Deus, pois este é o norte da competência. Se a pessoa tem a mesma nolência e a mesma volência, ela vai te seguir até aonde você for.

2) Nunca enxergue uma mulher como um objeto. Veja-a como uma dama - se você gosta dela, trate-a como tal.

3) A conquista se mede no tempo da eternidade - se a pessoa te diz "não "hoje é porque ela talvez não compreenda que você realmente gosta dela. Por isso, reze, de modo a que ela um dia compreenda isso. Só na constância de Cristo a sabedoria humana dissociada da divina, a causa da resistência, será vencida - e aí você será correspondido. Sem esperança, não há amor.

Balanço dos progressos que fiz, ao longo destes cinco anos estudando nacionismo

1) Tomar  o país como um lar é bem diferente de se tomar o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Esta distinção de Borneman entre nacionidade e nacionalidade tornou-se a pedra angular da minha análise. 

2) Pessoas como Alex Catharino rejeitaram isso, por se tratar de "obra de autor secundário". Em minhas mãos, que sempre reconheci a importância disso, fiz a pedra rejeitada ser pedra angular na internet, da mesma forma como Cristo o foi, em relação aos judeus. Isso é uma mostra que até mesmo autores não tão "primários" podem dar contribuições decisivas, de tal modo a que a busca da verdade seja feita em toda a sua sinceridade, em toda a sua máxima extensão.

3) Com o tempo, trouxe outras distinções: a diferença entre conservadorismo e conservantismo e entre salvação e o salvacionismo. 

3.1) Essas três dobras levam a um sistema que ajuda a entender a realidade do país a partir de pares de dois: o que a sabedoria divina quer - e que nos faz tomar o país como se fosse um lar - e o que sabedoria humana dissociada da divina quer, que nos leva a tomar o país como se fosse religião, de tal modo a nos afastar da verdade, que se dá em Cristo.. 

3.2) Enfim, essa trindade de três dobras me levou a enxergar um Brasil cru que necessita de um meio para ser cozido e que tal ensinamento necessita se fazer dentro da carne de cada brasileiro - para isso, procurei ser o mais claro possível, apesar da complexidade deste assunto. Enfim, trata-se de um pensamento dialético cuja síntese se dá em Cristo Jesus, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida, pois ninguém vem ao Pai senão por Ele. Enfim, o nacionismo não pode ser entendido se a pessoa não se sentir conforme o todo que se dá em Deus. Por isso, a evangelização cristã é vital para se entender o meu pensamento, que é cristão e católico na sua essência.

4) Como se ainda não bastasse, tentei entender como devemos tomar esse país como um lar, a partir de nossas circunstâncias.

4.1) Compreendi que o processo de se tomar o país como um lar se dá a partir da herança que recebemos dos portugueses. O país foi fundado de modo a servir a Cristo em terras distantes. E sem essa missão que o Cristo Crucificado a confiou a el-Rei D. Afonso Henriques, provavelmente nosso país não existiria ou teria destino diferente do que é hoje. Pois sem a lembrança constante de Ourique não há Brasil.

4.2) Compreendi que 1500 é o desdobramento dessa circunstância que se deu em 1139 aqui na América. Por isso, não devemos começar a História de 1500, mas de 1139, das origens do Reino de Portugal.

4.3) Compreendi o papel dos imigrantes no processo de se tomar o país como um lar. Sem a contribuição dos alemães, japoneses e italianos, além dos portugueses, africanos e indígenas, o país não pode ser compreendido como um lar. Isso é parte do processo, tal qual a herança portuguesa e a circunstância geográfica

4.4) Compreendi que a república atrapalha neste processo, nesta vocação histórica, pois o país é tomado como se fosse religião, já que nos afasta da missão que Cristo nos confiou, por herança. Nada no Brasil republicano faz sentido, pois as coisas são feitas e pensadas a curto prazo e não para as próximas gerações, tal como o senso de se tomar o país como um lar implica. 

5) Enfim, posso dizer, ao longo mais de 700 de artigos que escrevi ao longo de cinco, que essa análise se faz necessária e é vital para se entender o Brasil como ele é. Por enquanto, ainda sou lido, mas fiz de meus amigos Vito Pascaretta, Arthur Benderoth de Carvalho, Sara Rozante, Nivaldo MF e Rodrigo Cesar Banhara meus primeiros discípulos no pensamento nacionista.

6) Espero que a tradição intelectual evolua e faça discípulos em outros lugares, fortalecendo a Glória de Portugal e da verdadeira herança que se plantou no Brasil e que um dia edificará uma grande civilização, apesar desta cancerosa república, que cedo ou tarde acabará, dando lugar à volta daquilo que realmente somos, enquanto pátria.