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domingo, 14 de julho de 2024

Notas sobre um novo tipo de estratégia financeira que adoto, combinando poupança e cartão de crédito.

1) Quando eu faço um produto se autopagar por três vezes ou mais a cada parcela, eu simplesmente transformo o cartão de crédito num cartão de investimento.

2) Vamos supor que eu ganhe na poupança, no meu melhor aniversário, R$ 103,74.

2) Vamos supor que eu compre um livro de R$ 32,00 na Estante Virtual - no caso, o livro Filosofia da Crise, de Mário Ferreira dos Santos, livro este que pretendo comprar no dia do escritor - se este livro for parcelado em 12 vezes no cartão, eu pago R$ 2,67 por parcela. Se considerarmos o frete, que é R$ 12,00, então o custo total combinado sai por R$ 3,67 por parcela

3) Se dividirmos o valor do melhor aniversário da poupança pelo valor da parcela, o livro se autopagará em 29 vezes por parcela, aproximadamente. Se multiplicarmos estas doze parcelas por 29, eu terei recebido o equivalente a 348 vezes o valor do livro até o momento da quitação - o que é um senhor negócio.

4) Em termos práticos, se multiplicarmos R$ 103,74, o valor do melhor aniversário, por doze, no final eu já terei ganho R$ 1.244,88 até o momento da quitação - descontado o custo do produto, eu terei R$ 1200,88 líquidos. Isto é um baita cashback que eu recebo. Como este valor foi chamado do futuro para o presente através da poupança, então ele é livre de tributação.

José Octavio Dettmannn

Rio de Janeiro, 14 de julho de 2024 (data da postagem original).

Considerações sobre uma compra que pretendo fazer no dia do escritor, na Estante Virtual

1) Dia 25/07 é o dia do escritor no Brasil - se houver frete grátis na Estante Virtual, ou mesmo um cupom de desconto, eu vou aproveitar a oportunidade para levar o livro Filosofia da Crise, de Mário Ferreira dos Santos - a edição mais barata está a custar R$ 32,00; se considerarmos que eu posso parcelar o produto em até 12 vezes no cartão de crédito, o livro sai em torno de R$ 2,67 por mês.

2) No melhor dia da poupança, neste mês de julho, eu recebi R$ 34,58 só de juros - se eu colocar o melhor aniversário para rebater esta despesa, eu recebo o equivalente em juros mais ou menos o valor desse livro por mês. Se multiplicarmos 34,58 por doze, eu receberei R$ 414,96 - descontado o valor da primeira parcela, que faz com que o livro físico se autopague, eu terei o preço de 11 livros nesse valor de lucro, ou R$ 382,96.

3) Isto aqui é melhor do que uma promoção de leve três e pague dois - eu pago por um livro e este livro, através da poupança, se pagará por si mesmo em doze vezes - o que faz dessa aquisição um excelente negócio pra mim.

4) Se levarmos em conta o que aconteceu nos anos anteriores, a Estante Virtual costuma oferecer frete grátis para todo o site nesse dia. E creio que neste ano não vai ser diferente, mesmo com a crise. Neste momento, devo adicionar outros R$ 12 ao frete, caso eu decida levar o livro hoje, antes do feriado - é por este motivo que estou esperando o frete grátis ou um cupom de desconto, no dia do escritor.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de julho de 2024 (data da postagem original).

sábado, 13 de julho de 2024

Do bitcoin como medida paliativa, nestes tempos de crise da moeda fiduciária

1) Em tempos de conservantismo obstinado - onde o Estado é cada vez mais tomado como se fosse religião, a ponto de tudo de estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele -, o bitcoin tem-se relevado um paliativo econômico importante, em tempos de crise da moeda fiduciária. O fundamento que torna de este ativo atraente está na proteção das transações - é através dele que os conservantistas não conseguirão colocar suas mãos imundas de modo a expropriar os bens das pessoas, conquistados após anos e anos de santificação através de estudo e de trabalho árduos, a ponto de serem passados de geração em geração, a ponto de caracterizar a tradição de compromisso com a excelência nos méritos de Cristo, a verdadeira democracia dos mortos que deve ser sempre considerada.

2) Tal como falei a respeito da origem da disciplina jurídica Direito do Consumidor, o bitcoin, em si mesmo considerado, não resolve a crise da moeda fiduciária. O que resolverá esta crise é a construção de toda uma ordem contra-revolucionária que proteja o povo da ascensão desses bárbaros, os conservantistas, ao poder, pois uma vez que eles tomam o poder, quer por medidas revolucionárias clássicas quer por medidas gramscianas, eles invadem verticalmente todas as instituições do Estado e da sociedade, aparelhando tudo o que vêem pela frente, fazendo com o que senso de se tomar um pais como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo perca o seu completo sentido, matando a civilização do país por completo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de julho de 2024 (data da postagem original).

