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sábado, 7 de junho de 2025

A Falsa Libertação: como os Libertadores da América criaram novas formas de aprisionamento

Resumo: 

Este artigo examina criticamente o legado das independências ibero-americanas à luz das declarações póstumas de arrependimento de líderes como Simón Bolívar, José de San Martín e Emilio Aguinaldo. Argumenta-se que as independências, longe de consolidarem uma autêntica soberania, introduziram os países na órbita de novas formas de dominação, como a maçonaria internacional e, no século XXI, a dependência econômica da China. O texto também discute a falsa narrativa de que as nações ibero-americanas eram meras colônias, ocultando sua condição de reinos ultramarinos no contexto das monarquias católicas ibéricas.

Palavras-chave: independência, maçonaria, hispanismo, colônia, China, arrependimento.

1. Introdução

As independências da América Latina são tradicionalmente celebradas como marcos de liberdade e emancipação. Entretanto, uma análise crítica do testemunho de seus protagonistas revela uma realidade mais sombria. Lideranças como Simón Bolívar, José de San Martín e Emilio Aguinaldo manifestaram, nos anos finais de suas vidas, profundo desencanto com os rumos tomados por seus respectivos países após a separação da Espanha. Este artigo propõe uma revisão desse processo histórico à luz desses testemunhos e da atual conjuntura política e econômica da região.

2. O Testemunho dos Arrependidos

Em 1830, Simón Bolívar afirmou: “La América es ingobernable. Los que han servido a la revolución han arado en el mar. La única cosa que se puede hacer en América es emigrar…” (Bolívar, 1830). José de San Martín, em carta de 1841, lamentava: “Cuando uno considera que tanta sangre y sacrificios no han sido empleados sino para perpetuar el desorden y la anarquía, se llena el alma del más cruel desconsuelo” (San Martín, 1841).

Já Emilio Aguinaldo, líder da independência filipina, declarou em 1958: “Estoy arrepentido en buena parte por haberme levantado contra España (...) Bajo los Estados Unidos, somos tan solo un mercado de consumidores…” (Aguinaldo, 1958).

Esses testemunhos indicam que a luta pela independência não trouxe a ordem, liberdade ou prosperidade prometidas, mas uma sucessão de instabilidades e nova subserviência às potências dominantes da modernidade.

3. A Invenção da Colônia e a Queda da Monarquia Cristã

Ao contrário do que afirma a narrativa republicana, os territórios americanos sob Espanha e Portugal não eram colônias no sentido moderno. Eram, conforme o direito vigente, partes integrantes das coroas ibéricas, com seus habitantes reconhecidos como súbditos ou mesmo cidadãos.

Segundo Sánchez Agesta (1972), o Império Espanhol operava sob o conceito de “comunidade de reinos”, onde o Novo Mundo era uma extensão da Espanha. A separação violenta, portanto, pode ser vista não como uma libertação de uma metópole opressora, mas como a destruição de uma unidade política fundada na fé católica.

4. Maçonaria, Globalismo e Neocolonialismo

A maioria dos "libertadores" estava ligada à maçonaria, como revelam estudos de autores como Ricardo de la Cierva (2000). A maçonaria introduziu na América Latina os princípios do Iluminismo e da Revolução Francesa, que levaram à laicização das instituições, perseguição à Igreja e instabilidade política.

No século XXI, o que foi antes uma colônia espiritual da maçonaria passou a ser uma colônia econômica da China. Em vários países ibero-americanos, investimentos chineses compram terras, infraestrutura e indústrias, estabelecendo um novo padrão de dependência.

5. Conclusão

A narrativa da independência como emancipação é uma construção ideológica. O testemunho dos próprios líderes revolucionários denuncia que, ao romper com as monarquias católicas, os países ibero-americanos perderam sua alma, suas estruturas e sua soberania. Ao invés de nações livres, tornaram-se territórios instáveis, fáceis de colonizar por potências ideológicas e econômicas modernas.

Referências (formato ABNT):

AGUINALDO, Emilio. Cartas Políticas. Manila: Arquivo Nacional das Filipinas, 1958.

