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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Teoria das Duas Espadas revisitada

Quando o altar se alia ao trono, temos três tipos de juiz: o que aplica a lei (Poder Judiciário), o que lida com os conflitos políticos do parlamento, de modo a que não haja arbítrio e nem Guerra Civil (Poder Moderador) e o que lida com os casos concretos cujo exame de caso envolve o exame da Lei Natural e que protege toda a ordem constitucional vigente (tribunais eclesiásticos). São duas Duas Espadas e Três Martelos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2014 (data da postagem original).

Sobre a necessidade de se restaurar a aliança do altar com o trono

01) Quando era mais novo, todos me diziam que eu era inteligente só porque tinha uma excelente memória e porque tirava boa notas. Esse adestramento mecânico, no qual era bom, me levou à faculdade. Eu acreditava que lá poderia aprender a verdade sobre as coisas. 

02) Quando fui pra faculdade, percebi que a memória não bastava - eu me deparei com a seguinte questão, depois que comecei a meditar sobre a real importância da Lei Natural: de que adianta eu poder decorar de cabo a rabo o código penal, o código de processo civil, a constituição federal, se os fundamentos da lei estão em dissonância com a verdade, com os fundamentos da liberdade? 

03) Esse é o X do problema quando você vê que o Estado está de costas para aquilo que Deus determinou para todos nós. É preciso ter consciência de que, antes de sermos brasileiros, somos cidadãos do céu - é por essa razão que o Estado deve se aliar à Igreja, de modo que a idéia de nação como um lar em Cristo seja tomada mais seriamente e melhor observada. O vazio disso leva ao Estado ser tomado como religião - tertium non datur

04) A aliança entre o altar e o Estado impede que pululem por aí toda uma série de crendices e heresias sem fundamento que pervertam a verdade - e, por extensão, que afetem ao bom exercício de se dizer o direito com justiça. Onde cada um tem a sua verdade, não haverá direito a ser dito - e isso é destrutivo. 

05) Exemplo disso são as Testemunhas de Jeová e os Adventistas do Sétimo Dia. Essas seitas heréticas estão lentamente destruindo a ordem constitucional devido ao seu particularismo - e justamente por isso que estão criando jurisprudência para fazer valer o seu particularismo em face de todo o povo. O fato de haver alguns milhões de habitantes dessa crença não traduz necessariamente que o que eles defendem seja verdadeiro. 

06) Receber sangue salva vidas e isso é fato - Deus permite que se salve vidas pela transfusão do sangue. Se uma testemunha de Jeová se tornar presidente do Brasil, eles são capazes de rasgar a Constituição para impor sua crença. Além disso, jurisprudencialmente já conseguiriam relativizar o direito à vida e o dever do médico de salvar vidas, o que é um prato cheio pro esquerdismo.

07) Os adventistas fizeram valer em jurisprudência que o sábado não pode ser usado como dia para se fazer concursos públicos. Com isso, jogaram os certames todos para o domingo. Além de prejudicar a fé dos católicos, ofende a lei trabalhista de descanso preferencial aos domingos, que está amparada na reta tradição católica. E não vejo nenhum católico lutando pela restauração do que é certo: que o descanso seja aos domingos. O que vejo é o pessoal renegar sua fé, por conta de um carguinho no funcionalismo público. É justamente por estar estudando a realidade e apreendendo o perigo dessas heresias que estou de pleno acordo com o argumento de que inteligente é quem apreende a realidade do mal e luta contra ele, de modo a restaurar o bem. 

08) A inteligência é um dos elementos mais nobres da natureza humana, quando se está a serviço de Deus. Por essa razão, não se deixe enganar pela lisonja escolar de que você é inteligente, por tirar boas notas ou porque tem boa memória. Concurseiros têm boa memória, na hora de passar; quando dialogamos com eles, eles destilam toda sua ideologia esquerdista e certamente servirão ao diabo, uma vez lá dentro do funcionalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2014. (Data do texto original)

Matérias relacionadas: 

Considerações sobre a confessionalidade católica dos Estados: http://adf.ly/bNhyO

Ver as fundações lógicas da pátria brasileira. Ver aqui: http://adf.ly/cr82S 

Casando Ciência com Literatura

1) Alguns colegas meus de faculdade me diziam que eu combinava ciência com literatura.

2) Eu costumo usar nos meus textos termos coloquiais em meio a termos mais técnicos. 

3) Eu não teria o mesmo resultado se eu produzisse o meu pensamento dentro de uma universidade. O academicismo é uma camisa-de-força. E não conseguiria trabalhar a imaginação do povo, ao mesmo tempo que lhe forneço subsídios e informação relevante, fundada na análise da realidade. 

4) Se você quiser servir bem a sua pátria, enquanto escritor, case ciência com literatura. Forneça informação e trabalhe a imaginação de seu povo, levando-o a refletir e conhecer a verdade, a qual se funda em Cristo, Nosso Senhor. Assim, você será mais efetivo que um academicista, cheio de latinismos e jargões sem sentido.