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/notas-sobre-moeda-fiduciaria-e-sobre-o.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/da-crise-do-contrato-economia-de.html 

Notas sobre moeda fiduciária e sobre o verdadeiro padrão-ouro que deve ser sempre considerado

01) Em polonês, złoto quer dizer ouro.

02) Da junção do espermatozoide com o óvulo, forma-se o zigoto.

03) zigoto lembra złoto - o que aponta para a dignidade da pessoa humana, enquanto primazia da Criação

04) O ser humano, vivendo a conformidade com o Todo que vem de Deus, ele é o melhor dos animais; conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, fundado de no amor de si até o desprezo de Deus, o alija dos ditames do Direito e da Justiça, o que o torna o pior deles.

05) O ser humano passa a viver a conformidade com o Todo que vem de Deus quando este se alimenta de eucaristia - quando Jesus faz Santa Habitação nessa pessoa, a ponto de esta pessoa estar no Sagrado Coração de Jesus, tudo o que ele faz, fundado na santificação através do trabalho ou do estudo, passa a ter uma valor análogo ao padrão-ouro. E ao contrário do vil metal - que não se reproduz, a ponto de se tornar um bem escasso -, o ser humano é capaz de ser reproduz - e a vida fundada nesse novo padrão-ouro sob Cristo passa a viva e em abundância.

06) Em economia, a moeda fiduciária se funda na produtividade e no legado das pessoas que se santificam através do trabalho e do estudo - quando temos uma comunidade de pessoas que vivem a conformidade com o Todo que vem de Deus, nós temos toda uma comunidade de homens e mulheres excelentes que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. O que elas produzem de bom é extremamente valioso e produtivo para quem vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e para toda a Cristandade.

07) Como a moeda fiduciária é lastreada na produtividade desses homens excelentes, então ela vale mais do que ouro e prata, já que os homens tendem a se reproduzir, enquanto o vil metal não é capaz de fazer isto.

08) Por conta de sua produção contribuir para o progresso de outras comunidades que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, o lar dessas pessoas excelentes é tomado como um mesmo lar em Cristo junto com o lar dessas pessoas beneficiadas através do comércio internacional.

09) A maior crítica que se pode fazer à União Européia é que esta unidade não tem lastro da nacionidade - só Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus, pode dar unidade a coisas que são em si mesmas heterogêneas, coisa que esta ordem de coisas, fundada na mentalidade revolucionária, jamais levou em consideração.

10) Neste sentido, o senso de se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo passa a ser o verdadeiro lastro pelo qual se mede a liberdade e produtividade de uma terra que vive a vida na conformidade com o Todo que vem Deus. Quanto mais este senso é disseminado a outros povos, maior o senso de cristandade na ordem internacional, já que Cristo é Rei de todos os povos que crêem n'Ele e é construtor e destruidor de impérios. E este império jamais perecerá, ao contrário do que pensa Durosselle.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de julho de 2024 (data da postagem original).

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Do potencial de se estudar livros de economia que tratem do mercado de grãos americano - algumas reflexões que tive ao longo do dia

1) Enquanto estava estudando o que pretendo levar da Amazon Americana, assim que eu completar os créditos da Ship 7, encontrei livros interessantes de economia que tratam do mercado de grãos americano. Isto vai me servir de subsídio sobre o meu estudo sobre o mercado de futuros, tanto no tempo cronológico quanto no tempo kairológico.

2) Embora commodities agrícolas e livros sejam considerados alimentos, um é usado para alimentar o corpo e o outro é para alimentar o espírito, pois uma vida cultivada na verdade conhece a verdadeira liberdade, a ponto de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e encontrar sentido nas coisas em tudo o que faz, a ponto de se santificar através do trabalho dedicado a essas coisas que faz com excelência.

3) Muito embora as commodities agrícolas possam ser estocadas por meses, elas perdem sua razão de ser, bem como sua utilidade, depois que ficam tempo demais no estoque. Os grãos, por serem um bem vivo, apodrecem depois que seu prazo de validade fica vencido. Neste sentido, eles nunca podem ter uma função kairológica, que é atender as necessidades do próximo, ainda que este ainda não tenha nascido ou não esteja presente nestas terras. Por serem voltados para se atender as necessidades do aqui e do agora, a tendência é que a estocagem dos grãos acabe sendo regida pela gula de Chronos, a tal ponto que a especulação de grãos tende a obedecer a uma lógica usurária, condenada pela Igreja Católica.