BOLÍVAR, Simón. Cartas y Discursos. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1830.

CIERVA, Ricardo de la. La Masonería Invisible. Madrid: Fenix, 2000.

SAN MARTÍN, José de. Cartas Completas. Buenos Aires: Instituto Nacional Sanmartiniano, 1841.

SÁNCHEZ AGESTA, Luis. Historia Constitucional de la Monarquía Española. Madrid: Alianza Editorial, 1972.

Anexos: Imagem referenciada: "Los Arrepentidos". 

Fonte: https://www.facebook.com/groups/laleyendanegra/posts/9974090456043272/, acesso em 07 de junho de 2025.

O meio gamer e a Incapacidade de ver o invisível

Por que gastar R$ 444,80 num jogo é “normal”, mas transformá-los em livros, milhas e viagens parece um absurdo?

Vivemos uma era em que o entretenimento virou religião e o consumo imediato, dogma. No meio gamer, a crítica fervorosa ao preço de jogos a US$ 80 — como ocorre nos lançamentos AAA — torna-se pauta constante, gerando indignação em vídeos, tweets e lives. Com o dólar a R$ 5,56, esse valor salta para R$ 444,80, e o coro de revolta ecoa: “Estão explorando o jogador!”

Mas há algo profundamente equivocado nessa indignação. O problema não está no preço do jogo. O problema está na incapacidade de pensar estrategicamente o próprio consumo. É o velho vício de enxergar apenas o que está à frente da tela, sem ver o que se esconde além dela

O que não se vê

Com R$ 444,80, o jogador comum compra um único jogo. Joga por semanas. Depois, deixa na estante digital e volta a reclamar do próximo lançamento caro. Mas aquele que passou pelo Curso do Mago das Milhas (ou qualquer jornada séria de educação financeira aliada ao mundo das recompensas) vê algo completamente diferente.

Ele vê:

  • Pontos Livelo acumulados com campanhas de 10 pontos por real:

    R$ 444,80 se transformam em 4.448 pontos.

  • Cartão pontuando em dólar:

    US$ 80 geram pelo menos 120 pontos no cartão.

  • Parcelamento em até 10x sem juros na Amazon, com fluxo de caixa preservado.

  • Compras de livros importados com valor cultural e formativo altíssimo, que podem ser utilizados profissionalmente e até revendidos, formando um capital de longo prazo.

  • Transferência bonificada de pontos para milhas com até 100% de bônus, o que transforma os 4.448 pontos em quase 9.000 milhas — o suficiente, em certas promoções, para uma viagem doméstica ou internacional com dinheiro economizado.

O ciclo da miopia gamer

O ciclo do gamer médio é simples:

  1. Reclama do preço.

  2. Paga assim mesmo.

  3. Reclama da performance.

  4. Joga compulsivamente.

  5. Esquece que gastou.

  6. Repete.

O ciclo do consumidor estratégico é outro:

  1. Planeja a compra com antecedência.

  2. Usa campanhas de pontos/milhas/cashback.

  3. Acumula capital invisível (milhas, livros, conhecimentos).

  4. Viaja com economia ou revende com lucro.

  5. Investe em si.

  6. Sobe de nível na vida real.

A falência do imaginário gamer

O problema do meio gamer não é apenas econômico — é epistemológico. Falta imaginação real, capacidade de ver o invisível. Há um apego ao visível imediato (jogo, trailer, hype, download), mas uma completa ignorância do mundo invisível das finanças pessoais, do acúmulo de capital intelectual, e da conversão do consumo em liberdade.

A maior ironia? O próprio vocabulário gamer está repleto de conceitos como "XP", "evolução", "builds estratégicas" e "farming" — mas pouquíssimos gamers aplicam esses conceitos na vida real. Jogam como se fossem deuses. Consomem como se fossem escravos.

Conclusão

Se o meio gamer soubesse o que é um programa de pontos, entenderia o valor de transformar R$ 444,80 num investimento cultural e estratégico.

