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domingo, 15 de março de 2020

Nota de diário intelectual (15/03/2020)

1) Ao longo deste mês de março, eu já recebi mais de 100 menções, desde que resolvi publicar artigos no academia.edu.

2.1) Agora que minhas postagens estão tendo a repercussão que merecem desde que comecei a impulsioná-las na página de escritor, eu impulsionarei meus escritos publicados na academia.edu da mesma forma. Coloco o link na minha página de escritor e impulsiono a publicação.

2.2) Publicarei versões em francês, inglês e polonês dos meus escritos e vou direcioná-las aos leitores de França, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, Polônia e Lituânia (a Lituânia e a Polônia foram um só país por muitos anos - hoje são países separados, uma das seqüelas da ideologia vermelha).

2.3) As notas virão mais comentadas, de modo a explicar o contexto pelo qual o Brasil passa. Esquerdistas serão banidos e conservadores desses países serão bem acolhidos.

3) Pelo menos, é o melhor trabalho que posso fazer nesta direção, de modo a informar quem deseja ser informado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de março de 2020.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Futebolizando a política

1) No futebol inglês, quando um time tinha ganha do outro sem sofrer um gol, ocorre uma clean sheet (sheet aqui é a rede do gol).

2) No Brasil, quando você vota na Tábata Amaral você vota em clean shit. Ela limpa e perfumada, mas defende idéia socialista, já que comunismo é sujeira. E certamente houve muita gente que cometeu gol contra votando nela.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de março de 2020.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Notas sobre a relação entre política e educação ou sobre a relação entre pedagogia e demagogia

1) Um pedagogo conduz crianças ao aprendizado, ao não-esquecimento das coisas fundadas em Deus.

2) Um povo que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus é composto de crianças espirituais de todo tipo - homens, mulheres, jovens, adultos, crianças propriamente ditas, de todas as raças de todas as origens. Se você conduzir povo de Deus para a verdade, você é um verdadeiro pedagogo, um verdadeiro educador. E aqui, pedagogia e demagogia são sinônimos, pois liderar é conduzir e, ao mesmo tempo, ensinar e educar, através do exemplo, de modo que as coisas não sejam esquecidas, pois isso vai gerar senso de honrar esse legado no plano do bem comum, uma vez que isso prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

3.1) O divórcio da pedagogia com a demagogia se dá quando o povo deixa de amar a Deus sem medida e as pessoas se tornam verdadeiros homens velhos, corroídos pelo pecado, a ponto de o animal que erra que há em cada um deles se transfigurar no animal que mente, de tanto conservar o que conveniente e dissociado da verdade. E neste ponto tudo estará no homem, pelo homem e para o homem, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora do Estado ou contra o Estado, onde a liberdade tornar-se-á a parteira da tirania, a ponto de ser servida com fins vazios.


3.2) O ponto culminante disso está na imbecilização desde a infância, a ponto de afastá-las do Reino de Deus, uma vez que as crianças são a própria expressão do reino de Deus, como disse Jesus. Lutar contra os que corrompem as nossas crianças na escolas é uma verdadeira guerra civilizatória - os agentes infiltrados disfarçados de professores precisam ser desalojados das escolas o quanto antes, para o bem de nosso país e de nosso senso de tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.


José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2020.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Das justiças especializadas como justiças de exceção - o caso da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho criadas na Era Vargas

1) Justiça Eleitoral e Justiça Trabalhista são justiças especializadas e são justiças da União. Ambas surgiram na época de Getúlio Vargas.

2) Se tudo está no Estado e nada pode estar fora do Estado ou contra o Estado, então as justiças especializadas não foram criadas com o intuito de melhorar a divisão do trabalho ou mesmo aumentar a eficiência da justiça. Esses tribunais são tribunais de exceção - e por essa razão, esses tribunais não deveriam existir, pois gera um Estado inchado, interventor e paternalista, esmagando assim o senso de de liberdade das pessoas.

3) Num Estado onde a verdade é a base do Direito e da Justiça, a eleição num governante se baseia em regras de direito e o julgamento dos crimes eleitorais tende a ser célere, uma vez que as regras são claras e simples. Tudo isso pautado no direito comum, onde as pessoas comuns, que constituirão o júri, são chamadas a decidirem a questão, mais ou menos como é nos EUA hoje.

4) Os políticos saem do povo e devem ser julgados por seus pares, o povo. Os juízes são recrutados do povo da mesma forma. Por essa razão, não é preciso justiça trabalhista, nem justiça eleitoral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de março de 2020.