Ver o método para se descobrir a Pátria e tomá-la como se fosse um lar (e não como uma religião):
http://ecleneue.com/3hyy

A razão pela qual deve se lutar contra tudo isso

"Toda aspiração nacional de tornar-se "grande potência" com uma base cultural tão nula está condenada, de antemão, seja ao fracasso, seja a um sucesso que se tornará, caso alcançado, um flagelo para a humanidade, obrigada a curvar-se ante a força bruta de novos bárbaros que nem sequer têm um senso próprio de orientação na História onde interferem cegamente." (Olavo de Carvalho)

Eis aí porque devemos condenar o nacionalismo - ele está irmanado no comunismo. Ver o que falei sobre o assunto: http://ecleneue.com/3l8e

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Devemos rejeitar o nacionalismo

1) Rejeito o nacionalismo, pois ele é irmão do comunismo. 

2) O nacionalismo dá causa ao nativismo. Ao negar que a razão de Portugal ter colonizado o Brasil se funda num chamado de Cristo para que se sirva a Ele em terras distantes, eles trocam a nobreza do povo português pela indolência e selvageria do índio tupiniquim, só porque o miserável se encontra nesta geografia. O nativismo mata a circunstância da nossa formação e, por sua vez, a universalidade. Isso gera uma entropia sem precedentes, pois o quinhentismo nega nossa origem desde Ourique.

3) O nacionalismo mata a universalidade, fundamento legítimo para se tomar o país como fosse um lar (nacionidade), cuja fundação deve se dar em rocha sólida. Quando se mata a universalidade, o país assume a postura arrogante de que tem a sua verdade: a nacionalidade. 

4) O comunismo mata a nacionidade, pois o verdadeiro sentido de se tomar o país como um lar está na liberdade e ir e vir, assim como na expressão e na opinião, pois estas devem se fundar na verdade, que não precisa ser minha ou sua para ser nossa. 

5) Otário, lembre-se de uma coisa: nacionalismo é desonestidade para com a sua mãe, enquanto o comunismo é desonestidade para com os outros. É violação dos Dez Mandamentos, pois desonrar pai e mãe prepara o caminho para ser desonesto com os outros - e isso é apatria.

6) Não vai demorar muito pra você socializar a sua mãe e perverter tudo o que há de mais sagrado. Principalmente se esta for contrária à sua verdade, que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Trata-se de pecado sistemático, coisa que atenta contra a bondade de Deus e contra o Espírito Santo que guia esta terra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2014.

Posstagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2014/01/verde-amarelismo-e-pra-quem-planta-couve.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2014/02/nao-ha-territorio-sem-alma.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2014/01/a-razao-pela-qual-deve-se-lutar-contra.html

Método para se descobrir a pátria

01) Eu fui a Portugal e à Europa para buscar a teoria. Para se entender o Brasil, é preciso se universalizar primeiro.

02) Não o fiz viajando, mas lendo livros e me informando através de gente inteligente.

03) É se universalizando que você estuda o caso particular. É o Brasil destilado em Ciência, em teoria.

04) Fiz como fez Ortega y Gasset com a Espanha. É somente assim que você trabalha a imaginação de seu povo. É preciso revestir-se de Brasil, de modo a se fazer verdadeira ciência. Mas de Brasil verdadeiro, de modo a que o país seja tomado como um lar e não como uma religião. Infelizmente, o Brasil sério, o monárquico e católico, está preso nos livros. Então, cerque-se dos autores sérios e faça o trabalho de libertá-lo.

05) A Pátria, para ser descoberta em sua verdadeira essência, precisa deste método.

06) É preciso ser um cavaleiro cristão e reconquistar a pátria, para ser um verdadeiro brasileiro. É preciso fazer isso no campo da guerra, contra os esquerdistas, e no campo das idéias, contra os que não sabem o que de fato deve ser conservado. É preciso se combater a falsa concepção de Brasil que a República criou.

07) É preciso rejeitar os bezerros de ouro e restaurar os verdadeiros símbolos que fazem com que a pátria seja tomada como um lar. Troquemos a caricatura do nacionalismo pela poesia do nacionismo. O estudo da verdadeira vocação da pátria é uma epopéia permanente e inacabada.

08) Só com uma tradição de estudos sérios, fundados em verdadeira ciência, que você consegue restaurar no povo os verdadeiros fundamentos da pátria, que estão em Cristo, Nosso Senhor.

09) Sem se trabalhar a imaginação, o país estará eternamente deitado em berço esplêndido e num eterno conservantismo, conservando esse odioso estado de coisas porque isso convém a uma pequena parcela de imbecis que se beneficia disso, em detrimento de todo o nosso potencial, fundado nas nossas circunstâncias, enquanto pátria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2014.