Se soubesse o que é capital kairológico — o acúmulo de tempo, conhecimento e inteligência aplicada — pensaria duas vezes antes de dar “pre-order” num jogo e zombar de quem compra livros ou acumula milhas.

Mas como não vê o invisível, vive preso ao visível. E quem só vê o que está diante dos olhos nunca alcançará o que realmente vale a pena.

Por que Lula não salvará Alexandre de Moraes: o cálculo político por trás da ruptura institucional

 O cenário político brasileiro atual, marcado por alianças instáveis e conflitos de bastidores, tem como figura central o embate entre setores do Judiciário e os núcleos de poder do Executivo. Nesse contexto, o jornalista Allan dos Santos aponta uma possível ruptura: segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está disposto a sustentar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), diante da crescente pressão internacional e das consequências políticas internas.

A função cumprida e o descarte calculado

Segundo Allan dos Santos, Moraes já não é mais necessário para o governo Lula. A razão é clara: com Jair Bolsonaro fora da presidência e a oposição fragilizada após os eventos do 8 de janeiro, o papel de Moraes como peça-chave no combate ao bolsonarismo radical estaria cumprido. A estabilidade desejada pelo governo petista já foi alcançada — pelo menos no que diz respeito ao processo eleitoral — e, por isso, Moraes torna-se um ativo político descartável.

A manutenção de um aliado que carrega em sua bagagem acusações de abuso de poder e conivência com medidas autoritárias representaria um custo alto demais para Lula, especialmente diante do cenário internacional cada vez mais sensível às violações de direitos civis.

A pressão externa e o fantasma da Lei Magnitsky

Allan dos Santos também destaca a crescente tensão com os Estados Unidos, especialmente em torno da Lei Magnitsky — uma legislação norte-americana que permite sanções contra autoridades estrangeiras envolvidas em corrupção ou violações de direitos humanos. Ele afirma que Moraes tornou-se alvo potencial dessa lei, o que ameaça arrastar para o centro da crise outros nomes históricos da política brasileira, inclusive figuras ligadas ao PSDB como Paulo Preto e José Serra.

Essa teia de conexões compromete não apenas a imagem do Judiciário, mas também coloca em risco os interesses diplomáticos do governo brasileiro, sobretudo quando se trata de manter relações estratégicas com os EUA em um momento geopolítico delicado.

A aliança instável entre PT e PSDB

Um dos pontos mais provocadores da análise de Allan dos Santos é a contradição entre a narrativa pública e a realpolitik nos bastidores: defender Moraes, segundo ele, implicaria o PT mobilizar sua estrutura para proteger o PSDB — um partido que historicamente foi seu rival. Essa aliança, selada por conveniência durante a perseguição a Bolsonaro, é agora insustentável diante das exigências ideológicas e pragmáticas do PT.

Lula, portanto, estaria diante de um dilema: ou defende Moraes e herda os escombros políticos e jurídicos que isso traria, ou o descarta, reconhecendo que seu papel estratégico se esgotou.

A memória de Zavascki e o medo da retaliação

A parte final do discurso de Allan dos Santos mergulha em tons dramáticos ao evocar o nome do ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo suspeito após decisões desfavoráveis ao PT. Allan dos Santos sugere que ministros do STF já entenderam o recado: confrontar o poder petista pode ter consequências graves.

Nesse ponto, sua crítica torna-se mais contundente contra aqueles que tentam estabelecer uma falsa equivalência entre os chamados "radicais de direita" e "radicais de esquerda". Para ele, essa simetria é um artifício retórico que mascara a gravidade dos atos atribuídos a grupos ligados à esquerda, que ele associa a sequestros, terrorismo e narcotráfico.

Conclusão: o fim de uma aliança e o início de outra crise

A análise de Allan dos Santos revela uma leitura estratégica dos movimentos recentes no tabuleiro político nacional. Segundo ele, Lula está prestes a abandonar Alexandre de Moraes porque manter essa aliança não traz mais vantagens práticas e, ao contrário, ameaça abrir novas frentes de crise.