Notas sobre a origem da Justiça Eleitoral e das razões pelas quais ela é desnecessária

1) A origem da Justiça Eleitoral remonta à Comissão Verificadora que havia no Congresso Nacional, na época da República Velha - foi através dela que se imperou a cultura do coronelismo, a base da política dos governadores, mais tarde aperfeiçoada na política do café-com-leite. Se um candidato de oposição à política do café-com-leite se elegesse, inventava-se uma fake news, uma falsa acusação contra ele de fraude eleitoral e ele terminava "degolado" (ganhava, mas não levava).

2.1) O que temos hoje, por conta da judicialização da política e do ativismo judiciário, é uma comissão verificadora mais sofisticada.

2.2) A Justiça Eleitoral, hoje, é um ramo do Poder Judiciário; Ela gasta muito dinheiro público, pois tem todo um aparato técnico que custa uma fortuna e não resolve o que tem de resolver: conflitos de interesse por conta de questões jurídicas, assim como punir o abuso do poder econômico existente nas eleições.

2.3) Essas matérias poderiam ser perfeitamente tratadas nas instâncias cível e criminal, sem prejuízo algum - é por essa razão, portanto, que não faz sentido haver uma justiça especializada para esses casos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de março de 2020.

terça-feira, 10 de março de 2020

Do significado do sigilo no mundo permeado pela verdade e pela pós-verdade

1) Na ordem fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, nós temos o confessionário. Ele é o tribunal onde ficamos cara a cara com Cristo enquanto justo juiz, É como uma cabine de votação, mas há luz de Cristo em meio às trevas. Diante do justo juiz você entrega o falso eu, aquela parte podre do seu ser que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, e você sai perdoado dos pecados, renovado, já que seu eu foi renovado.

2) No mundo fundado pela pós-verdade, as sombras representam segredo, uma zona sem Deus. Nela você pode conservar o que é conveniente e dissociado da verdade que nada lhe acontece.

3.1) A mentalidade revolucionária é pautada pelo segredo, pelo que se conserva de conveniente e dissociado da verdade. 
 
3.2.1) Por trás da imensa quantidade de votos num determinado candidato, existem razões ocultas, motivos determinantes que ora são conservados de maneira sigilosa de maneira conveniente e fora da verdade e essas razões, se não são denunciadas em livros, jamais serão conhecidas. 
 
3.2.2) É isso que norteia a política do Brasil, desde que se inventou o argumento de que ele era colônia de Portugal. É assim como a maçonaria age.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2020.

Notas sobre direito eleitoral e cultura

1) Ainda que não haja uma lei positiva que vincule meu nome, meu CPF e meu voto num determinado candidato - a ponto de me configurar como o mandante, o titular do poder de conferir poderes a um mandatário específico, a ponto de ser responsabilizado criminalmente e civilmente pelos crimes que meu mandatário praticar com a minha aquiescência -, esta responsabilidade existe no campo do Direito Natural.

2) E basta que esta lei fundada em Deus seja violada que me sinto moralmente culpado pelo mal que faço, uma vez que a lei de Deus não pode ser traída. Quando elejo um mau representante, eu coloco um país inteiro em risco - e meu dever é pedir o recall do mandato junto ao mau mandatário, uma vez que ele não morreu para si de modo que Cristo reinasse em meio a nós. Se não faço isso, cometo crime comissivo por omissão, a ponto de responder pelos mesmos crimes que meu mandatário vier a praticar.

3) O voto secreto - antes uma garantia que evitava que minha escolha fosse coagida, a ponto de evitar que minha vontade se torne viciada - agora gera este problema: a irresponsabilidade. Uma vez que me sinto seguro nas sombras, eu me sinto senhor de mim, a ponto de me esquecer de Deus - e acabo elegendo o pior dos políticos. E neste ponto, faço uma má escolha - como não sou responsabilizado pela má escolha, isso acaba servindo liberdade com fins vazios.

4.1) A questão do direito eleitoral é uma questão essencialmente cultural. Se quisermos tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, é preciso que se tenha consciência de que estamos agindo como juízes dos políticos, pois eles agem sob a nossa dependência. E o Brasil existe por conta da missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecida em Ourique.

4.2.1) Enquanto esta razão de ser não for restaurada, enquanto buscarmos fugir dessa nossa missão sob a falsa alegação de que éramos colônia de Portugal, nós só conservaremos o que é conveniente e dissociado da verdade.

4.2.2) O direito natural não será observado, a constituição positiva será escrita n vezes, haverá instabilidade política, o salvacionismo imperará nas eleições, as escolhas estarão viciadas e seremos forçados a votar por exclusão, no menos pior possível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2020 (data da postagem original).