Baseado no livro A Pátria Descoberta, de Gilberto de Mello Kujawski. O livro se encontra no meu dropbox. Por isso, entre em contato comigo no meu perfil de facebook e me mande seu e-mail que eu te adiciono na pasta de livros que digitalizei. Endereço do meu perfil de facebook:

https://www.facebook.com/jose.dettmann

O método envolve que se saiba casar muito bem ciência com literatura. Veja este artigo que escrevi: http://ecleneue.com/3iDs

Já que a teoria deve radicar-se no Brasil, ver o artigo que escrevi a respeito das fundações lógicas da pátria: http://ecleneue.com/3hGJ

Matérias relacionadas:


O Brasil de verdade reduziu-se a uma crença de livro: http://ecleneue.com/3ivC

Método para se redescobrir o sentido de ser brasileiro: ser como a Espanha - http://ecleneue.com/3ils


Sobre as Fundações Lógicas da Pátria

01) A razão de Portugal ter povoado o Brasil se funda num chamado de Cristo, de modo que se sirva a Ele em terras distantes.

02) A nobreza do povo português fundou a civilização nesta terra e esta é a circunstância da nossa formação, que nos leva à cristandade, a base de toda a universalidade, de tudo aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus

03) Se você conserva a dor de Cristo em sua terra, você é português; você é conservador, no sentido original do termo. Por isso, um partido português sempre será conservador.

04) Se você ama o seu país como sendo o seu lar e sabe que o país se tornou uma nação livre graças à sabedoria do Rei D. João VI, ao elevar o Brasil-província à categoria de Reino, saiba que você deve ser grato a Portugal, por ter fincado as bases da civilização no País, por ter posto esta terra no contexto da Cristandade, como parte de algo universal. Por isso mesmo, promova nesta terra os valores de Cristo e promova paz, com ordem justa e prosperidade econômica. E não fique buscando símbolos de rejeição à circunstância pela qual este país foi fundado, ainda que inventando o argumento de que o Brasil foi "colônia" - só aí é que haverá um Partido Brasileiro de verdade, fundado em algo que está à direita do Pai.

05) O sentido político desta pátria está no permanente diálogo entre o partido português e o partido brasileiro, pois qualquer sentido político fora disso implica que vivemos num simulacro de país. Por isso mesmo, portugueses e brasileiros não são duas facções que devem brigar até a morte pelo poder, mas partes da mesma nação tomada como se fosse um lar em Cristo e que devem trabalhar juntos, de modo que o país seja uma civilização próspera e influente. Não só portugueses e brasileiros, mas também italianos, japoneses, alemães, poloneses e outros tantos grupos que vieram pra cá depois.

06) Enfim. usar os termos "direita" e "esquerda" como se fossem uma vala comum, tal como é costumeiramente usado, é abstração abusiva, pois você vai acabar pensando que o país em que vivemos é França e não o Brasil. Por conta disso, você estará jogando o país no contexto de uma ordem mais cosmopolita, que é a Nova Ordem Mundial. Afinal, política sem nacionidade, sem tomar o país como se fosse um lar em Cristo, é divorciar-se da realidade, pois é um sintoma de burrice. Por isso mesmo, não você não deve chamar os nacionalistas - os que tomam o país como se fosse religião - de "direita", pois não passam de direita da esquerda, enquanto os comunistas são o buraco negro, a extrema esquerda.

07)  O verdadeiro sentido de "direita" está fundado naquilo que está à direita do Pai. E nesse sentido tanto o Partido Português quanto o Partido Brasileiro servem melhor à pátria do que todos esses partidos que nos conduzem à vala comum, já que servem à lógica das guerras de facção, própria desta República revolucionária. Por isso mesmo, o verdadeiro parlamentarismo está fundado num governo de colaboração e não numa guerra permanente de facções pelo poder, como há na República. Afinal, o Império criado por Cristo em Ourique é a evolução da República, pois o rei, sendo vassalo de Cristo e juiz dos debates políticos, exercerá o poder de modo a não haver entre nós guerra civil ou abusos, uma vez que esse vassalo está imitando Cristo como Rei de modo a evitar que tudo termine num caos político, uma vez que ele o povo e são uma só carne, por força da missão de servir a Cristo em terras distantes.

08) Eis as fundações lógicas da pátria. Este é um dos aspectos que se deve considerar, quando houver a possibilidade de se restaurar a essência do lar perdido por conta da Revolução Liberal do Porto, em 1820.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2014 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2017 (data da postagem atualizada).

Matérias relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2015/08/notas-sobre-questao-nacional-portuguesa.html

Antes de sermos brasileiros, precisamos antes sermos portugueses primeiro:
http://brisktopia.com/BVOf

Notas sobre o verdadeiro caráter nacional que devemos buscar:
http://brisktopia.com/BVSy

Notas sobre o verdadeiro caráter nacional que deve ser defendido:
 http://brisktopia.com/BVZi

História do Brasil à luz do Partido Português:
http://brisktopia.com/BVhj

A Primeira Página da História do Brasil:
http://brisktopia.com/BVul

O Brasil não foi colônia:
http://brisktopia.com/BVzu

A ideologia política da independência do Brasil: http://dashsphere.com/A67j