Nesse jogo de sobrevivência e poder, alianças são construídas com data de validade. O ministro que outrora se sentiu semideus pode descobrir, em breve, que seus aliados de ontem estão dispostos a sacrificá-lo em nome de uma nova estabilidade.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

O potencial do Astropay: uma nova arquitetura financeira ao alcance do brasileiro

 Em meio ao avanço da digitalização financeira e à popularização das fintechs no Brasil, o Astropay surge como uma plataforma surpreendentemente versátil. Mais do que um simples app de pagamentos internacionais, o Astropay pode ser compreendido como um ecossistema de oportunidades cambiais, cashback, recompensas e gestão de capital multimoeda, tornando-se uma peça estratégica para quem deseja ampliar sua autonomia financeira em escala internacional.

1. O que é o Astropay?

O Astropay é uma fintech internacional com sede no Uruguai, cada vez mais presente no mercado brasileiro. Inicialmente voltado para facilitar pagamentos em sites estrangeiros (como casas de apostas e lojas digitais), o aplicativo evoluiu e hoje oferece:

  • Conta multimoeda com saldo em dólares,

  • Conversão instantânea de real para dólar,

  • Cartões virtuais e físicos com bandeira Mastercard,

  • Cashback de até 5% em lojas parceiras (Google Play, Apple Pay, Amazon, supermercados),

  • Sistema de pontos conversíveis em dinheiro e em diversas moedas.

2. Por que ele importa?

Em um país onde a economia é instável e a moeda local constantemente desvalorizada, o Astropay oferece ao usuário comum uma forma prática de dolarização parcial e mobilidade financeira internacional, sem precisar abrir uma conta no exterior.

Oportunidades reais:

  • Comprar em sites internacionais sem depender de bancos tradicionais ou cartões de crédito nacionais com altas taxas.

  • Receber cashback e pontos em dólar mesmo em compras feitas com real.

  • Usar o saldo em dólar em qualquer lugar que aceite Mastercard, inclusive em supermercados, lojas físicas e delivery com entrega gratuita acima de um certo valor.

  • Converter os pontos em outras moedas fortes, como euro e libra esterlina.

  • Ter uma fonte de juros automáticos sobre o saldo em dólar (exemplo: 2% a.a.), o que transforma a conta em uma forma de poupança multimoeda não tributada.

3. Astropay como ferramenta de microinvestimento

Com aportes mensais pequenos (por exemplo, R$ 40,00), o usuário pode:

  • Comprar dólares em uma cotação estável,

  • Fazer compras estratégicas com recompensas (cashback, pontos e promoções),

  • Acumular capital com juros em dólar,

  • Transformar esse capital em vantagens práticas (como compra de chips internacionais, jogos, assinaturas de serviços ou abertura de contas no exterior como o Handelsbanken sueco),

  • Potencialmente reinvestir esses benefícios em outras fontes de renda passiva, como o Honeygain ou o programa de pontos Livelo.

4. A isenção dos $50 e a economia real

Com uma poupança ativa em dólar dentro do Astropay, o usuário se posiciona para aproveitar a eventual restauração da isenção de importações de até US$ 50,00, podendo:

  • Obter produtos gratuitos ou quase gratuitos usando apenas os juros recebidos,

  • Comprar celulares gratuitos em operadoras internacionais como a US Mobile,

  • Financiar um chip internacional com dados ilimitados, capaz de ampliar ainda mais sua monetização digital.

5. O modelo circular de geração de capital

O potencial do Astropay se revela em seu modelo circular, onde cada etapa retroalimenta a anterior:

  1. Conversão de real em dólar →

  2. Uso em compras com cashback e pontuação →

  3. Resgate de pontos em moedas fortes →

  4. Uso desses recursos para gerar renda passiva digital (ex: Honeygain) →

  5. Novos aportes em dólar →

  6. Mais juros, mais cashback, mais autonomia.

Conclusão: um banco digital para quem pensa como investidor

O Astropay não é apenas um app de pagamento. Para o usuário estratégico, ele funciona como uma ferramenta de gestão financeira internacional, reserva de valor, recompensa inteligente e acesso a oportunidades que antes estavam restritas a grandes investidores ou viajantes frequentes.