4) Já os livros, estes podem atender às necessidades de um leitor em potência - e este leitor ainda não nasceu ou é estrangeiro que ainda não aprender a ler o que escrevo na língua portuguesa. Como bens culturais são pautados na verdade enquanto fundamento da liberdade, esses bens não perdem sua utilidade, ainda que o papel envelheça, por conta da ação do tempo. Por serem bens voltados para a eternidade, estes bens tendem a atender uma demanda fundada na temperança de Kairós - como são intrinsecamente conectados com a educação, é perfeitamente possível se passar a transmissão desse para outra pessoa que ame e rejeite as mesmas coisas, tal como o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem amou e rejeitou, a ponto de criar uma relação de amizade e de lealdade entre aquele que transmite e aquele que o recebe através da tradição ou da entrega da coisas. Por conta do fato de as pessoas analisarem a necessidade da aquisição desses produtos, a quem estes se destinam e a quem estes devem ser entregues de modo que os adquiridos tenham uma destinação produtiva, é perfeitamente possível fazer especulação neste sentido.

5) Neste sentido, podemos dizer que há dois tipos de futuro: um fundado num amanhã imprevisível e outro fundado na certeza da plenitude do tempos, que se virá a partir da segunda vinda de Cristo. O amanhã imprevisível tende a dividir o mundo entre eleitos e condenados, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação - e isto pode ser explicado na ética protestante neste sistema de economia próprio de quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade; o outro aponta para a economia fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, já que a verdade é o fundamento da liberdade.

6) Tão logo eu tenha condições, eu comprarei estes livros e meditarei melhor sobre estas e outras questões.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro,, 12 de julho de 2024 (data da postagem original).

Pescando homens através dos escritos - da importância de se usar títulos chamativos nas postagens de rede social (o bom clickbait)

1) Pesquisando na rede social a definição de clickbait, ela se refere a uma técnica onde o leitor é induzido a clicar na postagem - na hora de ler o conteúdo, ela percebe que foi enganada, pois o conteúdo era enganoso, fraudulento, sensacionalista e de qualidade duvidosa. Essa indução se dá geralmente no título ou na chamada para o artigo (headline), quando se publica no antigo Twitter, quando se está limitado a 140 toques por postagem.

2) Como diz Bastiat, é preciso de ver o que não se vê - há um clickbait que as pessoas em geral não estão levando em consideração e que é perfeitamente válido. Um bom escritor, depois que escreve um conteúdo de excelente qualidade, ele precisa escrever um título chamativo ou fazer uma headline chamativa à leitura desse artigo - isto vai gerar um engajamento de leitura muito forte, principalmente se ele for postado no horário nobre da rede social.

3) Quando as pessoas lêem este artigo com um título chamativo de um excelente escritor, elas recebem um excelente conteúdo e sentem a inteligência elevada por força disso. Esta é a verdadeira pesca de homens que um bom escritor pode fazer nos méritos de Cristo, quando usa esta técnica de forma séria e responsável.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de julho de 2024 (data da postagem original).

Da crise do contrato à economia de anticrese - reflexões sobre isto, fundadas na experiência de quem empreende com livros e é muito atuante na rede social

1) Um sebo ou uma livraria, seja ela física ou digital, ela trabalha a ordem fundada na crise do contrato, que é o direito do consumidor - e a crise do contrato se funda numa crise de relacionamento, pois como bem apontou Ítalo Lorenzon, em seu canal no Youtube Ligando os Pontos, se todas as pessoas, na qualidade consumidoras, têm o direito de serem bem atendidas, então elas agirão com frieza e tratarão qualquer produto como se fosse banana na feira - e por conta dessa indiferença, elas não se importarão de pagar mais caro por um produto de qualidade duvidosa - e isto é um paraíso para os aproveitadores, que vivem a apelar ao amor próprio, desvinculado do amor divino.

2) Para quem estudou a Filosofia da Crise, de Mário Ferreira dos Santos, e tem senso de empreendedorismo, o maior desafio hoje é encontrar um modelo de negócios que seja contrário a este mau uso, fundado na crise do contrato, das relações sociais, posto que é um vício decorrente da modernidade. Antes que as coisas se desmanchem no ar, e percam o seu real sentido, tudo o que é sólido e tradicional, e que aponta para Deus, primeiro se liqüefaz em liberal e moderno, fundado no amor de si até o desprezo de Deus.

3) Na minha experiência de Facebook, sempre que eu posso, eu converso com os meus contatos, sobre os assuntos sobre quais costumo escrever - se vejo que ele tem uma demanda por um livro que eu tenho, eu cubro essa demanda, desde que o livro esteja disponível para ser passado adiante, depois de digitalizado e as despesas decorrentes de suas aquisição devidamente pagas.

4.1) Depois que passo o livro adiante para um dos meus contatos, a ponto de encontrar um sucessor digno daquilo que adquiri a título singular, eu posso dizer que tive ganho sobre a incerteza nesta vida - atendi uma necessidade humana por saber e ainda fortaleci meus laços de amizade, pois servir a quem precisa fortalece a confiança.

4.2) Neste sentido, podemos falar em uma economia de anticrese, uma possível resposta à economia fundada na crise do contrato, prevista e regulada pelo direito do consumidor, que é um dos muitos braços do Estado do bem-estar social, que mata o senso de caridade das pessoas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de julho de 2024 (data da postagem original).