Num cenário de inflação, instabilidade cambial e perda do poder de compra, transformar o Astropay em sua “poupança global” pode ser um dos passos mais inteligentes que um brasileiro comum pode dar.

Como usar pontos Livelo para abater tributos no Brasil (indiretamente falando)

Você sabia que é possível, de forma indireta, usar seus pontos Livelo para pagar impostos como IPVA, IPTU, INSS e até DARF? Embora a Receita Federal não aceite pontos de programas de fidelidade diretamente como forma de pagamento, há caminhos criativos e legalmente seguros para converter esses pontos em créditos úteis no pagamento de tributos.

Neste artigo, explicamos como essa estratégia funciona e como você pode implementá-la com inteligência financeira.

💡 O que é a Livelo?

A Livelo é um dos maiores programas de recompensas do Brasil. Com ela, você acumula pontos por meio de:

  • Cartões de crédito (Bradesco, Banco do Brasil, entre outros),

  • Compras em lojas parceiras,

  • Conversões de outros programas de fidelidade (como Dotz, Esfera, etc.).

Esses pontos podem ser trocados por produtos, passagens, milhas, cashback — e, como veremos, também podem ser convertidos indiretamente em crédito para pagar tributos.

🚫 A Receita aceita pontos como forma de pagamento?

Não. A Receita Federal não permite o pagamento de tributos com pontos de programas como Livelo, Esfera ou Dotz de forma direta.

O que existe é um mecanismo indireto, baseado no uso de empresas intermediárias que aceitam pontos como forma de pagamento de créditos, vales ou saldo em carteiras digitais — que, por sua vez, podem ser usados para pagar impostos e taxas diversas.

🔁 Como funciona a conversão indireta?

  1. Você troca pontos Livelo por créditos em parceiros (como gift cards ou saldo em carteiras digitais).

  2. Esses créditos são usados para pagar boletos, inclusive tributos.

  3. Assim, você transforma seus pontos em um recurso útil para quitar obrigações fiscais.

🧾 Quais tributos posso pagar com esse sistema?

Tudo depende do parceiro que você utiliza, mas entre os mais comuns estão:

🏦 Quais são os principais intermediários?

Abaixo, os serviços mais conhecidos que permitem a conversão de pontos em crédito útil para tributos:

🔹 RecargaPay

  • Permite pagar DARF, boletos e tributos com saldo.

  • Você pode trocar pontos Livelo por crédito RecargaPay.

  • Cuidado: alguns pagamentos têm taxas extras.

🔹 Zapay

  • Especializada em tributos de veículos (IPVA, licenciamento, multas).

  • A Livelo permite trocar pontos diretamente por crédito na Zapay.

🔹 Mercado Pago

  • Aceita pagamento de boletos e alguns tributos.

  • Você pode trocar pontos Livelo por gift cards Mercado Livre, e usá-los para carregar o Mercado Pago.

🔹 Dotz (via Livelo)

  • Dotz aceita pagamento de boletos.

  • É possível transferir pontos Livelo para Dotz e então usar para pagamentos.

📊 Exemplo prático

Imagine que você tem 10.000 pontos Livelo.

  1. Converte para R$ 250 em crédito Mercado Pago (valor estimado).

  2. Usa o crédito para pagar seu DARF do Carnê-Leão ou o IPTU de sua cidade.

  3. Resultado: tributo quitado com pontos, sem tocar no saldo bancário.

⚠️ Cuidados importantes

  • Taxas de conversão: alguns serviços cobram taxa na hora de pagar boletos ou tributos.

  • Limites mensais: muitas carteiras limitam o valor de boletos que podem ser pagos com saldo.

  • Ofertas por tempo limitado: as parcerias da Livelo mudam com frequência.

  • Documentação: se você pretende comprovar esse uso no IR, guarde os comprovantes das conversões.

✅ Conclusão

Embora você não possa pagar impostos diretamente com pontos Livelo, é possível criar um caminho seguro e estratégico para fazer isso indiretamente. A chave está no uso inteligente dos parceiros da Livelo e das carteiras digitais.

Se você já acumula pontos e deseja usá-los com sabedoria, essa é uma das formas mais criativas e eficientes de gerar valor real, especialmente em tempos de alta carga tributária.

Medição prática da qualidade da rede por meio da monetização com o Honeygain

 Em um mundo cada vez mais conectado, a qualidade da rede que utilizamos deixou de ser apenas uma questão de velocidade nominal prometida pelo provedor. Hoje, mais do que nunca, é essencial mensurar o desempenho real da conexão, sobretudo quando ela pode ser uma fonte adicional de renda. Foi justamente nessa interseção entre desempenho e monetização que encontrei uma forma prática e eficaz de avaliar a qualidade da minha rede: o uso do Honeygain.

Por que o Honeygain?

O Honeygain é uma aplicação que permite ao usuário compartilhar a largura de banda não utilizada de sua conexão com a internet, em troca de uma remuneração em dólares. A proposta é simples: você instala o aplicativo em dispositivos conectados à sua rede, deixa-o rodando em segundo plano, e recebe pagamentos proporcionais ao tráfego de dados roteado por meio do seu IP.

Essa prática, embora passiva, revela algo importante: a quantidade de dados processados e a remuneração associada dependem diretamente da qualidade da sua conexão — não apenas em termos de velocidade, mas também de estabilidade, consistência de IP e confiabilidade da rede.

Monetização como Métrica de Qualidade

Diferente dos testes tradicionais de velocidade, que fornecem números pontuais e momentâneos (como download, upload e latência), o Honeygain oferece uma avaliação contínua e prática da capacidade real da sua rede de manter operações de tráfego intensivo com terceiros.

Se minha rede está instável, com constantes quedas ou troca de IPs, a monetização desce visivelmente. Se estou em uma conexão robusta — com IP fixo, boa estabilidade e tráfego liberado — os ganhos sobem de forma proporcional. Assim, o próprio desempenho financeiro torna-se um termômetro objetivo da eficiência da rede.

Exemplo prático:

  • Rede A (fibra, IP fixo, sem restrições de firewall): ganhos constantes, tráfego fluido, monetização crescente.

  • Rede B (rede móvel, NAT restritivo, instabilidade de IP): ganhos irregulares, quedas frequentes, baixa monetização. 

Além do Dinheiro: Diagnóstico Silencioso

O uso do Honeygain transcende o interesse financeiro. Ele se tornou para mim uma ferramenta silenciosa de diagnóstico da qualidade de serviço (QoS) prestado pelo meu provedor de internet. Quando observo uma queda nos ganhos, já sei que posso estar diante de problemas ocultos, como perda de pacotes, mudanças de IP por CGNAT ou bloqueios de portas.

Em muitos casos, essa percepção me levou a antecipar reclamações ou ajustes técnicos, antes mesmo de perceber qualquer impacto no uso cotidiano da internet.

Limitações e Considerações Éticas

É claro que o uso do Honeygain requer discernimento:

  • É necessário estar atento ao consumo energético do dispositivo;

  • Há que se considerar os termos de uso e as implicações de segurança e privacidade;

  • Em algumas redes corporativas ou compartilhadas, o uso pode ser inadequado ou mesmo proibido.

Portanto, seu uso é recomendado para quem domina o ambiente de rede doméstico e deseja extrair métricas reais sem comprometer a estabilidade ou a segurança.

Conclusão: Um Termômetro que Paga

Para quem busca uma maneira prática de mensurar o desempenho de sua conexão — especialmente ao longo do tempo — o Honeygain é mais do que uma plataforma de renda passiva: é um termômetro remunerado da qualidade da sua rede. Ao transformar bytes ociosos em centavos, ele revela com precisão quando sua internet está à altura do que promete… e quando não está.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Z miłości do prawdy, która jest fundamentem wolności: głosowanie fakultatywne, duchowa bezpaństwowość i droga do piekła przez zaniechanie

 Żyjemy w czasach, w których propozycja uczynienia głosowania fakultatywnym wydaje się wielu postępem wolności. Jednak w świetle prawdy objawionej ten dyskurs nie wytrzymuje poważnego badania. Wręcz przeciwnie — ujawnia głęboki symptom apostazji narodów oraz praktyczne odrzucenie przez wielu ludzi przyjęcia ziemi jako domu w Chrystusie, przez Chrystusa i dla Chrystusa.

Kto nie interesuje się życiem publicznym, polityką i porządkiem społecznym, ten w praktyce pokazuje, że nie interesuje go przyszłość ziemi, na której mieszka. Co gorsza — pokazuje, że nie interesuje go nawet ojczyzna ostateczna, czyli Niebo. Ta obojętność, która w słowach przedstawia się jako neutralność lub wolność indywidualna, jest w rzeczywistości deklaracją duchowej bezpaństwowości.

Kryzys odpowiedzialności i tchórzliwa ucieczka

Głosowanie fakultatywne nie jest tylko mechanizmem prawnym — jest objawem społeczeństwa, które rezygnuje z moralnego obowiązku współpracy przy porządkowaniu dobra wspólnego. Nie chodzi tu tylko o wybór rządzących, ale o spełnianie obowiązku sprawiedliwości.

Nasz Pan Jezus Chrystus nakazuje: „Szukajcie najpierw Królestwa Bożego i Jego sprawiedliwości” (Mt 6,33). Królestwo Boże nie jest rzeczywistością wyłącznie wewnętrzną — obejmuje wszystkie wymiary życia człowieka: osobistego, rodzinnego, społecznego, kulturalnego i politycznego.

Kiedy naród, zwłaszcza w czasach kryzysu, wybiera wygodę, milczenie lub zaniechanie, taki wybór nie jest neutralny — jest moralnie poważny. Kto powstrzymuje się od walki o porządek zgodny z prawdą, ten w praktyce oddaje społeczeństwo w ręce zła.

Sąd historii i sąd wieczny

Historia pokazuje, że we wszystkich czasach kryzysu zaniechanie ludzi dobrych było czynnikiem decydującym o triumfie złych. Święty Tomasz z Akwinu naucza, że „zaniechanie należnego dobra, gdy można i trzeba je uczynić, jest grzechem” (Suma Teologiczna, II-II, q. 79).

Gdy nasz Pan opisuje sąd ostateczny w Ewangelii według św. Mateusza 25, kryterium nie jest tylko zło, które ktoś uczynił, ale przede wszystkim dobro, którego nie uczynił:

„Byłem głodny, a nie daliście Mi jeść; byłem spragniony, a nie daliście Mi pić; byłem przybyszem, a nie przyjęliście Mnie; byłem nagi, a nie przyodzialiście Mnie; byłem chory i w więzieniu, a nie odwiedziliście Mnie.” (Mt 25, 42-43)

To samo dotyczy porządku społecznego i politycznego. Ten, kto może i powinien, a jednak nie powstaje przeciw tyranii, nie walczy z niesprawiedliwością i nie broni prawdy — staje się współwinnym przez milczenie i zaniechanie.

Antychrześcijańska bezpaństwowość

Duch bezpaństwowości nie jest nowością; jest właściwy duchowi Antychrysta, który dąży do rozbicia wszelkich form przynależności — do rodziny, do ojczyzny, a przede wszystkim do Królestwa Bożego.

Ten, kto odmawia przyjęcia odpowiedzialności politycznej, w praktyce przyjmuje mentalność globalistyczną, która odrzuca granice, obowiązki obywatelskie i obiektywny porządek moralny. W istocie mówi: „Nie obchodzi mnie los tej ziemi; nie obchodzi mnie dobro wspólne; interesuje mnie tylko moja mała bańka komfortu.”

Taka postawa jest zaprzeczeniem przykazania miłości, które nakazuje nie tylko kochać Boga, ale także bliźniego — a to obejmuje również pracę na rzecz porządku, sprawiedliwości i pokoju według prawdy.

Obowiązek przyjęcia ziemi jako domu w Chrystusie

Ten, kto rozumie, że ziemia ma być przyjęta jako dom w Chrystusie, przez Chrystusa i dla Chrystusa, rozumie także, że nie wolno uchylać się od życia publicznego. Święty Augustyn naucza, że chrześcijanin powinien być obywatelem Miasta Bożego, nie uchylając się jednak od odpowiedzialności w mieście ludzi — pracując nad tym, aby ono jak najbardziej upodobniło się do tego pierwszego.

Papież Leon XIII w encyklice Immortale Dei naucza:

„Społeczeństwo obywatelskie zostało ustanowione przez Boga, a w nim człowiek powinien dążyć do doskonałości życia przez praktykowanie cnót i wypełnianie obowiązków społecznych.”

Dlatego udział w życiu politycznym nie jest opcjonalny — jest wymogiem sprawiedliwości, miłości i wiary.

Droga do piekła jest wybrukowana zaniechaniem

Tak, to fakt: wielu pójdzie do piekła nie dlatego, że aktywnie wybrali zło, ale dlatego, że zaniechali czynienia dobra. Woleli zachować to, co było dla nich wygodne, nawet jeśli było oderwane od prawdy.

Kiedy prawda staje się niewygodna, tchórz wybiera ratowanie swojego komfortu, swojego kawałka bezpieczeństwa, swojej fałszywej „pokoju” — nawet jeśli kosztuje to zniszczenie porządku, ojczyzny i samego widzialnego Kościoła.

Właśnie w ten sposób rządzi Antychryst: nie tylko siłą złych, ale zaniechaniem dobrych.

Zakończenie: prawdziwa wolność zawiera się w obowiązku

Dlatego ten, kto broni głosowania fakultatywnego w imię fałszywej wolności, ogłasza po prostu moralną klęskę pokolenia, które nie rozumie już, czym jest obowiązek, służba i ofiara.

Wolność chrześcijańska to nie prawo do wybierania tego, co się chce, ale siła do czynienia tego, co się powinno — zgodnie z prawdą.

Ten, kto kocha Boga i przyjmuje tę ziemię jako dom w Chrystusie, przez Chrystusa i dla Chrystusa — nigdy nie uchyla się od obowiązku walki, dawania świadectwa i zajmowania publicznego stanowiska w obronie prawdy — nawet jeśli kosztuje to życie.

Bo właśnie to znaczy być uczniem Chrystusa:

„Jeśli kto chce pójść za Mną, niech się zaprze samego siebie, niech weźmie krzyż swój i niech Mnie naśladuje” (Mt 16,24).

Bibliografia

  • Pismo Święte
    Ewangelia według św. Mateusza, rozdziały 6 i 25.

  • Święty Tomasz z Akwinu
    Suma Teologiczna, II-II, q. 79, a.1: „Czy jest grzechem zaniechać nauczania i głoszenia.”
    Suma Teologiczna, I-II, q. 96, a.4: O obowiązywaniu prawa ludzkiego i dobru wspólnym.

  • Święty Augustyn
    O Państwie Bożym, księga XIX: O pokoju miasta ludzi i Miasta Bożego.

  • Papież Leon XIII
    Immortale Dei (1885): O chrześcijańskim ustroju państwowym.
    Rerum Novarum (1891): O kwestii robotniczej i porządku społecznym.

  • Papież Pius XI
    Quadragesimo Anno (1931): O odnowie porządku społecznego według prawa naturalnego i chrześcijańskiego.

  • Katechizm Kościoła Katolickiego
    KKK §1915: „Obywatele powinni, w miarę możliwości, aktywnie uczestniczyć w życiu publicznym.”
    KKK §2239: O obowiązkach obywateli w budowie sprawiedliwego społeczeństwa.

  • Inne dokumenty
    Sobór Watykański II, Gaudium et Spes, nr 75: O udziale chrześcijan w życiu publicznym.